Depois de um longo período de bonança e condições frouxas no sistema financeiro, o ano começou com alguns sinais de "rachadura" na estrutura dos mercados.
Apesar de a grande maioria dos investidores nem ter percebido, os mais espertos começaram a reduzir exposição aos ativos de risco e os mais arrojados até passaram a apostar contra.
Janeiro terminou sem grandes problemas; fevereiro também. Infelizmente, março não teve o mesmo desfecho. A quebra de um banco norte-americano escancarou toda a verdade.
No mês de março, finalmente caiu a primeira pedra de dominó.

O que ninguém sabia ainda é que a bolsa ainda cairia mais 50% nos meses seguintes.
Não, eu não estou falando da quebra do Silicon Valey Bank (SVB), que teve sua falência decretada nos últimos dias.
Na verdade, essa história aconteceu em 2008, quando o Bear Sterns quebrou e começou a mostrar para o mundo financeiro que o "buraco era bem mais embaixo".
Neste momento, a pergunta que surge é: será que estamos diante de uma nova crise financeira?
Diferente (mas nem tanto)
Em alguns aspectos, o ano de 2023 começou de maneira similar ao de 2008. A crise financeira de 2008 foi precedida de anos de bonança e valorização dos imóveis, que permitiram ao sistema financeiro "afrouxar" seus padrões de rigidez de crédito, e deu no que deu.
Os anos de 2020, 2021 e 2022 foram marcados por juros ridiculamente baixos e um enorme apetite por empréstimos.
Com os juros subindo no mundo inteiro, o mercado agora começa a se perguntar se o SVB é um caso isolado ou se será apenas o primeiro de muitos, assim como foi com o Bear Sterns em 2008.

Para ser sincero, nem eu, nem você, nem ninguém sabe se o SVB foi apenas o primeiro de muitos. O que eu sei é que as coisas ainda podem piorar bastante e, neste momento, eu preferiria ter uma exposição pequena (ou nula) em ações de empresas muito endividadas e muito cíclicas (varejo de moda, eletrônicos, educacionais).
Apesar dos receios com bancos após a quebra do SVB, ainda vemos atratividade nos bancos brasileiros, mas preferimos o Itaú com um balanço muito sólido para atravessar qualquer tempestade.
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Sempre carregue alguns seguros
Mais uma vez, não temos como saber se a quebra do SVB será apenas uma nota de rodapé nos cursos de finanças ou se será um daqueles eventos imortalizados em algum filme (como foi o caso do Bear Sterns em "A Grande Aposta").
No primeiro caso, os mercados teriam bons motivos para se recuperar, e é por isso que eu sugiro manter exposição às ações, ainda que as preocupações tenham aumentado.
Sabe como é, né? Você vende as suas ações preocupado com uma crise financeira lá fora, mas nada de ruim acontece e aqui dentro ainda temos uma ótima solução para os problemas fiscais. As ações se valorizam em poucos dias mais do que subiram nos últimos três anos combinados e a única coisa que você vai poder fazer é se lamentar por ter vendido.
Por isso, eu insisto que a melhor maneira de encarar esse momento é com ações de perfil mais defensivo, como a Vaca Leiteira Itaú, ou as outras ações da série que costumam pagar bons dividendos mesmo nos cenários adversos.
Por outro lado, se a coisa "azedar" de vez, os ativos vão sofrer bastante, e é por isso que eu sugiro sempre carregar alguns seguros no portfólio.
Aliás, a carteira semanal de seguros com opções recomendada na minha série, Flash Trader, se valorizou quase 80% em uma semana, ajudada pelos temores recentes.

Não sou do tipo que torce contra os mercados, mas mesmo querendo um "final feliz", eu sempre recomendo cerca de 1% do portfólio investido em opções contra catástrofes. Como diz aquele ditado antigo, "mané prevenido é malandro duas vezes".
Se o SVB for apenas o primeiro de uma longa sequência de dominós a cair, a carteira semanal de seguros do Flash Trader pode ter um 2023 ainda melhor do que foi no ano passado, quando se valorizou 47,9%.

Caso queira conferir a minha série focada em opções, deixo aqui o convite.
Um grande abraço e até a semana que vem!
Ruy
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O alerta foi acendido por SVB e o temor sobre o futuro do sistema financeiro se tornou inevitável.
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