“Corrida fantástica”: os maiores fundos de hedge do mundo batem recorde de lucro entregue aos investidores; descubra quais são eles
Esses fundos são conhecidos por estratégias arrojadas em busca de rentabilidade mais elevada para os clientes
O ressurgimento do mercado de ações no final do ano passado não trouxe ânimo apenas para os pequenos investidores — esse movimento ajudou os maiores fundos de hedge do mundo, aqueles que adotam estratégias mais arrojadas do que os fundos tradicionais, a alcançarem lucro recorde em 2023.
Por natureza, um fundo de hedge visa rentabilidades maiores do que os demais veículos de investimento, ou seja, tem mais liberdade de investir em ativos e estratégias diferentes e, por consequência, fica livre para sempre buscar o retorno máximo para seus clientes.
No geral, a indústria de gestão de fundos global registrou ganhos de US$ 218 bilhões após taxas, ou R$ 1,08 trilhão, de acordo com projeções da LCH Investments, um fundo de fundos de hedge.
De acordo com o levantamento, os principais fundos — aqueles que tiveram melhor desempenho em dólares desde a sua criação — representaram cerca de um terço dos lucros anuais no ano passado, apesar de gerirem menos de um quinto (19%) dos ativos da indústria.
- Leia também: Ações em queda? A China compra! Plano de estímulo de quase US$ 300 bi do Gigante Asiático impulsiona a bolsa hoje
Quais foram os fundos mais lucrativos do ano
Os 20 principais fundos de hedge obtiveram US$ 67 bilhões, ou R$ 331, 5 bilhões, em lucros de investidores em 2023, acima dos US$ 65 bilhões registrados durante a recuperação da pandemia de covid-19, de acordo com a LCH Investments.
O valor alcançado no ano passado também representa praticamente o triplo dos US$ 22,4 bilhões (R$ 110,8 bilhões) que os gestores de fundos ganharam para os investidores em 2022.
Leia Também
Os FIIs mais lucrativos do ano: shoppings e agro lideram altas que chegam a 144%
Gestora aposta em ações 'esquecidas' do Ibovespa — e faz o mesmo com empresas da Argentina
Entre os fundos com melhor desempenho, de acordo com a pesquisa, estão o TCI, de Christopher Hohn. o Citadel, de Ken Griffin; e o Viking, de Andreas Halvorsen.
Confira a lista dos 10 fundos de hedge que mais lucraram em 2023. Os valores estão em bilhões de dólares:
| Fundo | Ativos | Lucro em 2023 |
| TCI | 50 | 12,9 |
| Citadel | 56,8 | 8,1 |
| Viking | 30,5 | 6 |
| Millennium | 61,9 | 5,7 |
| Elliott | 62,2 | 5,5 |
| De Shaw | 43,8 | 4,2 |
| Lone Pine | 15,9 | 4,2 |
| Baupost | 27,4 | 3,8 |
| Pershing Square | 17,9 | 3,5 |
| Sac/Point72 | 31 | 3 |
O TCI, o fundo com melhor classificação, registou lucro para investidores de US$ 12,9 bilhões (R$ 63,8 bilhões) e terminou 2023 com uma alta de 33%, superando o ganho de 24% do S&P 500.
ONDE INVESTIR EM 2024: AÇÕES, RENDA FIXA, DIVIDENDOS, FIIS, BDRs E CRIPTOMOEDAS - INDICAÇÕES GRÁTIS
A “corrida fantástica” do mercado de ações
O diretor e chefe de pesquisa da LCH Investments, Brad Amiee, disse que os principais fundos de hedge foram impulsionados pela “fantástica corrida” do mercado de ações em 2023.
No entanto, ele acrescenta que muitos também apresentaram estratégias de seleção de ações especialmente inteligentes.
“Uma vez que a venda a descoberto é uma subestratégia tão desafiante, manter a tendência em longo prazo e ter uma carteira concentrada de posições de alta qualidade tem sido o caminho a percorrer”, disse Amiee ao Financial Times.
*Com informações da CNBC
Cogna (COGN3), C&A (CEAB3), Cury (CURY3): Veja as 20 empresas que mais se valorizaram no Ibovespa neste ano
Companhias de setores como educação, construção civil e bancos fazem parte da lista de ações que mais se valorizaram desde o começo do ano
Com rentabilidade de 100% no ano, Logos reforça time de ações com ex-Itaú e Garde; veja as 3 principais apostas da gestora na bolsa
Gestora independente fez movimentações no alto escalão e destaca teses de empresas que “ficaram para trás” na B3
A Log (LOGG3) se empolgou demais? Possível corte de payout de dividendos acende alerta, mas analistas não são tão pessimistas
Abrir mão de dividendos hoje para acelerar projetos amanhã faz sentido ou pode custar caro à desenvolvedora de galpões logísticos?
A bolha da IA pode estourar onde ninguém está olhando, alerta Daniel Goldberg: o verdadeiro perigo não está nas ações
Em participação no Fórum de Investimentos da Bradesco Asset, o CIO da Lumina chamou atenção para segmento que está muito exposto aos riscos da IA… mas parece que ninguém está percebendo
A bolsa ainda está barata depois da disparada de 30%? Pesquisa revela o que pensam os “tubarões” do mercado
Empiricus ouviu 29 gestoras de fundos de ações sobre as perspectivas para a bolsa e uma possível bolha em inteligência artificial
De longe, a maior queda do Ibovespa: o que foi tão terrível no balanço da Hapvida (HAPV3) para ações desabarem mais de 40%?
Os papéis HAPV3 acabaram fechando o dia com queda de 42,21%, cotados a R$ 18,89 — a menor cotação e o menor valor de mercado (R$ 9,5 bilhões) desde a entrada da companhia na B3, em 2018
A tormenta do Banco do Brasil (BBAS3): ações caem com balanço fraco, e analistas ainda não veem calmaria no horizonte
O lucro do BB despencou no 3T25 e a rentabilidade caiu ao pior nível em décadas; analistas revelam quando o banco pode começar a sair da tempestade
Seca dos IPOs na bolsa vai continuar mesmo com Regime Fácil da B3; veja riscos e vantagens do novo regulamento
Com Regime Fácil, companhias de menor porte poderão acessar a bolsa, por meio de IPOs ou emissão dívida
Na onda do Minha Casa Minha Vida, Direcional (DIRR3) tem lucro 25% maior no 3T25; confira os destaques
A rentabilidade (ROE) anualizada chegou a 35% no entre julho e setembro, mais um recorde para o indicador, de acordo com a incorporadora
O possível ‘adeus’ do Patria à Smart Fit (SMFT3) anima o JP Morgan: “boa oportunidade de compra”
Conforme publicado com exclusividade pelo Seu Dinheiro na manhã desta quarta-feira (12), o Patria está se preparando para se desfazer da posição na rede de academias, e o banco norte-americano não se surpreende, enxergando uma janela para comprar os papéis
Forte queda no Ibovespa: Cosan (CSAN3) desaba na bolsa depois de companhia captar R$ 1,4 bi para reforçar caixa
A capitalização visa fortalecer a estrutura de capital e melhorar liquidez, mas diluição acionária preocupa investidores
Fundo Verde diminui exposição a ações no Brasil, apesar de recordes na bolsa de valores; é sinal de atenção?
Fundo Verde reduz exposição a ações brasileiras, apesar de recordes na bolsa, e adota cautela diante de incertezas globais e volatilidade em ativos de risco
Exclusivo: Pátria prepara saída da Smart Fit (SMFT3); leilão pode movimentar R$ 2 bilhões, dizem fontes
Venda pode pressionar ações após alta de 53% no ano; Pátria foi investidor histórico e deve zerar participação na rede de academias.
Ibovespa atinge marca histórica ao superar 158 mil pontos após ata do Copom e IPCA; dólar recua a R$ 5,26 na mínima
Em Wall Street, as bolsas andaram de lado com o S&P 500 e o Nasdaq pressionados pela queda das big techs que, na sessão anterior, registraram fortes ganhos
Ação da Isa Energia (ISAE4) está cara, e dividendos não saltam aos olhos, mas endividamento não preocupa, dizem analistas
Mercado reconhece os fundamentos sólidos da empresa, mas resiste em pagar caro por uma ação que entrega mais prudência do que empolgação; veja as projeções
Esfarelando na bolsa: por que a M. Dias Branco (MDIA3) cai mais de 10% depois do lucro 73% maior no 3T25?
O lucro de R$ 216 milhões entre julho e setembro não foi capaz de ofuscar outra linha do balanço, que é para onde os investidores estão olhando: a da rentabilidade
Não há mais saída para a Oi (OIBR3): em “estado falimentar irreversível”, ações desabam 35% na bolsa
Segundo a 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, a Oi está em “estado falimentar” e não possui mais condições de cumprir o plano de recuperação ou honrar compromissos com credores e fornecedores
Ibovespa bate mais um recorde: bolsa ultrapassa os 155 mil pontos com fim do shutdown dos EUA no radar; dólar cai a R$ 5,3073
O mercado local também deu uma mãozinha ao principal índice da B3, que ganhou fôlego com a temporada de balanços
Adeus ELET3 e ELET5: veja o que acontece com as ações da Axia Energia, antiga Eletrobras, na bolsa a partir de hoje
Troca de tickers nas bolsas de valores de São Paulo e Nova York coincide com mudança de nome e imagem, feita após 60 anos de empresa
A carteira de ações vencedora seja quem for o novo presidente do Brasil, segundo Felipe Miranda
O estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual diz quais papéis conseguem suportar bem os efeitos colaterais que toda votação provoca na bolsa