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MERCADOS HOJE
Bolsa hoje: Ibovespa sente a pressão da ata do Fed e da Petrobras (PETR4) e cai; dólar sobe a R$ 4,89
RESUMO DO DIA: O Ibovespa interrompeu a sequência de ganhos e fechou em queda, acompanhando o exterior — cujo ritmo foi ditado pela divulgação da ata do Federal Reserve (Fed).
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E não adiantou nem mesmo o presidente do Banco Central brasileiro, Roberto Campos Neto, dizer que há uma "possibilidade grande" de a inflação ficar dentro da meta em 2023 e 2024. O mau humor com os principal documento do banco central dos EUA falou mais alto.
Os investidores até tentaram se concentrar em outros assuntos, a exemplo do projeto que trata da taxação dos fundos exclusivos e offshore e a Lei das Diretrizes Orçamentárias, mas a ata do Fed foi o grande destaque do dia.
O documento, aguardado pelo mercado, reiterou de que o comitê da política monetária (Fomc, na sigla em inglês) mantém a porta aberta para novas elevações de juros nos Estados Unidos. E, pior: nem colocou em discussão a possibilidade de cortar a taxa referencial no curto prazo.
Com esse cenário mais pessimista, o Ibovespa encerrou o pregão em baixa de 0,26% , aos 125.626 pontos.
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O dólar à vista fechou a R$ 4,8983, com alta de 0,96%.
Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (21):
18h27
MAIORES ALTAS E QUEDAS DO PREGÃO
O Ibovespa sustentou os 125 mil pontos e fechou em queda acompanhando o desempenho dos índices em Wall Street.
Por aqui, as companhias ligadas ao minério de ferro ganharam fôlego. A commodity encerrou as negociações em Dalian, na China, com alta de 1,93%, a US$ 136,46 a tonelada.
Contudo, a "guinada" dos papéis deve-se à Vale (VALE3). A mineradora teve a recomendação das ações elevada de neutra para compra pelo Goldman Sachs, com preço-alvo de US$ 19,50.
Bradespar (BRAP4), que detém apenas ações da Vale em seu portfólio, avançou mais de 2% no pregão.
Além disso, A Marfrig (MRFG3) anunciou um novo programa de recompra de ações em circulação da empresa, o que representa 31 milhões de papéis. O valor aproximado da recompra equivale a R$ 260 milhões
Confira as maiores altas do Ibovespa:
CÓDIGO
NOME
ULT
VAR
CMIN3
CSN Mineração ON
R$ 7,08
3,04%
BRAP4
Bradespar PN
R$ 27,03
2,78%
VALE3
Vale ON
R$ 77,99
2,54%
GGBR4
Gerdau PN
R$ 23,45
1,96%
MRFG3
Marfrig ON
R$ 8,40
1,57%
Na ponta negativa, Magazine Luiza (MGLU3) devolveu os ganhos recentes, com as ações pressionadas pelo forte avanço dos juros futuros (DIs) em toda a curva.
MRV (MRVE3) recuou após o Santander cortar o preço-alvo das ações de R$ 20 para R$ 16. O banco revisou as estimativas para baixo de olho em Resia, , incorporadora norte-americana que é subsidiária da MRV.
Confira as maiores quedas do pregão desta terça-feira (21):
CÓDIGO
NOME
ULT
VAR
MGLU3
Magazine Luiza ON
R$ 2,13
-6,58%
MRVE3
MRV ON
R$ 10,02
-5,65%
EZTC3
EZTEC ON
R$ 17,07
-5,01%
CYRE3
Cyrela ON
R$ 19,98
-4,17%
SOMA3
Grupo Soma ON
R$ 6,62
-3,78%
18h09
FECHAMENTO DO IBOVESPA
O Ibovespa fechou o pregão em queda de 0,26%, aos 125.626 pontos.
O desempenho das bolsas de Nova York ditaram o ritmo do principal índice da bolsa de valores brasileira, com as atenções voltadas à divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed).
No documento, o colegiado do BC dos Estados Unidos reiterou o compromisso em fazer a inflação retornar a meta de 2% no ano e não descartou a possibilidade de nova elevação nos juros adiante. A possibilidade de redução da atual taxa de juros não foi sequer mencionada.
Por aqui, os investidores dividiram a atenção com a agenda do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Além disso, a tramitação de pautas econômicas em Brasília seguiram no radar.
O projeto que trata da taxação dos fundos exclusivos e offshore teve a votação adiada para amanhã na Comissão de Assuntos Econômicos no Senado.
Já a Lei das Diretrizes Orçamentárias deve ser submetida à votação na Comissão Mista do Orçamento do Congresso Nacional apenas na próxima semana.
Por fim, Petrobras (PETR4) limitou os ganhos do Ibovespa, com os temores sobre a troca no comando da estatal. A política de preços, como a contenção da redução dos preços dos combustíveis, é uma das principais dissonâncias do CEO da companhia com o Ministério de Minas e Energia.
18h02
WAILL STREETE EM QUEDA: POR QUE OS GRINGOS TORCERAM O NARIZ PARA A ATA DO FED
As bolsas em Nova York já não começaram o dia bem — abriram em queda, pressionadas pelo recuo de indicadores econômicos — e a esperança estava na divulgação da ata da reunião do Federal Reserve (Fed) e esse foi o problema.
Depositar esperança — ainda que cautelosa — no principal documento de política monetária do banco central norte-americano é um risco e, nesta terça-feira (21), deu errado.
O documento voltou a mostrar a disposição dos membros do comitê de política monetária (Fomc, na sigla em inglês) não só em manter os juros elevados por mais tempo como de continuar a subir a taxa referencial novamente.
Isso porque os membros do Fomc não estão suficientemente confiantes de que a inflação nos EUA está realmente em uma trajetória de queda sustentável. Por isso, a ata reafirmou que as decisões sobre os juros serão tomadas a cada reunião, com base nos dados econômicos.
O dólar encerrou a R$ 4,8983, com alta de 0,96%, no mercado à vista.
A moeda norte-americana ganhou força na segunda parte do pregão, com os investidores precificando a ata da última reunião do Federal Reserve.
No documento, o colegiado do BC dos Estados Unidos reiterou o compromisso em fazer a inflação retornar a meta de 2% no ano e não descartou a possibilidade de nova elevação nos juros adiante.
A fraqueza dos contratos mais líquidos do petróleo também impulsionaram o dólar no cenário brasileiro.
17h05
FECHAMENTO DO PETRÓLEO
Os contratos mais líquidos do petróleo encerraram o pregão próximos da estabilidade, com a expectativa da reunião da Organização dos Países Produtores de Petróleo e Aliados (Opep+).
Os futuros para janeiro do petróleo Brent fecharam em leve alta de 0,16%, com o barril a US$ 82,45, na Intercontinental Exchange (ICE).
Já os do WTI para o mesmo mês terminaram o dia com queda de 0,08% e o barril a US$ 77,77, na New York Mercatile Exchange (Nymex).
16h58
COM A PALAVRA, CAMPOS NETO
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou há pouco que há uma "possibilidade grande" da inflação, medida pelo IPCA, ficar dentro da meta em 2023 e 2024.
"A inflação está convergindo. Os últimos dois últimos [de projeções do mercado] foram bons, os núcleos de serviços tiveram comportamento bom. Preços administrados mostraram um pouco de volatilidade, nas isso está relacionado ao preço do petróleo", afirmou o dirigente em evento.
Segundo ele, a continuidade da queda na taxa Selic, por sua vez, não deve afetar o câmbio. Isso porque o diferencial de juros no Brasil ainda está bastante elevado na comparação com o dos Estados Unidos, a maior economia do mundo.
Por fim, Campos Neto reiterou que o esforço do governo, com o novo arcabouço fiscal, tem ajudado o Banco Central no processo de queda dos juros.
16h33
ATA DO FED: PIB E EMPREGO PRECISAM ESFRIAR PARA INFLAÇÃO CHEGAR NA META
A agressividade do aperto monetário conduzido pelo Federal Reserve (Fed) desde março do ano passado alimentou temores de que o banco central norte-americano lançaria a maior economia do mundo na recessão ainda este ano.
Isso não só não aconteceu como o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu acima das projeções — 4,9% na primeira leitura do terceiro trimestre, em termos anualizados.
E essa performance não surpreendeu apenas os investidores. "Os participantes observaram que o PIB real se expandiu a um ritmo inesperadamente forte no terceiro trimestre, impulsionado por um aumento nos gastos dos consumidores", diz a ata da reunião do comitê de política monetária realizada no início deste mês.
Para completar, o mercado de trabalho norte-americano segue aquecido. Segundo a ata, a combinação de um PIB forte com uma sólida geração de empregos pode atrapalhar o Fed na tarefa de trazer a inflação de volta para 2%.
"Os participantes continuaram a considerar que um período de crescimento abaixo do potencial do PIB real e algum abrandamento adicional nas condições do mercado de trabalho seriam provavelmente necessários para reduzir as pressões inflacionistas o suficiente para devolver a inflação a 2% ao longo do tempo", diz a ata.
16h24
ATA DO FED: NÃO HÁ CONFIANÇA NA TRAJETÓRIA DE DESACELERAÇÃO DA INFLAÇÃO
Embora a inflação esteja desacelerando nos EUA, os membros do comitê de política monetária do Federal Reserve (Fed) não estão totalmente convencidos de que o trabalho do banco central norte-americano está concluído. Pelo menos é o que mostra a ata da reunião do início deste mês.
"Os participantes observaram que, apesar da moderação da inflação até agora, a inflação permaneceu bem acima do objetivo de longo prazo de 2% do Comitê e que a inflação elevada continuava a prejudicar as empresas e as famílias, especialmente as famílias de baixos rendimentos", diz a ata.
Por isso, os membros do Fomc sublinharam que precisariam ver mais dados que indicassem que as pressões inflacionárias estavam diminuindo para terem mais confiança de que a inflação estava em vias de regressar para 2%.
Mias nem tudo é notícia ruim: os membros do comitê também destacaram que as expectativas de inflação a longo prazo permaneceram bem ancoradas.
16h21
REAÇÃO À ATA
Com a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve, os investidores seguiram o tom de cautela.
Em Wall Street, a reação foi tímida, com pouca variação de recuo comparada com instantes antes da publicação do documento. Veja como estão os índices agora:
S&P 500: -0,17%;
Dow Jones: -0,17%;
Nasdaq: -0,63%.
A reação, por sua vez, foi melhor observada nos rendimentos dos Treasurys. Os juros projetados pelos títulos de dívida de dez anos do governo norte-americano avançam a 4,428%. Os de 30 anos aceleram a 4,594%.
Por aqui, o Ibovespa manteve os 125 mil pontos e a queda próxima a 0,56%. O dólar ante o real segue operando com alta de 1%, a R$ 4,90.
16h19
ATA DO FED: BC DOS EUA PODE CONTINUAR VENDENDO TREASURYS APÓS FIM DO CICLO DE APERTO
Os juros dos títulos de dívida do governo norte-americano de dez anos, os chamados Treasurys, recentemente romperam a barreira psicológica dos 5% e deixaram dúvidas sobre o que o Federal Reserve (Fed) fará caso esse avanço persista, já que o BC dos EUA vem inundando o mercado com esses papéis.
A resposta veio na ata da reunião de política monetária do início do mês e que foi divulgada agora. De acordo com o documento, os membros do Fomc indicaram que essa redução do balanço do Fed deve continuar por mais tempo.
"Alguns participantes observaram que o processo de liquidação do balanço poderá continuar por algum tempo, mesmo depois de o Comitê começar a reduzir o intervalo-alvo para os juros", diz a ata.
Os participantes também observaram que o processo contínuo de redução da dimensão do balanço do Fed era uma parte importante da abordagem global para alcançar os objetivos macroeconômicos.
O Fed começou a comprar Treasurys e títulos lastreados em hipotecas (MBS, na sigla em inglês) na pandemia, para dar liquidez aos mercados. Passada a fase restritiva da covid-19, o BC dos EUA passou a devolver esses papéis ao mercado, contribuindo para a disparada dos juros.
ATA DO FED: PORTA PARA ALTA DOS JUROS SEGUE ABERTA
Embora a inflação esteja dando sinais de arrefecimento dos EUA, o comitê de política monetária (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed) preferiu manter a porta do aumento dos juros aberta.
A ata da reunião do início do mês mostrou que os membros do Fomc indicaram que seria apropriado um maior aperto da política monetária se as informações recebidas indicassem que o progresso em direção à meta de 2% de inflação é insuficiente.
"Os participantes esperam que os dados que chegarão nos próximos meses ajudarão a esclarecer até que ponto o processo de desinflação continua", diz a ata.
Neste sentido, os membros do comitê salientaram a importância de continuar a comunicar claramente sobre a abordagem dependente de dados do Fomc e o seu firme compromisso de desacelerar a inflação para 2%.
16h07
ATA DO FED: RESTRIÇÃO E CAUTELA COM OS JUROS
A ata do Federal Reserve (Fed) da reunião realizada no início deste mês mostrou que todos os membros do comitê de política monetária (Fomc, na sigla em inglês) consideraram prudente manter a política praticada pelo banco central norte-americano restritiva para que a inflação possa voltar para a meta de 2% no longo prazo.
"Todos os participantes concordaram que o Comitê estava em condições de proceder com cautela e que as decisões políticas em cada reunião continuariam a basear-se na totalidade das informações recebidas e nas suas implicações para as perspectivas econômicas, bem como no equilíbrio dos riscos", diz a ata.
15h57
ANTES DA ATA DO FED
Instantes antes da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), os investidores seguem mais cautelosos à espera do documento.
Por aqui, o Ibovespa recua 0,55%, aos 125.270 pontos. O dólar avança 1,10%, a R$ 4,9053, no mercado À vista. Os juros futuros (DIs) aceleram os ganhos e operam nas máximas do dia.
Em Wall Street, os índices amargam as perdas:
Dow Jones: -0,15%;
S&P 500: -0,16%;
Nasdaq: -0,62%.
15h45
JUROS DO TREASURY DE 10 ANOS GANHAM FORÇA; DÓLAR LÁ FORA ACOMPANHA
Faltam 15 minutos para a divulgação da ata da reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) deste mês e o mercado acelera os sinais de fuga do risco.
Os juros projetados pelos títulos de dívida de dez anos do governo norte-americano, os chamados Treasurys, atingiram o maior nível do dia e foram acompanhados pelos papéis de 30 anos, que também renovaram máxima intradiária.
Os juros dos Treasurys de dez anos, usados como referência no mercado, subiram a 4,438%, enquanto os dos títulos de 30 anos bateram em 4,608%. Já os juros das notas de 2 anos avançaram a 4,887%.
O movimento ganhou impulso após um leilão de títulos atrelados à inflação (Tips) de 10 anos realizado hoje com rendimento máximo de 2,180% — acima da média de 1,479%.
Mesmo com a taxa máxima mais alta do que nas últimas operações, a demanda pelos papéis foi equivalente a 2,32 vezes o volume ofertado, um resultado abaixo da média recente de 2,43 vezes — o que refletiu no mercado de Treasurys, pesando sobre o preço dos papéis e, consequentemente, impulsionando os juros.
O dólar também acompanha e se valoriza lá fora. O índice DXY — que mede a divisa norte-americana ante seis moedas fortes — subiu 0,19%, a 103,634 pontos, no maior nível do dia.
15h39
JUROS FUTUROS NA MÁXIMA
Os juros futuros (DIs) estendem os ganhos e operam nas máximas do dia antes da ata do Federal Reserve. O movimento acompanha a escalada dos rendimentos dos Treasurys em Nova York e a disparada do dólar no mercado à vista.
Acompanhe:
CÓDIGO
NOME
ULT
MIN
MAX
ABE
FEC
DI1F24
DI Jan/24
11,95%
11,95%
11,95%
11,95%
11,96%
DI1F25
DI Jan/25
10,58%
10,45%
10,58%
10,47%
10,48%
DI1F26
DI Jan/26
10,33%
10,18%
10,33%
10,20%
10,20%
DI1F27
DI Jan/27
10,46%
10,30%
10,46%
10,33%
10,33%
DI1F28
DI Jan/28
10,69%
10,54%
10,69%
10,56%
10,57%
DI1F29
DI Jan/29
10,84%
10,70%
10,84%
10,72%
10,74%
DI1F30
DI Jan/30
10,93%
10,84%
10,95%
10,84%
10,85%
15h34
ORÇAMENTO DE 2024
A proposta que estabelece o Orçamento de 2024 deve ser apreciado apenas na próxima semana.
O relator da Lei das Diretrizes Orçamentária, deputado Danilo Forte (União-CE), afirmou que o texto-base deve ser votada na Comissão Mista do Orçamento (CMO) do Congresso Nacional no início da semana que vem.
A previsão é de que o relatório final seja entregue ainda hoje.
15h14
IBOVESPA AOS 125 MIL PONTOS
O Ibovespa sustenta os 125 mil pontos, com forte avanço de Vale (VALE3), que limita as perdas do pregão.
O tom negativo deve-se ao recuo dos índices em Wall Street antes da divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed). Na ocasião, o banco central dos Estados Unidos decidiu pela manutenção dos juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano.
Além disso, a queda do petróleo no mercado internacional pressiona os ativos locais.
15h06
AMERICANAS (AMER3) DISPARA 15%
As ações da Americanas (AMER3) operam em alta de 15,84%, a R$ 1,17.
Os papéis avançam com a expectativa de acordo deR$ 24 bilhões entre os bancos credores e a varejista ainda nesta semana.
Em comunicado divulgado há pouco, a Americanas afirmou que, até o momento, as partes seguem em negociação, "não sendo possível precisar se ou quando tais negociações serão concluídas".
A varejista confirmou a assembleia geral de credores no dia 19 de dezembro, em primeira convocação, e para o dia 22 de janeiro, em uma segunda convocação.
13h53
É HORA DE COMPRAR BANCO DO BRASIL (BBSA3)? BTG E CITI RESPONDEM
Se você está olhando pela fresta do mercado de ações e quer ter mais exposição aos grandes bancos brasileiros, uma janela de oportunidade se abriu. Segundo o BTG Pactual, agora é o momento de comprar Banco do Brasil (BBSA3) ou aumentar a quantidade de papéis do BB em carteira.
“Acreditamos que o recente desempenho inferior do Banco do Brasil em relação aos seus pares privados, da ordem de cerca de 10% nos últimos 30 dias, abriu uma janela para os investidores adicionarem mais — ou pela primeira vez — ações do BB em suas carteiras”, diz o BTG em relatório.
No início do ano, na esteira da posse de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente, os investidores estavam preocupados com a influência política no Banco do Brasil, um corte de dividendos e com potenciais más práticas de crédito.
Mas, segundo o BTG, a nova narrativa é que o BB já está no pico dos lucros e ainda tem potencial para valorizar mais. Nos cálculos do banco, a ação BBAS3 subiu 55% no acumulado do ano e ainda está sendo negociada a um preço muito atraente de 3,9x P/E (preço sobre o lucro) em 2024 e potencial para aumentar o pagamento de dividendos de 40% para 50%.
O Ibovespa opera em queda, na esteira do índices de Wall Street, e interrompe a sequência de altas. O índice cai 0,36%, aos 125.506 pontos.
O principal destaque do dia é a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), que deve ser divulgada ao longo da tarde.
No cenário doméstico, as incertezas sobre o comando da Petrobras (PETR4) voltaram ao radar, com a possível troca de Jean Paul Prates, em meio à dissonâncias sobre a redução dos preços dos combustíveis promovido pela estatal e o Ministério de Minas e Energia.
Por sua vez, Vale (VALE3) limita as perdas do índice com o avanço do minério de ferro na China e elevação de recomendação para os papéis pelo Goldman Sachs.
Os juros futuros (DIs) avançam em toda a curva. O dólar também recupera o fôlego com alta de 0,75%, a R$ 4,8886.
12h45
MARFRIG (MRFG3) ANUNCIA PROGRAMA DE RECOMPRA DE AÇÕES
A Marfrig (MRFG3) anunciou um novo programa de recompra de até 9,30% das ações em circulação da empresa, o que representa 31 milhões de papéis.
O valor aproximado da recompra equivale a R$ 260 milhões, segundo as cotações de fechamento do pregão da última segunda-feira (20).
Mas vale lembrar que a Marfrig irá fazer aquisições ao longo dos próximos 18 meses, começando a partir desta terça-feira (21). É preciso dizer também que não há uma obrigatoriedade da empresa concluir o processo de recompra.
Para realizar a recompra de ações, a Marfrig afirmou que utilizará reservas de lucro e capital.
Limitando as perdas do Ibovespa, as ações de Vale (VALE3) sobem 1,64%, a R$ 77,31.
Além do forte avanço do minério de ferro em Dalian, que contribui para a alta das ações da mineradora, os papéis da companhia avançam em repercussão a recomendação do Goldman Sachs.
O banco elevou de neutra para compra, com preço-alvo de R$ 19,50. Em relatório, o Goldman avalia que há uma combinação de ventos favoráveis que não ocorriam desde 2014.
12h13
SANTANDER CORTA PREÇO-ALVO DA MRV (MRVE3); VEJA POR QUÊ
Houve um tempo em que a Resia, incorporadora norte-americana que é subsidiária da MRV (MRVE3), apresentava uma performance tão positiva que ganhou o apelido de “galinha dos ovos de ouro” da construtora brasileira.
Mas esse tempo pode ter ficado para trás após uma mudança no cenário para o segmento no qual a empresa atua, o Multifamily. Segundo o Santander, o mercado de desenvolvimento de condomínios de pequenos edifícios ou casas deve enfrentar diversas ameaças.
O banco revisou para baixo suas estimativas para a Resia após concluir que, embora os prospectos de médio e longo prazo do setor ainda inspirem confiança, a perspectiva de curto prazo é desafiadora.
As bolsas de Nova York operam em queda após a abertura dos negócios, com os investidores à espera da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed).
S&P 500: -0,23%;
Dow Jones: -0,23%;
Nasdaq: -0,39%.
11h40
JUROS FUTUROS AVANÇAM
Com os investidores mais atentos às pautas econômicas em Brasília e avanço do dólar antes da divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), os juros futuros (DIs) avançam em toda a curva.
Os analistas elevaram a recomendação para os papéis da mineradora de “neutro” para “compra” e selecionaram a brasileira como a favorita no setor de metais na América Latina.
“Acreditamos que a história agora é muito atraente para ser ignorada”, escreveu o banco, em relatório.
Os analistas fixaram um preço-alvo de US$ 19,50 para os ADRs (recibos de ações) VALE, negociadas na bolsa de valores de Nova York (NYSE), para os próximos 12 meses. O valor implica em um potencial de alta de 24,6% em relação ao último fechamento, de US$ 15,65.
As ações da Americanas (AMER3) avançam 5,94%, a R$ 1,07, na B3.
Os investidores operam otimistas com a expectativa de acordo com os bancos credores de R$ 24 bilhões para a capitalização da companhia.
Vale lembrar que, na semana passada, a varejista anunciou uma assembleia geral com credores para a segunda quinzena de dezembro.
10h30
Pode não parecer, mas a eleição de Javier Milei para presidência da Argentina importa para o Bitcoin (BTC) — o porquê você descobre aqui
Saudações! Não pretendo me passar por analista político, nem, muito menos, por um extenso conhecedor da história sócio-política argentina. O meu viés aqui não será este. Se é isso que você procura, talvez Fernando Schüler, um dos mais perspicazes professores que já tive, tenha uma contribuição mais valiosa. Posto isso, vamos ao que interessa.
Javier Milei é um economista e político antiestablishment, ou seja, critica certas instituições oficiais e seus modus operandi. Sua popularidade cresceu fortemente frente às consequências desastrosas de políticas econômicas equivocadas, as quais levaram a Argentina a uma hiperinflação, elevados níveis de pobreza e a um câmbio caótico. Em jogos de futebol, inclusive, virou piada falar mal do dinheiro dos hermanos.
O novo presidente eleito já chegou a descrever os Bancos Centrais como mecanismos fraudulentos de financiamento político, dizendo pretender extinguir o BC argentino e dolarizar a moeda em seu mandato. Além disso, disse ser pró-Bitcoin, por se tratar de uma reação natural do mercado que traria o dinheiro, como tecnologia, de volta para o setor que o criou: o setor privado.
A Argentina na ponta do lápis
Não tentarei medir os erros e acertos das falas de Milei, mas eis aqui alguns fatos:
O Ibovespa opera em queda de 0,51%, aos 125.957 pontos.
Com a agenda mais esvaziada, os investidores acompanham o desempenho dos futuros de Nova York e o recuo do petróleo.
Por aqui, a eventual troca no comando da Petrobras (PETR4) voltou ao radar dos investidores. Além disso, as atenções se dividem com a tramitação da proposta que trata da taxação sobre os fundos exclusivos e offshores no Senado Federal.
9h50
Por que o maior acionista da dona do Burger King no Brasil (ZAMP3) quer tirar a empresa do Novo Mercado da B3
Responsável pelas redes de restaurantes Burger King e Popeyes no Brasil, a Zamp (ZAMP3) poderá perder um ingrediente importante para o investidor com foco em governança corporativa. Isso porque a empresa poderá deixar o Novo Mercado da B3.
Quem está por trás da proposta de tirar a Zamp do segmento de listagem com práticas mais rigorosas de governança corporativa da bolsa brasileira é o Mubadala.
Com um total de US$ 276 bilhões sob gestão, o fundo ligado ao Emirado de Abu Dhabi é o principal acionista da operadora do Burger King no país, com 30% do capital.
As regras da B3 preveem que a saída do Novo Mercado deve acontecer via oferta pública de aquisição (OPA) das ações dos minoritários. Mas o Mubadala pediu a convocação de uma assembleia de acionistas para ser dispensado dessa cláusula.
O barril do petróleo Brent, utilizado como referência internacional e pela Petrobras (PETR3;PETR4), opera em queda de 0,47% na manhã desta terça-feira, negociado a US$ 81,94.
A fraqueza dos preços do petróleo tende a influenciar no desempenho dos ativos locais. No entanto, dois movimentos podem exercer mais pressão sobre os papéis brasileiros.
O primeiro é a fraqueza de Nova York, que pode desencadear um movimento de realização de lucros na bolsa local.
O segundo são os questionamentos do governo sobre os preços praticados pela Petrobras após a recente desvalorização do barril. Vale lembrar que Jean Paul Prates, CEO da estatal, terá reunião com o presidente Lula nesta terça-feira.
Já o minério de ferro subiu 1,93% na bolsa de Dalian, na China, alcançando a marca de US$ 136,46 por tonelada.
O recente rali das commodities se deve aos dados positivos da China. A demanda da segunda maior economia do planeta deve aumentar com a retomada do crescimento econômico.
9h36
IGP-M SOBE NA SEGUNDA PRÉVIA DE OUTUBRO
O Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) avançou 0,61% na segunda prévia de novembro, ante alta de 0,64% na mesma leitura de outubro, informou a FGV.
O movimento foi puxado pelo arrefecimento na margem do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) que subiu a 0,74% nesta leitura, ante alta de 0,83% na segunda prévia de outubro.
Também houve desaceleração no Índice Nacional da Construção Civil (INCC-M), a 0,26%, ante alta de 0,28% no mês anterior.
Em contrapartida, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) acelerou a 0,30% na segunda prévia de novembro, após subir 0,14% na mesma leitura de outubro.
*Com informações do Estadão Conteúdo
9h06
ESQUENTA DOS MERCADOS
O Ibovespa futuro começou o dia em queda de 0,19%, aos 126.840 pontos. No mesmo horário, o dólar à vista abriu em alta de 0,03%, cotado a R$ 4,8533.
7h29
AGENDA DO DIA
Horário
País / Região
Evento
8h
Brasil
FGV divulga a 2ª prévia do IGP-M de novembro
8h
França
PIB do 3º trimestre da OCDE
8h30
Brasil
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa da 'Conversa com o Presidente', live semanal do presidente Luiz Inácio da Lula da Silva
12h
Estados Unidos
Vendas de casas usadas
13h
Alemanha
Presidente do BCE, Christine Lagarde participa de discussão sobre inflação e democracia, em evento do Ministério das Finanças da Alemanha
14h
Brasil
A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda divulga a nova edição do Boletim Macrofiscal, com novas projeções para indicadores macroeconômicos como PIB e inflação
16h
Estados Unidos
Ata da mais recente reunião do Fomc
16h
Brasil
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, faz palestra no 'Painel Cenário Econômico de 2024' do Fórum de Brasília, promovido pela Arko Advice
19h
Brasil
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, concede entrevista, por videoconferência, ao programa "DayBreak Asia" da TV Bloomberg
Fonte: Investing.com e Broadcast
7h23
FUTUROS DE NOVA YORK APONTAM PARA ABERTURA NO VERMELHO
Os futuros de Nova York amanheceram em terreno negativo nesta terça-feira.
Os investidores aguardam a ata da mais recente reunião de política monetária do Federal Reserve (o BC dos EUA).
Além disso, as atenções se voltam para o setor de inteligência artificial, após a saída de Sam Altman da OpenIA e sua ida para a Microsoft. Ainda hoje, o balanço da Nvidia deve ser divulgado após o fechamento dos mercados.
Confira:
Dow Jones futuro: -0,18%
S&P 500 futuro: -0,14%
Nasdaq futuro: -0,06%
7h16
BOLSAS DA EUROPA AMANHECEM NO VERMELHO, MAS ALEMANHA DESTOA
As bolsas da Europa começaram o dia no vermelho.
Em dia de agenda local mais fraca, as atenções se voltam para as falas da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde.
Confira:
DAX: +0,16%
FTSE 100: -0,47%
CAC 40: -0,19%
Euro Stoxx 50: -0,05%
7h12
BOLSAS NA ÁSIA FECHAM SEM ÚNICO SINAL
As bolsas na Ásia fecharam a sessão desta terça-feira sem direção.
Sinais de apoio ao setor imobiliário chinês seguraram quedas mais bruscas, ao mesmo tempo em que o setor de tecnologia — hardwares e softwares — pesou no pregão da região.
Confira:
Xangai: -0,01%
Nikkei: -0,10%
Kospi: +0,77%
Hang Seng: -0,25%
7h06
O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?
O Ibovespa encerrou o quarto pregão consecutivo com ganhos. Com a agenda esvaziada por conta do feriado do Dia da Consciência Negra no Estado de São Paulo, o principal índice da bolsa brasileira acompanhou o forte avanço das commodities.
O setor de siderurgia e mineração foi destaque, com a revisão de recomendação para as ações das gigantes do setor por banco norte-americano.
A partir de amanhã, a expectativa é de que o mercado acompanhe a tramitação de pautas econômicas em Brasília, já que a semana deve ser mais curta também no exterior.
O foco deve ser a tramitação da proposta que trata dos fundos exclusivos e de offshores na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) no Congresso.
Lá fora, os investidores reagiram à manutenção dos juros da China anunciada no domingo (19). Nos Estados Unidos, há a expectativa para a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed) antes do feriado de Ação de Graças.
O dólar recuou 1,10% no mercado à vista e fechou a R$ 4,8517. O Ibovespa avançou 0,95%, aos 125.957 pontos.
Massa, apesar dos esforços, não conseguiu se desvincular de Alberto Fernandez e Cristina Kirchner, alcançando apenas 44%.
Tornava-se cada vez mais improvável a eleição do ministro da Economia em um país com inflação na casa dos 140% e com dois em cada cinco cidadãos vivendo abaixo da linha da pobreza, evidenciando as dificuldades do populismo de esquerda latino-americano para gerar novas lideranças. Por exemplo, após Lula, quem se destaca como representante da esquerda populista brasileira? A incerteza prevalece.
A postura pública combativa de Milei e suas propostas radicais para enfrentar os perenes desafios econômicos da Argentina, incluindo a dolarização, o encerramento do banco central e a redução dos gastos governamentais em 15% do PIB, atraíram eleitores insatisfeitos com a política convencional. Contudo, é crucial notar que ele não contará com a maioria no Congresso para aprovar suas propostas mais ousadas.
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