Cogna (COGN3) faz a lição de casa e é destaque no setor de educação com recomendação de compra; ações sobem 7% na B3
As ações da companhia lideram os ganhos do Ibovespa, em dia de instabilidade na bolsa brasileira; os pares também operam em tom positivo
Para ser um aluno aprovado, pelo menos a lição de casa precisa ser feita com primor. Nisso não há segredos. E, dessa vez, a XP já aponta quem está pronto para passar o ano com louvor — e que já está sendo reconhecido pelo trabalho.
Nesta terça-feira (5), as ações da Cogna (COGN3) ficaram entre os maiores ganhos do principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, com alta acima de 7%. No fechamento do pregão, os papéis eram cotados a R$ 2,72 (+5,43%).*
O setor de educação também opera em tom positivo, em meio ao alívio na curva de juros brasileira — que favorece ações cíclicas.
Mas, no caso da Cogna, o desempenho é fruto da revisão positiva dos analistas da corretora.
A XP atualizou as “notas de boletim escolar” da companhia do setor de educação e atribuiu nota máxima: elevou a recomendação de neutra para compra e o preço-alvo para R$ 4,20 — o que representa uma potencial valorização de 62,8% na comparação com o fechamento anterior.
Apesar da alta desta terça-feira, a Cogna começou o ano com nota vermelha na B3 e acumula uma queda da ordem de 20%.
Leia Também
Os passos da Cogna (COGN3) para a nota máxima
Para a XP, a melhora da Cogna acontece em linha com o desempenho da “turma” de educação.
Após uma série de encontros com representantes do setor, os analistas passaram a projetar um crescimento maior para as empresas.
Além disso, a Cogna tem se destacado operacionalmente. A empresa segue atualmente com uma capacidade física acima do ideal. O que pode parecer uma má notícia possibilita, por outro lado, a redução do tamanho e do número de contratos de arrendamento no futuro.
Por consequência, a empresa pode ter um ganho com a redução de pagamentos de aluguel e melhora na geração de caixa e de lucro, de acordo com os analistas.
O endividamento da companhia, que antes era um dos principais pontos de atenção, “não é tão preocupante”, diz a XP. A corretora projeta uma dívida líquida de 3,9x em relação ao Ebitda ajustado no ano de 2023, mas considera que esse número pode não se confirmar — o que seria positivo.
“Os passivos de arrendamento podem estar superestimados e, portanto, a alavancagem pode ser menor do que pensávamos e a estrutura de capital pode ser uma preocupação menor”, escrevem os analistas Rafael Barros e Rafael Elage, que assinam o relatório.
A Cogna reporta os resultados do quarto trimestre e consolidado de 2023 no próximo dia 20 depois do fechamento dos mercados.
- [Carteira recomendada] 10 ações brasileiras para investir agora e buscar lucros – baixe o relatório gratuito
COGN3 está barata?
Além do cenário mais favorável para o setor, o destaque operacional e o alívio no endividamento, as ações da Cogna ainda têm espaço para subir, na visão da XP.
Embora a companhia seja negociada a um dos maiores índices de Preço/Lucro (P/L) do setor de educação, uma outra métrica mostra as ações ainda atrativas. No índice PEG — que mede a relação entre preço, lucro e a expectativa de crescimento — a Cogna é avaliada em 0,5x, nível muito próximo do restante do setor, considerado subvalorizado pela XP.
Há outro argumento importante nessa avaliação. Para os analistas, a queda de quase 30% das ações de janeiro até agora não tem relação com os fundamentos da empresa. O valution também parece estar em linha com os demais pares de educação.
Por fim, os riscos estão na mesa, como possíveis mudanças na regulação do ensino digital.
“Embora não tenhamos clareza quanto ao tipo de exigência que poderá ocorrer, optamos por ser conservadores e reduzir as nossas premissas de diluição de custos com docentes, reduzindo a expansão da margem”, dizem os analistas.
*Matéria atualizada para incluir a cotação de fechamento da Cogna
O erro de R$ 1,1 bilhão do Grupo Mateus (GMAT3) que custou o dobro para a varejista na bolsa de valores
A correção de mais de R$ 1,1 bilhão nos estoques expôs fragilidades antigas nos controles do Grupo Mateus, derrubou o valor de mercado da companhia e reacendeu dúvidas sobre a qualidade das informações contábeis da varejista
Debandada da B3: quando a onda de saída de empresas da bolsa de valores brasileira vai acabar?
Com OPAs e programas de recompras de ações, o número de empresas e papéis disponíveis na B3 diminuiu muito no último ano. Veja o que leva as empresas a saírem da bolsa, quando esse movimento deve acabar e quais os riscos para o investidor
Medo se espalha por Wall Street depois do relatório de emprego dos EUA e nem a “toda-poderosa” Nvidia conseguiu impedir
A criação de postos de trabalho nos EUA veio bem acima do esperado pelo mercado, o que reduz chances de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro; bolsas saem de alta generalizada para queda em uníssono
Depois do hiato causado pelo shutdown, Payroll de setembro vem acima das expectativas e reduz chances de corte de juros em dezembro
Os Estados Unidos (EUA) criaram 119 mil vagas de emprego em setembro, segundo o relatório de payroll divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Departamento do Trabalho
Sem medo de bolha? Nvidia (NVDC34) avança 5% e puxa Wall Street junto após resultados fortes — mas ainda há o que temer
Em pleno feriado da Consciência Negra, as bolsas lá fora vão de vento em poupa após a divulgação dos resultados da Nvidia no terceiro trimestre de 2025
Com R$ 480 milhões em CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai 24% na semana, apesar do aumento de capital bilionário
A companhia vive dias agitados na bolsa de valores, com reação ao balanço do terceiro trimestre, liquidação do Banco Master e aprovação da homologação do aumento de capital
Braskem (BRKM5) salta quase 10%, mas fecha com ganho de apenas 0,6%: o que explica o vai e vem das ações hoje?
Mercado reagiu a duas notícias importantes ao longo do dia, mas perdeu força no final do pregão
SPX reduz fatia na Hapvida (HAPV3) em meio a tombo de quase 50% das ações no ano
Gestora informa venda parcial da posição nas ações e mantém derivativos e operações de aluguel
Dividendos: Banco do Brasil (BBAS3) antecipa pagamento de R$ 261,6 milhões em JCP; descubra quem entra no bolo
Apesar de o BB ter terminado o terceiro trimestre com queda de 60% no lucro líquido ajustado, o banco não está deixando os acionistas passarem fome de proventos
Liquidação do Banco Master respinga no BGR B32 (BGRB11); entenda os impactos da crise no FII dono do “prédio da baleia” na Av. Faria Lima
O Banco Master, inquilino do único ativo presente no portfólio do FII, foi liquidado pelo Banco Central por conta de uma grave crise de liquidez
Janela de emissões de cotas pelos FIIs foi reaberta? O que representa o atual boom de ofertas e como escapar das ciladas
Especialistas da EQI Research, Suno Research e Nord Investimentos explicam como os cotistas podem fugir das armadilhas e aproveitar as oportunidades em meio ao boom das emissões de cotas dos fundos imobiliários
Mesmo com Ibovespa em níveis recordes, gestores ficam mais cautelosos, mostra BTG Pactual
Pesquisa com gestores aponta queda no otimismo, desconforto com valuations e realização de lucros após sequência histórica de altas do mercado brasileiro
Com quase R$ 480 milhões em CDBs do Banco Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 10% na bolsa
As ações da companhia recuaram na bolsa depois de o BC determinar a liquidação extrajudicial do Master e a PF prender Daniel Vorcaro
Hapvida (HAPV3) lidera altas do Ibovespa após tombo da semana passada, mesmo após Safra rebaixar recomendação
Papéis mostram recuperação após desabarem mais de 40% com balanço desastroso no terceiro trimestre, mas onda de revisões de recomendações por analistas continua
Maiores quedas do Ibovespa: Rumo (RAIL3), Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) sofrem na bolsa. O que acontece às empresas de Rubens Ometto?
Trio do grupo Cosan despenca no Ibovespa após balanços fracos e maior pressão sobre a estrutura financeira da Raízen
Os FIIs mais lucrativos do ano: shoppings e agro lideram altas que chegam a 144%
Levantamento mostra que fundos de shoppings e do agronegócio dominaram as maiores valorizações, superando com sobra o desempenho do IFIX
Gestora aposta em ações ‘esquecidas’ do Ibovespa — e faz o mesmo com empresas da Argentina
Logos Capital acumula retorno de quase 100% no ano e está confiante com sua carteira de ações
Ibovespa retoma ganhos com Petrobras (PETR4) e sobe 2% na semana; dólar cai a R$ 5,2973
Na semana, MBRF (MBRF3) liderou os ganhos do Ibovespa com alta de mais de 32%, enquanto Hapvida (HAPV3) foi a ação com pior desempenho da carteira teórica do índice, com tombo de 40%
Depois do balanço devastador da Hapvida (HAPV3) no 3T25, Bradesco BBI entra ‘na onda de revisões’ e corta preço-alvo em quase 50%
Após reduzir o preço-alvo das ações da Hapvida (HAPV3) em quase 50%, o Bradesco BBI mantém recomendação de compra, mas com viés cauteloso, diante de resultados abaixo das expectativas e pressões operacionais para o quarto trimestre
Depois de escapar da falência, Oi (OIBR3) volta a ser negociada na bolsa e chega a subir mais de 20%
Depois de a Justiça reverter a decisão que faliu a Oi atendendo um pedido do Itaú, as ações voltaram a ser negociadas na bolsa depois de 3 pregões de fora da B3