Copel (CPLE6) chega à reta final da privatização. Vale a pena cruzar na frente e comprar as ações na B3?
Benefícios da Copel privatizada vão mais do que compensar os custos do processo, como o pagamento pela renovação das concessões, segundo os analistas do Itaú BBA

Na "corrida" para a privatização, a Copel (CPLE6) está cada vez mais perto de cruzar a linha de chegada. E para os analistas do Itaú BBA esse pode ser um bom gatilho de compra para as ações da estatal paranaense de energia na B3.
O governo do Paraná conseguiu eliminar dois obstáculos para a venda do controle da Copel nesta semana. O primeiro foi a definição do valor das outorgas para a renovação da concessão de três usinas.
A outra pendência para a privatização resolvida nos últimos dias curiosamente tem o Itaú como protagonista. Isso porque o banco fechou acordo para receber uma dívida bilionária do governo paranaense, e que tinha ações da Copel como garantia.
Sendo assim, os analistas do Itaú BBA resolveram elevar o preço-alvo para as ações da estatal (CPLE6) para R$ 9,60. O valor representa um potencial de valorização de 26%. No pregão de hoje da B3, os papéis subiam 0,64% por volta das 14h55, cotados a R$ 7,88.
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Copel: os riscos da privatização
A expectativa é que a privatização da Copel aconteça em outubro. Mas o Itaú BBA não dá o negócio como favas contadas. A projeção para as ações, aliás, considera uma possibilidade de 75% de que a operação seja bem sucedida.
Caso a companhia permaneça nas mãos do governo do Paraná, os analistas estimam o valor justo dos papéis em R$ 8,70. Ou seja, mesmo no pior cenário a companhia oferece algum potencial na B3.
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E o que pode atrapalhar a "bandeirada" na reta final dessa corrida? O último passo pendente do processo é a aprovação dos termos da privatização pelo Tribunal de Contas do Estado, incluindo a definição do preço mínimo.
Assim como aconteceu com a privatização da Eletrobras, o preço mínimo não será revelado publicamente. Mas expectativa do Itaú BBA é de que fique acima do valor patrimonial da companhia, que encerrou o ano em R$ 7,70.
"Enxergamos esse como um dos principais riscos do negócio: se o preço mínimo for muito alto, pode não haver demanda suficiente", escreveram os analistas, em relatório a clientes.
Benefícios superam os custos
A conta para passar às mãos da iniciativa privada também não será pequena. A Copel terá de desembolsar R$ 3,7 bilhões para renovar as concessões das usinas, o que deve ocorrer logo após a oferta de ações que vai marcar a privatização.
Mas o Itaú acredita que os benefícios da Copel privatizada vão mais do que compensar os custos. Seja como for, os eventuais ganhos de eficiência devem ser bem menores do que no caso da Eletrobras.
"A administração da Copel já tem feito grandes esforços na redução de custos, principalmente por meio de programas de desligamento voluntário."
Por fim, nos cálculos dos analistas, a Copel privatizada pode reduzir os custos em R$ 570 milhões, o equivalente a 15% das despesas. Para efeito de comparação, na Eletrobras a estimativa é de uma economia de 50%.
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