Por que as ações da Via (VIIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) voltam a cair forte na B3 — desta vez, a culpa não é dos juros
Nem mesmo o feriado aliviou as tensões dos investidores sobre os desempenhos operacionais das varejistas
Em dias “normais” no mercado acionário, as ações das varejistas recuam quando os juros futuros (DIs) avançam. Isso porque, quanto mais alta a taxa, mais “caro” fica o crédito na praça, o que pressiona os setores mais sensíveis ao consumo.
Mas nesta sexta-feira (8), com a liquidez dos mercados reduzida pelo feriado prolongado de 7 de setembro, o motivo para a queda dos papéis da Via Varejo (VIIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) é outro.
As duas companhias recuam em meio às notícias recentes ligadas ao desempenho. Os investidores seguem cautelosos com Via (VIIA3), após a dona da Casas Bahia anunciar a intenção de captar quase R$ 1 bilhão em uma nova oferta de ações.
A expectativa é que as ações da Via sigam sob pressão até a definição do preço da oferta, marcada para o próximo dia 13.
LEIA TAMBÉM: Por que a Via (VIIA3) corre risco de viver o dilema do IRB (IRBR3) em oferta de ações
Já as ações do Magazine Luiza reagem a uma revisão de projeções para os papéis feita pelo Itaú BBA.
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Por volta das 14h10 (horário de Brasília), os ações VIIA3 caíam 1,67%, a R$ 1,18; já MGLU3 registrava queda de 3,47%, a R$ 2,50. Acompanhe a cobertura de mercados.
Itaú corta preço-alvo de Magazine Luiza
Nem mesmo o feriado aliviou as tensões dos investidores sobre o Magazine Luiza. Nesta sexta-feira (8), o Itaú BBA manteve a recomendação neutra e reduziu o preço-alvo de R$ 3,20 para R$ 3,00 ao fim de 2024.
O corte ainda representa uma valorização potencial de 13,6% em relação ao último fechamento, de quarta-feira (6). Mas não foi o suficiente para os analistas indicarem a compra das ações da empresa de Luiza Trajano.
Para o banco, a ação do Magazine Luiza ainda está “significativamente” alavancada. Os analistas afirmam, em relatório, que “parece ser cedo demais” para adotar uma visão mais otimista mesmo com um cenário de queda das taxas de juros — que pode beneficiar a companhia — no curto prazo.
“O cenário macro atual, com altas taxas de juros e um poder de compra do consumidor comprometido, continua a afetar a dinâmica do setor. Apesar da base de comparação favorável, as categorias de casa e eletrodomésticos registraram um crescimento modesto de 1% em relação ao ano anterior (em termos reais) no primeiro semestre de 2023 e ainda não estamos confiantes de que tenhamos atingido um ponto de inflexão”, escreve Thiago Macruz, que assina o relatório.
Além disso, o Itaú BBA destaca que os ganhos de participação de mercado do Magalu com a crise da Americanas (AMER3) ficaram aquém das expectativas no segmento online no primeiro semestre de 2023. “Sentimos que os investidores esperavam um ganho de participação de mercado mais robusto.”
O Magazine Luiza registrou um crescimento de 9% no Volume Bruto de Vendas (GMV, na sigla em inglês) online em relação ao mesmo período de 2022, enquanto o Mercado Livre (MELI34) avançou 26% na comparação anual.
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