Vale a pena comprar ações da Weg? Após aquisição na Europa, BTG acredita que WEGE3 pode disparar mais de 40%
Empresa anunciou a compra da Motion Control, a unidade de sensores da italiana Gefran, por aproximadamente R$ 121,68 milhões

A diversificação é um conceito importante em muitas áreas da vida financeira, seja na hora de montar sua carteira de investimentos com diferentes tipos de ativos ou de escolher uma empresa que atue em múltiplos setores do mercado. E, de olho na importância de se tornar cada vez mais diversificada, a Weg (WEGE3) não perde tempo quando o assunto é abrir o portfólio.
Apenas duas semanas após expandir os negócios para a fabricação e venda de motores elétricos para lavadoras de roupa, com a parceria com o grupo argelino Cevital, a companhia decidiu dar uma passeggiata na Itália para ir às compras.
A empresa anunciou a aquisição da Motion Control, a unidade de negócio da italiana Gefran. O negócio foi fechado por 23 milhões de euros, correspondente a cerca de R$ 121,68 milhões, na cotação atual.
- WEG REPORTA QUEDA NO LUCRO NO SEGUNDO TRIMESTRE, MAS AÇÃO SOBE QUASE 10% EM 5 DIAS. Esse é o melhor momento para investir em ação? Libere aqui o relatório gratuito e saiba se investimento está valendo a pena.
As ações reagiram em alta após o comunicado, chegando a operar entre as maiores valorizações do Ibovespa pela manhã. Mas o movimento perdeu força neste início de tarde e os papéis fecharam em queda de 0,57%, a R$ 27,88.
Detalhes do negócio da Weg (WEGE3)
Fundada em 1960, a Gefran é uma empresa bem tradicional na Itália e atua na indústria de automação e inovação tecnológica. A companhia possui três principais áreas de negócios: a Motion Control, a Automation Components e a Sensors.
A unidade comprada pela Weg (WEGE3) é responsável pelo desenvolvimento e produção de sensores de controle de movimento e cuida de uma linha inteira de inversores de frequência, conversores de corrente contínua e aplicações especiais de servoconversores.
Leia Também
A Motion Control possui fábricas na Itália, Alemanha, China e Índia, totalizando uma equipe de aproximadamente 180 colaboradores e uma base de clientes espalhada em mais de 70 países.
Com isso, o segmento da italiana encerrou 2021 com uma receita líquida de 44,8 milhões de euros.
Vale destacar que a conclusão do negócio ainda depende do cumprimento de certas condições, como a aprovação por autoridades regulatórias europeias.
O que dizem os analistas
Para os analistas do BTG Pactual, a aquisição é positiva para a Weg (WEGE3), uma vez que o valor do negócio foi pequeno — equivalente a apenas 0,1% do valor de mercado da companhia — em relação aos benefícios que pode trazer.
Apesar da companhia ter reportado queda no lucro no segundo trimestre, o banco segue otimista com o futuro dos negócios e reafirmou a recomendação de compra das ações WEGE3.
O BTG estabeleceu um preço-alvo de R$ 40 por ação em um ano, o que implica num potencial de valorização de cerca de 42,6% em relação ao fechamento do último pregão, de R$ 28,04.
Análise sobre a nova compra da Weg (WEGE3)
O BTG acredita que a operação amplia estrategicamente a presença das fábricas da Weg na Europa, elevando a participação da brasileira no mercado europeu.
Outro pilar da tese do banco é que a compra apresenta sinergias futuras entre as empresas, uma vez que a operação de controle de movimento complementa o principal produto da Weg, os motores elétricos.
Para os analistas, a transação ainda gera diferenciais para a Weg, já que somente 20% da frota mundial de motores elétricos é controlada por acionamento, segundo um estudo da ABB.
“O mercado disponível para acionamentos e controles é tão grande quanto para motores, pois os acionamentos são importantes para aumentar a eficiência e o desempenho dos motores”, destacou o banco em relatório.
Outro ponto que reforça a tese do BTG é que a italiana Gefran investe cerca de 5% do faturamento em pesquisa e desenvolvimento, o que aumenta os investimentos da Weg em tecnologia, visto que a brasileira tem entre 2% e 3% da receita alocada nesse segmento.
Veja também: Lula ou Bolsonaro: quem a Faria Lima apoia nas eleições de 2022?
Compensação de prejuízos para todos: o que muda no mecanismo que antes valia só para ações e outros ativos de renda variável
Compensação de prejuízos pode passar a ser permitida para ativos de renda fixa e fundos não incentivados, além de criptoativos; veja as regras propostas pelo governo
Com o pé na pista e o olho no céu: Itaú BBA acredita que esses dois gatilhos vão impulsionar ainda mais a Embraer (EMBR3)
Após correção nas ações desde as máximas de março, a fabricante brasileira de aviões está oferecendo uma relação risco/retorno mais equilibrada, segundo o banco
Ações, ETFs e derivativos devem ficar sujeitos a alíquota única de IR de 17,5%, e pagamento será trimestral; veja todas as mudanças
Mudanças fazem parte da MP que altera a tributação de investimentos financeiros, publicada ontem pelo governo; veja como ficam as regras
Banco do Brasil (BBAS3) supera o Itaú (ITUB4) na B3 pela primeira vez em 2025 — mas não do jeito que o investidor gostaria
Em uma movimentação inédita neste ano, o BB ultrapassou o Itaú e a Vale em volume negociado na B3
Adeus, dividendos isentos? Fundos imobiliários e fiagros devem passar a ser tributados; veja novas regras
O governo divulgou Medida Provisória que tira a isenção dos dividendos de FIIs e Fiagros, e o investidor vai precisar ficar atento às regras e aos impactos no bolso
Fim da tabela regressiva: CDBs, Tesouro Direto e fundos devem passar a ser tributados por alíquota única de 17,5%; veja regras do novo imposto
Governo publicou Medida Provisória que visa a compensar a perda de arrecadação com o recuo do aumento do IOF. Texto muda premissas importantes dos impostos de investimentos e terá impacto no bolso dos investidores
Gol troca dívida por ação e muda até os tickers na B3 — entenda o plano da companhia aérea depois do Chapter 11
Mudança da companhia aérea vem na esteira da campanha de aumento de capital, aprovado no plano de saída da recuperação judicial
Petrobras (PETR4) não é a única na berlinda: BofA também corta recomendação para a bolsa brasileira — mas revela oportunidade em uma ação da B3
O BofA reduziu a recomendação para a bolsa brasileira, de “overweight” para “market weight” (neutra). E agora, o que fazer com a carteira de investimentos?
Cemig (CMIG4), Rumo (RAIL3), Allos (ALOS3) e Rede D’Or (RDOR3) pagam quase R$ 4 bilhões em dividendos e JCP; veja quem tem direito a receber
A maior fatia é da Cemig, cujos proventos são referentes ao exercício de 2024; confira o calendário de todos os pagamentos
Fundo Verde: Stuhlberger segue zerado em ações do Brasil e não captura ganhos com bolsa dos EUA por “subestimar governo Trump”
Em carta mensal, gestora criticou movimentação do governo sobre o IOF e afirmou ter se surpreendido com recuo rápido do governo norte-americano em relação às tarifas de importação
Santander Renda de Aluguéis (SARE11) está de saída da B3: cotistas aprovam a venda do portfólio, e cotas sobem na bolsa hoje
Os investidores aceitaram a proposta do BTG Pactual Logística (BTLG11) e, com a venda dos ativos, também aprovaram a liquidação do FII
Fundo imobiliário do segmento de shoppings vai pagar mais de R$ 23 milhões aos cotistas — e quem não tem o FII na carteira ainda tem chance de receber
A distribuição de dividendos é referente a venda de um shopping localizado no Tocantins. A operação foi feita em 2023
Meu medo de aviões: quando o problema está na bolsa, não no céu
Tenho brevê desde os 18 e já fiz pouso forçado em plena avenida — mas estou fora de investir em ações de companhias aéreas
Bank of America tem uma ação favorita no setor elétrico, com potencial de alta de 23%
A companhia elétrica ganhou um novo preço-alvo, que reflete as previsões macroeconômicas do Brasil e desempenho acima do esperado
Sem dividendos para o Banco do Brasil? Itaú BBA mantém recomendação, mas corta preço-alvo das ações BBSA3
Banco estatal tem passado por revisões de analistas depois de apresentar resultados ruins no primeiro trimestre do ano e agora paga o preço
Santander aumenta preço-alvo de ação que já subiu mais de 120% no ano, mas que ainda pode se valorizar e pagar dividendos
De acordo com analistas do banco, essa empresa do ramo da construção civil tem uma posição forte, sendo negociada com um preço barato mesmo com lucros crescendo em 24%
Dividendos e recompras: por que esta empresa do ramo dos seguros é uma potencial “vaca leiteira” atraente, na opinião do BTG
Com um fluxo de caixa forte e perspectiva de se manter assim no médio prazo, esta corretora de seguros é bem avaliada pelo BTG
“Caixa de Pandora tributária”: governo quer elevar Imposto de Renda sobre JCP para 20% e aumentar CSLL. Como isso vai pesar no bolso do investidor?
Governo propõe aumento no Imposto de Renda sobre JCP e mudanças na CSLL; saiba como essas alterações podem afetar seus investimentos
FIIs e fiagros voltam a entrar na mira do Leão: governo quer tirar a isenção de IR e tributar rendimentos em 5%; entenda
De acordo com fontes ouvidas pelo Valor Econômico, a tributação de rendimentos de FIIs e fiagros, hoje isentos, entra no pacote de medidas alternativas ao aumento do IOF
UBS BB considera que essa ação entrou nos anos dourados com tarifas de Trump como um “divisor de águas”
Importações desse segmento já estão sentindo o peso da guerra comercial — uma boa notícia para essa empresa que tem forte presença no mercado dos EUA