B3 vai ter concorrência? Eduardo Paes sanciona Lei que cria a nova Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Veja como ela vai operar
ATG, que irá administra a Bolsa do Rio, afirma que os negócios deverão começar no segundo semestre de 2025
A bolsa de valores da ATG, empresa do fundo de investimentos árabe Mubadala, já está em processo de aprovação pelo Banco Central e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e deve começar a funcionar no segundo semestre de 2025.
A ATG deverá operar com transações no mercado à vista de ações, aluguel de ações, venda e negociações de cotas de fundos, informou o presidente da ATG, Claudio Pracownik, que não descarta abrir o capital da nova bolsa no futuro.
"Em seguida, na fase dois, a gente vai para o mercado futuro de opções, derivativos, nós vamos estar em câmbio, nós vamos ter toda a cesta de produtos que a B3 também possui. E é importante dizer, trabalhando junto com a B3", afirmou ele, durante a cerimônia de sanção de uma lei municipal que reduziu impostos para viabilizar a instalação de uma nova bolsa de valores no Rio de Janeiro.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), anunciou nesta segunda-feira, em suas redes sociais, que sancionou o projeto de lei que incentiva a criação da Bolsa do Rio. O projeto oficializa o Rio de Janeiro como a sede da ATG (American Trading Group).
Em 2002, a antiga BVRJ (Bolsa de Valores do Rio de Janeiro) deixou de operar e incorporada pela Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo). Anos depois, houve a fusão da Bovespa com a BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), originando a BM&F Bovespa. Há cerca de seis anos, mais uma fusão, com a Cetip, deu origem à B3.
- “Preferimos estar concentrados em empresas de alta qualidade de execução”, diz a analista Larissa Quaresma; veja as 10 ações que compõem seu portfólio atual
Fim do obstáculo
O grande obstáculo, que era a criação de uma clearing (câmara de compensação), o investimento mais alto para a instalação de um novo mercado, foi resolvido com a criação de uma empresa própria para liquidação e compensação, depois que a B3 se negou a compartilhar o serviço.
Leia Também
A B3, porém, será depositária das ações negociadas pela ATG, após uma arbitragem determinada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
"Se o Cade não tivesse determinado uma arbitragem, que depois terminou em uma mediação, que concluiu com a assinatura de um contrato entre a ATG e a B3, como depositária, isso não seria possível", disse o executivo.
Ele informou que a clearing da ATG será aberta a todos. "Esse contrato garante para a gente poder negociar os mesmos papéis. É lógico, com a adesão das empresas de capital aberto para que os seus papéis também sejam negociados na nossa bolsa. Nós estamos falando de dupla negociação dos mesmos papéis, dar maior liquidez", explicou.
Pracownik informou que pretende trazer mais investidores para o mercado de ações brasileiro, avaliando que atualmente o volume negociado é muito pequeno, e já está indo para o terceiro road show internacional a fim de divulgar a nova bolsa para bancos na Europa e nos Estados Unidos.
- LEIA TAMBÉM: Casa de análise libera carteira gratuita de ações americanas para você buscar lucros dolarizados em 2024. Clique aqui e acesse.
Concorrência entre bolsas
"A gente tem que pensar organicamente num mercado maior. Não é para dividir o mercado do jeito que está, pequeno. O mercado está ridículo, como nunca foi historicamente", afirmou.
Segundo ele, é preciso pensar em um mercado maior no Brasil, e por isso vai trabalhar junto com a B3, com quem criou um grupo de trabalho. Para Pracownik, é inadmissível um País como o Brasil ter apenas uma bolsa. "Os Estados Unidos têm 16", comparou.
"Ter duas bolsas de valores é bom para o País e, ouso dizer, é bom para a B3, porque amplia o mercado para todos. Você está falando, por exemplo, de poder comprar ações da Petrobras (PETR3) na B3 e vender na Bolsa do Rio, se essa for a melhor cotação para o investidor", disse o executivo, que aposta na maior liquidez que a concorrência trará para as ações negociadas no mercado brasileiro.
Ainda sem sede ou nome, Pracownik previu que até o final deste ano a nova bolsa estará tecnologicamente pronta para entrar em operação. Depois haverá um teste de seis meses, durante o primeiro semestre de 2025, para começar a funcionar no segundo semestre. O início, porém, ainda vai depender da velocidade dos órgãos reguladores, disse.
*(Com informações do Estadão Conteúdo)
SPX reduz fatia na Hapvida (HAPV3) em meio a tombo de quase 50% das ações no ano
Gestora informa venda parcial da posição nas ações e mantém derivativos e operações de aluguel
Dividendos: Banco do Brasil (BBAS3) antecipa pagamento de R$ 261,6 milhões em JCP; descubra quem entra no bolo
Apesar de o BB ter terminado o terceiro trimestre com queda de 60% no lucro líquido ajustado, o banco não está deixando os acionistas passarem fome de proventos
Liquidação do Banco Master respinga no BGR B32 (BGRB11); entenda os impactos da crise no FII dono do “prédio da baleia” na Av. Faria Lima
O Banco Master, inquilino do único ativo presente no portfólio do FII, foi liquidado pelo Banco Central por conta de uma grave crise de liquidez
Janela de emissões de cotas pelos FIIs foi reaberta? O que representa o atual boom de ofertas e como escapar das ciladas
Especialistas da EQI Research, Suno Research e Nord Investimentos explicam como os cotistas podem fugir das armadilhas e aproveitar as oportunidades em meio ao boom das emissões de cotas dos fundos imobiliários
Mesmo com Ibovespa em níveis recordes, gestores ficam mais cautelosos, mostra BTG Pactual
Pesquisa com gestores aponta queda no otimismo, desconforto com valuations e realização de lucros após sequência histórica de altas do mercado brasileiro
Com quase R$ 480 milhões em CDBs do Banco Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 10% na bolsa
As ações da companhia recuaram na bolsa depois de o BC determinar a liquidação extrajudicial do Master e a PF prender Daniel Vorcaro
Hapvida (HAPV3) lidera altas do Ibovespa após tombo da semana passada, mesmo após Safra rebaixar recomendação
Papéis mostram recuperação após desabarem mais de 40% com balanço desastroso no terceiro trimestre, mas onda de revisões de recomendações por analistas continua
Maiores quedas do Ibovespa: Rumo (RAIL3), Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) sofrem na bolsa. O que acontece às empresas de Rubens Ometto?
Trio do grupo Cosan despenca no Ibovespa após balanços fracos e maior pressão sobre a estrutura financeira da Raízen
Os FIIs mais lucrativos do ano: shoppings e agro lideram altas que chegam a 144%
Levantamento mostra que fundos de shoppings e do agronegócio dominaram as maiores valorizações, superando com sobra o desempenho do IFIX
Gestora aposta em ações ‘esquecidas’ do Ibovespa — e faz o mesmo com empresas da Argentina
Logos Capital acumula retorno de quase 100% no ano e está confiante com sua carteira de ações
Ibovespa retoma ganhos com Petrobras (PETR4) e sobe 2% na semana; dólar cai a R$ 5,2973
Na semana, MBRF (MBRF3) liderou os ganhos do Ibovespa com alta de mais de 32%, enquanto Hapvida (HAPV3) foi a ação com pior desempenho da carteira teórica do índice, com tombo de 40%
Depois do balanço devastador da Hapvida (HAPV3) no 3T25, Bradesco BBI entra ‘na onda de revisões’ e corta preço-alvo em quase 50%
Após reduzir o preço-alvo das ações da Hapvida (HAPV3) em quase 50%, o Bradesco BBI mantém recomendação de compra, mas com viés cauteloso, diante de resultados abaixo das expectativas e pressões operacionais para o quarto trimestre
Depois de escapar da falência, Oi (OIBR3) volta a ser negociada na bolsa e chega a subir mais de 20%
Depois de a Justiça reverter a decisão que faliu a Oi atendendo um pedido do Itaú, as ações voltaram a ser negociadas na bolsa depois de 3 pregões de fora da B3
Cogna (COGN3), C&A (CEAB3), Cury (CURY3): Veja as 20 empresas que mais se valorizaram no Ibovespa neste ano
Companhias de setores como educação, construção civil e bancos fazem parte da lista de ações que mais se valorizaram desde o começo do ano
Com rentabilidade de 100% no ano, Logos reforça time de ações com ex-Itaú e Garde; veja as 3 principais apostas da gestora na bolsa
Gestora independente fez movimentações no alto escalão e destaca teses de empresas que “ficaram para trás” na B3
A Log (LOGG3) se empolgou demais? Possível corte de payout de dividendos acende alerta, mas analistas não são tão pessimistas
Abrir mão de dividendos hoje para acelerar projetos amanhã faz sentido ou pode custar caro à desenvolvedora de galpões logísticos?
A bolha da IA pode estourar onde ninguém está olhando, alerta Daniel Goldberg: o verdadeiro perigo não está nas ações
Em participação no Fórum de Investimentos da Bradesco Asset, o CIO da Lumina chamou atenção para segmento que está muito exposto aos riscos da IA… mas parece que ninguém está percebendo
A bolsa ainda está barata depois da disparada de 30%? Pesquisa revela o que pensam os “tubarões” do mercado
Empiricus ouviu 29 gestoras de fundos de ações sobre as perspectivas para a bolsa e uma possível bolha em inteligência artificial
De longe, a maior queda do Ibovespa: o que foi tão terrível no balanço da Hapvida (HAPV3) para ações desabarem mais de 40%?
Os papéis HAPV3 acabaram fechando o dia com queda de 42,21%, cotados a R$ 18,89 — a menor cotação e o menor valor de mercado (R$ 9,5 bilhões) desde a entrada da companhia na B3, em 2018
A tormenta do Banco do Brasil (BBAS3): ações caem com balanço fraco, e analistas ainda não veem calmaria no horizonte
O lucro do BB despencou no 3T25 e a rentabilidade caiu ao pior nível em décadas; analistas revelam quando o banco pode começar a sair da tempestade