Ouro nas alturas? Outro metal vai brilhar e disparar ainda mais nos próximos meses
O UBS explica as razões que empurrarão as duas commodities para cima neste ano e o que vai acontecer com o dólar
Em uma busca rápida no dicionário, um porto é definido como “trecho de mar, rio ou lago próximo à costa, que é protegido por baía ou enseada, onde as embarcações podem ter acesso à margem”. No mercado financeiro, também existem ativos considerados portos — seguros — e entre eles estão o ouro e o dólar.
Também chamados de abrigo, esses ativos protegem os investidores de momentos de incerteza econômica ao manter ou aumentar de valor. Por isso, os ativos safe haven costumam ser usados para limitar a exposição a possíveis desacelerações do mercado.
De olho no que pode acontecer este ano, o UBS acredita que o ouro deve brilhar especialmente mais. Cálculos do banco indicam que o metal precioso chegará ao final de 2024 cotado a US$ 2.200 por onça.
Nesta segunda-feira (5), o contrato futuro mais líquido do ouro estava sendo cotado a US$ 2.031,90 por volta de 13h, uma queda de 1,06%. Acompanhe nossa cobertura ao vivo dos mercados.
O brilho extra do ouro em 2024
A polida extra no ouro em 2024 ficará a cargo do Federal Reserve (Fed). Isso porque o banco central norte-americano deve iniciar em algum momento neste ano o tão aguardado corte de juros.
A taxa referencial está na faixa entre 5,25% e 5,50% ao ano e, embora do presidente do Fed, Jerome Powell, venha dizendo que precisa ter mais confiança nos dados econômicos para começar o afrouxamento monetário, o mercado espera que esse processo comece em maio ou junho.
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“Esperamos que o ouro seja empurrado para cima por uma flexibilização do Fed. Além disso, isto vem acompanhado de um dólar mais fraco”, disse Joni Teves, estrategista de metais preciosos do UBS para a CNBC.
Os preços do ouro tendem a ter uma relação inversa aos juros. À medida que as taxas caem, o ouro torna-se mais atrativo em comparação com investimentos alternativos como títulos de dívida, que entregam retornos menores em um ambiente de juros baixos.
Por sua vez, as taxas mais baixas enfraquecem o dólar, tornando o ouro mais barato para os compradores que não usam a moeda norte-americana como divisa, aumentando a procura.
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Ouro sobe, mais não está sozinho nessa
O apelo do ouro como porto seguro aumentou desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em 7 de outubro do ano passado.
A procura por conta do conflito contribuiu para que os preços do ouro atingissem a máxima histórica de US$ 2.100 por onça no mês passado.
E o ouro não deve brilhar sozinho. As perspectivas para a prata, a “prima mais pobre”, também são otimistas.
A prata não é um refúgio geopolítico e ou porto seguro tão comum quanto o ouro — o que explica em parte o desempenho inferior ao do ouro nos últimos anos. Mas a situação poderá mudar quando o Fed começar a cortar os juros.
“Em um cenário em que o Fed está flexibilizando, a prata pode ter um desempenho muito bom. Tende a superar o movimento do ouro”, disse Teves.
“A prata tem tido um desempenho bastante inferior ao do ouro. Portanto, há muito o que fazer e acho que a mudança pode ser bastante dramática”, acrescentou.
O desempenho da prata está intimamente ligado à saúde da economia em geral devido às amplas aplicações industriais.
Por volta de 13h, o contrato mais líquido da prata estava sendo negociado a US$ 22.700, uma queda de 0,66%.
*Com informações da CNBC
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