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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

DEDO NO GATILHO

Vem mais intervenção aí? Dólar dispara pelo quinto dia seguido, Banco Central entra com leilões e Campos Neto diz o que pode acontecer agora

Além de fatores técnicos e da valorização da moeda norte-americana no exterior, um conjunto de questões locais colabora com a escalada da divisa em relação ao real

Carolina Gama
30 de agosto de 2024
15:34 - atualizado às 15:12
dólares nota
Imagem: Shutterstock

Quando o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta semana que estava com o dedo no gatilho para agir no mercado de câmbio, não se tratava de uma força de expressão. Cerca de 24 horas depois, o BC mirava no alvo ao anunciar um leilão de dólar — apenas o primeiro desta sexta-feira (30). 

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Logo pela manhã, o BC ofertou US$ 1,5 bilhão no mercado à vista. A última vez que isso aconteceu foi em abril de 2022. 

Esse tipo de operação é usada pelo BC para tentar reduzir o valor da moeda norte-americana, que encostou em R$ 5,66 na quinta-feira (29) após dados do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos levarem a um esfriamento das apostas de corte mais agressivo de juros pelo Federal Reserve (Fed).

No fechamento de quinta-feira (29), o dólar foi negociado a R$ 5,6231, com alta de 1,22%. Além da questão externa, analistas citaram a expectativa sobre os rumos da política monetária brasileira com a indicação de Gabriel Galípolo para assumir o BC no lugar de Campos Neto, cujo mandato acaba em dezembro. 

Dólar segue em escalada, BC intervém de novo

Não adiantou muito. O dólar continuou sua escalada, acompanhando também um movimento de valorização no exterior, e o Banco Central anunciou mais um leilão no início da tarde. 

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Dessa vez, o BC ofertou até US$ 1,5 bilhão em swaps cambiais. A operação, que representa injeção nova de recursos no mercado, levou o dólar a uma ligeira queda — vale lembrar que a oferta de swaps equivale, na prática, a venda de dólar futuro. 

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Na operação, o Banco Central vendeu quase metade da oferta, 15.300 dos 30 mil contratos,  ou o equivalente a US$ 765 milhões

Houve um certo alívio no mercado de câmbio, mas a moeda norte-americana voltou a subir. Por volta de 15h30, o dólar à vista avançava 0,67%, a R$ 5,6610. Na máxima do dia, a moeda norte-americano chegou a R$ 5,6919. Confira a cobertura completa dos mercados hoje.

O movimento de alta do dólar, após o leilão de swap do BC, coincide com a aceleração dos ganhos da moeda norte-americana no exterior — o índice DXY, que compara o dólar a uma cesta de moedas, renovou máxima ao chegar aos 101,770 pontos

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Vem mais intervenção aí?

Quem responde a essa pergunta é o próprio Campos Neto. Segundo ele, a função das intervenções do BC no câmbio é atuar na disfuncionalidade

Campos Neto reiterou que a taxa de câmbio é flutuante, mas enfatizou que o Banco Central tem reservas suficientes para fazer intervenções no mercado quando necessário.

"Se for preciso mais intervenções no câmbio, assim faremos", disse ele durante participação na Expert XP. O Seu Dinheiro acompanhou RCN no evento e você pode conferir mais detalhes

FUNDOS IMOBILIÁRIOS: O QUE FAZER SE A SELIC CHEGAR A 12%?

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Juros nos EUA, cautela fiscal e Lula mexem com o dólar 

O comportamento do dólar hoje é uma resposta do mercado ao aumento das apostas no corte de 25 pontos-base dos juros em setembro nos EUA, na esteira do índice de preços para gastos pessoais (PCE) de julho dentro das previsões. 

O PCE, indicador de inflação preferido do Federal Reserve (Fed), subiu 0,2% em base mensal e 2,5% em relação ao ano passado, em linha com as estimativas de economistas ouvidos pela Dow Jones. Excluindo alimentos e energia, o PCE também subiu 0,2%.

Mas não é só isso. A compra de dólar hoje também é alimentada pela cautela fiscal e pela condução da política monetária do Banco Central, após novas declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva

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Do lado fiscal, o setor público consolidado (governo central, Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras) teve déficit primário de R$ 21,348 bilhões em julho — resultado acima das expectativas e o maior déficit para um mês de julho desde 2023.

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Somaram-se ao dado as declarações concedidas mais cedo por Lula. O presidente disse que entenderá se Gabriel Galípolo, seu indicado à presidência do Banco Central, defender o aumento da Selic em algum momento, desde que apresente a fundamentação para isso. 

Ainda afirmou que o presidente do BC não tem que defender os interesses do sistema financeiro e do mercado, mas sim "gostar do País" e "pensar na soberania nacional" e falou contra a autonomia do Banco Central. 

A valorização do dólar pelo quinto dia seguido responde ainda a fatores técnicos em torno da Ptax no último dia do mês.

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