A fábrica de bilionários surpreende mais uma vez: lucro da Weg (WEGE3) cresce 20% no ano, mas ação cai mais 5% hoje — analistas chamam atenção para esta linha do balanço
Na visão dos analistas do BTG Pactual, a margem Ebitda cresceu aquém do esperado neste trimestre, após atingir recorde nos três meses anteriores
A temporada de resultados continua a todo vapor aqui no Brasil, e na manhã desta quarta-feira (30) foi a vez da Weg (WEGE3) publicar seu balanço referente ao terceiro trimestre deste ano. As expectativas eram altas — mas a “fábrica de bilionários” continua a todo vapor.
Em relação aos últimos 12 meses, tanto receitas quanto lucro e Ebitda — métrica do mercado para avaliar a geração de caixa de uma empresa — cresceram na casa dos dois dígitos.
O destaque foi o crescimento da receita do mercado externo, que cresceu 40,6% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
- Leia também: Kamala ou Trump? Como o resultado das eleições nos EUA pode mexer com Embraer (EMBR3) e Weg (WEGE3)
As ações WEGE3 tiveram uma valorização de quase 80% nos últimos 12 meses até o fechamento dos negócios na última terça-feira (29). Nesta quarta-feira (30), as ações caem mais de 4%.
No entanto, analistas lançaram luz sobre algumas linhas do balanço que chamam a atenção da Weg — e para o investidor observar no futuro.
Veja os resultados da empresa no 3T24:
Leia Também
| Indicador | 3T24 | Var% (3T24 vs 3T23) |
| Lucro Líquido (R$) | R$ 1,578 bilhão | 20,40% |
| Receita Operacional Líquida (R$) | R$ 9,856 bilhões | 22,10% |
| EBITDA (R$) | R$ 2,224 bilhões | 27,90% |
| Margem EBITDA (%) | 22,60% | 1,1 p.p. |
| Margem Líquida (%) | 16,00% | -0,2 p.p. |
| Retorno Sobre o Capital Investido (%) | 37,10% | 1,7 p.p. |
- Temporada de balanços: fique por dentro dos resultados e análises mais importantes para o seu bolso com a cobertura exclusiva do Seu Dinheiro; acesse aqui gratuitamente
O que é preciso acompanhar na Weg (WEGE3)?
Na visão dos analistas do BTG Pactual, a margem Ebitda cresceu aquém do esperado neste trimestre. “A margem mais fraca deve causar algum debate hoje”, escrevem.
Contudo, esse dado deve ser colocado em perspectiva: no segundo trimestre deste ano, a margem Ebitda atingiu um recorde da empresa, de 22,9% — ou seja, ainda está próxima do topo, ainda que tenha recuado em relação ao trimestre encerrado em setembro.
“Dado que alguns especialistas estavam prevendo um resultado melhor — e pensamos que era possível —, talvez haja uma pequena frustração hoje. Mas uma pequena”, escrevem os analistas.
No entanto, se os analistas do BTG chamaram a atenção desse número, os especialistas do JP Morgan entendem que as margens permanecem fortes, com o indicador bruto atingindo recorde, a 34,5%, um crescimento de 2,1 p.p. na comparação anual.
Porém, as despesas operacionais cresceram 32% na comparação com o mesmo período de 2023, acima do topo das estimativas, o que chamou a atenção dos analistas. No entanto, eles ainda esperam uma reação neutra dos investidores.
A tormenta do Banco do Brasil (BBAS3): ações caem com balanço fraco, e analistas ainda não veem calmaria no horizonte
O lucro do BB despencou no 3T25 e a rentabilidade caiu ao pior nível em décadas; analistas revelam quando o banco pode começar a sair da tempestade
Seca dos IPOs na bolsa vai continuar mesmo com Regime Fácil da B3; veja riscos e vantagens do novo regulamento
Com Regime Fácil, companhias de menor porte poderão acessar a bolsa, por meio de IPOs ou emissão dívida
Na onda do Minha Casa Minha Vida, Direcional (DIRR3) tem lucro 25% maior no 3T25; confira os destaques
A rentabilidade (ROE) anualizada chegou a 35% no entre julho e setembro, mais um recorde para o indicador, de acordo com a incorporadora
O possível ‘adeus’ do Patria à Smart Fit (SMFT3) anima o JP Morgan: “boa oportunidade de compra”
Conforme publicado com exclusividade pelo Seu Dinheiro na manhã desta quarta-feira (12), o Patria está se preparando para se desfazer da posição na rede de academias, e o banco norte-americano não se surpreende, enxergando uma janela para comprar os papéis
Forte queda no Ibovespa: Cosan (CSAN3) desaba na bolsa depois de companhia captar R$ 1,4 bi para reforçar caixa
A capitalização visa fortalecer a estrutura de capital e melhorar liquidez, mas diluição acionária preocupa investidores
Fundo Verde diminui exposição a ações de risco no Brasil, apesar de recordes na bolsa de valores; é sinal de atenção?
Fundo Verde reduz exposição a ações brasileiras, apesar de recordes na bolsa, e adota cautela diante de incertezas globais e volatilidade em ativos de risco
Exclusivo: Pátria prepara saída da Smart Fit (SMFT3); leilão pode movimentar R$ 2 bilhões, dizem fontes
Venda pode pressionar ações após alta de 53% no ano; Pátria foi investidor histórico e deve zerar participação na rede de academias.
Ibovespa atinge marca histórica ao superar 158 mil pontos após ata do Copom e IPCA; dólar recua a R$ 5,26 na mínima
Em Wall Street, as bolsas andaram de lado com o S&P 500 e o Nasdaq pressionados pela queda das big techs que, na sessão anterior, registraram fortes ganhos
Ação da Isa Energia (ISAE4) está cara, e dividendos não saltam aos olhos, mas endividamento não preocupa, dizem analistas
Mercado reconhece os fundamentos sólidos da empresa, mas resiste em pagar caro por uma ação que entrega mais prudência do que empolgação; veja as projeções
Esfarelando na bolsa: por que a M.Dias Branco (MDIA3) cai mais de 10% depois do lucro 73% maior no 3T25?
O lucro de R$ 216 milhões entre julho e setembro não foi capaz de ofuscar outra linha do balanço, que é para onde os investidores estão olhando: a da rentabilidade
Não há mais saída para a Oi (OIBR3): em “estado falimentar irreversível”, ações desabam 35% na bolsa
Segundo a 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, a Oi está em “estado falimentar” e não possui mais condições de cumprir o plano de recuperação ou honrar compromissos com credores e fornecedores
Ibovespa bate mais um recorde: bolsa ultrapassa os 155 mil pontos com fim do shutdown dos EUA no radar; dólar cai a R$ 5,3073
O mercado local também deu uma mãozinha ao principal índice da B3, que ganhou fôlego com a temporada de balanços
Adeus ELET3 e ELET5: veja o que acontece com as ações da Axia Energia, antiga Eletrobras, na bolsa a partir de hoje
Troca de tickers nas bolsas de valores de São Paulo e Nova York coincide com mudança de nome e imagem, feita após 60 anos de empresa
A carteira de ações vencedora seja quem for o novo presidente do Brasil, segundo Felipe Miranda
O estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual diz quais papéis conseguem suportar bem os efeitos colaterais que toda votação provoca na bolsa
Ibovespa desafia a gravidade e tem a melhor performance desde o início do Plano Real. O que esperar agora?
Em Wall Street, as bolsas de Nova York seguiram voando às cegas com relação à divulgação de indicadores econômicos por conta do maior shutdown da história dos EUA, enquanto os valuations esticados de empresas ligadas à IA seguiram como fonte de atenção
Dólar em R$ 5,30 é uma realidade que veio para ficar? Os 3 motivos para a moeda americana não subir tão cedo
A tendência de corte de juros nos EUA não é o único fato que ajuda o dólar a perder força com relação ao real; o UBS WM diz o que pode acontecer com o câmbio na reta final de 2025
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa e Minerva (BEEF3) fica na lanterna; confira o sobe e desce das ações
O principal índice da bolsa brasileira acumulou valorização de 3,02% nos últimos cinco pregões e encerrou a última sessão da semana no nível inédito dos 154 mil pontos
Maior queda do Ibovespa: por que as ações da Cogna (COGN3) desabaram mesmo depois de um “trimestre limpo”?
As ações passaram boa parte do dia na lanterna do Ibovespa depois do balanço do terceiro trimestre, mas analistas consideraram o resultado como positivo
Fred Trajano ‘banca’ decisão que desacelerou vendas: “Magalu nunca foi de crescer dando prejuízo, não tem quem nos salve se der errado”
A companhia divulgou os resultados do segundo trimestre ontem (6), com queda nas vendas puxada pela desaceleração intencional das vendas no marketplace; entenda a estratégia do CEO do Magazine Luiza
Fome no atacado: Fundo TRXF11 compra sete imóveis do Atacadão (CAFR31) por R$ 297 milhões e mantém apetite por crescimento
Com patrimônio de R$ 3,2 bilhões, o fundo imobiliário TRXF11 saltou de 56 para 74 imóveis em apenas dois meses, e agora abocanhou mais sete
