Magazine Luiza (MGLU3) pede rescisão de aluguel e prejudica rendimento do fundo imobiliário BRCO11; como ficam os dividendos do FII?
A varejista devolverá parte do espaço que loca em um dos imóveis do Bresco Logística, mas permanecerá como inquilina do FII
![Fachada de um das lojas do Magazine Luiza (MGLU3)](https://media.seudinheiro.com/uploads/2022/01/Magazine-Luiza-Divulgacao-628x353.jpg)
A semana não começou com boas notícias para quem é cotista do fundo imobiliário Bresco Logística (BRCO11). O FII foi notificado que o Magazine Luiza (MGLU3), um de seus inquilinos, decidiu rescindir parcialmente o contrato de locação do imóvel que ocupa.
A varejista loca pouco mais de 31 mil metros quadrados de um dos galpões do fundo localizado em Contagem, Minas Gerais. E, de acordo com um comunicado enviado ao mercado na última segunda-feira (18), ela decidiu devolver uma área de cerca de 6,6 mil m², ou 9,5% da Área Bruta Locável (ABL) do ativo.
A área representa cerca de R$ 0,01 por cota para o BRCO11 e deve afetar negativamente a receita, além de elevar a vacância física do portfólio logístico para 1,7%.
Mas, como o contrato original possui vigência até abril de 2024, o Magazine Luiza deverá pagar uma multa para sair antes do prazo.
A indenização equivale a três vezes o valor do aluguel vigente, é proporcional ao período remanescente da locação e será reajustada pela variação do IPCA acumulado calculado pelo IBGE até o efetivo pagamento. Além disso, a empresa permanecerá ocupando 24,7 mil m² do imóvel, ou cerca de 35,5% da ABL.
Considerando os atenuantes ao impacto da rescisão antecipada, a gestão do Bresco Logística afirma que a saída parcial da varejista não deverá impactar o guidance de rendimentos divulgado no mês passado.
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Magazine Luiza atrapalha receita, mas FII ainda deve pagar dividendos 40% maiores
Vale relembrar que o fundo imobiliário anunciou, no final de junho, que os últimos movimentos em seu portfólio renderiam uma alta de 40% nos dividendos já a partir deste mês.
Na ocasião, o BRCO11 divulgou uma atualização no guidance de rendimentos que mostrava um salto no patamar previsto para as distribuições aos cotistas.
Considerando a venda de um imóvel com lucro milionário em maio e o fechamento de um acordo com um locatário no mês seguinte, a expectativa do FII era pagar R$ 0,87 por cota a partir da apuração dos rendimentos de junho.
O valor é 40% maior que os R$ 0,62 por cota distribuídos em abril e também supera o último guidance, que havia sido divulgado em maio após a venda do centro de distribuição Bresco São Paulo.
A nova cifra, de fato, apareceu no informe sobre proventos do mês: quem detinha as cotas do FII no final de junho recebeu o dividendo turbinado na última sexta-feira (14).
E, segundo o comunicado de ontem, o BRCO11 deve seguir com os proventos nesse patamar mesmo após a rescisão parcial do contrato com o Magazine Luiza.
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