O iPhone 15 vem aí. O que você precisa saber sobre os lançamentos da Apple e como assistir
A big tech americana fará o anúncio nesta terça-feira e também promete novas versões do Apple Watch e AirPods
Os “Apple lovers” estão em contagem regressiva. A grande expectativa é que a empresa anuncie o novo iPhone 15. O evento mais importante do ano para a marca será transmitido diretamente da sede em Cupertino, Califórnia.
É esperado que a Apple mantenha o padrão de lançamentos com quatro novos modelos: iPhone 15, 15 Plus, 15 Pro e o 15 Pro Max. Além dos celulares, a companhia deve revelar versões inéditas de smartwatches (Apple Watch Series 9 e Ultra) e AirPods (AirPods, AirPods Pro e AirPods Max).
Mantendo uma tradição consolidada em 2020, a Apple irá realizar uma transmissão pré-gravada de seus executivos, via Youtube e site da empresa. O evento, batizado de Wonderlust, não deve apresentar uma nova categoria de produtos.
Assista abaixo a transmissão do evento, que começa às 14 horas, pelo horário de Brasília:
A combinação dos itens iPhone, Apple Watch e AirPods continua a ser o carro-chefe da Apple, garantindo 60% da receita total da companhia, de acordo com a Bloomberg.
Saiba a seguir o que esperar dos lançamentos que a big tech deve anunciar nesta terça-feira.
- VEJA TAMBÉM: A DINHEIRISTA - Ajudei minha namorada a abrir um negócio e ela me deixou! Quero a grana de volta, o que fazer?
O que esperar do novo iPhone
A principal mudança para os usuários da Apple será feita na entrada para carregadores. O novo iPhone deixará de ter a fonte Lightning, característica do aparelho desde 2012, e passará a ter o universal modelo USB-C.
A alteração é impulsionada pelas recentes regulamentações na Europa. As novas leis exigem uma uniformidade entre as entradas para carregadores de celulares. Assim, o novo modelo passará a ser compatível com os aparelhos Android.
A fonte USB-C promete entregar uma melhora na performance do iPhone, com um sistema de carregamento mais rápido. A mudança, porém, pode irritar usuários de longa data.
As versões comuns deverão manter o tamanho de tela. Já os aparelhos Pro e Pro Max devem ser maiores, com as bordas das telas pelo menos um terço menores do que as atuais.
Mesmo com as distinções, todos os novos modelos terão a Dynamic Island, um recorte na parte superior que permite usuários receberem notificações sem sair dos aplicativos.
A Apple também vai trazer melhorias para as câmeras dos iPhones. As versões comuns terão seus 12-megapixels elevados para 48-megapixels.
Mas é o Pro Max que promete impressionar com a alteração mais significativa: um zoom óptico 5 a 6 vezes maior do que os outros, aumentando a capacidade de capturas de imagens em alta qualidade através das próprias lentes, em vez de utilizar softwares.
Outra importante vantagem dos novos aparelhos é nova roupagem. Os modelos Pro deixarão de ter bordas de aço inoxidável, substituído pelo titânio, material mais resistente e que promete deixar o iPhone 10% mais leve.
Além disso, o botão lateral ganhará novas funções, permitindo que usuários personalizem a ferramenta. Os aparelhos também ganharão os novos sistemas operacionais IOS17, anunciados em junho deste ano, assim como os processadores A16, para as versões comuns, e A17, para os iPhones Pro e Pro Max.
Com expectativas de novas cores - verde, laranja e rosa -, os novos modelos devem manter os preços da linha 14, com exceção para os aparelhos Pro e Pro Max, que prometem ter alta de US$ 100, segundo a empresa de investimentos WedBush Security.
A Apple também anunciou o fim de capas de couro, em prol de uma política de conscientização ambiental.
Além do iPhone: as novidades do Apple Watch
Apesar de não sofrer tantas alterações como os celulares da big tech, as novas versões do Apple Watch também fazem parte do novo lançamento.
A empresa deve manter o tamanho e os padrões de design, mas garante evoluções importantes. Confira as alterações:
- A Apple deve apresentar os primeiros novos chips para os relógios desde que a Série 6 teve um salto em seu processador, em 2020.
- Assim como os novos iPhones, o Apple Watch ganhará chip semicondutor de banda ultralarga, batizado como “U2”. O componente propõe um aumento no alcance do aplicativo Find My, que localiza os aparelhos da big tech.
- A empresa promete utilizar mais materiais reciclados e uma versão em preto do modelo Ultra. Já o novo Apple Watch 9 será de aço inoxidável. As pulseiras de couro também devem ser descontinuadas.
- Os diversos sensores do relógio também serão atualizados. Com foco na rapidez, eficiência e precisão, os modelos terão uma versão do sensor óptico de frequência cardíaca
Airpods com carregador
Com mudanças ainda menos significativas, a principal mudança no aparelho de fones de ouvido sem fio será a entrada de carregadores. Assim como os iPhones, a fonte passará a ser universal, no modelo USB-C. A mudança, no entanto, fica só para o AirPods Pro. Pelo menos por enquanto. Veja outras alterações:
- A Apple irá lançar atualizações no software, que deve melhorar o dispositivo de troca automática e a capacidade de silenciar o aparelho pelo próprio AirPod. Outra nova ferramenta será o Conversation Awareness, que interrompe o áudio automaticamente ao captar conversas ao seu redor.
- Os novos modelos terão recursos voltados para a saúde, incluindo medidor de temperatura e teste auditivo. Esses recursos, porém, devem ser lançados no futuro.
As expectativas para o novo lançamento são altas. Apple espera conseguir recuperar uma queda nas vendas dos aparelhos em meio à disputa geopolítica entre os Estados Unidos e a China.
Apple vai ser banida da China?
Durante o feriado da Independência no Brasil, a disputa entre os governos chinês e norte-americano esquentou, e o caldo entornou na Apple. Após a restrição das vendas de chips de inteligência artificial para o gigante asiático, a China proibiu funcionários do governo de usarem iPhones a trabalho.
A notícia repercutiu mal. As ações da Apple recuaram em mais de 3%. As preocupações dos investidores não são à toa: o país representou quase 20% das receitas globais da empresa no último ano.
Nesse cenário, a Apple está apostando alto no novo lançamento, esperando atrair novos compradores, em especial usuários de Android.
*Com informações da CNBC e Bloomberg.
Com dívida de R$ 4,1 bilhões, Grupo Casas Bahia (BHIA3) entra com pedido de recuperação extrajudicial
O pedido já é pré-acordado com os principais credores, que detém 54,5% dos débitos do Grupo
Bancos jogam na retranca, mas ainda assim devem ter lucro maior no 1T24; saiba o que esperar dos balanços
Itaú Unibanco e Banco do Brasil devem mais uma vez ficar bem à frente de Bradesco e Santander Brasil. Enquanto isso, o Nubank segue jogando em uma liga própria
O que Elon Musk foi fazer na China em sua visita relâmpago (e surpresa) ao país da BYD, sua principal pedra no sapato
As ações TSLA chegaram a cair mais de 30% desde o começo de 2024, o que fez a montadora anunciar a demissão de até 10% de sua força de trabalho global
Proibição do TikTok: quem ganha agora que aplicativo foi proibido nos EUA? Empresa chinesa corre contra o tempo para achar solução
A Meta, dona do Facebook e do Instagram, pode ver mais anunciantes com a incerteza com seu maior concorrente, de acordo com analistas
Dissecando o balanço do Assaí (ASAI3): juros pesam sobre dívida da varejista, mas ‘alinhamento’ com Extra dilui custos
Nesta semana, o JP Morgan elevou a recomendação para os papéis ASAI3 de neutra para compra, com preço-alvo de R$ 17,50 para dezembro de 2024
Combo de dividendos bilionários: CPFL Energia (CPFE3) anuncia R$ 3,1 bilhões e Eletrobras (ELET3) aprova mais de R$ 1 bilhão em proventos
Em meio a diversos anúncios de proventos, as duas companhias do setor elétrico se destacaram ao aprovarem pagamentos na casa do bilhão
IRB Re (IRBR3): vale a pena comprar a ação que toca máxima após forte alta dos lucros em fevereiro?
A resseguradora registrou lucro líquido de R$ 20,3 milhões em fevereiro, o que representa uma alta de 41,95% na comparação com o mesmo mês de 2023
Multiplan (MULT3) salta na B3 após balanço e diz por que deve seguir estratégia oposta à da rival Allos no portfólio de shoppings
A companhia reportou ontem um lucro líquido de R$ 267 milhões no primeiro trimestre de 2024, maior valor já registrado para um primeiro trimestre
Anglo American recusa proposta “oportunista e pouco atraente” de quase US$ 39 bilhões da BHP e barra megafusão
O conselho de administração da companhia recusou por unanimidade a proposta da BHP por considerar o acordo “extremamente pouco atraente”; entenda
Assembleia da Light (LIGT3) é suspensa sem votação do plano de recuperação judicial; veja quando os credores voltarão a se reunir
O documento, que explica em detalhes como a empresa planeja pagar seus credores e quais medidas serão adotadas para fortalecer o caixa, voltará a ser apreciado na próxima semana
Leia Também
-
Agenda econômica: Decisão de política monetária nos EUA no dia do feriado movimentam semana; veja o que esperar nos próximos dias
-
Com dívida de R$ 4,1 bilhões, Grupo Casas Bahia (BHIA3) entra com pedido de recuperação extrajudicial
-
Esquenta dos mercados: Ibovespa acompanha pedido de recuperação extrajudicial do Casas Bahia; bolsas internacionais sobem antes da decisão de juros nos EUA
Mais lidas
-
1
Carro híbrido com etanol vira a “bola da vez” na disputa com modelo 100% elétrico: mas qual é a melhor solução?
-
2
Bolsa ou renda fixa? Como ficam os investimentos após Campos Neto embolar as projeções para a Selic
-
3
LCIs e LCAs ‘obrigam’ investidores a buscar outros papéis na renda fixa, enquanto a bolsa tem que ‘derrotar vilões’ para voltar a subir em 2024