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FECHAMENTO DO MERCADO

Bolsa hoje: Ibovespa salta 9% no mês, mas fecha o dia em queda com Petrobras (PETR4) e interrompe ciclo de altas semanais; dólar cai 5,5% em junho

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30 de junho de 2023
7:17 - atualizado às 17:54

RESUMO DO DIA: As bolsas internacionais fecharam em alta, com a expectativa de novos estímulos à economia chinesa, após dados fracos de atividade. Além disso, a inflação de maio dos EUA veio em linha com as projeções, de leve alta de 0,1% na comparação mensal.

Por aqui, o Ibovespa iniciou o dia em alta, mas perdeu o fôlego após o anúncio de redução do preço da gasolina nas refinarias pela Petrobras (PETR4). Contudo, as perdas foram limitadas com a repercussão da adoção de meta de inflação contínua de 3% a partir de 2025.

O IBGE também indicou a queda na taxa de desemprego para 8,3% no trimestre até maio.

O Ibovespa fechou em baixa de 0,25%, aos 118.087 pontos, e interrompeu o ciclo de altas semanais iniciado em abril. Na semana, o índice recuou 0,75%; no mês, porém, o Ibovespa acumulou alta de 9%.

O dólar encerrou a R$ 4,7896, em baixa de 1,19%, no mercado à vista. Na semana, a moeda americana acumulou alta de 0,24%; no mês, porém, registra queda de 5,59% ante o real.

Confira o que movimentou os mercados nesta sexta-feira (30):

JUNHO: MAIORES ALTAS E QUEDA DO MÊS

Embora o Ibovespa tenha encerrado o último pregão de junho em queda, na casa dos 118 mil pontos, o índice da bolsa brasileira fechou em tom positivo no mês.

O Ibovespa encerrou junho com alta acumulada de 9%.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVARMES
GOLL4Gol PNR$ 13,1758,29%
YDUQ3Yduqs ONR$ 19,8240,87%
AZUL4Azul PNR$ 21,8629,73%
ASAI3Assaí ONR$ 13,7527,91%
BRKM5Braskem PNAR$ 27,8624,04%

E as maiores quedas do mês:

CÓDIGONOMEULTVARMES
CASH3Meliuz ONR$ 7,81-12,25%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 3,37-11,32%
ALPA4Alpargatas PNR$ 9,30-10,92%
VIIA3Via ONR$ 2,15-9,66%
PETZ3Petz ONR$ 6,58-9,24%
MAIORES ALTAS E QUEDAS DA SEMANA

O Ibovespa também interrompeu o ciclo de altas semanais iniciado em abril, com queda acumulada de 0,75% nos últimos sete dias.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
GOLL4Gol PNR$ 13,178,66%
YDUQ3Yduqs ONR$ 19,827,54%
EMBR3Embraer ONR$ 18,547,11%
PCAR3GPA ONR$ 18,715,89%
HYPE3Hypera ONR$ 46,015,19%

E as maiores quedas da semana:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
LREN3Lojas Renner ONR$ 20,00-9,71%
VIIA3Via ONR$ 2,15-9,66%
ALPA4Alpargatas PNR$ 9,30-9,62%
LWSA3Locaweb ONR$ 8,58-8,63%
CVCB3CVC ONR$ 3,51-7,39%

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa encerrou em queda de 0,25%, aos 118.087 pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
HAPV3Hapvida ONR$ 4,384,29%
MRVE3MRV ONR$ 11,573,58%
ENGI11Energisa unitsR$ 50,203,38%
BRFS3BRF ONR$ 8,913,24%
RADL3Raia Drogasil ONR$ 29,603,06%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
LREN3Lojas Renner ONR$ 20,00-6,50%
CSNA3CSN ONR$ 12,13-6,19%
PETR3Petrobras ONR$ 33,10-5,13%
PETR4Petrobras PNR$ 29,53-4,83%
BRKM5Braskem PNAR$ 27,86-4,03%
LOJAS RENNER (LREN3) ENCERRA COMO A MAIOR QUEDA DO DIA

As ações da Lojas Renner (LREN3) encerraram o dia em queda de 6,50%, a R$ 20,00, com o maior recuo da pregão. Os papéis foram pressionados, principalmente, pelo duplo rebaixamento de recomendação pelo Bank of America (BofA).

O banco rebaixou a ação de compra para venda, com preço-alvo de R$ 16,50. Em relatório, o BofA destacou que a medida de isenção para compras internacionais de até US$ 50 feitas online por pessoas físicas, independentemente de o vendedor ser pessoa física ou jurídica, prejudica a companhia varejista por "assimetria tributária".

"A clareza regulatória também pode estimular o investimento em redes gerenciadas e atrair novos participantes, intensificando ainda mais a concorrência", acrescenta o relatório.

FECHAMENTO DO IBOVESPA

Pressionado por Petrobras (PETR4), o Ibovespa fechou em queda de 0,25%, aos 118.087 pontos, interrompendo o ciclo de altas semanais desde abril.

A estatal encerrou a sessão como uma das maiores quedas do dia, em baixa de 4,80%, a R$ 29,54, após anunciar uma nova redução no preço da gasolina nas refinarias — o combustível vai ficar R$ 0,14 mais barato.

A medida foi anunciada em meio à validade da Medida Provisória (MP) que isentava os tributos federais sobre os combustíveis. O que, em linhas gerais, reacendeu a "luz amarela" ao risco de interferência política na estatal.

Por outro lado, as perdas foram contidas pela decisão de manutenção da meta de inflação para os próximos anos e a adoção da meta contínua de 3% a partir de 2025.

Além disso, o IBGE apontou queda da taxa de desemprego para 8,3% no trimestre encerrado em maio.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas americanas encerraram a sessão em alta de 1%. Os investidores repercutiram o leve avanço de 0,1% da inflação em maio nos EUA, com a expectativa de elevação de menor magnitude na próxima reunião do Federal Reserve (Fed) — beneficiando, principalmente, o setor de tecnologia.

Além disso, voltou à mesa a expectativa de novos estímulos do governo chinês à economia do país, após dados mais fracos de atividade.

Confira o fechamento de NY:

  • S&P 500: +1,23%
  • Dow Jones: +0,84%
  • Nasdaq: +1,45%.

Com destaque, a Apple se tornou a primeira empresa a fechar o pregão com valor de mercado acima de US$ 3 trilhões.

Também, o índice Nasdaq registrou o melhor semestre desde 1983 em Nova York, com alta acumulada superior a 30%.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar encerrou a R$ 4,7896, em queda de 1,19%, no mercado à vista. A moeda americana perdeu força ante o real, com aumento das expectativas de início do ciclo de cortes na Selic a partir de agosto, repercutindo a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) de adotar a meta de inflação contínua de 3% a partir de 2025.

Além disso, o IBGE indicou que a taxa de desemprego no Brasil caiu a 8,3% no trimestre encerrado em maio. O resultado veio melhor que as projeções de queda a 8,2%.

O dólar também desvalorizou ante moedas globais, com a inflação de maio nos EUA, em linha com o esperado.

O Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês) subiu 0,1% em maio ante abril nos EUA. Já o núcleo, que exclui itens mais voláteis como energia e alimentos, registrou alta de 0,3% em maio na comparação mensal.

Confira o desempenho do dólar ante o real:

SEMANAMÊS
DÓLAR+0,24%-5,59%
IBOVESPA CAI

O Ibovespa zerou os ganhos há pouco e registra recuo de 0,11%, na mínima, aos 118.255 pontos. O índice encaminha para a interrupção do ciclo de altas semanais iniciado em abril, após nove semanas de ganhos consecutivos.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos para setembro do petróleo tipo Brent encerrou as negociações em alta de 1,21%, a US$ 75,41 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os contratos para agosto do petróleo WTI fecharam o dia em alta de 1,12%, a US$ 70,64 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

A commodity avançou na esteira da desvalorização do dólar, o que apoia a demanda do petróleo. Os investidores também reagiram a novos dados de inflação nos EUA.

O Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês) subiu 0,1% em maio ante abril nos EUA. Já o núcleo, que exclui itens mais voláteis como energia e alimentos, registrou alta de 0,3% em maio na comparação mensal.

  • Confira o desempenho da commodity a seguir:
COMMODITIES/DESEMPENHOSEMANAMÊS SEMESTRE
PETRÓLEO BRENT+1,89%+3,87%-12,22%
PETRÓLEO WTI+1,12%+3,75%-11,99%
LOJAS RENNER (LREN3) CAI

As ações das Lojas Renner (LREN3) intensificaram as perdas na última hora e lideram a ponta negativa do Ibovespa, com baixa de 6,45%, a R$ 20,01.

Os papéis são pressionados pela medida de isenção de impostos de importação para compras internacionais de até US$ 50, publicada hoje pelo Ministério da Fazenda. Segundo relatório do Itaú BBA, a decisão é "marginalmente negativa para as varejistas locais", entre elas, a Renner.

Além disso, há rumores de que a companhia deve reportar números mais fracos para o segundo trimestre.

ALÍVIO NOS DIS

Com o recuo de mais de 1% do dólar à vista e o recuo nos rendimentos dos Treasuries, os juros futuros (DIs) mantêm alívio em toda a curva.

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2412,86%12,92%
DI1F25DI Jan/2510,77%10,86%
DI1F26DI Jan/2610,12%10,26%
DI1F27DI Jan/2710,14%10,31%
DI1F28DI Jan/2810,31%10,48%

Com fôlego sustentado por Nova York, o Ibovespa opera em alta de 0,36%, aos 118.811 pontos, pressionada por Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3).

A estatal recua mais de 4% após o anúncio de nova redução dos preços da gasolina, em meio a reoneração dos combustíveis, e o aumento da cautela de olho em interferência política na Petrobras (PETR4).

Vale (VALE3), por sua vez, recua na esteira do minério de ferro, que fechou em queda em Dalian, após dados de atividade mais fracos na China.

INTERFERÊNCIA?

As ações da Petrobras (PETR4) operam em forte queda, com baixa de mais de 4%, após o anúncio de corte nos preços da gasolina para as distribuidoras a partir de amanhã (1º). A redução é de 5,3%, o que equivale a R$ 0,14.

O movimento coincide com a validade da Medida Provisória (MP) que isentava os tributos federais sobre os combustíveis, que perdeu vigência ontem (29). Durante a coletiva de imprensa após a reunião do CMN, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, descartou a possibilidade de prorrogação da desoneração.

Sendo assim, a redução nos preços da gasolina é entendida, pelo mercado, como uma forma compensatória.

"Em que pese a situação financeira da companhia ser robusta e aguentar novo “desaforo”, acreditamos que a sinalização do movimento seja negativa para a companhia e seus acionistas. Novamente, a companhia parece optar por uma decisão mais compensatória que técnica, o que machuca seus ativos nesta manhã", avalia Ativa Investimentos.

Confira a cotação das ações da Petrobras (PETR4):

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR4Petrobras PNR$ 29,69-4,32%
PETR3Petrobras ONR$ 33,42-4,21%
IBOVESPA REDUZ ALTA

Pressionada por Petrobras (PETR4), Ibovespa reduz alta e perde os 119 mil pontos. O índice avança 0,06%, aos 118.458 pontos.

O tom positivo é sustentado pelo avanço de NY:

  • Dow Jones: +0,92%;
  • S&P 500: +1,30%;
  • Nasdaq: +1,56%.
FUNDO IMOBILIÁRIO HGLG11 VENCE CALOTE E RECEBE ÚLTIMA PARCELA ATRASADA DE VENDA DE ATIVOS HÁ MAIS DE DOIS ANOS

Demorou, mas o fundo imobiliário CSHG Logística (HGLG11) enfim receberá a última parcela de uma venda de três ativos realizada há mais de dois anos.

O FII, que travava uma briga judicial com o comprador não identificado dos imóveis para receber o saldo remanescente da transação, informou ao mercado que o embate chegou ao fim com o parcelamento da dívida de R$ 10 milhões.

Os imóveis, três galpões localizados em Extrema, Minas Gerais, foram vendidos por R$ 90 milhões em maio de 2021. Do total, R$ 80 milhões já haviam sido pagos, mas a última parcela, que venceu no final do mês passado, ficou inadimplente.

Fundo imobiliário estima lucro pós-calote

O fundo ajuizou uma ação para reaver os valores e, no âmbito do processo, o comprador propôs o pagamento do montante em seis parcelas mensais. A sugestão foi aceita pela juíza responsável pelo processo.

Leia mais.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa sobe 0,52%, aos 119.001 pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRFS3BRF ONR$ 9,095,33%
HAPV3Hapvida ONR$ 4,425,24%
MRVE3MRV ONR$ 11,745,10%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 33,733,94%
ENEV3Eneva ONR$ 12,383,25%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
CSNA3CSN ONR$ 12,25-5,26%
PETR4Petrobras PNR$ 29,77-4,06%
BRKM5Braskem PNAR$ 27,92-3,82%
PETR3Petrobras ONR$ 33,60-3,70%
LREN3Lojas Renner ONR$ 20,78-2,85%
DÓLAR ABAIXO DE 4,80

O dólar à vista intensificou a queda e opera a R$ 4,7980, em baixa de 1,19%, com onda vendedora no segmento futuro do câmbio. A moeda também é pressionada pela inflação nos EUA, que veio em linha com as projeções, e a expectativa de corte na Selic a partir de agosto.

ALÍVIO DOS DIS

Com o anúncio de nova redução nos preços da gasolina pela Petrobras (PETR4), recuo de quase 1% do dólar e expectativa de corte na Selic a partir de agosto, com a decisão do CMN, os juros futuros (DIs) ampliam a queda em toda a curva.

Confira o desempenho dos DIs:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2412,85%12,92%
DI1F25DI Jan/2510,78%10,86%
DI1F26DI Jan/2610,11%10,26%
DI1F27DI Jan/2710,14%10,31%
DI1F28DI Jan/2810,30%10,48%

Vale ressaltar que o corte nos preços dos combustíveis acontece em meio a reoneração dos tributos federais e vista, por analistas, como uma medida de compensação — o que pode resultar, em última análise, em menor pressão dos combustíveis sobre a inflação.

BOLSAS EM NY

As bolsas em Nova York aceleram alta repercutindo dados de inflação de maio, medidos pelo PCE, em linha com o esperado — aumentando as apostas de alta de menor magnitude na próxima reunião do Federal Reserve (Fed), em julho.

Além disso, há a expectativa de anúncio de novos estímulos pelo governo chinês após dados mais fracos de atividade na China.

Confira o desempenho de NY:

  • S&P 500: +1,10%;
  • Dow Jones: +0,73%;
  • Nasdaq: +1,38%.
IBOVESPA SOBE

Ancorado nas bolsas em Nova York, o Ibovespa opera em alta de 0,54%, aos 119.026 pontos. O tom positivo é puxado pelas expectativas de corte na Selic a partir de agosto, após a manutenção das metas de inflação e adoção de meta contínua de 3% a partir de 2025.

O dólar à vista, por outro lado, acelera queda a R$ 4,8044, recuo de 1,08%.

BRF (BRFS3) SOBE 6%

As ações da BRF (BRFS3) operam entre as maiores altas do Ibovespa, com a expectativa de follow-on. A companhia registra alta de 6,14%, R$ 9,17.

O jornal Valor Econômico noticiou hoje que a empresa vai lançar uma oferta pública de ações para dar entrada ao investimento do fundo soberano Salic, da Arábia Saudita e da Marfrig, na próxima segunda-feira (3).

MRV (MRVE3) “made in USA”: ações disparam na B3 após nova venda milionária em dólar — e pode vir mais por aí

O cenário local — com perspectiva de queda de juros e aprovação de novas regras para o Minha Casa, Minha Vida — já estava favorável para a MRV (MRVE3). E, agora, a companhia recebeu também um impulso vindo diretamente do exterior para aumentar ainda mais o apetite pelas suas ações.

Os papéis MRVE3 operam em forte alta nesta sexta-feira (30) após a Resia, incorporadora norte-americana do grupo, anunciar a venda de um empreendimento pelo Valor Geral de Vendas (VGV) de US$ 77 milhões. Por volta das 12h55, as ações subiam 4,92%, cotadas em R$ 11,72.

O projeto em questão, chamado de Pine Ridge, está localizado na Flórida e custará cerca de US$ 59,9 milhões para ser construído. Considerando o orçamento, a subsidiária da MRV deve anotar um lucro bruto de US$ 17,1 milhões e cap rate (taxa de capitalização) de 5,6%.

Vale destacar que a companhia ainda pode receber um pagamento adicional (earn-out) de US$ 2 milhões se alcançar 94% de ocupação no empreendimento em até 12 meses após a venda, prazo que se encerra em junho de 2024.

Leia mais.

FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas europeias encerraram a sessão em alta, após dados mistos de inflação (CPI, na sigla em inglês), na Zona do Euro e novos sinais de estímulos econômicos na China.

A taxa anual do CPI da Zona do Euro desacelerou para 5,5% em junho, ante 6,1% em maio. O núcleo do CPI, por outro lado, subiu de 5,3% para 5,4%.

Confira o fechamento na Europa:

  • FTSE 100 (Londres): +0,78%;
  • CAC 40 (Paris): +1,19%;
  • DAX (Frankfurt): +1,23%.
COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa opera em tom positivo acompanhando as bolsas americanas e repercutindo a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN), de manter as metas de inflação e adoção de meta contínua de 3% a partir de 2025.

Lá fora, Nova York reage positivamente a novos dados de inflação, que vieram em linha com as expectativas do mercado.

O Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês) subiu 0,1% em maio ante abril nos EUA. Já o núcleo, que exclui itens mais voláteis como energia e alimentos, registrou alta de 0,3% em maio na comparação mensal.

Por aqui, o mercado repercute a decisão do CMN, com a perspectiva de solidez da política monetária, e que deixou a "porta aberta" para o início do ciclo de cortes na Selic a partir de agosto.

O Ibovespa sobe 0,41%, aos 118.869 pontos.

Entre os destaques do índice:

PONTA POSITIVA

  • MRV (MRVE3) opera em alta de 5%, entre as maiores altas do dia desde a abertura, repercutindo a venda do empreendimento Pine Ridge localizado na Flórida (EUA), pelo valor geral de venda (VGV) de US$ 7,7 milhões;

PONTA NEGATIVA

  • CSN (CSNA3) lidera as perdas com os papéis pressionados pelo rebaixamento da recomendação de neutra para compra dos papéis da companhia pelo JP Morgan;
  • Petrobras (PETR4;PETR3) opera em queda acima de 3%, com os investidores reagindo a nova redução dos preços da gasolina nas refinarias em meio a reoneração dos tributos federais sobre os combustíveis; a MP que previa a isenção perdeu a vigência na última quinta-feira (29).

O dólar à vista cai ante o real e é negociada a R$ 4,82, repercutindo a inflação dentro do esperado nos EUA.

Os juros futuros (DIs) operam em queda em toda a curva repercutindo a decisão do CMN e o corte nos preços dos combustíveis, que deve influenciar na inflação.

Petrobras (PETR4) anuncia corte de 5,3% no preço da gasolina e de 3,9% no gás de cozinha; ações caem na B3

A Petrobras (PETR4) anunciou um novo corte de preços para a gasolina. A partir deste sábado (01), o combustível ficará 5,3% mais barato para as distribuidoras.

Com uma queda de R$ 0,14 por litro, o preço médio de venda da gasolina A passará para R$ 2,52 nas refinarias.

Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 1,84 a cada litro vendido nas bombas.

As ações da Petrobras reagem em forte queda na bolsa de valores brasileira. Por volta das 12h07, os papéis PETR4 caíam 3,03%, cotados a R$ 30,09. Por sua vez, os ativos PETR3 recuavam 3,01% no mesmo horário, a R$ 33,84.

Leia mais.

PETROBRAS (PETR4) ACELERA QUEDA

Após o anúncio de novo corte nos preços da gasolina nas refinarias a partir de amanhã (1º), as ações preferenciais da Petrobras (PETR4) aceleraram as perdas e recuam 3% no Ibovespa.

A nova redução nos preços coincide com a reoneração dos tributos federais sobre os combustíveis a partir desta sexta-feira (30), com a perda de validade da medida provisória (MP) que isentava a incidência em gasolina, etanol e diesel.

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR4Petrobras PNR$ 29,97-3,42%
PETR3Petrobras ONR$ 33,80-3,12%
GIRO DO MERCADO

Ontem, o Conselho Monetário Nacional (CMN) manteve a meta de inflação em 3%, com limite de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, pelos próximos três anos.

A notícia animou o mercado brasileiro, e especialistas já sonham com Ibovespa (IBOV) aos 150 mil pontos até o final do ano. Confira o que diz o Analista da Empiricus Research, Matheus Spiess, no Giro do Mercado de hoje (30).

Hoje também tem leilão na B3: TAEE11, ALUP11, TRPL4, ENGI3 vão entrar em disputa no maior leilão de transmissão dos últimos cinco anos.

O leilão trará boas oportunidades para a elétrica vencedora? Ruy Hungria explica e ainda indica sua ação preferida do setor.

Acompanhe:

BROOKFIELD PEDE RESCISÃO ANTECIPADA DE ALUGUEL E PODE PREJUDICAR RECEITAS DE DOIS FUNDOS IMOBILIÁRIOS

Um pedido de rescisão antecipada de contrato de aluguel sempre provoca calafrios em quem vive da locação de imóveis. E esse frio na espinha atinge os cotistas de dois fundos imobiliários de lajes corporativas nesta sexta-feira (30), após a Brookfield Brasil comunicar que deve desocupar imóveis que estão no portfólio de ambos os FIIs.

O braço brasileiro do fundo de investimentos canadense solicitou o término antecipado da locação de dois conjuntos do Condomínio W Torre Morumbi, localizado em São Paulo, e informou que não fará a renovação do contrato de outro conjunto no mesmo edifício.

As áreas, que serão desocupadas pela companhia em 1º de novembro e 12 de março do próximo ano, totalizam pouco mais de 3,2 mil metros quadrados e estão no portfólio dos fundos Hedge AAA (HAAA11) e Santander Renda de Aluguéis (SARE11).

Qual será o impacto nos dividendos dos fundos imobiliários?

O FII do Santander é quem deverá sentir o maior impacto negativo nas cotas. Considerando o aluguel vigente e os custos com os imóveis, a gestão estima uma queda de R$ 0,05 por cota nos dividendos com a efetiva devolução dos ativos. A vacância física do portfólio subirá para 17,5%.

Leia mais.

PETROBRAS (PETR4) CAI

Os papéis da Petrobras operam entre as maiores baixas do Ibovespa, em movimento de realização acompanhada pela cautela sobre o setor com a perda de validade da medida provisória (MP) de desoneração dos tributos federais sobre os combustíveis.

Durante a entrevista coletiva após a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a medida não seria prorrogada.

Há pouco, a Petrobras anunciou uma novo corte nos preços da gasolina para a distribuidoras.

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR4Petrobras PNR$ 30,64-1,26%
PETR3Petrobras ONR$ 34,48-1,18%
LOJAS RENNER (LREN3) RECUA

Os papéis da Lojas Renner figuram entre as maiores quedas da sessão, com baixa de 2,62%, a R$ 20,80, embora os juros futuros (DIs) operem nas mínimas.

A ação da varejista de vestuário reage à teleconferência com analistas de investidores da companhia realizada ontem (29), à tarde, com o reporte de vendas mais fracas no segundo trimestre deste ano.

Além disso, o anúncio do início de produções pela chinesa Shein no Rio Grande do Norte, a partir de julho, pressiona os papéis da Renner.

DIS NAS MÍNIMAS

Ainda repercutindo a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) e com a desvalorização do dólar ante o real, os DIs aliviam em toda a curva e atingem as mínimas.

Acompanhe:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2412,85%12,92%
DI1F25DI Jan/2510,79%10,86%
DI1F26DI Jan/2610,14%10,26%
DI1F27DI Jan/2710,19%10,31%
DI1F28DI Jan/2810,37%10,48%
CSN (CSNA3) CAI APÓS REBAIXAMENTO DE RECOMEDAÇÃO

As ações da CSN (CSNA3) lideraram as perdas do dia com queda de 3,48%, a R$ 12,48.

Os papéis repercutem o rebaixamento da recomendação de compra para neutro dos ativos pelo JP Morgan.

O setor de siderurgia e mineração, por sua vez, operam sem direção única após o recuo do minério de ferro em Dalian na China, em meio à decepção com dados de manufatura do gigante asiático.

MAÇÃ DOURADA

Detentora da coroa de empresa mais valiosa do mundo, a Apple (AAPL34) quer ampliar ainda mais sua riqueza. A empresa da maçã atingiu na manhã desta sexta-feira (30) a marca histórica de US$ 3 trilhões em valor de mercado.

Por volta das 11h, as ações da big tech, negociadas na bolsa de valores Nasdaq sob o ticker AAPL, avançavam 1,54%, cotadas a US$ 192,51.

Com isso, a dona do iPhone atingiu um valor de US$ 3,027 trilhões, tornando-se a primeira companhia do mundo a atingir tal patamar — mesmo que temporariamente, já que ainda é incerto se a empresa será capaz de sustentar a marca até o fechamento das bolsas lá fora.

É importante lembrar que a companhia da maçã chegou a bater os US$ 3 trilhões durante negociações diárias em janeiro de 2022, mas perdeu o impulso ao longo do pregão e fechou abaixo do nível.

Leia mais.

DÓLAR CAI

O dólar à vista opera a R$ 4,8179, com queda de 0,78%.

A moeda americana perde força ante o real, repercutindo o cenário externos. Após dados mais fracos na China, aumentou-se a expectativa de novos estímulos pelo governo para estabilizar a economia.

Além disso, a inflação de maio nos EUA, medida pelo PCE, veio em linha com as projeções do mercado, de avanço de 0,01% na comparação mensal; e o núcleo, com alta de 0,03%.

Por aqui, a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) em manter as metas de inflação para os próximos anos e a adoção de meta contínua a partir de 2025, em 3%, impulsionam o enfraquecimento do dólar ante o real.

ABERTURA EM NOVA YORK

Com a inflação nos EUA em linha com as expectativas, as bolsas americanas abriram em alta nesta sexta-feira (30).

O Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês) subiu 0,1% em maio ante abril nos EUA. Já o núcleo, que exclui itens mais voláteis como energia e alimentos, registrou alta de 0,3% em maio na comparação com abril.

Confira a abertura em NY:

  • S&P 500: +0,82%;
  • Dow Jones: +0,60%;
  • Nasdaq: +1,01%.

MRV (MRVE3) SOBE

As ações da MRV (MRVE3) operam em alta de 4,57%, a R$ 11,68, após sucessivos leilões na primeira meia hora do pregão.

Os papéis reagem a venda de um empreendimento na Flórida, nos EUA, pelo valor geral de venda (VGV) de US$ 77 milhões.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
DXCO3Dexco ONR$ 8,705,84%
MRVE3MRV ONR$ 11,634,12%
BRFS3BRF ONR$ 8,852,55%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 33,222,37%
VIIA3Via ONR$ 2,282,24%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
CSNA3CSN ONR$ 12,61-2,47%
PCAR3GPA ONR$ 17,92-1,86%
LREN3Lojas Renner ONR$ 21,13-1,22%
BRKM5Braskem PNAR$ 28,72-1,07%
PETR4Petrobras PNR$ 30,88-0,48%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abriu em alta de 0,60%, 119.092 pontos. Os investidores repercutem a decisão do CMN de tornar a meta de inflação contínua a partir de 2025.

Além disso, o tom positivo é impulsionado pela alta de 1% do petróleo, após a inflação de maio nos EUA vir em linha com a expectativa do mercado.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos das ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras — que possuem a maior participação no Ibovespa — operam em tom positivo, acompanhando os índices futuros no pré-mercado em Nova York.

  • Petrobras (PBR): +0,21%, a US$ 14,36;
  • Vale (VALE): +0,30%, a US$ 13,56.
MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

BYE BYE, PRIMEIRO SEMESTRE

Lá fora, os mercados de ações asiáticos fecharam predominantemente em alta nesta sexta-feira (30), acompanhando os sinais mistos dos mercados globais durante o pregão de ontem.

Os investidores reagem aos resultados do teste de estresse bancário anual do Fed dos EUA, que mostrou que os grandes bancos estão bem posicionados para enfrentar uma recessão severa e continuar a emprestar para as famílias e empresas — todos os 23 bancos testados permaneceram acima de seus requisitos mínimos de capital durante a simulação de uma recessão hipotética.

Os problemas, por outro lado, derivaram novamente de dados fracos na China.

Os mercados europeus abrem o dia em alta, assim como os futuros americanos. O contexto também é positivo, pelo menos por enquanto, para as commodities, com alta do barril de petróleo e do minério de ferro.

Em outras palavras, o cenário internacional é positivo para o encerramento do semestre no Brasil. Na agenda, os investidores ainda reagem aos dados econômicos otimistas dos EUA, que aliviaram ainda mais as preocupações com uma eventual recessão, mas também renovaram as preocupações sobre as perspectivas para os juros. Dados de inflação são esperados no exterior.

A ver…

00:46 — CMN nos brindou com uma bela (ainda que confusa) decisão

No Brasil, passamos ilesos pelo evento mais importante da semana, o Conselho Monetário Nacional (CMN). Aliás, a conclusão da reunião foi em linha com as expectativas, não representando um evento de cauda com a possibilidade de revisionismo da meta de inflação.

O conselho manteve em 3% a meta para 2024, 2025 e 2025, preservando as bandas de tolerância de 1,50 p.p.

O que mudou foi o horizonte de atuação da autoridade monetária, que deixa de acompanhar o ano calendário (apenas utilizado aos moldes brasileiros na Turquia) para uma meta contínua de 24 meses, mais adequada para a atuação do BC (a adoção se dará a partir de 2025).

Acontece que o ministério da Fazenda parece esperar que tenhamos cortes consistentes a partir de agosto — note que cortes "parcimoniosos" estão relacionados com movimentos de 25 pontos-base, enquanto "consistentes" poderiam ser associados a 50 pontos.

Como a autoridade monetária está dependente de dados, caso tenhamos uma deflação robusta nas próximas semanas, não me surpreenderia 50 pontos de corte em agosto, ainda que meu cenário base esteja mantido desde o começo do ano em 25 pontos-base de corte em agosto.

De maneira geral, o CMN deverá auxiliar na ancoragem das expectativas, provocando mais fechamento da curva de juros.

Na agenda, termina nesta sexta-feira a desoneração de combustíveis, sem expectativa de prorrogação do programa. Contamos com contas do setor público consolidado e taxa de desemprego, que deverá recuar para 8,2% no trimestre móvel até maio. Por fim, o TSE deverá tornar Bolsonaro inelegível hoje.

A decisão poderá ser contestada, mas a direita brasileira poderá se valer de outras lideranças a partir do evento, como a de Romeu Zema, em Minas Gerais, ou a de Tarcísio de Freitas, em São Paulo.

01:30 — Depois de um belo PIB

Nos EUA, as revisões de ontem do PIB do primeiro trimestre se encaixam em um padrão verificado em outras economias avançadas, em que se observa desaceleração do crescimento, mas não catastroficamente.

A última estimativa do PIB mostrou crescimento de 2% no primeiro trimestre, acima da estimativa anterior de 1,3% — resiliência dos consumidores de renda média é o que vem segurando a atividade econômica, mas as exportações e os gastos do governo também ajudaram.

Como o dado, não temos a tão temida tendência na qual a recessão estaria a caminho. Aliás, desde o verão passado, a expectativa de consenso era de que a economia dos EUA entraria em recessão em breve, mas isso não aconteceu. Para hoje, o investidor conta com os dados pessoais de renda e gastos. O consenso é que a renda aumente 0,4% no mês, enquanto os gastos devem aumentar 0,3%. O indicador de inflação preferido do Federal Reserve deve aumentar 4,7% na comparação anual.

02:28 — Um segundo semestre diferenciado

O segundo semestre de 2023 começará para valer na próxima semana. Ainda nos EUA, o mercado já começa a trabalhar com as expectativas para as empresas. Para se ter uma ideia, no total, existem 10.981 avaliações de analistas de ações no S&P 500 para o terceiro trimestre.

Dessas classificações, 54,8% são indicações de compra, 39,6% são prognósticos de retenção e 5,6% são tidas como venda. Parece haver um otimismo maior com os setores de energia, serviços de comunicação e tecnologia.

Isso faz sentido, já que as ações de tecnologia e energia têm impulsionado os mercados para cima nas últimas semanas.

A tecnologia se beneficiou muito com o boom da inteligência artificial (IA) e, embora os preços da energia tenham caído nos últimos meses, o caos geopolítico tem beneficiado as empresas de petróleo e gás (vide a maluquice que aconteceu na Rússia).

O pessimismo fica reservado para o setor de bens de consumo, depois da queda recente das vendas no varejo.

03:16 — As frustrações chinesas continuam

Os reguladores chineses estão intensificando o escrutínio do comércio de moedas e dos fluxos de capital, à medida que o yuan cai para o nível mais fraco em sete meses. Nos bastidores, teme-se que a China, enquanto isso, esteja caindo em uma “recessão de balanço”, bem diferente do que se pensava do país no começo do ano.

Era para ser o ano em que a economia da China, livre dos controles mais rígidos contra a Covid-19, voltaria para ajudar a impulsionar o crescimento global. Em vez disso, na metade de 2023, ela enfrenta uma confluência de problemas, como gastos lentos do consumidor, um mercado imobiliário em crise e exportações em queda.

O risco de os aumentos dos juros do Fed levarem os EUA à recessão também aumentou a perspectiva de uma queda simultânea nas duas potências econômicas do mundo. O que é pior, o governo do presidente Xi Jinping não tem grandes opções para consertar as coisas.

Na noite de ontem, o PMI industrial subiu de 48,8 em maio para 49,0 em junho, mas ainda ficou abaixo de 50 pontos, indicando contração econômica pelo terceiro mês consecutivo. As leituras apontaram para mais problemas para o país, enquanto Pequim luta para sustentar uma desaceleração da recuperação econômica.

04:05 — Made in India

A Amazon e o Google, da Alphabet, estão se comprometendo a aumentar os investimentos na Índia, enquanto os gigantes da tecnologia buscam estimular o crescimento em um mercado importante.

As iniciativas ficaram mais evidentes depois de uma reunião entre o presidente dos EUA, Joe Biden, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e os principais executivos de tecnologia na Casa Branca, na semana passada (conversamos sobre o tema).

A Amazon anunciou que investirá US$ 15 bilhões adicionais na Índia até 2030, o que inclui planos de colocar US$ 12,7 bilhões em infraestrutura de nuvem no país do sul da Ásia, enquanto o Google abrirá um centro fintech global em Gujarat International Finance Tech-City, no estado natal de Modi.

No ano passado, a Índia foi classificada como a quinta maior economia, ultrapassando o Reino Unido.

De janeiro a março deste ano, o crescimento do PIB da Índia ultrapassou o da China, dos Estados Unidos e do Japão. Enquanto isso, à medida que as tensões EUA-China aumentam, mais empresas estão aumentando a produção na Índia para manter suas cadeias de suprimentos funcionando sem problemas.

Em outras palavras, a Índia está a caminho de se tornar a economia que mais cresce no mundo (já é o país mais populoso com mais de 1,4 bilhão de residentes) e as gigantes tecnologia não querem ficar de fora. Com isso, os EUA são agora o parceiro comercial nº 1 da Índia (o comércio entre os dois cresceu 8 vezes nas últimas duas décadas).

REAÇÃO AO PCE

Com os dados de inflação em linha com o previsto, o dólar à vista perdeu força após o PCE de maio dos EUA.

A moeda americana opera a R$ 4,8338, com queda de 0,46%.

Os retornos dos Treasuries perderam o fôlego da abertura, mas sustentam viés altista.

Por fim, os índices futuros de Nova York estenderam os ganhos^:

  • S&P 500 futuro: +0,41%;
  • Dow Jones futuro: +0,30%;
  • Nasdaq futuro: +0,58%.
INFLAÇÃO NOS EUA

O Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês) subiu 0,1% em maio ante abril nos EUA. O dado veio em linha com as expectativas do mercado.

Na comparação anual, o PCE subiu 3,8% em maio.

O núcleo do PCE, que exclui itens mais voláteis como energia e alimentos, registrou alta de 0,3% em maio na comparação com abril; levemente abaixo das projeções de avanço de 0,4%. Na comparação anual, o núcleo subiu 4,6% em maio.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram com viés de queda em toda a curva, repercutindo a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN).

O colegiado manteve as metas de inflação para 2024 e a adoção da meta contínua de 3% a partir de 2025. A decisão veio em linha com a expectativa do mercado, o que repercute no alívio dos DIs.

O avanço do dólar à vista e a ampliação dos rendimentos dos Tresuries limitam a queda dos juros futuros.

Confira o desempenho após a abertura:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2412,90%12,92%
DI1F25DI Jan/2510,83%10,86%
DI1F26DI Jan/2610,22%10,26%
DI1F27DI Jan/2710,26%10,31%
DI1F28DI Jan/2810,43%10,48%
TAXA DE DESEMPREGO

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 8,3% no trimestre até maio, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou levemente acima da previsão de 8,2%, dos analistas consultados pelo Broadcast.

Em relação ao mesmo período do ano passado, o nível de desemprego caiu. No trimestre até maio de 2022, a taxa estava em 9,8%.

Já no trimestre encerrado em abril, a taxa de desocupação estava em 8,5%.

ABERTURA DOS MERCADOS

O Ibovespa futuro abriu em alta de 0,05%, aos 120.805 pontos. Já o dólar à vista começou também com valorização de 0,26%, cotado a R$ 4,8595.

OFERTA DE AÇÕES DA DIRECIONAL

A Direcional Engenharia (DIRR3) reforçou o caixa em mais R$ 428,9 milhões com a captação de recursos de investidores no mercado em uma oferta de ações.

O preço por ação da incorporadora saiu a R$ 18,25, o que representa um desconto de 4,2% em relação à cotação de fechamento das ações ontem na B3 (R$ 19,05), mas ficou ficou praticamente no mesmo preço da semana passada, quando a empresa lançou a oferta.

A Direcional vendeu todas as 23,5 milhões ações disponíveis, ou seja, os investidores levaram tanto o lote principal de 20 milhões de papéis como o adicional de 3,5 milhões.

A DINHEIRISTA - Taxada na Shein: “Meu reembolso está mais de um mês atrasado. E agora? I Irmão golpista coloca pais no Serasa

A Direcional pretende usar o dinheiro novo para promover o crescimento da companhia e otimizar a estrutura de capital. Os bancos Itaú BBA (líder), XP, Bradesco BBI e Santander coordenaram a oferta.

Leia mais.

AGENDA DO DIA
HorárioPaís / RegiãoEvento
3hReino UnidoPIB do primeiro trimestre
6hZona do EuroÍndice de preços ao consumidor (CPI) de junho
6hZona do EuroTaxa de desemprego em maio
8h30BrasilSetor público consolidado em maio
9hBrasilTaxa de desemprego (IBGE/Pnad)
9h30Estados UnidosPCE e Núcleo do PCE de maio
Fonte: Investing.com
NOVA META DE INFLAÇÃO

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta quinta-feira, 29, em reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), a alteração do regime de metas de inflação do País do sistema de ano-calendário (de janeiro a dezembro), que vigora desde 1999, para contínua.

O órgão também fixou o alvo a ser perseguido a partir de 2025 em 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto porcentual.

"Eu anunciei ao CMN, porque isso é um ato de prerrogativa do presidente, uma mudança do regime em relação ao ano-calendário, de maneira que, agora, conforme já tinha manifestado minha simpatia por uma mudança nesse padrão, nós adotaremos a meta contínua a partir de 2025?, afirmou em entrevista à imprensa após a reunião.

Haddad explicou que a mudança a partir de 2025 foi definida porque será a data em que se iniciará o mandato do próximo presidente do Banco Central.

Os alvos de 2023 (3,25%), 2024 (3%) e 2025 (3%) já estavam estabelecidos pelo CMN, todos com banda de tolerância de 1,5 ponto porcentual para cima e para baixo. Com a mudança no regime, a meta de 2026 em diante também fica em 3%. As anteriores permaneceram inalteradas.

Veja mais o que muda para o Brasil a partir de agora.

CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis da Dexco (DXCO3).

DXCO3: [Entrada] R$ 8.27; [Alvo parcial] R$ 8.69; [Alvo] R$ 9.19; [Stop] R$ 7.57

Recomendo a entrada na operação em R$ 8.27, um alvo parcial em R$ 8.69 e o alvo principal em R$ 9.19, objetivando ganhos de 11.1%.

O stop deve ser colocado em R$ 7.57, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM EM LEVE ALTA

Os índices futuros de Nova York amanheceram em leve alta nesta sexta-feira.

Os investidores aguardam a divulgação do PCE, como é conhecido o índice de gastos com consumo pessoal dos Estados Unidos.

O indicador é a medida de inflação preferida dos dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) para conduzir sua política monetária.

  • S&P 500 futuro: +0,37%
  • Dow Jones futuro: +0,28%
  • Nasdaq futuro: +0,47%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em alta nesta sexta-feira.

Os investidores repercutem a desaceleração da inflação na zona do euro. A manutenção da taxa de desemprego na região na mínima recorde também influencia o movimento.

Confira:

  • DAX: +1,13%
  • FTSE 100: +0,69%
  • CAC 40: +1,14%
  • Euro Stoxx 50: +0,92%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM DIREÇÃO ÚNICA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam sem direção única nesta sexta-feira.

Os investidores repercutiram dados fracos da manufatura chinesa e expectativas de novos estímulos de Pequim.

Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,62%.

Enquanto o PMI industrial do país veio aquém das expectativas, o governo anunciou planos para promover o consumo das famílias, em nova tentativa de impulsionar a recuperação da segunda maior economia do mundo.

A bolsa de Seul também subiu hoje, fechando em alta de 0,56%. Na ponta negativa, a bolsa de Hong Kong recuou 0,10%, a de Tóquio cedeu 0,14% e a de Taiwan caiu 0,16%.

TAXA DE DESEMPREGO SEGUE EM MÍNIMA RECORDE NA ZONA DO EURO

A taxa de desemprego na zona do euro segue em sua mínima recorde.

O indicador permaneceu em 6,5% em maio, mesmo nível registrado em abril. Segundo a Eurostat, havia 11,014 milhões de desempregados na região em maio.

INFLAÇÃO DESACELERA EM JUNHO NA ZONA DO EURO

O índice de preços ao consumidor da zona do euro desacelerou em junho.

A taxa anual de inflação passou de 6,1% em maio para 5,5% em junho, ligeiramente abaixo da estimativa de 5,6%. Os dados foram divulgados hoje pela Eurostat.

VENDAS NO VAREJO ALEMÃO CRESCEM MAIS QUE O ESPERADO EM ABRIL

As vendas no varejo da Alemanha cresceram mais que o esperado em abril. O indicador mostrou alta de 0,4% na comparação com março. A projeção era de estabilidade.

Já na comparação com abril de 2022, houve retração de 3,6%. Os números foram divulgados hoje pela Destatis, como é conhecida a agência de estatísticas do país.

PIB FINAL DO REINO UNIDO NO 1T23 FICA EM LINHA COM LEITURA PRELIMINAR

A leitura final do PIB do Reino Unido no primeiro trimestre de 2023 ficou em linha com o resultado preliminar.

A economia britânica registrou expansão de 0,1% em relação ao quarto trimestre de 2022 e expandiu-se 0,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Os dados foram divulgados pela manhã pela ONS, como é conhecido o órgão de estatísticas do Reino Unido.

O QUE MEXEU COM OS MERCADOS ONTEM

As bolsas internacionais viveram mais um dia de volatilidade. De olho na política monetária, os investidores repercutiram dados mistos nos EUA.

O PIB do primeiro trimestre veio acima do esperado, acompanhado de uma leve desaceleração da inflação acumulada nos primeiros três meses de 2023 — o que abriu espaço para apostas de elevação dos juros americanos na próxima reunião do Fed, em julho.

Por aqui, o Ibovespa interrompeu o ciclo de três quedas consecutiva e fechou em alta de 1,46%, aos 118.382 pontos.

O movimento de recuperação foi impulsionado pela nova deflação registrada pelo IGP-M em junho, e, com maior peso, pelo Relatório Trimestral da Inflação (RTI). O documento sinalizou espaço para corte na taxa básica de juros, reforçando assim as expectativas de redução na Selic a partir de agosto.

Há ainda a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) de manter a meta de inflação em 3% para 2024 e 2025; com a adoção de meta contínua a partir de 2025. Como a decisão saiu após o fechamento, o Ibovespa deve repercutir hoje.

Veja o que movimentou os mercados ontem.

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