Itaú (ITUB4) supera Vale (VALE3) e se torna a ação mais indicada para investir em novembro; veja o ranking com recomendações de 13 corretoras
O otimismo dos analistas tem base em dois pilares principais: a expectativa de um balanço forte no 3T24 e a busca por um porto seguro na B3

O gigante voltou ao topo. Depois de um mês fora do trono da bolsa brasileira, o Itaú Unibanco (ITUB4) conquistou de volta a coroa de ação mais recomendada pelos analistas para investir em novembro.
Diante das expectativas de mais um balanço excepcional no terceiro trimestre, o maior banco privado do país liderou o ranking de papéis mais indicados para o mês, acumulando seis recomendações das 13 corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro.
- Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4) ou Nubank (ROXO34): onde investir seu dinheiro? Balanços dão pista sobre saúde financeira das empresas; confira a cobertura em primeira mão aqui
Vale lembrar que o Itaú Unibanco (ITUB4) publicará ainda hoje os números referentes ao intervalo de julho a setembro, logo após o fechamento do mercado. O maior banco privado brasileiro deve lucrar R$ 10,424 bilhões no 3T24, de acordo com a média das estimativas que o Seu Dinheiro compilou.
Para além do resultado trimestral forte, parte do apetite dos analistas para o bancão vem da busca por um porto seguro em meio à volatilidade dos mercados de ações.
Em meio ao cenário macroeconômico adverso, com taxas de juros elevadas no Brasil, incertezas sobre a questão fiscal local e o futuro das eleições nos Estados Unidos — que tem potencial para influenciar ainda mais o desempenho dos mercados emergentes, como é o caso do Brasil —, o Itaú é visto como uma ação defensiva.
Segundo o Daycoval, o Ibovespa deve continuar em tendência de queda em novembro devido à instabilidade macro — o que demanda uma postura mais defensiva na alocação em ações na B3, como é o caso do próprio Itaú (ITUB4).
Leia Também
Com o resultado, o Itaú desbancou a Vale (VALE3), que foi a ação do mês de outubro. Desta vez, a mineradora aparece entre as favoritas de três analistas, atrás ainda da JBS (JBSS3), que conquistou a preferência de quatro carteiras.
Confira as principais apostas de cada corretora para novembro:
Entendendo a Ação do Mês: todos os meses, o Seu Dinheiro consulta as principais corretoras do país para descobrir quais são as apostas para o período. Dentro das carteiras recomendadas, normalmente com até 10 papéis, os analistas indicam os três prediletos. Com o ranking nas mãos, selecionamos os que contaram com pelo menos duas indicações.
Por que comprar ações do Itaú (ITUB4) em novembro? Os analistas respondem
O otimismo do BTG Pactual com as ações do Itaú Unibanco (ITUB4) ficou ainda mais expressivo em novembro.
Um dos pontos por trás da tese positiva dos analistas é a postura vitoriosa da empresa comandada por Milton Maluhy Filho em se adaptar às mudanças do negócio bancário varejista brasileiro, especialmente no segmento de baixa renda.
Isso deve permitir que o banco mantenha uma rentabilidade sustentável e acima dos patamares de retorno sobre o capital (ROE, em inglês) dos rivais do setor financeiro.
A perspetiva do mercado é que o Itaú volte a ver os seus ganhos crescerem depois de registrar a marca de R$ 10 bilhões de lucro líquido em um único trimestre, segundo as projeções dos analistas.
Nas contas do BTG, o Itaú ainda encontra-se a um valuation atraente, negociado a um múltiplo abaixo de 8 vezes a relação preço sobre lucro (P/L) para 2025, com espaço para dividendos extraordinários.
A Empiricus ecoa a visão quanto à reação do Itaú à competição acirrada com a chegada de novas fintechs no mercado. “O foco passou a estar na retenção do cliente por meio de experiências melhores (como a plataforma de investimentos Íon e o super app One). Com o tempo, isso deve ajudar o banco a aumentar sua receita por cliente”, disse a analista Larissa Quaresma.
Vale destacar que a margem financeira, especialmente a dos clientes, é a principal linha a ser observada no balanço do Itaú no 3T24, segundo os analistas. O avanço mais tímido desse indicador foi o principal motivo para a reação ruim ao balanço do Bradesco, na semana passada.
Quaresma ainda destaca a agenda de eficiência da atual direção do Itaú, que busca crescimento sem abrir mão do controle das despesas — o que deve sustentar a rentabilidade superior em relação aos outros grandes bancos durante o futuro próximo.
Crédito e dividendos extraordinários
O potencial de dividendos também brilha aos olhos do mercado. Nas projeções da Empiricus, após um período relevante com pagamentos de proventos abaixo da média histórica, o Itaú Unibanco deve distribuir entre 50% e 60% do seu lucro aos acionistas nos próximos 12 meses, o que “confere importante carrego” à aposta nas ações ITUB4.
De acordo com o Pagbank, o conservadorismo do banco na originação do crédito é sua principal fortaleza para continuar entregando bons números no longo prazo.
Apesar do novo ciclo de aperto monetário no Brasil, a expectativa é que o Itaú Unibanco continue a manter uma boa execução no segmento de crédito.
“Entendemos que o banco é o melhor posicionado entre os incumbentes para navegar em um ambiente de aumento de juros no Brasil, dado o seu nível de inadimplência controlado”, escreveram os analistas do Pagbank.
Confiança em xeque: mercado de capitais brasileiro recebe nota medíocre em pesquisa da CVM e especialistas acendem alerta
Percepção de impunidade, conflitos de interesse e falhas de supervisão reforçam a desconfiança de investidores e profissionais no mercado financeiro brasileiro
Prio (PRIO3) sobe no Ibovespa após receber licença final para a instalação dos poços de Wahoo
A petroleira projeta que o início da produção na Bacia do Espírito Santo será entre março e abril de 2026
Dólar vai abaixo dos R$ 5,30 e Ibovespa renova máximas (de novo) na expectativa pela ‘tesoura mágica’ de Jerome Powell
Com um corte de juros nos EUA amplamente esperado para amanhã, o dólar fechou o dia na menor cotação desde junho de 2024, a R$ 5,2981. Já o Ibovespa teve o terceiro recorde dos últimos quatro pregões, a 144.061,64 pontos
FII BRCO11 aluga imóvel para M. Dias Branco (MDIA3) e reduz vacância
O valor da nova locação representa um aumento de 12% em relação ao contrato anterior; veja quanto vai pingar na conta dos cotistas do BRCO11
TRXF11 vai às compras mais uma vez e adiciona à carteira imóvel locado ao Assaí; confira os detalhes
Esse não é o primeiro ativo alugado à empresa que o FII adiciona à carteira; em junho, o fundo já havia abocanhado um galpão ocupado pelo Assaí
Ouro vs. bitcoin: afinal, qual dos dois ativos é a melhor reserva de valor em momentos de turbulência econômica?
Ambos vêm renovando recordes nos últimos dois anos à medida que as incertezas no cenário econômico internacional crescem e o mercado busca uma maneira de se proteger
Do Japão às small caps dos EUA: BlackRock lança 29 novos ETFs globais para investir em reais
Novos fundos dão acesso a setores, países e estratégias internacionais sem a necessidade de investir diretamente no exterior
Até onde vai o fundo do poço da Braskem (BRKM5), e o que esperar dos mercados nesta semana
Semana começa com prévia do PIB e tem Super Quarta, além de expectativa de reação dos EUA após condenação de Bolsonaro
Rio Bravo: “Momento é de entrada em fundos imobiliários de tijolo, não de saída”
Anita Scal, sócia e diretora de Investimentos Imobiliários da empresa, afirma que a perspectiva de um ciclo de queda da taxa de juros no Brasil deve levar as cotas dos fundos a se valorizarem
TRXF11 abocanha galpão locado pelo Mercado Livre (MELI34) — e quem vai ver o dinheiro cair na conta são os cotistas de um outro FII
Apesar da transação, a estimativa de distribuição de dividendos do TRXF11 até o fim do ano permanece no mesmo patamar
Ação da Cosan (CSAN3) ainda não conseguiu conquistar os tubarões da Faria Lima. O que impede os gestores de apostarem na holding de Rubens Ometto?
Levantamento da Empiricus Research revela que boa parte do mercado ainda permanece cautelosa em relação ao futuro da Cosan; entenda a visão
LinkedIn em polvorosa com Itaú, e o que esperar dos mercados nesta sexta-feira (12)
Após STF decidir condenar Bolsonaro, aumentam os temores de que Donald Trump volte a aplicar sanções contra o país
Ibovespa para uns, Tesouro IPCA+ para outros: por que a Previ vendeu R$ 7 bilhões em ações em ano de rali na bolsa
Fundo de pensão do BB trocou ações de empresas por títulos públicos em nova estratégia para reforço de caixa
TRBL11 recebe R$ 6 milhões em acordo por imóvel que é alvo de impasse com os Correios — agora o FII está de olho na disputa judicial contra a estatal
Segundo o gestor da Rio Bravo, o acordo “é apenas o começo” e, agora, o fundo imobiliário busca cobrar os Correios e voltar a ocupar o galpão com um novo inquilino
Banco do Brasil (BBAS3) supera a Vale (VALE3) em um quesito na bolsa; saiba qual
Os dados são de um levantamento mensal do DataWise+, parceria entre a B3 e a Neoway
Fundo imobiliário MFII11 mira novo projeto residencial na zona leste de São Paulo; veja os detalhes
O FII vem chamando atenção por sua estratégia focada em empreendimentos residenciais ligados ao Minha Casa, Minha Vida (MCMV)
Ibovespa renova máxima histórica e dólar vai ao menor nível desde julho de 2024 após dados de inflação nos EUA; Wall Street também festeja
Números de inflação e de emprego divulgados nesta quinta-feira (11) nos EUA consolidam a visão do mercado de que o Fed iniciará o ciclo de afrouxamento monetário na reunião da próxima semana; por aqui, há chances de queda da Selic
Fundo imobiliário do BTG quer vender cinco imóveis por mais de R$ 830 milhões — e já tem destino certo para o dinheiro
Criado especialmente para adquirir galpões da Log Commercial Properties (LOGG3), o BTLC11 comprou os ativos em 2023, e agora deseja gerar valor aos cotistas
GGRC11 ou Tellus: quem levou a melhor na disputa pelo galpão da Renault do FII VTLT11, que agora se despede da bolsa
Com a venda do único imóvel do portfólio, o fundo imobiliário será liquidado, mas cotistas vão manter a exposição ao mercado imobiliário
Fundo imobiliário (FII) aposta em projetos residenciais de alto padrão em São Paulo; veja os detalhes
Com as transações, o fundo imobiliário passa a ter, aproximadamente, 63% do capital comprometido em cinco empreendimentos na capital paulista