Stone (STOC31) vê lucro líquido cair quase 30%, mas receita supera R$ 2 bi e é a maior para o trimestre
O desempenho foi influenciado pelos negócios de adquirência e pela Linx, de software, comprada em 2020

O ano de 2021 não foi fácil para a Stone (STOC31), mas, ao que parece, o pior pode ter ficado para trás, permitindo que a empresa de adquirência trilhe novos caminhos.
Embora tenha visto o lucro líquido cair 29,4% no primeiro trimestre de 2022, para R$ 143,2 milhões, a receita da Stone disparou.
Entre janeiro e março, a receita subiu 63,1% na comparação com o mesmo período de 2021, alcançando R$ 2,1 bilhões.
Esse desempenho foi influenciado pelos negócios de adquirência e pela Linx, de software, comprada em 2020.
Com alta de 138,6% em um ano, a Stone teve sua maior receita trimestral da história no primeiro trimestre deste ano.
E o mercado gostou do que viu. As ações da Stone chegaram a subir 20% no after market em Nova York, onde são negociadas sob o código STNE.
Leia Também
Uma olhada mais de perto nos números da Stone (STOC31)
A Stone (STOC31) capturou R$ 83,2 bilhões em transações (TPV, na sigla em inglês), o que representa uma alta de 63,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os números mostram que um dos focos da empresa deu certo — o segmento de micro, pequenas e médias empresas puxou o desempenho, com alta de 93,3%.
Como resultado, o EBT (lucro antes de impostos) ajustado da Stone foi de R$ 163,1 milhões entre janeiro e março ante R$ 17,2 milhões do quarto trimestre — período marcado por problemas com produto de crédito e custo de capital maior com a alta da taxa de juros.
Mudança societária
Para trilhar novos caminhos, a Stone (STOC31) tem efetuado melhorias na governança interna. A novidade mais recente é a redução do poder de voto dos fundadores da companhia.
De acordo com a Stone, o co-fundador Eduardo Pontes, que decidiu deixar o conselho de administração da empresa em março, vai converter suas ações Classe B, que dão direito a 10 votos cada, em ações Classe A, que valem apenas um voto cada.
A mudança fará com que Pontes e Andre Street, os dois fundadores da Stone, detenham, tanto individual quanto coletivamente, menos de 50% do poder de voto da companhia.
Stone (STOC31) reduz posição no Inter (BIDI11)
No mesmo dia em que divulgou os resultados do primeiro trimestre, a Stone (STOC31) informou que pediu a redução de posição no Inter (BIDI11) — o banco mineiro está de mudança para a Nasdaq.
Como parte da troca de posição poderia ser feita em dinheiro, a empresa aproveitou para reduzir sua participação de 5% para 3,9%. Com isso, recebeu o equivalente a R$ 176 milhões.
No ano passado, ambos afirmaram que a parceria poderia trazer sinergias em produtos, como o marketplace do Inter e o financiamento de que a Stone necessita para colocar na rua alguns de seus produtos, como a antecipação de recebíveis.
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Stone (STNE) avança com plano de venda da Linx à Totvs (TOTS3); Citi e BofA dizem que é hora de comprar
A retomada das negociações aconteceu na semana passada e marca um novo capítulo nas conversas entre as duas empresas
Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) anunciam R$ 322 milhões em dividendos
Distribuição contempla ações ordinárias e ADRs; confira os detalhes
Bolsa de Metais de Londres estuda ter preços mais altos para diferenciar commodities sustentáveis
Proposta de criar prêmios de preço para metais verdes como alumínio, cobre, níquel e zinco visa incentivar práticas responsáveis e preparar o mercado para novas demandas ambientais
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Lojas Renner (LREN3): XP eleva recomendação para compra e elenca quatro motivos para isso; confira
XP também aumenta preço-alvo de R$ 14 para R$ 17, destacando melhora macroeconômica e expansão de margens da varejista de moda
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Prio (PRIO3): Conheça a ação com rendimento mais atrativo no setor de petróleo, segundo o Bradesco BBI
Destaque da Prio foi mantido pelo banco apesar da revisão para baixo do preço-alvo das ações da petroleira.
Tecnologia: Totvs (TOTS3) retoma conversa com Stone (STOC31) para compra da Linx
Totvs e Stone anunciaram acordo de exclusividade para tratar da compra da Linx
Negociação grupada: Automob (AMOB3) aprova grupamento de ações na proporção 50:1
Com a mudança na negociação de seus papéis, Automob busca reduzir a volatilidade de suas ações negociadas na Bolsa brasileira
Evasão estrangeira: Fluxo de capital externo para B3 reverte após tarifaço e já é negativo no ano
Conforme dados da B3, fluxo de capital externo no mercado brasileiro está negativo em R$ 242,979 milhões no ano.
Smart Fit (SMFT3) entra na dieta dos investidores institucionais e é a ação preferida do varejo, diz a XP
Lojas Renner e C&A também tiveram destaque entre as escolhas, com vestuário de baixa e média renda registrando algum otimismo em relação ao primeiro trimestre
Ação da Azul (AZUL4) cai mais de 30% em 2 dias e fecha semana a R$ 1,95; saiba o que mexe com a aérea
No radar do mercado está o resultado da oferta pública de ações preferenciais (follow-on) da companhia, mais um avanço no processo de reestruturação financeira
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
Cade admite Petlove como terceira interessada, e fusão entre Petz e Cobasi pode atrasar
Petlove alega risco de monopólio regional e distorção competitiva no setor pet com criação de gigante de R$ 7 bilhões
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Lucro líquido da Usiminas (USIM5) sobe 9 vezes no 1T25; então por que as ações chegaram a cair 6% hoje?
Empresa entregou bons resultados, com receita maior, margens melhores e lucro alto, mas a dívida disparou 46% e não agradou investidores que veem juros altos como um detrator para os resultados futuros
CCR agora é Motiva (MOTV3): empresa troca de nome e de ticker na bolsa e anuncia pagamento de R$ 320 milhões em dividendos
Novo código e nome passam a valer na B3 a partir de 2 de maio
Azul (AZUL4) capta R$ 1,66 bilhão em oferta de ações e avança na reestruturação financeira
Oferta da aérea visa também a melhorar a estrutura de capital, aumentar a liquidez das ações e equitizar dívidas, além de incluir bônus de subscrição aos acionistas