‘Vence mas não convence’? Microsoft (MSFT34) apresenta bons resultados, mas ações caem; saiba se vale a pena investir
Custos com investimentos em Inteligência Artificial podem estar por trás do receio na bolsa; mas ações ainda são uma ‘boa aposta’, segundo analistas

A temporada de resultados do 3º trimestre de 2024 segue, e na última quarta-feira (30) foi a vez da Microsoft (MSFT) divulgar seus balanços ao mundo.
Os números da gigante da tecnologia vieram bastante positivos. Dentre eles, podemos destacar:
- Receita de US$ 65,5 bilhões (R$ 378 bilhões), salto de 16% em relação ao mesmo período do ano passado;
- Lucro líquido de US$ 24,6 bilhões (R$ 142 bilhões), 10,4% a mais que o mesmo período do ano anterior;
- Lucro operacional de US$ 30,5 bilhões (R$ 176 bilhões), aumento de 13,6% em relação ao início de 2024.
Mas, mesmo assim, as ações da empresa na Nasdaq reagiram de forma contraintuitiva; fecharam o pregão da quinta-feira (31) em queda de 6%, cotadas a US$ 406,35.
Gastos adicionais podem ter assustado investidores da Microsoft (MSFT34)
No relatório de resultados, foi possível notar um aumento nos custos da empresa com aquisições de propriedades e equipamentos – em nome da expansão dos trabalhos com Inteligência Artificial (IA).
Gastos que, até então, podem até fazer sentido, visto que o segmento de IA é promissor e pode continuar entregando retornos inimagináveis no futuro, mas que vieram um pouco acima do esperado pelo mercado.
Somente neste 3T24, foram gastos cerca de US$ 15 bilhões (R$ 86 bi) para aquisição de propriedades e equipamentos, cerca de US$ 5 bilhões a mais que o reportado um ano atrás.
“Com uma valorização de quase 30% em dólares no último ano, é natural que o mercado adote uma postura mais cautelosa, elevando o nível de exigência. [...] Esses gastos adicionais têm encontrado resistência entre os investidores”.
A afirmação é de Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, casa de análise do grupo BTG Pactual, em sua newsletter Mercado em 5 Minutos da manhã de quinta (31).
A ‘barra’ de expectativas está ‘muito alta’, segundo analistas
Na mesma newsletter, Matheus Spiess também comenta um fator importante que tem marcado presença não apenas nos resultados da Microsoft, mas também de todas as big techs: a alta expectativa dos investidores: o resultado “não está ruim, mas a barra está muito alta”, afirmou.
Outro analista da Empiricus, Enzo Pacheco, também tem mencionado a questão da expectativa em diversas ocasiões em suas falas sobre big techs.
As big techs apresentaram resultados extraordinários no passado recente, inclusive “carregando” o índice S&P500 a bater as suas máximas históricas 47 vezes apenas em 2024. Isso em um período de juros altos nos EUA.
Com esse retrospecto, a impressão que fica é a de que os investidores depositam expectativas quase que messiânicas nos próximos resultados. Em entrevista ao programa Giro do Mercado, do Money Times, do último dia 11, Enzo afirmou:
"Essas empresas estão negociando a patamares muito acima da média no mercado, [...] e [isso] torna o upside do papel um pouco menor. [...] Quando você fica nessa batalha de expectativas, um bom resultado não significa que o papel vai performar bem – porque às vezes já está no preço”.
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Queda da Microsoft (MSFT34) na bolsa não anula visão positiva de analistas
Tanto Enzo Pacheco quanto Matheus Spiess veem os papéis da Microsoft com olhos positivos – opinião que não mudou após estes resultados.
Para ambos, a empresa continua sendo uma “boa aposta”, “estratégica” especialmente no segmento de IA. A chave para investir bem, segundo eles, está no balanceamento das ações no portfólio do investidor.
Enquanto Enzo fala de um “pequeno peso” (recomendando de 1 a 3% de exposição em sua carteira MoneyBets), Matheus fala de “alocação ponderada, respeitando o perfil de risco do investidor e assegurando uma diversificação robusta”.
Fique por dentro de tudo o que acontece na temporada de resultados do 3T24
A temporada de balanços deste trimestre está só no começo. É muito importante, para o investidor pessoa física, acompanhar de perto os números divulgados pelas grandes empresas do Brasil e do mundo.
Afinal de contas, os balanços medem a temperatura de cada empresa e podem influenciar nas suas decisões de compra ou venda de ações.
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