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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de empresas no Seu Dinheiro. Formada em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

ATIVO PREMIUM

BTG tem uma nova ação favorita no setor de shoppings: Multiplan (MULT3) leva a coroa de “top pick” — e aqui estão os motivos

A Multiplan (MULT3) não é a única ação brasileira de shoppings que atrai a atenção do banco; veja outros dois papéis na mira dos analistas

Camille Lima
Camille Lima
18 de fevereiro de 2025
10:36
Fachada do Barra Shopping, da Multiplan, com vidros espelhados
Fachada do Barra Shopping, da Multiplan - Imagem: Divulgação

O setor de shoppings centers da América Latina acaba de ganhar um novo protagonista. O BTG Pactual elegeu a Multiplan (MULT3) como a ação brasileira favorita no segmento.

O banco manteve recomendação de compra para as ações da administradora de shoppings, com preço-alvo de R$ 28,00 para os próximos 12 meses, o que implica uma valorização potencial de 27% em relação ao último fechamento.

O apetite dos analistas é baseado na percepção de que a alocação de capital melhorou muito e de que o portfólio premium da empresa — mais resiliente ao cenário macroeconômico adverso — agora negocia a múltiplos atraentes. 

Por trás do otimismo com as ações da Multiplan (MULT3)

Um dos pilares da tese de investimentos é o portfólio de ativos “premium” da empresa, visto como um trunfo em tempos incertos. 

Na visão do BTG, a Multiplan se destaca pela qualidade superior de seus ativos, um diferencial crucial em um cenário macroeconômico que ainda inspira cautela. 

Afinal, a empresa possui shoppings dominantes e que atendem majoritariamente famílias de alta renda, o que confere resiliência aos resultados.

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Além disso, segundo os analistas, a recente recompra da participação da OTPP foi um marco na gestão da Multiplan, com compromisso em agregar valor aos acionistas e “excelentes práticas de governança corporativa pelo grupo controlador”. 

Lembrando que o Ontario Teacher’s Pension Plan (OTPP), um dos maiores investidores históricos da administradora de shoppings, havia colocado à venda, em meados de 2024, toda a posição restante na empresa, após 18 anos como acionista da Multiplan.

“Embora vejamos a Multiplan mais alavancada que seus pares (ainda em um patamar confortável de 2,3 vezes a dívida líquida sobre o Ebitda) e os múltiplos sejam mais altos que os dos concorrentes, acreditamos que o prêmio vale a pena, já que o portfólio da Multiplan é muito dominante, e a empresa tem um sólido histórico no setor”, avaliou o BTG.

Outras ações de shoppings na mira do BTG

Mas a Multiplan (MULT3) não é a única ação brasileira de shoppings que atrai a atenção dos analistas.

O BTG Pactual também tem recomendação de compra para outros dois papéis: Allos (ALOS3) e Iguatemi (IGTI11).

Para os analistas, a Allos fez um bom trabalho ao reciclar seu portfólio, vendendo ativos não essenciais com menor remuneração de aluguel por metro quadrado, e deve gerar um retorno de cerca de 8% aos acionistas, considerando recompras de ações e dividendos.

Já para o Iguatemi, o banco considera que a companhia também possui um portfólio premium, o que a torna mais defensiva em um cenário macroeconômico mais difícil.

O brilho dos chilenos

Apesar da visão construtiva para as ações brasileiras como a Multiplan (MULT3) e a Iguatemi (IGTI11), o setor de shoppings brasileiro não brilha tanto aos olhos do BTG — ao menos, não como o mercado chileno.

“Em uma base relativa, preferimos os shoppings chilenos aos brasileiros, já que a perspectiva macroeconômica parece mais favorável no curto prazo”, disseram os analistas.

“Acreditamos que o Chile está à frente de outros países, já que as taxas de juros foram consistentemente reduzidas, as vendas no varejo devem se recuperar em 2025, e o cenário político parece mais promissor”, acrescentaram.

Para o banco, os valuations dos shoppings domésticos parecem atrativos em todas as métricas. 

Contudo, faltam gatilhos de curto prazo para as ações do ponto de vista setorial, o que indica que a perspectiva macroeconômica deve ditar o ritmo dos papéis na bolsa daqui para frente.

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