BTG tem uma nova ação favorita no setor de shoppings: Multiplan (MULT3) leva a coroa de “top pick” — e aqui estão os motivos
A Multiplan (MULT3) não é a única ação brasileira de shoppings que atrai a atenção do banco; veja outros dois papéis na mira dos analistas

O setor de shoppings centers da América Latina acaba de ganhar um novo protagonista. O BTG Pactual elegeu a Multiplan (MULT3) como a ação brasileira favorita no segmento.
O banco manteve recomendação de compra para as ações da administradora de shoppings, com preço-alvo de R$ 28,00 para os próximos 12 meses, o que implica uma valorização potencial de 27% em relação ao último fechamento.
O apetite dos analistas é baseado na percepção de que a alocação de capital melhorou muito e de que o portfólio premium da empresa — mais resiliente ao cenário macroeconômico adverso — agora negocia a múltiplos atraentes.
- LEIA TAMBÉM: Analistas do BTG Pactual recomendam classe de ativos que pode pagar prêmios de até 13,91% ao ano
Por trás do otimismo com as ações da Multiplan (MULT3)
Um dos pilares da tese de investimentos é o portfólio de ativos “premium” da empresa, visto como um trunfo em tempos incertos.
Na visão do BTG, a Multiplan se destaca pela qualidade superior de seus ativos, um diferencial crucial em um cenário macroeconômico que ainda inspira cautela.
Afinal, a empresa possui shoppings dominantes e que atendem majoritariamente famílias de alta renda, o que confere resiliência aos resultados.
Leia Também
Rio Bravo: “Momento é de entrada em fundos imobiliários de tijolo, não de saída”
Além disso, segundo os analistas, a recente recompra da participação da OTPP foi um marco na gestão da Multiplan, com compromisso em agregar valor aos acionistas e “excelentes práticas de governança corporativa pelo grupo controlador”.
Lembrando que o Ontario Teacher’s Pension Plan (OTPP), um dos maiores investidores históricos da administradora de shoppings, havia colocado à venda, em meados de 2024, toda a posição restante na empresa, após 18 anos como acionista da Multiplan.
“Embora vejamos a Multiplan mais alavancada que seus pares (ainda em um patamar confortável de 2,3 vezes a dívida líquida sobre o Ebitda) e os múltiplos sejam mais altos que os dos concorrentes, acreditamos que o prêmio vale a pena, já que o portfólio da Multiplan é muito dominante, e a empresa tem um sólido histórico no setor”, avaliou o BTG.
Outras ações de shoppings na mira do BTG
Mas a Multiplan (MULT3) não é a única ação brasileira de shoppings que atrai a atenção dos analistas.
O BTG Pactual também tem recomendação de compra para outros dois papéis: Allos (ALOS3) e Iguatemi (IGTI11).
Para os analistas, a Allos fez um bom trabalho ao reciclar seu portfólio, vendendo ativos não essenciais com menor remuneração de aluguel por metro quadrado, e deve gerar um retorno de cerca de 8% aos acionistas, considerando recompras de ações e dividendos.
Já para o Iguatemi, o banco considera que a companhia também possui um portfólio premium, o que a torna mais defensiva em um cenário macroeconômico mais difícil.
- E MAIS: Calendário de resultados desta semana inclui Vale, Gerdau, B3 e outras empresas; acompanhe a cobertura completa de balanços
O brilho dos chilenos
Apesar da visão construtiva para as ações brasileiras como a Multiplan (MULT3) e a Iguatemi (IGTI11), o setor de shoppings brasileiro não brilha tanto aos olhos do BTG — ao menos, não como o mercado chileno.
“Em uma base relativa, preferimos os shoppings chilenos aos brasileiros, já que a perspectiva macroeconômica parece mais favorável no curto prazo”, disseram os analistas.
“Acreditamos que o Chile está à frente de outros países, já que as taxas de juros foram consistentemente reduzidas, as vendas no varejo devem se recuperar em 2025, e o cenário político parece mais promissor”, acrescentaram.
Para o banco, os valuations dos shoppings domésticos parecem atrativos em todas as métricas.
Contudo, faltam gatilhos de curto prazo para as ações do ponto de vista setorial, o que indica que a perspectiva macroeconômica deve ditar o ritmo dos papéis na bolsa daqui para frente.
TRBL11 recebe R$ 6 milhões em acordo por imóvel que é alvo de impasse com os Correios — agora o FII está de olho na disputa judicial contra a estatal
Segundo o gestor da Rio Bravo, o acordo “é apenas o começo” e, agora, o fundo imobiliário busca cobrar os Correios e voltar a ocupar o galpão com um novo inquilino
Banco do Brasil (BBAS3) supera a Vale (VALE3) em um quesito na bolsa; saiba qual
Os dados são de um levantamento mensal do DataWise+, parceria entre a B3 e a Neoway
Fundo imobiliário MFII11 mira novo projeto residencial na zona leste de São Paulo; veja os detalhes
O FII vem chamando atenção por sua estratégia focada em empreendimentos residenciais ligados ao Minha Casa, Minha Vida (MCMV)
Ibovespa renova máxima histórica e dólar vai ao menor nível desde julho de 2024 após dados de inflação nos EUA; Wall Street também festeja
Números de inflação e de emprego divulgados nesta quinta-feira (11) nos EUA consolidam a visão do mercado de que o Fed iniciará o ciclo de afrouxamento monetário na reunião da próxima semana; por aqui, há chances de queda da Selic
Fundo imobiliário do BTG quer vender cinco imóveis por mais de R$ 830 milhões — e já tem destino certo para o dinheiro
Criado especialmente para adquirir galpões da Log Commercial Properties (LOGG3), o BTLC11 comprou os ativos em 2023, e agora deseja gerar valor aos cotistas
GGRC11 ou Tellus: quem levou a melhor na disputa pelo galpão da Renault do FII VTLT11, que agora se despede da bolsa
Com a venda do único imóvel do portfólio, o fundo imobiliário será liquidado, mas cotistas vão manter a exposição ao mercado imobiliário
Fundo imobiliário (FII) aposta em projetos residenciais de alto padrão em São Paulo; veja os detalhes
Com as transações, o fundo imobiliário passa a ter, aproximadamente, 63% do capital comprometido em cinco empreendimentos na capital paulista
Fundo imobiliário Iridium Recebíveis (IRIM11) reduz dividendo ao menor nível em um ano; cotas caem
A queda no pagamento de proventos vem em meio a negociações para a fusão do FII ao Iridium Fundo de Investimento Imobiliário (IRIM11)
Ibovespa sobe 0,52% após renovar máxima intradia com IPCA e PPI no radar; dólar cai a R$ 5,4069
Deflação aqui e lá fora em agosto alimentaram a expectativa de juros menores ainda neste ano; confira os dados e o que mais mexeu com a bolsa e o câmbio nesta quarta-feira (10)
Ouro supera US$ 3.700 pela primeira vez e segue como o refúgio preferido em 2025
Ataque de Israel ao Catar e revisão dos dados de emprego nos EUA aumentaram a busca por proteção e levaram o metal precioso a renovar recorde histórico
Disputa judicial entre Rede D’Or e FIIs do BTG Pactual caminha para desfecho após mais de uma década
Além da renegociação das dívidas da empresa do setor de saúde, os acordos ainda propõem renovações de contratos — mas há algumas condições
Comprado em bolsa brasileira e vendido em dólar: a estratégia do fundo Verde também tem criptomoedas e ouro
Na carta de agosto, o fundo criado por Luis Stuhlberger chama atenção para o ciclo eleitoral no Brasil e para o corte de juros nos EUA — e conta como se posicionou diante desse cenário
Commodities e chance de juro menor dão suporte, mas julgamento de Bolsonaro limita ganhos e Ibovespa cai
O principal índice da bolsa brasileira chegou a renovar máximas intradia, mas perdeu força no início da tarde; dólar à vista subiu e ouro renovou recorde na esteira do ataque de Israel ao Catar
Fundo imobiliário GARE11 anuncia compra de dois imóveis por R$ 32,3 milhões; confira os detalhes da operação
O anúncio da compra dos imóveis vem na esteira da venda de outros dez ativos, reforçando a estratégia do fundo imobiliário
FII vs. FI-Infra: qual o melhor fundo para uma estratégia de renda com dividendos e isenção de imposto?
Apesar da popularidade dos FIIs, os fundos de infraestrutura oferecem incentivos fiscais extras e prometem disputar espaço nas carteiras de quem busca renda mensal isenta de IR
Rubens Ometto e Luiza Trajano bem na fita: Ações da Cosan (CSAN3), do Magalu (MGLU3) e da Raízen (RAIZ4) lideram altas da semana no Ibovespa
Se as ações da Cosan, do Magazine Luiz e da Raizen brilharam no Ibovespa, o mesmo não se pode dizer dos papéis da Brava, da Marfrig e da Azzas 2154
É recorde atrás de recorde: ouro sobe a US$ 3.653,30, renova máxima histórica e acumula ganho de 4% na semana e de 30% em 2025
O gatilho dos ganhos de hoje foi o dado mais fraco de emprego dos EUA, que impulsionou expectativas por cortes de juros pelo banco central norte-americano
Ibovespa renova máximas e dólar cai a R$ 5,4139 com perspectiva de juro menor nos EUA abrindo as portas para corte na Selic
O Departamento do Trabalho dos EUA divulgou, nesta sexta-feira (5), o principal relatório de empregos dos Estados Unidos, o payroll, que veio bem abaixo do esperado pelo mercado e dá a base que o Fed precisava para cortar a taxa, segundo analistas
Ibovespa volta a renovar máxima na esteira de Nova York e dólar acompanha; saiba o que mexe com os mercados
Por aqui, os investidores seguem de olho nas articulações do Congresso pela anistia, enquanto lá fora a chance de corte de juros pelo Fed é cada vez maior
Ouro bate recorde pelo segundo dia seguido e supera US$ 3.600. Hype ou porto seguro?
A prata segue a mesma trajetória de ganhos e renova o maior nível em 14 anos a US$ 42,29 a onça-troy; saiba se vale a pena entrar nessa ou ficar de fora