Ibovespa sobe 0,24% e bate novo recorde; dólar avança e termina dia cotado em R$ 5,4248
As bolsas norte-americanas não funcionaram nesta sexta-feira (4) por conta de um feriado, mas o exterior seguiu no radar dos investidores por conta das negociações tarifárias de Trump

Sem Nova York, os mercados costumam andar de lado — a liquidez é baixa e a agenda global esvaziada também não ajuda. Ainda assim, o Ibovespa seguiu renovando máximas nesta sexta-feira (4). A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com relação ao imposto sobre operações financeiras (IOF) é o motor dos ganhos por aqui.
Moraes determinou a suspensão dos efeitos tanto dos decretos do governo Lula sobre o aumento do IOF, como do decreto legislativo que derrubou a medida do governo.
Na decisão, Moraes cita que o "indesejável embate entre medidas do Executivo e Legislativo, com sucessivas e reiteradas declarações antagônicas contraria fortemente" o princípio constitucional que "determina a independência dos Poderes e exige a harmonia entre eles".
- E MAIS: Hora de ajustar a rota – o evento “Onde investir no 2º Semestre” reuniu gigantes do mercado financeiro com as principais oportunidades para o restante de 2025
Depois de começar o dia no zero a zero e migrar para o negativo, influenciado pelas perdas do petróleo e das bolsas europeias, o Ibovespa passou a renovar máximas no fim da manhã.
Com isso, o principal índice da bolsa brasileira subiu 0,24%, aos 141.263,56 pontos — uma nova máxima no fechamento. Na quinta-feira (3) foi a primeira vez que o Ibovespa superou a marca dos 141 mil pontos.
Com isso, o índice deve fechar a semana com ganhos acumulados de 3,21%, no que foi seu melhor desempenho desde a semana entre 22 e 25 de abril.
Leia Também
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou com alta de 0,37%, cotado a R$ 5,4248. Na semana, no entanto, a moeda norte-americana acumulou queda de 1,06%.
Onde Investir no Segundo Semestre de 2025: as melhores ações para a sua carteira
Sem bolsa nos EUA, mas tarifas no radar
A bolsa de Nova York encerrou o pregão mais cedo na quinta-feira (3) e não funcionou nesta sexta-feira (4) por conta do feriado do Dia da Independência dos EUA.
Ainda assim, as negociações tarifárias norte-americanas continuam no radar dos investidores. Ontem, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse pode anunciar mais acordos comerciais similares ao firmado com o Vietnã.
Vale lembrar que na próxima quarta-feira (9) acaba o prazo dado por Trump para que as negociações tarifárias sejam concluídas.
Em meio a essa aproximação, as bolsas europeias caíram em sua maioria. O índice de referência Stoxx 600 recuou 0,50%, enquanto as bolsas de Frankfurt e Paris baixaram 0,60% e 0,80%, respectivamente. Londres foi a exceção ao encerrar o dia próxima da estabilidade, com leve variação positiva de 0,01%.
Enquanto isso, o contrato do petróleo Brent para setembro caiu 0,73%, a US$ 68,30 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). O WTI para agosto recuou 0,75%, a US$ 66,50. Já o minério de ferro fechou em alta de 0,62% em Dalian, na China.
Banco do Brasil (BBAS3) terá a pior rentabilidade (ROE) em quase uma década no 2T25, prevê Goldman Sachs. É hora de vender as ações?
Para analistas, o agronegócio deve ser outra vez o vilão do balanço do BB no segundo trimestre de 2025; veja as projeções
Investidor ainda está machucado e apetite pela bolsa é baixo — e isso não tem nada a ver com a tarifa do Trump, avalia CEO da Bradesco Asset
Apetite por renda fixa já começou a dar as caras entre os clientes da gestora, enquanto bolsa brasileira segue no escanteio, afirma Bruno Funchal; entenda
Com ou sem Trump, Selic deve fechar 2025 aos 15% ao ano — se Lula não der um tiro no próprio pé, diz CEO da Bradesco Asset
Ao Seu Dinheiro, Bruno Funchal, CEO da Bradesco Asset e ex-secretário do Tesouro, revela as perspectivas para o mercado brasileiro; confira o que está em jogo
FII Arch Edifícios Corporativos (AIEC11) sai na frente e anuncia recompra de cotas com nova regra da CVM; entenda a operação
Além da recompra de cotas, o fundo imobiliário aprovou conversão dos imóveis do portfólio para uso residencial ou misto
As apostas do BTG para o Ibovespa em setembro; confira quem pode entrar e sair da carteira
O banco projeta uma maior desconcentração do índice e destaca que os grandes papéis ligados às commodities perderão espaço
Na guerra de tarifas de Trump, vai sobrar até para o Google. Entenda o novo alerta da XP sobre as big techs
Ações das gigantes da tecnologia norte-americana podem sofrer com a taxação do republicano, mas a desvalorização do dólar oferece alívio nas receitas internacionais
Ibovespa come poeira enquanto S&P 500 faz história aos 6.300 pontos; dólar cai a R$ 5,5581
Papéis de primeira linha puxaram a fila das perdas por aqui, liderados pela Vale; lá fora, o S&P 500 não sustentou os ganhos e acabou terminando o dia com perdas
O Brasil não vale o risco: nem a potencial troca de governo em 2026 convence essa casa de análise gringa de apostar no país
Analistas revelam por que não estão dispostos a comprar o risco de investir na bolsa brasileira; confira a análise
Trump tarifa o Brasil em 50%: o que fazer agora? O impacto na bolsa, dólar e juros
No Touros e Ursos desta semana, o analista da Empiricus, Matheus Spiess, analisa os impactos imediatos e de médio prazo das tarifas para o mercado financeiro
Ibovespa cai, dólar sobe a R$ 5,57 e frigoríficos sofrem na bolsa; entenda o que impacta o setor hoje
Enquanto Minerva e BRF lideram as maiores perdas do Ibovespa nesta segunda-feira (14), a Brava Energia desponta como maior alta desta tarde
Na batalha da B3, Banco do Brasil (BBAS3) volta a perder para o Itaú (ITUB4) em junho, mas segue à frente de Bradesco (BBDC4)
Em junho, as ações do banco estatal caíram para o quarto lugar em volume negociado na B3, segundo levantamento do DataWise+
Gestores de fundos imobiliários passam a ficar otimistas, após sentimento negativo do 1º semestre; saiba os motivos
Após pessimismo da primeira metade do ano, sentimento vira e volta para o campo positivo, com destaque para os setores de escritórios e aluguel residencial
Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) se salvaram, mas não a Embraer (EMBR3); veja as maiores altas e quedas do Ibovespa na última semana
Bolsa brasileira sentiu o impacto do tarifaço de Trump, sobretudo sobre as empresas mais sensíveis a juros; BRF (BRFS3) fechou com a maior alta, na esteira da fusão com a Marfrig (MRFG3)
Trump volta a derrubar bolsas: Ibovespa tem a maior perda semanal desde 2022; dólar sobe a R$ 5,5475
A taxação de 35% ao Canadá pressionou os mercados internacionais; por aqui, a tarifa de 50% anunciada nesta semana pelo presidente norte-americano seguiu pesando sobre os negócios
BRPR Corporate Offices (BROF11) estabelece novo contrato de locação com a Vale (VALE3) e antecipa R$ 44 milhões
O acordo, no modelo atípico, define que a mineradora passará a ser responsável por todos os encargos referentes ao empreendimento localizado em Minas Gerais
XP aponta seis ações defensivas para enfrentar o novo choque de 50% imposto pelos EUA — e duas possíveis beneficiadas
Enquanto a aversão a risco toma conta do mercado, a XP lista seis papéis da B3 com potencial para proteger investidores em meio ao tarifaço de Trump
Ibovespa escapa da sangria após tarifas de Trump, mas cai 0,54%; dólar sobe a R$ 5,5452
Após o anúncio da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, que deve entrar em vigor em 1 de agosto, algumas ações conseguiram escapar de uma penalização dos mercados
Embraer (EMBR3) não é a única a sofrer com as tarifas de Trump: as ações mais impactadas pela guerra comercial e o que esperar da bolsa agora
A guerra comercial chegou ao Brasil e promete mexer com os preços e a dinâmica de muitas empresas brasileiras; veja o que dizem os analistas
Um novo segmento para os fundos imobiliários? Com avanço da inteligência artificial, data centers entram na mira dos FIIs — e cotistas podem lucrar com isso
Com a possibilidade de o país se tornar um hub de centros de processamento de dados, esses imóveis deixam de ser apenas “investimentos diferentões”
O pior está por vir? As ações que mais apanham com as tarifas de Trump ao Brasil — e as três sobreviventes no pós-mercado da B3
O Ibovespa futuro passou a cair mais de 2,5% assim que a taxa de 50% foi anunciada pelo presidente norte-americano, enquanto o dólar para agosto renovou máxima, subindo mais de 2%