Units da Copel podem valer R$ 50 após privatização, diz o JP Morgan — saiba se é a hora de comprar CPLE11
O valor representa um potencial de valorização de 28% com relação ao preço-alvo do banco e de 43% na comparação com o valor atual da unit no mercado
O governo do Paraná já bateu o martelo: a Copel (CPLE11) vai ser privatizada — ainda que Ratinho Junior (PSD) tenha conseguido a reeleição prometendo manter a empresa de energia sob a égide do estado.
A ideia é transformar a Copel em uma sociedade anônima com controle disperso e, com isso, otimizar o investimento do governo paranaense na companhia.
Com a privatização, o estado do Paraná prevê a reclassificação de sua participação remanescente na empresa, liberando recursos para aumentar os investimentos no estado.
Segundo o JP Morgan, a notícia é um grande ponto positivo para Copel, já que a privatização deve trazer ganhos operacionais, financeiros e de governança para a empresa.
“O momento ainda é incerto, mas acreditamos que a possível reclassificação da Copel e nossa visão muito positiva sobre o resultado devem ofuscar o excesso da oferta secundária no curto prazo”, diz o JP Morgan em nota.
Como a privatização afeta as units da Copel (CPLE11)?
Na avaliação do JP Morgan, a unit da Copel (CPLE11) poderia valer R$ 50 com a privatização, o que representa um potencial de valorização de 28% em relação ao preço-alvo do banco e de 43% na comparação com o valor de mercado atual. A recomenda atual dos ativos é neutra.
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O salto viria da adoção de uma taxa de desconto menor no modelo de fluxo de caixa descontado, partindo da premissa de redução adicional de 20% nas principais linhas de SG&A (despesas administrativas, de vendas e gerais) e realavancagem do balanço.
As ações PN CPLE6 caíram 1,28% nesta terça-feira (22), a R$ 8,32. Já as units CPLE11 recuaram 0,99%, a R$ 40,75.
Em 12 meses, as units acumulam ganho de 48%. No mês, a alta da CPLE11 é de 12,7%.
Condições para a privatização
O atual modelo de governança em estudo prevê que o Estado do Paraná mantenha participação relevante de, no mínimo, 15% do capital total e 10% dos votos na Copel. Atualmente, o governo paranaense detém 70% do capital votante e 30% do capital total.
Além disso, o BNDES — com uma participação de 24% no capital total — também pode vender ações, potencialmente criando mais excesso de papéis.
“Acreditamos que o lado positivo da privatização pode ser parcialmente contido pelo balanço até que a operação seja concluída”, diz o JP Morgan em nota.
Segundo o banco, o estatuto deve ser reformado, observando os seguintes pontos:
- Limitar o poder de voto a 10% para os demais acionistas;
- Manter a sede da Copel no estado do Paraná;
- Criar uma classe especial de ações (golden share) para o estado do Paraná com poder de veto;
- Permitir que a Copel Disco invista pelo menos 2x a depreciação até o final da concessão.
A operação está sujeita à aprovação da assembleia estadual do Paraná — o que, segundo o JP Morgan, não preocupa — e ao sinal verde do Tribunal de Contas do Paraná (TCE).
O modelo de sociedade anônima com poder de voto limitado a 10% é semelhante ao adotado para privatizar a Eletrobras (ELET3) no início deste ano.
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