B3 vai ganhar ações de rede de concessionárias com negócios da Vamos (VAMO3) e Automob
Após a operação, a Vamos passará a atuar exclusivamente no segmento de locação e a Automob será responsável pela rede de concessionárias
Em meio à seca de novas ofertas iniciais de ações (IPOs), a bolsa brasileira vai ganhar as ações de uma nova empresa: a rede de concessionárias Automob.
A companhia chegará à bolsa em uma operação que envolve uma combinação com as concessionárias que atualmente pertencem à locadora de caminhões e equipamentos Vamos (VAMO3). Ambas as empresas, aliás, têm o grupo Simpar (SIMH3) como controlador.
Desse modo, a Vamos passará a atuar exclusivamente no segmento de locação e a Automob será responsável pela rede de concessionárias.
Após a operação, ambas as companhias terão ações na B3, de acordo com a proposta, que ainda precisa passar por uma assembleia de acionistas.
Apesar da operação mais positiva no início da sessão, as ações VAMO3 arrefeceram os ganhos pela tarde, encerrando com alta de 1,69%, a R$ 6,61. Já os papéis SIMH3 avançaram 6,27%, a R$ 5,59.
- Ibovespa em 155 mil pontos? BTG Pactual vê gatilho que pode “virar o jogo” para a bolsa brasileira até o final do ano; saiba mais
Vamos (VAMO3) e Automob: os detalhes da proposta
Até a listagem da Automob na B3, a operação passará por uma série de etapas. Primeiro, com a cisão do negócio da Vamos Concessionárias, que posteriormente vai adquirir uma participação de 35,49% da Automob que hoje pertence à Simpar, por R$ 1 bilhão.
Leia Também
Por fim, a Vamos Concessionárias vai incorporar a Automob — herdando a marca da última — e entregar como pagamento suas próprias ações.
Desse modo, a Simpar será a controladora da "nova Automob", com 64,12% do capital. Enquanto isso, os acionistas minoritários da Vamos deterão 21,39% das ações e os da Automob, 14,49%.
Após a conclusão do negócio, os acionistas da Vamos terão ações da própria companhia e da Automob, que também será listada no Novo Mercado, o segmento com práticas de governança corporativa mais rigorosas da B3.
A Simpar contratou o Morgan Stanley e o conselho de administração da Vamos aprovou a contratação do BTG Pactual como assessores financeiros na transação.
Quem é a Automob
Com 120 lojas de 28 marcas, a Automob é uma das maiores concessionárias de carros e motos do país. Nos últimos 12 meses, a empresa vendeu 176 mil unidades, registrou uma receita de R$ 9,3 bilhões e um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 457 milhões.
Já a empresa combinada contará com 192 lojas em 12 Estados, R$ 12,7 bilhões de receita líquida e R$ 418 milhões de Ebitda.
Enquanto isso, no mercado as primeiras impressões do negócio são positivas. Para a XP, a operação faz sentido do ponto de vista estratégico tanto para a Vamos quanto para a Automob.
Na visão dos analistas, a transação traz avaliações justas e ainda uma oportunidade de desalavancagem para a Simpar (reduzindo a dívida líquida da holding de R$3,3 bilhões para R$2,3 bilhões).
ASSISTA TAMBÉM: Selic em alta e risco fiscal no radar, ainda vale a pena investir em ações? | Touros e Ursos #191
Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas
O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio
Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta
Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras
FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator
Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado
JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa
Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)
“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners
Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam
Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso
É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA
Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%
Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas
Brava Energia (BRAV3) enxuga diretoria em meio a reestruturação interna e ações têm a maior queda do Ibovespa
Companhia simplifica estrutura, une áreas estratégicas e passa por mudanças no alto escalão enquanto lida com interdição da ANP
Inspirada pela corrida pelo ouro, B3 lança Índice Futuro de Ouro (IFGOLD B3), 12° novo indicador do ano
Novo indicador reflete a crescente demanda pelo ouro, com cálculos diários baseados no valor de fechamento do contrato futuro negociado na B3
FII RCRB11 zera vacância do portfólio — e cotistas vão sair ganhando com isso
O contrato foi feito no modelo plug-and-play, em que o imóvel é entregue pronto para uso imediato
Recorde de vendas e retorno ao Minha Casa Minha Vida: é hora de comprar Eztec (EZTC3)? Os destaques da prévia do 3T25
BTG destaca solidez nos números e vê potencial de valorização nas ações, negociadas a 0,7 vez o valor patrimonial, após a Eztec registrar o maior volume de vendas brutas da sua história e retomar lançamentos voltados ao Minha Casa Minha Vida
Usiminas (USIM5) lidera os ganhos do Ibovespa e GPA (PCAR3) é a ação com pior desempenho; veja as maiores altas e quedas da semana
Bolsa se recuperou e retornou aos 143 mil pontos com melhora da expectativa para negociações entre Brasil e EUA
Como o IFIX sobe 15% no ano e captações de fundos imobiliários continuam fortes mesmo com os juros altos
Captações totalizam R$ 31,5 bilhões até o fim de setembro, 71% do valor captado em 2024 e mais do que em 2023 inteiro; gestores usam estratégias para ampliar portfólio de fundos
De operário a milionário: Vencedor da Copa BTG Trader operava “virado”
Agora milionário, trader operava sem dormir, após chegar do turno da madrugada em seu trabalho em uma fábrica
Apesar de queda com alívio nas tensões entre EUA e China, ouro tem maior sequência de ganhos semanais desde 2008
O ouro, considerado um dos ativos mais seguros do mundo, acumulou valorização de 5,32% na semana, com maior sequência de ganhos semanais desde setembro de 2008.
Roberto Sallouti, CEO do BTG, gosta do fundamento, mas não ignora análise técnica: “o mercado te deixa humilde”
No evento Copa BTG Trader, o CEO do BTG Pactual relembrou o início da carreira como operador, defendeu a combinação entre fundamentos e análise técnica e alertou para um período prolongado de volatilidade nos mercados
Há razão para pânico com os bancos nos EUA? Saiba se o país está diante de uma crise de crédito e o que fazer com o seu dinheiro
Mesmo com alertas de bancos regionais dos EUA sobre o aumento do risco de inadimplência de suas carteiras de crédito, o risco não parece ser sistêmico, apontam especialistas
Citi vê mais instabilidade nos mercados com eleições de 2026 e tarifas e reduz risco em carteira de ações brasileiras
Futuro do Brasil está mais incerto e analistas do Citi decidiram reduzir o risco em sua carteira recomendada de ações MVP para o Brasil
Kafka em Wall Street: Por que você deveria se preocupar com uma potencial crise nos bancos dos EUA
O temor de uma infestação no setor financeiro e no mercado de crédito norte-americano faz pressão sobre as bolsas hoje
B3 se prepara para entrada de pequenas e médias empresas na Bolsa em 2026 — via ações ou renda fixa
Regime Fácil prevê simplificação de processos e diminuição de custos para que companhias de menor porte abram capital e melhorem governança
