Reforçando o caixa: Oncoclínicas (ONCO3) fará oferta de ações que pode movimentar R$ 735 milhões
A Oncoclínicas (ONCO3) pretende usar os recursos levantados com a oferta primária para viabilizar a expansão orgânica de sua rede

Uma das caçulas da B3, a Oncoclínicas pretende levantar mais recursos junto ao mercado — e, novamente, via oferta de ações. Menos de dois anos depois do IPO, a empresa planeja um follow-on que envolveria, a princípio, 70 milhões de papéis ONCO3; considerando o fechamento de sexta, de R$ 10,49, a operação pode movimentar R$ 734,3 milhões.
A oferta será dividida em duas partes: a primária envolverá a emissão de 20 milhões de novas ações e, portanto, tem potencial para injetar R$ 210 milhões no caixa da companhia; a secundária trará a venda de 50 milhões de papéis detidos pelos fundos Josephine e pelo grupo Unity — neste caso, o dinheiro vai direto para os vendedores.
Como de praxe, o total de ações da oferta pode ser acrescido em até 25% caso haja demanda para tal. Nesse cenário mais otimista, a operação movimentaria 87,5 milhões de papéis ONCO3, com um volume financeiro total de quase R$ 920 milhões, levando em conta a cotação atual.
Em comunicado à CVM, a Oncoclínicas diz que os recursos a serem levantados na oferta primária serão usados para "expansão orgânica, principalmente por meio de suas intenções de expansão em unidades de alta complexidade, bem como na participação em mais serviços na jornada do paciente".
A operação é destinada somente a investidores profissionais, ou seja, aqueles que possuem pelo menos R$ 10 milhões em aplicações financeiras, e será coordenada pelo Goldman Sachs; também fazem parte da assessoria financeira o Itaú BBA, o Santander Brasil, o BTG Pactual, o JP Morgan e a XP.
O período de subscrição para a oferta começa já na segunda-feira (12), e a fixação do preço por ação está prevista para o dia 20 de junho. Os papéis que constituem a transação começarão a ser negociados na B3 no dia 22 deste mês.
Leia Também
Leia também
- Oncoclínicas (ONCO3) compra clínica em Sergipe avaliada em R$ 150 milhões, sua 2ª aquisição em 2022
- Em busca de expansão, Oncoclínicas (ONCO3) cria joint venture com a Unimed Nacional para tratamento de câncer
- Oncoclínicas (ONCO3) cria mais uma joint venture — desta vez com a Porto (PSSA3)
Oncoclínicas (ONCO3): ações em baixa
A Oncoclínicas fez seu IPO em agosto de 2021, sendo uma das últimas companhias a aproveitarem a janela de aberturas de capital daquele ano — e, desde então, não houve novas estreias na B3. Ao chegar ao mercado, as ações ONCO3 foram precificadas a R$ 19,75; sendo assim, os papéis acumulam baixa de 47% de lá para cá.
O mau desempenho, no entanto, não é exclusividade da empresa de saúde: a maior parte das ações de empresas que fizeram IPO entre 2020 e 2021 está no vermelho — há casos em que a baixa acumulada desde a estreia na bolsa supera os 90%.
A Oncoclínicas tem 133 unidades em 35 cidades do país — a maior parte das operações está concentrada no Sudeste e no Nordeste. O grupo teve receita líquida de R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre, alta de 60,1% em um ano; o Ebitda mais que dobrou, para R$ 277 milhões, e o lucro líquido foi de R$ 41,2 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 15,6 milhões no mesmo período do ano passado.
Usiminas (USIM5) lidera os ganhos do Ibovespa e GPA (PCAR3) é a ação com pior desempenho; veja as maiores altas e quedas da semana
Bolsa se recuperou e retornou aos 143 mil pontos com melhora da expectativa para negociações entre Brasil e EUA
Como o IFIX sobe 15% no ano e captações de fundos imobiliários continuam fortes mesmo com os juros altos
Captações totalizam R$ 31,5 bilhões até o fim de setembro, 71% do valor captado em 2024 e mais do que em 2023 inteiro; gestores usam estratégias para ampliar portfólio de fundos
De operário a milionário: Vencedor da Copa BTG Trader operava “virado”
Agora milionário, trader operava sem dormir, após chegar do turno da madrugada em seu trabalho em uma fábrica
Apesar de queda com alívio nas tensões entre EUA e China, ouro tem maior sequência de ganhos semanais desde 2008
O ouro, considerado um dos ativos mais seguros do mundo, acumulou valorização de 5,32% na semana, com maior sequência de ganhos semanais desde setembro de 2008.
Roberto Sallouti, CEO do BTG, gosta do fundamento, mas não ignora análise técnica: “o mercado te deixa humilde”
No evento Copa BTG Trader, o CEO do BTG Pactual relembrou o início da carreira como operador, defendeu a combinação entre fundamentos e análise técnica e alertou para um período prolongado de volatilidade nos mercados
Há razão para pânico com os bancos nos EUA? Saiba se o país está diante de uma crise de crédito e o que fazer com o seu dinheiro
Mesmo com alertas de bancos regionais dos EUA sobre o aumento do risco de inadimplência de suas carteiras de crédito, o risco não parece ser sistêmico, apontam especialistas
Citi vê mais instabilidade nos mercados com eleições de 2026 e tarifas e reduz risco em carteira de ações brasileiras
Futuro do Brasil está mais incerto e analistas do Citi decidiram reduzir o risco em sua carteira recomendada de ações MVP para o Brasil
Kafka em Wall Street: Por que você deveria se preocupar com uma potencial crise nos bancos dos EUA
O temor de uma infestação no setor financeiro e no mercado de crédito norte-americano faz pressão sobre as bolsas hoje
B3 se prepara para entrada de pequenas e médias empresas na Bolsa em 2026 — via ações ou renda fixa
Regime Fácil prevê simplificação de processos e diminuição de custos para que companhias de menor porte abram capital e melhorem governança
Carteira ESG: BTG passa a recomendar Copel (CPLE6) e Eletrobras (ELET3) por causa de alta no preço de energia; veja as outras escolhas do banco
Confira as dez escolhas do banco para outubro que atendem aos critérios ambientais, sociais e de governança corporativa
Bolsa em alta: oportunidade ou voo de galinha? O que você precisa saber sobre o Ibovespa e as ações brasileiras
André Lion, sócio e CIO da Ibiuna, fala sobre as perspectivas para a Bolsa, os riscos de 2026 e o impacto das eleições presidenciais no mercado
A estratégia deste novo fundo de previdência global é investir somente em ETFs — entenda como funciona o novo ativo da Investo
O produto combina gestão passiva, exposição internacional e benefícios tributários da previdência em uma carteira voltada para o longo prazo
De fundo imobiliário em crise a ‘Pacman dos FIIs’: CEO da Zagros revela estratégia do GGRC11 — e o que os investidores podem esperar daqui para frente
Prestes a se unir à lista de gigantes do mercado imobiliário, o GGRC11 aposta na compra de ativos com pagamento em cotas. Porém, o executivo alerta: a estratégia não é para qualquer um
Dólar fraco, ouro forte e bolsas em queda: combo China, EUA e Powell ditam o ritmo — Ibovespa cai junto com S&P 500 e Nasdaq
A expectativa por novos cortes de juros nos EUA e novos desdobramentos da tensão comercial entre as duas maiores economias do mundo mexeram com os negócios aqui e lá fora nesta terça-feira (14)
IPO reverso tem sido atalho das empresas para estrear na bolsa durante seca de IPOs; entenda do que se trata e quais os riscos para o investidor
Velocidade do processo é uma vantagem, mas o fato de a estreante não precisar passar pelo crivo da CVM levanta questões sobre a governança e a transparência de sua atuação
Ainda mais preciosos: ouro atinge novo recorde e prata dispara para máxima em décadas
Tensões fiscais e desconfiança em moedas fortes como o dólar levam investidores a buscar ouro e prata
Sparta mantém posição em debêntures da Braskem (BRKM5), mas fecha fundos isentos para não prejudicar retorno
Gestora de crédito privado encerra captação em fundos incentivados devido ao excesso de demanda
Bolsa ainda está barata, mas nem tanto — e gringos se animam sem pôr a ‘mão no fogo’: a visão dos gestores sobre o mercado brasileiro
Pesquisa da Empiricus mostra que o otimismo dos gestores com a bolsa brasileira segue firme, mas perdeu força — e o investidor estrangeiro ainda não vem em peso
Bitcoin (BTC) recupera os US$ 114 mil após ‘flash crash’ do mercado com Donald Trump. O que mexe com as criptomoedas hoje?
A maior criptomoeda do mundo voltou a subir nesta manhã, impulsionando a performance de outros ativos digitais; entenda a movimentação
Bolsa fecha terceira semana no vermelho, com perdas de 2,44%; veja os papéis que mais caíram e os que mais subiram
Para Bruna Sene, analista de renda variável na Rico, “a tão esperada correção do Ibovespa chegou” após uma sequência de recordes históricos