🔴 ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIS E CRIPTOMOEDAS – CONFIRA

Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

(NÃO) COMPRE NA BAIXA

Ação da Casas Bahia (BHIA3) pode subir 50% até o fim de 2025 — mas o risco não compensa os ganhos, segundo BB Investimentos

No banco, a recomendação hoje é manter distância das ações da gigante do varejo: os analistas mantiveram recomendação de venda para BHIA3

Camille Lima
Camille Lima
17 de outubro de 2024
12:12 - atualizado às 12:11
Loja das Casas Bahia, empresa da Via (VIIA3)
Loja das Casas Bahia - Imagem: Divulgação

Em uma missão hercúlea de colocar a casa em ordem e voltar a ganhar mercado em meio a taxas de juros ainda elevadas, a Casas Bahia (BHIA3) sofreu na bolsa brasileira e precisou entrar com um pedido de recuperação extrajudicial. Em meio à crise, a varejista já perdeu mais da metade do valor de mercado apenas neste ano.

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Mas se uma das máximas do mercado é “comprar na baixa” para se tornar sócio de bons negócios a preços mais baixos, desta vez, nem as quedas de 60% dos papéis desde janeiro fazem a varejista brilhar aos olhos do BB Investimentos (BB-BI).

Pelo contrário, aliás, a recomendação hoje é manter distância das ações da gigante do varejo. 

Os analistas mantiveram recomendação de venda para BHIA3. O banco ainda cortou o preço-alvo de R$ 9,80 para R$ 6,70 para o fim de 2025. 

A nova cifra ainda implica uma valorização potencial de 50% em relação ao último fechamento. Mas para o BB-BI, o risco não compensaria os potenciais ganhos com o investimento.

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Por trás do pessimismo com as ações da Casas Bahia (BHIA3)

Na avaliação do BB Investimentos, a Casas Bahia (BHIA3) se encontra em um momento mais favorável — mas que ainda merece cautela.

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Já faz um ano que a varejista anunciou o plano de transformação, que contou com um rebranding completo e a estratégia de “volta ao básico”: categorias de bens duráveis nas quais é especialista, saindo de produtos de baixo valor agregado que traziam custos de estoque, sem contribuir com as margens.

“A primeira fase do plano teve como prioridade a melhoria de margens e a manutenção de uma operação eficiente, mesmo que a contrapartida fosse através de queda de receita, o que se confirmou.”

Agora, a companhia se encontra na segunda fase do projeto, que tem foco em investimentos seletos que priorizam o fortalecimento do “core” da empresa e o aumento de receita

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De acordo com a companhia, a terceira fase se iniciará em maio de 2025 e tem como prioridades revisar a estratégia da empresa com foco em expansão, a melhoria da experiência nos canais físico e online, e a capacitação em temas críticos.

Segundo os analistas, se nos próximos trimestres a empresa continuar apresentando melhorias operacionais e conseguir retomar o crescimento de receita, é possível uma revisão das premissas de longo prazo. 

Vale lembrar que, entre abril e junho, a companhia superou as expectativas e registrou lucro líquido de R$ 37 milhões, revertendo as perdas de R$ 492 milhões vistas no mesmo período do ano anterior.

De acordo com a companhia, o resultado foi impulsionado pela “modificação da dívida” no reperfilamento de dívidas com os credores na recuperação extrajudicial e pelas iniciativas de eficiência do plano de transformação estratégico da varejista, “apesar do desempenho do mercado e do recuo das vendas”.

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O peso dos juros

Além dos desafios da própria operação, a Casas Bahia — e outras varejistas — ainda enfrenta pressões macroeconômicas, com o peso do novo ciclo de alta de juros no endividamento e no consumo.

“O aumento da taxa básica de juros impacta diretamente empresas cíclicas e altamente endividadas, como é o caso do Grupo Casas Bahia”, afirmaram os analistas. 

Afinal, a Selic elevada também encarece o crédito e afeta diretamente a compra de bens duráveis, como eletrodomésticos e a linha branca — que são o pilar da nova estratégia da Casas Bahia.

“A empresa segue com um desequilíbrio na relação risco-retorno e, portanto, optamos por manter a recomendação de venda, apesar do upside [potencial de alta] implícito do nosso preço-alvo em relação ao preço atual da ação.”

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