🔴 [EVENTO GRATUITO] MACRO SUMMIT 2024 – FAÇA A SUA INSCRIÇÃO

Cotações por TradingView

SVB, Credit Suisse: o que fazer se estivermos diante de uma nova crise financeira?

Não sou do tipo que torce contra os mercados, mas mesmo querendo um “final feliz”, sempre recomendo cerca de 1% do portfólio investido em opções contra catástrofes

17 de março de 2023
6:04 - atualizado às 10:07
Ações, Investidor, Bolsa, investimentos
Imagem: Shutterstock

Depois de um longo período de bonança e condições frouxas no sistema financeiro, o ano começou com alguns sinais de "rachadura" na estrutura dos mercados.

Apesar de a grande maioria dos investidores nem ter percebido, os mais espertos começaram a  reduzir exposição aos ativos de risco e os mais arrojados até passaram a apostar contra.

Janeiro terminou sem grandes problemas; fevereiro também. Infelizmente, março não teve o mesmo desfecho. A quebra de um banco norte-americano escancarou toda a verdade.

No mês de março, finalmente caiu a primeira pedra de dominó.

O que ninguém sabia ainda é que a bolsa ainda cairia mais 50% nos meses seguintes.

Não, eu não estou falando da quebra do Silicon Valey Bank (SVB), que teve sua falência decretada nos últimos dias.

Na verdade, essa história aconteceu em 2008, quando o Bear Sterns quebrou e começou a mostrar para o mundo financeiro que o "buraco era bem mais embaixo".

Neste momento, a pergunta que surge é: será que estamos diante de uma nova crise financeira?

Diferente (mas nem tanto)

Em alguns aspectos, o ano de 2023 começou de maneira similar ao de 2008. A crise financeira de 2008 foi precedida de anos de bonança e valorização dos imóveis, que permitiram ao sistema financeiro "afrouxar" seus padrões de rigidez de crédito, e deu no que deu.

Os anos de 2020, 2021 e 2022 foram marcados por juros ridiculamente baixos e um enorme apetite por empréstimos.

Com os juros subindo no mundo inteiro, o mercado agora começa a se perguntar se o SVB é um caso isolado ou se será apenas o primeiro de muitos, assim como foi com o Bear Sterns em 2008.

A linha vermelha mostra o número de bancos norte-americanos que quebraram por ano desde 2001. Repare na quantidade de bancos que faliram em 2008, 2009 e 2010

Para ser sincero, nem eu, nem você, nem ninguém sabe se o SVB foi apenas o primeiro de muitos. O que eu sei é que as coisas ainda podem piorar bastante e, neste momento, eu preferiria ter uma exposição pequena (ou nula) em ações de empresas muito endividadas e muito cíclicas (varejo de moda, eletrônicos, educacionais).

Apesar dos receios com bancos após a quebra do SVB, ainda vemos atratividade nos bancos brasileiros, mas preferimos o Itaú com um balanço muito sólido para atravessar qualquer tempestade.

  • Imposto de Renda sem complicações: não passe perrengue na hora de declarar o seu IR em 2023. Baixe de forma GRATUITA o guia completo que Seu Dinheiro preparou com todas as orientações que você precisa para fazer sua declaração à Receita sozinho. [É SÓ CLICAR AQUI]

Sempre carregue alguns seguros

Mais uma vez, não temos como saber se a quebra do SVB será apenas uma nota de rodapé nos cursos de finanças ou se será um daqueles eventos imortalizados em algum filme (como foi o caso do Bear Sterns em "A Grande Aposta").

No primeiro caso, os mercados teriam bons motivos para se recuperar, e é por isso que eu sugiro manter exposição às ações, ainda que as preocupações tenham aumentado.

Sabe como é, né? Você vende as suas ações preocupado com uma crise financeira lá fora, mas nada de ruim acontece e aqui dentro ainda temos uma ótima solução para os problemas fiscais. As ações se valorizam em poucos dias mais do que subiram nos últimos três anos combinados e a única coisa que você vai poder fazer é se lamentar por ter vendido.

Por isso, eu insisto que a melhor maneira de encarar esse momento é com ações de perfil mais defensivo, como a Vaca Leiteira Itaú, ou as outras ações da série que costumam pagar bons dividendos mesmo nos cenários adversos.

Por outro lado, se a coisa "azedar" de vez, os ativos vão sofrer bastante, e é por isso que eu sugiro sempre carregar alguns seguros no portfólio.

Aliás, a carteira semanal de seguros com opções recomendada na minha série, Flash Trader, se valorizou quase 80% em uma semana, ajudada pelos temores recentes.

Carteira de Compras a Seco encerrada na última terça-feira (14)

Não sou do tipo que torce contra os mercados, mas mesmo querendo um "final feliz", eu sempre recomendo cerca de 1% do portfólio investido em opções contra catástrofes. Como diz aquele ditado antigo, "mané prevenido é malandro duas vezes".

Se o SVB for apenas o primeiro de uma longa sequência de dominós a cair, a carteira semanal de seguros do Flash Trader pode ter um 2023 ainda melhor do que foi no ano passado, quando se valorizou 47,9%.

Caso queira conferir a minha série focada em opções, deixo aqui o convite.

Um grande abraço e até a semana que vem!

Ruy

Powered by Empiricus Investimentos

O alerta foi acendido por SVB e o temor sobre o futuro do sistema financeiro se tornou inevitável.

Ainda assim, existe um "bancão" brasileiro que continua valendo o investimento - especialmente por sua resiliência histórica e seu potencial de valorização de até 42%, mesmo no cenário atual.

Clique aqui para conhecer a ação gratuitamente.

Compartilhe

SEXTOU COM O RUY

Quando as quedas de ações se tornam oportunidades — e quando fugir delas

29 de março de 2024 - 6:13

Há algum tempo você está de olho em um apartamento que preenche todos os seus requisitos, com exceção de apenas um ponto.  O bairro é legal, próximo do seu trabalho e o condomínio tem todas as coisas que a sua família precisa. Mas o preço acima do seu orçamento impedia você de realizar o sonho. […]

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Deus abençoe as meme stocks

27 de março de 2024 - 20:00

A Truth Social de Trump é uma meme stock turbinada por anabolizantes políticos e ideológicos; é quase impossível dizer se um ativo desse tipo está barato ou caro

Diário de Bordo

‘The man who sold the world’ ou ‘The man who solve the market’?

27 de março de 2024 - 9:25

Nesta edição, João Piccioni compara o clássico de David Bowie com os modelos quantitativos do renomado gestor Jim Simons.

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

A jornada tortuosa do Banco Central: Como Campos Neto virou refém dos indicadores — e não deve escapar desse cativeiro antes de junho

26 de março de 2024 - 6:10

BC não percebeu alterações no cenário econômico e parece pessimista demais, mas ata do Copom, IPCA-15 e RTI devem ajudar a esclarecer essa visão

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Sindicato de Ladrões

25 de março de 2024 - 20:01

Talvez haja um pessimismo exagerado do mercado após a decisão do Copom — e a ata de amanhã pode ser a primeira catálise para mudar isso

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Bombou no SD: O real problema da Petrobras, operação bilionária nos Correios e recompensa pela teimosia nas loterias; confira as notícias mais lidas da semana

23 de março de 2024 - 9:16

Além da Petrobras, dos Correios e das loterias, também bombou no SD a notícia sobre o rombo bilionário deixado pelas teles para o governo

Mande sua pergunta!

Vale a pena investir em Tesouro IPCA+ mesmo com a Selic em queda?

23 de março de 2024 - 7:47

Leitor está interessado em título do Tesouro Direto, mas teme que, por ser um investimento de renda fixa, seja negativamente impactado pelos juros em queda

SEXTOU COM O RUY

As ações da Vivara (VIVA3) deixaram de ser uma joia, mas será que ainda merecem um espaço na sua carteira?

22 de março de 2024 - 6:11

Temos que admitir que, apesar da troca truculenta de comando, Nelson Kaufman é um profundo conhecedor do negócio que ele ergueu praticamente do zero

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A diferença que uma letra faz: Ibovespa reage às sinalizações do Copom e do Fed; veja o que mais mexe com os mercados hoje

21 de março de 2024 - 8:31

Copom cortou os juros para 10,75% e indicou mais um corte 0,5 ponto porcentual na próxima reunião de política monetária

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies