Ações da Tenda (TEND3) disparam 7% na bolsa após balanço com recordes históricos e guidance de resultados turbinado
A atualização do guidance, com números revisados para cima, era amplamente aguardada pelo mercado e é bem-recebida pelos investidores hoje

Quando divulgou o primeiro guidance de resultados para 2024, ainda em janeiro, a Tenda (TEND3) avisou que as estimativas poderiam mudar, o que criou expectativas de que os números seriam atualizados para cima.
E a atualização, que era amplamente aguardada por analistas e investidores, enfim ocorreu na noite de ontem (6), quando o balanço do terceiro trimestre da companhia veio acompanhado de novas projeções para o ano.
O guidance maior e os números do trimestre, que indicaram recordes no lucro e na receita líquida, provocam um salto nas ações nesta quinta-feira (7). Os papéis TEND3 chegaram a disparar mais de 8% perto da abertura do pregão e, por volta das 11h, ainda subiam 7,20%, cotados em R$ 16,98.
- GRÁTIS: Reportagens, análises e tudo o que você precisa saber sobre esta temporada de balanços para investir melhor; cadastre-se gratuitamente para acessar
Para o BTG Pactual, os números combinam um trimestre forte, o novo guidance e "medidas positivas para melhor alinhar os interesses da gestão e dos acionistas". A companhia é a top pick do banco dentro do setor, com recomendação de compra para os papéis e preço-alvo de R$ 22.
Confira abaixo mais detalhes sobre os números que impulsionam a performance da Tenda hoje.
Os destaques do balanço da Tenda (TEND3)
A começar pelo balanço, a companhia reportou um lucro líquido consolidado, que inclui as operações core e a marca Alea, de R$ 76,2 milhões no terceiro trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 23,8 milhões registrado no mesmo período do ano passado.
Leia Também
Ouro bate recorde pelo segundo dia seguido e supera US$ 3.600. Hype ou porto seguro?
Considerando apenas o segmento Tenda, o resultado foi de R$ 92,1milhões, um recorde histórico para a construtora focada em imóveis para famílias de baixa renda.
A receita líquida consolidada também foi recorde, com R$ 912,1 milhões. Trata de uma alta de 12,8% na base anual e de 13,7% na comparação com o trimestre imediatamente anterior. Já a margem bruta ajustada subiu 8,1 pontos percentuais ante o 3T23, para 32,2%.
Por fim, o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 150,8 milhões, mais de 100% acima dos R$ 56,4 milhões reportados no terceiro trimestre do ano passado.
O novo guidance
Com isso, a Tenda agora espera um Ebitda ajustado de R$ 500 milhões a R$ 550 milhões em 2024 no segmento core. A projeção anterior ia de R$ 375 milhões a R$ 425 milhões.
Já para a margem bruta, a expectativa é de alcançar os 31% na banda inferior e 32% na faixa superior do novo guidance, avançando ante a estimativa de 29% a 31% divulgada no início deste ano.
A linha de vendas líquidas também foi atualizada e a Tenda agora espera vender de R$ 4,1 bilhões a R$ 4,4 bilhões em 2024. Vale destacar que as projeções para a Alea não foram atualizadas.
Quando nem o Oráculo acerta: Warren Buffett admite frustração com a separação da Kraft Heinz e ações desabam 6% em Nova York
A divisão da Kraft Heinz marca o fim de uma fusão bilionária que não deu certo — e até Warren Buffett admite que o negócio ficou indigesto para os acionistas
Ibovespa cai com julgamento de Bolsonaro e PIB; Banco do Brasil (BBAS3) sofre e dólar avança
O Ibovespa encerrou o pregão com queda de 0,67%, aos 140.335,16 pontos. Já o dólar à vista (USBRL) terminou as negociações a R$ 5,4748, com alta de 0,64%
Petrobras (PETR4), Bradesco (BBDC4) e mais: 8 empresas pagam dividendos e JCP em setembro; confira
Oito companhias listadas no Ibovespa (IBOV) distribuem dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas em setembro
Agora seria um bom momento para a Rede D’Or (RDOR3) comprar o Fleury (FLRY3), avalia BTG; banco vê chance mais alta de negócio sair
Analistas consideram que diferença entre os valuations das duas empresas tornou o negócio ainda mais atrativo; Fleury estaria agora em bom momento de entrada para a Rede D’Or efetuar a aquisição
As três ações do setor de combustíveis que podem se beneficiar da Operação Carbono Oculto, segundo o BTG
Para os analistas, esse trio de ações na bolsa brasileira pode se beneficiar dos desdobramentos da operação da Polícia Federal contra o PCC; entenda a tese
XP Malls (XPML11) vende participação em nove shoppings por R$ 1,6 bilhão, e quem sai ganhando é o investidor; cotas sobem forte
A operação permite que o FII siga honrando com as contas à pagar, já que, em dezembro deste ano, terá que quitar R$ 780 milhões em obrigações
Mercado Livre (MELI34) nas alturas: o que fez os analistas deste bancão elevarem o preço-alvo para as ações do gigante do e-commerce
Os analistas agora projetam um preço-alvo de US$ 3.200 para as ações do Meli ao final de 2026; entenda a revisão
As maiores altas e quedas do Ibovespa em agosto: temporada de balanços 2T25 dita o desempenho das ações
Não houve avanços ou recuos na bolsa brasileira puxados por setores específicos, em um mês em que os olhos do mercado estavam sobre os resultados das empresas
Ibovespa é o melhor investimento do mês — e do ano; bolsa brasileira pagou quase o dobro do CDI desde janeiro
O principal índice de ações brasileiras engatou a alta em agosto, impulsionado pela perspectiva de melhora da inflação e queda dos juros — no Brasil e nos EUA
Agora é a vez do Brasil? Os três motivos que explicam por que ações brasileiras podem subir até 60%, segundo a Empiricus
A casa de análise vê um cenário favorável para as ações e fundos imobiliários brasileiros, destacando o valor atrativo e os gatilhos que podem impulsionar o mercado, como o enfraquecimento do dólar, o ciclo de juros baixos e as eleições de 2026
Ibovespa ignora NY, sobe no último pregão da semana e fecha mês com ganho de 6%
No mercado de câmbio, o dólar à vista terminou o dia em alta, rondando aos R$ 5,42, depois da divulgação de dados de inflação nos EUA e com a questão fiscal no radar dos investidores locais
Entram Cury (CURY3) e C&A (CEAB3), saem São Martinho (SMTO3) e Petz (PETZ3): bolsa divulga terceira prévia do Ibovespa
A nova composição do índice entra em vigor em 1º de setembro e permanece até o fim de dezembro, com 84 papéis de 81 empresas
É renda fixa, mas é dos EUA: ETF inédito para investir no Tesouro americano com proteção da variação do dólar chega à B3
O T10R11 oferece acesso aos Treasurys de 10 anos dos EUA em reais, com o bônus do diferencial de juros recorde entre Brasil e EUA
Ibovespa sobe 1,32% e crava a 2ª maior pontuação da história; Dow e S&P 500 batem recorde
No mercado de câmbio, o dólar à vista terminou o dia com queda de 0,20%, cotado a R$ 5,4064, após dois pregões consecutivos de baixa
FIIs fora do radar? Santander amplia cobertura e recomenda compra de três fundos com potencial de dividendos de até 17%; veja quais são
Analistas veem oportunidade nos segmentos de recebíveis imobiliários, híbridos e hedge funds
Batalha pelo galpão da Renault: duas gestoras disputam o único ativo deste FII, que pode sair do mapa nos dois cenários
Zagros Capital e Tellus Investimentos apresentam propostas milionárias para adquirir galpão logístico do VTLT11, locado pela Renault
Para o BTG, esta ação já apanhou demais na bolsa e agora revela oportunidade para investidores ‘corajosos’
Os analistas já avisam: trata-se de uma tese para aqueles mais tolerantes a riscos; descubra qual é o papel
Não é uma guerra comercial, é uma guerra geopolítica: CEO da AZ Quest diz o que a estratégia de Trump significa para o Brasil e seus ativos
Walter Maciel avalia que as medidas do presidente norte-americano vão além da disputa tarifária — e explica como os brasileiros devem se posicionar diante do novo cenário
É hora de voltar para as ações brasileiras: expectativa de queda dos juros leva BTG a recomendar saída gradual da renda fixa
Cenário se alinha a favor do aumento de risco, com queda da atividade, melhora da inflação e enfraquecimento do dólar
Dólar e bolsa sobem no acumulado de uma semana agitada; veja as maiores altas e baixas entre as ações
Últimos dias foram marcados pela tensão entre EUA e Brasil e também pela fala de Jerome Powell, do BC norte-americano, sobre a tendência para os juros por lá