Ibovespa reverte perda e sobe na esteira da recuperação em Nova York; entenda o que levou as bolsas do inferno ao céu
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou com leve alta de 0,07%, cotado a R$ 5,5619, afastando-se das máximas alcançadas ao longo da sessão
A sessão desta quarta-feira (16) foi um prato cheio para o investidor que gosta de emoção. O dia começou com a notícia de que Donald Trump estava com a carta de demissão de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), sobre a mesa — o que acabou com o apetite por ativos mais arriscados — e terminou com as bolsas aqui e lá fora no azul.
Com isso, o Ibovespa conseguiu romper a série negativa de sete sessões desde o pico do fechamento histórico de 141 mil pontos, alcançado no dia 4 de julho. O principal índice da bolsa brasileira terminou o pregão de hoje com alta de 0,19% e retomou os 135 mil pontos (135.510,99 pontos).
Entre os ativos, destaque para a Vale (VALE3) — a principal ação da carteira Ibovespa — que subiu 0,91%. Os papéis do Pão de Açúcar (PCAR3) lideraram os ganhos do índice hoje, com alta de 10,66%, a R$ 3,53.
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No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em alta de 0,07%, cotado a R$ 5,5619 — distante da máxima do dia, quando chegou a R$ 5,5949.
Além da notícia envolvendo Powell, pesaram sobre o câmbio as expectativas de redução nas exportações brasileiras aos EUA e do fluxo cambial decorrente da incerteza comercial, combinadas ao impasse sobre o imposto sobre operações financeiras (IOF) e à pressão sobre as contas públicas com mudanças nos precatórios que podem ser aprovadas pelo Senado.
Lá fora, as bolsas também se recuperaram, revertendo as perdas do início do dia. O Dow Jones subiu 0,53%, aos 44.254,78 pontos; enquanto o S&P 500 teve alta de 0,32%, aos 6.263,70 pontos, e o Nasdaq avançou 0,26%, aos 20.730,49 pontos.
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Trump foi a principal variável para os mercados de todo o mundo nesta quarta-feira.
No Brasil, os negócios foram marcados pela cautela desde a abertura, levando em conta a nova ofensiva dos EUA — desta vez com investigação de práticas comerciais —, além dos temores relacionados à taxação de 50% e questões fiscais internas.
Mas o momento mais sensível ficou para o início da tarde, com o relato de fonte da Casa Branca de que o presidente norte-americano teria consultado parlamentares republicanos sobre a possibilidade de demitir Powell do Fed.
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A condução de uma política monetária conservadora tem irritado Trump, que defende o início do corte de juros — mantidos na faixa entre 4,25% e 4,50% ao ano.
A notícia fez as bolsas de Nova York migraram para o terreno negativo e dólar perder força ante divisas de todo o mundo.
No meio da tarde, no entanto, o próprio Trump se explicou sobre o assunto, indicando que relatos sobre a demissão de Powell não eram verdadeiros e ajudando as bolsas aqui e lá fora a se recuperarem.
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