Clientes sacam quase US$ 70 bilhões do Credit Suisse no 1T23, mas banco tem lucro bilionário com medida polêmica
E nem mesmo a venda para o UBS estancou a sangria nos ativos. De acordo com o Credit Suisse, os resgates diminuíram, mas ainda não se reverteram

O resgate do Credit Suisse, com a venda do tradicional banco para o rival UBS em março patrocinada pelo banco central suíço, veio em boa hora. Ao longo do primeiro trimestre, a instituição sofreu resgates líquidos de 61,2 bilhões de francos suíços, o equivalente a US$ 68,6 bilhões.
Apesar da saída de recursos, o banco registrou um lucro líquido de 12,4 bilhões de francos suíços (US$ 13,9 bilhões) entre janeiro e março deste ano, de acordo com o balanço, que pode ser o último do banco em seus 167 anos.
Mas o resultado veio em consequência de uma medida polêmica. Isso porque, dentro do acordo para resgatar o banco, houve uma baixa 15 bilhões de francos suíços em títulos de dívida conversíveis em capital.
E nem mesmo o acordo com o UBS estancou a sangria nos ativos. De acordo com o Credit Suisse, os resgates diminuíram, mas ainda não se reverteram até o dia 24 de abril.
Credit Suisse: crise e resgate
A crise no Credit Suisse, que se arrastava há alguns anos, ganhou contornos mais dramáticos em março. Com a quebra de bancos nos Estados Unidos como o Silicon Valley Bank (SVB), o mercado passou a temer por uma reedição da crise financeira de 2008.
Desta forma, os investidores começaram a se desfazer a qualquer preço das ações de bancos em situação mais delicada. Esse era o caso do Credit Suisse, que vinha de uma série de problemas e recentemente relatou ter encontrado “fragilidades materiais” nos balanços de 2021 e 2022.
Leia Também
- LEIA TAMBÉM: O que aconteceria se o UBS não comprasse o Credit Suisse? Corrida bancária poderia gerar caos, diz regulador
O receio de que a crise no Credit Suisse pudesse contaminar o sistema financeiro como um todo levou o BC da Suíça a agir. Em um fim de semana, costurou o acordo de venda da instituição para o UBS, por 3 bilhões de francos suíços. O valor equivale a US$ 3,25 bilhões ou R$ 17 bilhões, no câmbio da época do anúncio.
Em meio à incerteza sobre o futuro, o banco sofreu com a saída de 5% do total dos ativos no primeiro trimestre.
"Na segunda quinzena de março, o Credit Suisse experimentou retiradas significativas de depósitos à vista, bem como a não renovação de depósitos a prazo. Os depósitos de clientes caíram 67 bilhões de francos suíços no primeiro trimestre de 2023", de acordo com o banco.
*Com informações da CNBC
Como fica a rotina no Dia do Trabalhador? Veja o que abre e fecha nos dias 1º e 2 de maio
Bancos, bolsa, Correios, INSS e transporte público terão funcionamento alterado no feriado, mas muitos não devem emendar; veja o que muda
Santander (SANB11) bate expectativas do mercado e tem lucro de R$ 3,861 bilhões no primeiro trimestre de 2025
Resultado do Santander Brasil (SANB11) representa um salto de 27,8% em relação ao primeiro trimestre de 2024; veja os números
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
Normas e tamanho do FGC entram na mira do Banco Central após compra do Banco Master levantar debate sobre fundo ser muleta para CDBs de alto risco
Atualmente, a maior contribuição ao fundo é feita pelos grandes bancos, enquanto as instituições menores pagam menos e têm chances maiores de precisar acionar o resgate
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Nubank (ROXO34) recebe autorização para iniciar operações bancárias no México
O banco digital iniciou sua estratégia de expansão no mercado mexicano em 2019 e já conta com mais de 10 milhões de clientes por lá
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
O que está derrubando Wall Street não é a fuga de investidores estrangeiros — o JP Morgan identifica os responsáveis
Queda de Wall Street teria sido motivada pela redução da exposição dos fundos de hedge às ações disponíveis no mercado dos EUA
OPA do Carrefour (CRFB3): com saída de Península e GIC do negócio, o que fazer com as ações?
Analistas ouvidos pelo Seu Dinheiro indicam qual a melhor estratégia para os pequenos acionistas — e até uma ação alternativa para comprar com os recursos
‘Momento de garimpar oportunidades na bolsa’: 10 ações baratas e de qualidade para comprar em meio às incertezas do mercado
CIO da Empiricus vê possibilidade do Brasil se beneficiar da guerra comercial entre EUA e China e cenário oportuno para aproveitar oportunidades na bolsa; veja recomendações
É investimento no Brasil ou no exterior? Veja como declarar BDR no imposto de renda 2025
A forma de declarar BDR é similar à de declarar ações, mas há diferenças relativas aos dividendos distribuídos por esses ativos
Desempenho acima do esperado do Nubank (ROXO34) não justifica a compra da ação agora, diz Itaú BBA
Enquanto outras empresas de tecnologia, como Apple e Google, estão vendo seus papéis passarem por forte desvalorização, o banco digital vai na direção oposta, mas momento da compra ainda não chegou, segundo analistas
Ação da Neoenergia (NEOE3) sobe 5,5% após acordo com fundo canadense e chega ao maior valor em cinco anos. Comprar ou vender agora?
Bancos que avaliaram o negócio não tem uma posição unânime sobre o efeito da venda no caixa da empresa, mas são unânimes sobre a recomendação para o papel