Bolsa hoje: Com IPCA e petróleo, Ibovespa fecha em alta na contramão de NY; dólar sobe de olho em CPI dos EUA

O Ibovespa sustentou os 117 mil pontos e fechou o pregão em alta pela segunda vez consecutiva em setembro.

Na ponta positiva, as ações da Petz (PETZ3) lideraram os ganhos com o alívio nos juros futuros (DIs) após o IPCA de agosto avançar menos do que o esperado.

O movimento também beneficiou o setor de varejo, que recuperou as perdas da semana ao longo do pregão.

Hapvida (HAPV3) ficou entre as maiores altas com a revisão positiva do Itaú BBA, classificando os papéis da companhia como os preferidos do setor (top pick) e elevação do preço-alvo para R$ 7.

Confira as maiores altas:

Estendendo as perdas da sessão anterior, as ações da Braskem (BRKM5) recuaram e lideraram a ponta negativa, ainda em movimento de realização dos ganhos recentes.

Veja as maiores quedas do pregão:

O Ibovespa estendeu os ganhos da véspera e fechou em alta de 0,93%, aos 117.968 pontos.

O tom positivo foi impulsionado pelo forte avanço das commodities no mercado internacional. Os contratos do petróleo tipo Brent para novembro encerraram com alta de 1,57%, com o barril a US$ 92,06, na Intercontinental Exchange (ICE).

A commodity reagiu a manutenção das projeções de demanda global da óleo pela Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep), mesmo após a Rússia e a Arábia Saudita anunciarem o corte de 1,3 milhão de barris por dia até o fim do ano.

Além disso, o apetite local deve-se ao avanço menor do que o esperado da inflação em agosto. O IPCA, índice que mede a inflação oficial do país, subiu 0,23% em agosto, segundo o IBGE. 

O dado reforçou as expectativas de corte de 50 pontos-base na taxa Selic já na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) — que acontece na próxima semana, entre os dias 19 e 20 de setembro. Sendo assim, a taxa básica de juros deve cair de 13,25% ao ano para 12,75% ao ano.

As bolsas de Nova York encerraram a sessão em queda na véspera da divulgação de dados de inflação em agosto. Nasdaq acentuou queda com reação dos investidores aos lançamentos da Apple e o resultado trimestral da Oracle.

• S&P 500: -0,57%;
• Dow Jones: -0,05%;
• Nasdaq: -1,04%.

A expectativa é de que a inflação, medida pelo CPI (na sigla em inglês), registre alta de 0,6% na comparação mensal. O núcleo do CPI, que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia, deve avançar 0,2% em agosto, com alta anual de 4,3%.

O dado será divulgado amanhã (13) pelo Departamento do Comércio, às 9h30 (horário de Brasília).

O dólar encerrou a R$ 4,9530, com alta de 0,44%, no mercado à vista.

A moeda americana foi beneficiada pela cautela externa na véspera da divulgação de novos dados de inflação nos EUA e à espera da decisão do Banco Central Europeu (BCE) sobre os juros na Zona do Euro.

Por aqui, os ganhos foram limitados com o avanço menor do que o esperado do IPCA de agosto, que reforçou as expectativas de corte na taxa Selic em 50 pontos-base na próxima reunião do Copom — prevista para os dias 19 e 20 de setembro.

Os contratos do petróleo tipo Brent para novembro encerraram com alta de 1,57%, com o barril a US$ 92,06, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os futuros do WTI para outubro fecharam com avanço de 1,78%, a US$ 88,84 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex).

O petróleo estendeu os ganhos nesta terça-feira (12), após a Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep) manter as projeções de demanda global da commodity mesmo depois da Rússia e da Arábia Saudita anunciarem o corte de 1,3 milhão de barris por dia até o fim do ano.

Após um desempenho para lá de amargo do Ibovespa em agosto, a bolsa brasileira deve retomar a trajetória de alta e alcançar o patamar de até 140 mil pontos em 2024. Essa é a visão de grandes investidores, segundo uma pesquisa do Bank of America (BofA).

O levantamento entrevistou 31 gestores de fundos com mais de US$ 80 bilhões (R$ 397 bilhões) em ativos sob administração na América Latina.

Segundo o estudo, que o BofA realiza com frequência, a maioria dos investidores projeta um avanço de 18% do Ibovespa — o principal índice de ações da B3 — até o fim do ano que vem, para um intervalo entre os 130 mil e 140 mil pontos.

Uma parcela menor, de pouco mais de 5% dos participantes, acredita que o principal índice acionário da B3 pode atingir a faixa dos 150 mil pontos.

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, corre o risco de enfrentar um processo de impeachment a pouco mais de um ano das eleições no país.

O presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Kevin McCarthy, anunciou nesta terça-feira que acionou os comitês da casa para que abram um processo formal de impeachment contra Biden.

“São acusações de abuso de poder, obstrução e corrupção”, disse o republicano da Califórnia ao anunciar a decisão.

“Elas merecem uma investigação mais aprofundada pela Câmara dos Representantes. É por isso que hoje estou orientando nossas comissões a abrirem um inquérito formal de impeachment contra o presidente Joe Biden”, defendeu McCarthy.

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O Ibovespa opera no nível dos 118 mil pontos, com avanço de 1%, em dia de apetite ao risco local e expectativas de corte de 50 pontos-base na taxa Selic na próxima reunião do Copom.

Confira as maiores altas:

E as maiores quedas do dia:

As ações da Cielo (CIEL3) operam entre as maiores quedas do Ibovespa, ainda pressionadas pelo limite de 100% dos juros rotativos de cartão de crédito aprovado em projeto de lei pela Câmara dos Deputados na semana passada.

Os papéis CILE3 recuam 0,82%, a R$ 3,65.

As ações da Apple acentuaram queda após a apresentação do novo iPhone. Os papéis caem mais de 2% e impulsiona o tom negativo do índice Nasdaq — que recua 0,77%.

Estendendo as perdas da sessão anterior, as ações da Braskem (BRKM5) recuam 1,97%, a R$ 22,92 e lideram a ponta negativa.

O Ibovespa vem renovando máximas e opera com alta de 1,05%, aos 118.112 pontos. O tom positivo é impulsionado pelo avanço de quase 2% do petróleo, em meio a redução de perdas das bolsas de Nova York.

O Ibovespa atingiu os 118 mil pontos na parte da manhã, mas a cautela externa limita os ganhos.

Há pouco, o principal índice da bolsa brasileira operava em alta de 0,87%, aos 117.901 pontos.

O tom positivo é sustentado pelo forte avanço das commodities e o alívio sobre os juros futuros, após o IPCA avançar menos do que o esperado em agosto.

As bolsas de Nova York operam sem direção única, com Dow Jones em tom positivo puxado por bancos e petroleiras.

• S&P 500: -0,27%;
• Dow Jones: +0,23%;
• Nasdaq: -0,58%

Se uma única coisa pudesse explicar a movimentação das ações ligadas ao setor de varejo na bolsa de valores brasileira, certamente seria a trajetória dos juros futuros na B3, os DIs. 

Isso porque os contratos futuros de DI garantem aos investidores certa visibilidade sobre a dinâmica de juros no futuro, como uma pista para a trajetória da taxa Selic.

Logo, são diretamente impactados por dados de inflação e as expectativas do mercado — o que explica a movimentação nesta terça-feira (12) após a divulgação do IPCA de agosto, que veio abaixo do esperado. 

Sendo assim, quando os juros futuros (DIs) operam em queda, as ações dos setores mais sensíveis aos juros — em geral, ligados ao consumo   —  são beneficiadas e avançam na B3. 

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Com o avanço das commodities e o alívio sobre os juros futuros com IPCA, o Ibovespa acelera os ganhos e sustenta os 117 mil pontos.

Confira as maiores altas:

E as maiores quedas do pregão:

As bolsas europeias fecharam sem direção única, em meio à cautela sobre a inflação nos EUA, que será divulgada amanhã (13), e as expectativas sobre a decisão dos juros pelo Banco Central da Europa (BCE) na próxima quinta-feira (14).

• FTSE 100 (Londres): +0,43%;
• CAC 40 (Paris): -0,35%;
• DAX (Frankfurt): -0,54%.

A valorização das commodities no mercado internacional impulsionam o Ibovespa, que opera em alta de 1%, aos 118.051 pontos.

O tom positivo também deve-se ao IPCA de agosto, que registrou alta de 0,23% no mês e ficou abaixo das expectativas do mercado. O menor avanço da inflação aumentou as apostas de que o Banco Central mantenha o ritmo de corte de 50 pontos-base na taxa Selic — e reflete no alívio na curva dos juros futuros (DIs).

Em consequência, os setores mais sensíveis aos juros sobem em bloco no Ibovespa. Lá fora, o dia é de cautela antes da divulgação da inflação de agosto nos EUA.

Entre os destaques do Ibovespa estão:

PONTA POSITIVA

• Petz (PETZ3) lidera os ganhos com o alívio nos juros futuros; o movimento também beneficia os papéis do Assaí (ASAI3);
• Hapvida (HAPV3) sobe com a revisão positiva do Itaú BBA, classificando os papéis da companhia como os preferidos do setor (top pick) e elevação do preço-alvo para R$ 7.

PONTA NEGATIVA

• Ambev (ABEV) recua com questionamento da Receita Federal sobre o pagamento de IR no exterior e a compensação do tributo no Brasil.

Bastou a bolsa sair dos 97 mil pontos ali em abril para os atuais 115 mil pontos - uma alta tímida para dizer a verdade - para os gurus do mercado financeiro ressurgirem com seus cursos sobre como ganhar dinheiro fácil com ações enquanto ostentam suas quatro telas de ‘trading’ e suas Ferraris alugadas em campanhas patrocinadas no Instagram. Tenho certeza que você já se deparou com algo do tipo.

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Entre 1985 e 2005 seu portfólio de ações acumulou um retorno anual médio de 49%. Sim, você leu certo: QUARENTA E NOVE POR CENTO!

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O IPCA, índice que mede a inflação oficial do país, subiu 0,23% em agosto, segundo o IBGE. O que esperar do Ibovespa (IBOV) neste cenário?

O analista da Empiricus, Matheus Spiess, participa do Giro do Mercado de hoje para comentar os destaques do dado, e como eles mexem com a perspectiva para decisão do Copom semana que vem. Além disso, Spiess também responde se é hora de apostar na alta do Ibovespa.

A Oncoclínicas (ONCO3) firmou um contrato milionário de prestação de serviços pelos próximos 30 anos com a Unimed Recife, conforme documento divulgado nesta terça-feira (12).

Fernando Ferrer comenta o que motivou o acordo e quais devem ser os efeitos da parceria para as empresas e para as ações.

Acompanhe:

A quarta ação mais negociada na B3, Hapvida (HAPV3) também entre as maiores altas do dia, com avanço de 3,15%, a R$ 4,58.

Além do queda dos juros futuros em toda a curva, os papéis são beneficiados pela revisão positiva da companhia pelo Itaú BBA.

O banco reiterou recomendação de compra para a Hapvida, a manteve como a preferida do setor de saúde (top pick) e levou o preço-alvo de R$ 6 para R$ 7 no fim de 2023 — uma valorização potencial de 58,4% em relação ao fechamento da última segunda-feira (11).

"Apesar fraco desempenho recente, que atribuímos mais a fatores macro do que a micro, vemos a empresa atualmente negociando a um P/L (preço/lucro) com desconto de 14x em 2024 e 10x em 2025 (incluindo o NPV dos benefícios fiscais relacionados à amortização). Isto representa um ponto de entrada atraente para investidores", escreve o analista Vinicius Figueiredo, que assina o relatório.

As taxas do aluguel das ações da Via (VIIA3) explodiram na véspera da definição do preço da oferta de ações da varejista.

A demanda de quem quer operar vendido (short) é tão grande que a taxa para o investidor que deseja tomar os papéis atingiu 96%, de acordo com dados da B3.

Para se ter uma ideia do tamanho das posições vendidas na Via, aproximadamente 20% de todas as ações da varejista dona das redes Casas Bahia e Ponto estão alugadas.

Tomar o papel em aluguel é uma forma de apostar contra uma empresa na bolsa. Para isso, o investidor (short seller) precisa pagar uma taxa ao proprietário da ação.

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O índice de preços ao consumidor (IPCA) de agosto registrou alta de 0,23% , um pouco abaixo das expectativas.

Segundo os analistas, a "surpresa" baixista veio de uma deflação, acima do projetado, para alimentação no domicílio e serviços.

E, a principal referência para a decisão do Copom — que aponta a desaceleração dos preços — é a média dos núcleos, que ficou abaixo das projeções do mercado, a 0,28%. Em 12 meses, a média dos núcleos recuou de 5,63% para 5,21% na comparação anual.

Na visão do analista Rafael Costa, analista e integrante do time de estratégia macro da BGC Liquidez, a deflação do IPCA "reforça um cenário de desinflação consistente devido às baixas leituras nos serviços e nos núcleos".

Mas, apesar da alta da inflação menor que a expectativa, o Banco Central do Brasil não deve alterar o ritmo de cortes na Selic já na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) — que acontece na próxima semana, entre os dias 19 e 20 de setembro.

'Ainda que os serviços tenham se mostrado melhor que o esperado, não apostamos que isso alterará sobremaneira o ritmo do corte de juro, que deverá seguir em 50bps por reunião, conforme projetado previamente por nós. De maneira análoga, seguimos apostando que o IPCA de 2023 deverá atingir 5,1%", afirma Étore Sanchez, analista e economista-chefe da Ativa Investimentos.

Com o mercado mais cauteloso antes da inflação de agosto (CPI, na sigla em inglês), que será divulgado amanhã (13), as bolsas de Nova York abriram em tom negativo.

• S&P 500: -0,25%;
• Dow Jones: -0,17%;
• Nasdaq: -0,41%

Os investidores também aguardam o evento da Apple, com o lançamento do iPhone 15 e novidades nos demais produtos da companhia.

O Ibovespa abriu em alta com commodities e IPCA e avança no nível dos 117 mil pontos.

Confira as maiores altas:

E as maiores quedas da abertura do Ibovespa:

O Ibovespa abre em alta de 0,27%, aos 116.885 pontos. O índice estende os ganhos da sessão anterior com o avanço das commodities no mercado internacional.

O minério de ferro e o petróleo registram alta de mais de 1%. No caso do óleo, os investidores reagem à decisão da Opep em manter a previsão de crescimento da demanda global em 2023.

Por aqui, os investidores repercutem o IPCA de agosto, que registrou alta de 0,23%, um pouco abaixo do esperado. O avanço menor reflete na curva de juros futuros, que opera em alívio.

Os recibos de ações (ADRs) de Vale e Petrobras operam em alta no pré-mercado de Nova York, acompanhando o avanço das commodities no mercado internacional.

• Vale (VALE): +0,29%, a US$ 13,73;
• Petrobras (PBR): +0,61%, a US$ 14,83.

VERSOS INQUIETOS: A INFLAÇÃO BRASILEIRA ENCONTRA NOVO RITMO

Nos mercados asiáticos desta terça-feira, não houve uma direção única, mas predominantemente um viés positivo, refletindo a tendência global de alta que ocorreu durante o pregão anterior.

O foco está no alívio em relação às perspectivas das taxas de juros, impulsionado por relatórios que indicam uma possível mudança na postura do Federal Reserve dos EUA em relação às taxas de juros.

No entanto, os investidores continuam cautelosos, pois aguardam uma série de dados econômicos significativos programados para serem divulgados nos Estados Unidos, Europa e China ao longo da semana, os quais têm potencial para impactar significativamente as perspectivas das taxas de juros.

Enquanto isso, nos mercados europeus, a manhã se desenrola sem uma direção única, e os futuros dos Estados Unidos apresentam queda.

A ferramenta FedWatch do CME Group atualmente indica uma probabilidade de 93% de que o Fed mantenha as taxas de juros inalteradas na próxima semana, mas sinaliza uma probabilidade de 42,5% de outro aumento de um quarto de ponto nas taxas em novembro.

O otimismo observado em relação à China no dia anterior parece ter perdido força.

Na agenda, os investidores estão analisando dados relacionados ao mercado de trabalho no Reino Unido e aos preços no atacado na Alemanha.

A ver…

00:52 — E essa inflação aí?

Hoje, o destaque do dia gira em torno do IPCA de agosto. A expectativa de uma aceleração no índice no segundo semestre já era esperada, principalmente devido ao efeito de base em relação ao ano anterior.

No entanto, dados recentes têm gerado alguma preocupação sobre uma aceleração mais acentuada do que inicialmente previsto.

Isso se reflete no relatório Focus, que já mostra um ligeiro aumento nas expectativas de inflação para o final do ano, embora haja uma melhora contínua nas projeções para o PIB de 2023 (a mediana do IPCA para 2023 passou de 4,92% para 4,93%, e a do IPCA para 2024 de 3,88% para 3,89%).

Portanto, será crucial analisar a composição detalhada do índice, especialmente nos setores de serviços e alimentação.

Dependendo do que encontrarmos nos detalhes do dado, especialmente em serviços e alimentação, as chances de um corte de 75 pontos-base na taxa de juros ainda em 2023, e não apenas em 2024, podem se manter vivas.

No entanto, se o dado superar significativamente as expectativas, isso poderá descartar essa possibilidade.

A próxima reunião do Copom está programada para ocorrer entre os dias 18 e 20 deste mês.

Uma aceleração mais acentuada poderia gerar um sentimento mais otimista no mercado, impulsionando ativos de risco.

01:47 — Um gasolina mais apertada

Existem dois fatores adicionais que estão exercendo pressão sobre o Banco Central, nomeadamente o aumento nos preços do petróleo e a cotação do dólar.

Quanto ao primeiro ponto, a Agência Internacional de Energia divulgou sua previsão sobre o pico da demanda por combustíveis fósseis, prevendo que isso ocorrerá antes de 2030.

Essa mudança na demanda reflete a dinâmica em evolução da economia.

O desafio está em como alocar recursos limitados entre necessidades ilimitadas, considerando o cenário atual em que os Estados Unidos estão esgotando seus estoques de petróleo e a OPEP+ está reduzindo sua produção.

Como resultado desse contexto, a defasagem entre o preço da gasolina vendida pela Petrobras e o preço internacional atingiu R$ 0,49 por litro, o que equivale a 14,28%, de acordo com dados levantados pelo Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).

Em comparação, há apenas uma semana, os preços da gasolina da Petrobras estavam R$ 0,37 por litro abaixo dos preços internacionais, representando uma diferença de cerca de 11,26%.

Por outro lado, a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) calcula uma diferença de R$ 0,27 por litro na gasolina e de R$ 0,74 por litro no diesel.

A Petrobras realizou seu último reajuste nos preços dos combustíveis em 16 de agosto, quando aumentou os preços da gasolina em 16,18% e do diesel em 25,8%.

Nesse ritmo, mais ajustes serão necessários. O governo estará disposto?

02:33 — Começando bem uma semana importante

Nos Estados Unidos, as ações do setor de tecnologia foram as principais impulsionadoras dos mercados ontem, marcando o início de uma semana agitada para esse setor.

Os índices de mercado abriram com força, mas depois perderam um pouco de ímpeto antes de se recuperarem durante a tarde, encerrando o dia com ganhos sólidos.

Um evento amplamente aguardado é o lançamento anual de outono da Apple, a empresa mais valiosa do mercado.

Espera-se o anúncio de novos modelos de iPhones, Apple Watches e possivelmente atualizações nos AirPods (mais detalhes sobre isso a seguir).

Além disso, hoje em Washington, a Alphabet, controladora do Google, enfrentará julgamento em decorrência de acusações do Departamento de Justiça dos EUA e de vários procuradores-gerais estaduais.

Eles alegam que a empresa estabeleceu um monopólio ilegal no mercado de buscas na internet e questionam se a Alphabet adotou práticas que consolidaram seu domínio de maneira contrária às leis antitruste federais.

Além dessas questões corporativas, as expectativas estão se formando em relação aos dados de inflação que serão divulgados ao longo da semana. Hoje, teremos o índice de otimismo das pequenas empresas referente a agosto.

03:28 — Dia de lançamento

Este é um momento crucial para a Apple, pois se aproxima do evento anual de revelação do iPhone. Este evento oferece à empresa a oportunidade de surpreender o público com seu mais recente modelo e marca o início da temporada de vendas para o final do ano.

O lançamento mais aguardado da Apple este ano é a linha iPhone 15, que incluirá quatro modelos diferentes. Além disso, pequenas atualizações são esperadas para o Apple Watch e os AirPods.

A Apple realizará este evento em sua sede em Cupertino, Califórnia, e devido ao seu status como a empresa mais valiosa do mundo, há uma grande expectativa em torno dele.

Qualquer resultado decepcionante ou a falta de esclarecimentos, mesmo que breves, sobre questões relacionadas à China, podem afetar o sentimento do mercado de forma negativa.

04:11 — Japão mudando de postura

O presidente do Banco Central do Japão (BoJ), Kazuo Ueda, declarou que o banco central poderá encerrar sua política de taxas de juros negativas caso a meta de inflação de 2% esteja próxima de ser alcançada.

Ele afirmou que, uma vez convencidos de que o Japão está caminhando para um aumento sustentado na inflação, acompanhado pelo crescimento dos salários, o BoJ terá várias opções à disposição.

Ueda sugeriu que até o final do ano, o BoJ poderá dispor de dados suficientes para determinar se é apropriado encerrar as taxas de juros negativas.

Isso ocorre em um momento em que a economia japonesa está demonstrando sinais de recuperação, com um crescimento de 1,5% (em termos anualizados) no segundo trimestre, superando significativamente as expectativas do mercado, que projetava um crescimento de 0,8%.

Essa expansão representa o ritmo mais acelerado desde 2020.

As declarações de Ueda tiveram um impacto significativo nos mercados globais, levando a uma forte desvalorização do dólar em todo o mundo, incluindo em relação ao real.

Parece que esses comentários foram destinados a conter a queda do iene.

No entanto, a possível mudança na política de juros no Japão também pode ter implicações mais amplas para os mercados desenvolvidos, uma vez que os títulos públicos japoneses podem voltar a se tornar atrativos.

O petróleo tipo Brent, que começou o dia em tom positivo, acelerou os ganhos na última meia hora e opera em alta de 1,08%, com o barril a US$ 91,62.

O movimento acontece após a Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep) manter a previsão de crescimento da demanda global pela commodity em 2023, o que beneficia a valorização do óleo e "apoio" a cotação.

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis da JHSF (JHSF3).

• JHSF3: [Entrada] 4.93; [Alvo parcial] R$ 5.10; [Alvo] R$ 5.35; [Stop] R$ 4.65

Recomendo a entrada na operação em R$ 4.93, um alvo parcial em R$ 5.10 e o alvo principal em R$ 5.35, objetivando ganhos de 8.5%.

O stop deve ser colocado em R$ 4.65, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

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Os juros futuros (DIs) abriram com viés de queda em toda a curva, com ajustes dos investidores após a inflação de agosto vir abaixo das estimativas do mercado.

O IPCA registrou alta de 0,23% em agosto, ante avanço de 0,12% em julho. A expectativa era de que a inflação registrasse avanço de 0,28% na comparação mensal.

Confira a abertura dos DIs:

O Ibovespa futuro abre em leve alta de 0,11%, aos 118.680 pontos. O índice estende os ganhos da sessão anterior, acompanhando o avanço do desempenho das commodities e destoa da cautela dos futuros de Nova York.

Por aqui, o destaque do dia é o IPCA de agosto, que veio abaixo do esperado.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 0,23% em agosto, ante avanço de 0,12% em julho.

O dado veio abaixo do esperado. A expectativa era de avanço de 0,28% na comparação mensal.

No ano, a inflação acumulada ficou em 3,23%. Em 12 meses, o IPCA registra alta de 4,61% até agosto, também menor que as projeções de 4,66%.

*Conteúdo em atualização

Depois de captar milhões em uma oferta de ações (follow-on), a Oncoclínicas (ONCO3) colocou em prática os planos de expansão das operações — desta vez, explorando ainda mais o Nordeste. A empresa anunciou nesta terça-feira (12) um acordo com a Unimed Recife.

A “novata” da B3 — que chegou à bolsa brasileira na última janela de IPOs, em 2021 — fechou um negócio de longo prazo que pode envolver até R$ 280 milhões.

Desse total, cerca de R$ 168 milhões serão pagos assim que o acordo for concluído. O montante restante, de R$ 112 milhões, está condicionado ao atingimento de metas e deve ser depositado em até cinco anos. 

As ações da Oncoclínicas quase dobraram de valor em 2023 e operam em forte alta hoje. Por volta das 11h25, os papéis ONCO3 subiam 3,5%, negociados a R$ 12,12.

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Os índices futuros da bolsa de valores de Nova York amanheceram no vermelho nesta terça-feira.

O movimento sugere uma pausa dos investidores em relação aos ganhos das últimas sessões enquanto se posicionam para os dados da inflação de agosto nos Estados Unidos, previstos para amanhã.

Os investidores também aguardam os lançamentos da Apple, esperados para a tarde de hoje.

Veja como estavam os índices futuros de Wall Street por volta das 7h25:

• Dow Jones: -0,14%
• S&P-500: -0,19%
• Nasdaq: -0,19%

As principais bolsas de valores da Europa abriram sem direção única nesta terça-feira.

Os investidores estão na expectativa quanto aos dados da inflação nos Estados Unidos e à decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).

No entanto, a inflação nos EUA será conhecida somente amanhã e a decisão do BCE está prevista para a quinta-feira.

Veja como estavam as principais bolsas da Europa por volta das 7h34:

• Londres: +0,63%
• Frankfurt: -0,21%
• Paris: +0,01%

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam sem direção única nesta terça-feira.

Os investidores estão na expectativa dos números da inflação de agosto nos Estados Unidos.

No entanto, o dado será conhecido somente amanhã pela manhã.

Em Tóquio, o índice Nikkei recuperou-se das perdas da véspera e subiu 0,95%. Ainda no campo positivo, a bolsa de Taiwan subiu 0,85%.

Fecharam em queda as bolsas de Xangai (-0,18%), Hong Kong (-0,39%) e Seul (-0,79%).

O índice de expectativas econômicas da Alemanha surpreendeu positivamente.

Conhecido como índice ZEW, o indicador passou de -12,3 em agosto para -11,4 em setembro.

Embora siga em território negativo, analistas esperavam um número bem pior, em torno de -15.

A taxa de desemprego do Reino Unido registrou leve alta no trimestre móvel encerrado em julho.

O indicador passou de 4,2% na medição trimestral de junho para 4,3% agora.

O resultado veio em linha com as projeções.

Enquanto isso, o salário semanal médio mostrou avanço anual de 7,8% no trimestre até julho, mantendo o ritmo do trimestre móvel anterior.

O acréscimo é o maior já registrado desde o início da pesquisa, em 2001.

Após quatro quedas consecutivas, o Ibovespa fechou seu primeiro pregão em alta.

O principal índice acionário da B3 subiu 1,36% na sessão da última segunda-feira (11), aos 116.883 pontos.

Por sua vez, o dólar terminou o dia em baixa de 1,04%, negociado a R$ 4,9312 no mercado à vista.

Confira o que movimentou os mercados ontem.

Nas últimas semanas, as atenções voltaram-se novamente para as disputas tecnológicas entre os Estados Unidos e a China.

No centro dessa discussão está a alta dos preços das ações das fabricantes de semicondutores no primeiro semestre deste ano, à medida que a inteligência artificial se tornou o tema mais quente de 2023.

O que mudou recentemente foi o lançamento controverso do novo telefone Mate 60 Pro da Huawei, uma empresa chinesa concorrente da Apple, que lançará a nova versão do iPhone nesta terça-feira, dia 12.

Este lançamento por parte da chinesa provocou uma série de investigações nos Estados Unidos sobre como a Huawei conseguiu produzir um telefone tão avançado, mesmo após anos de restrições dos EUA destinadas a limitar seu acesso à tecnologia 5G.

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Os “Apple lovers” estão em contagem regressiva. A grande expectativa é que a empresa anuncie o novo iPhone 15. O evento mais importante do ano para a marca será transmitido diretamente da sede em Cupertino, Califórnia. 

É esperado que a Apple mantenha o padrão de lançamentos com quatro novos modelos: iPhone 15, 15 Plus, 15 Pro e o 15 Pro Max. Além dos celulares, a companhia deve revelar versões inéditas de smartwatches (Apple Watch Series 9 e Ultra) e AirPods (AirPods, AirPods Pro e AirPods Max). 

Mantendo uma tradição consolidada em 2020, a Apple irá realizar uma transmissão pré-gravada de seus executivos, via Youtube e site da empresa. O evento, batizado de Wonderlust, não deve apresentar uma nova categoria de produtos.

Assista abaixo a transmissão do evento, que começa às 14 horas, pelo horário de Brasília:

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