S&P corta rating do IRB (IRBR3) e abre a porta para novos rebaixamentos caso a resseguradora não saia do prejuízo; veja a nova nota da companhia
A agência de classificação mudou de “brAAA”, a nota mais alta em escala nacional, para “brAA+” o rating da companhia

A oferta de ações bilionária garantiu uma sobrevida de alguns meses para o IRB Brasil (IRBR3) quando o assunto é risco de crédito, mas não foi suficiente para salvar a resseguradora de rebaixamento neste ano.
A agência de classificação S&P mudou de “brAAA” — a nota mais alta em escala nacional — para “brAA+” o rating do IRB e de suas emissões de debêntures nesta terça-feira (6).
Segundo a S&P, a alteração reflete a “expectativa de que o desempenho operacional persistentemente fraco da resseguradora não é mais consistente com o nível de rating” anterior.
O prejuízo líquido do IRB disparou no terceiro trimestre de 2022, passando de R$ 155,8 milhões entre julho e setembro de 2021 para R$ 298,7 milhões no mesmo intervalo deste ano.
E um novo rebaixamento pode estar por vir em breve: a agência afirma que a nota de crédito do IRB pode descer ainda mais caso a empresa não consiga estabilizar os resultados.
A má performance operacional enfraquece os níveis de capitalização e de cobertura de provisões técnicas, algo essencial para o trabalho de uma resseguradora.
Leia Também
Vale destacar que o rating de uma empresa funciona de maneira semelhante às classificações de crédito da pessoa física, avaliando o risco de crédito da companhia e as emissões de dívidas feitas por ela, além de outros aspectos financeiros.
Na prática, a perda da boa nota do IRB pode indicar uma maior dificuldade de lidar com suas obrigações financeiras.
No pregão de hoje, as ações do IRB (IRBR3) operavam em alta de 1,52% por volta das 16h50, cotadas a R$ 0,67.
Desde as máximas, em fevereiro de 2020, a resseguradora já perdeu 98% do valor na bolsa. A crise na empresa teve início após a divulgação de um relatório da gestora Squadra que revelou problemas nos balanços da resseguradora.
Rebaixamento já estava no horizonte do IRB
Apesar de ser uma má notícia, o rebaixamento do rating do IRB não deve ser uma surpresa para quem acompanha a empresa de perto.
Em um relatório divulgado logo após o balanço do terceiro trimestre, os analistas do BTG Pactual já alertavam para o risco da alteração negativa na avaliação diante dos resultados ruins.
A companhia chegou a deixar a lista de eventuais rebaixamentos da S&P em setembro. Na época, a agência alegou que a emissão de R$ 1,2 bilhão e a venda de ativos eram suficientes para preservar o rating da companhia.
Mas a deterioração da performance financeira mudou o cenário. Além disso, também pesou na avaliação da S&P o fato de que o desempenho do IRB “tem se mostrado consistentemente inferior ao dos pares avaliados com níveis de ratings semelhantes”, o que afeta a competitividade da companhia.
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
O que está derrubando Wall Street não é a fuga de investidores estrangeiros — o JP Morgan identifica os responsáveis
Queda de Wall Street teria sido motivada pela redução da exposição dos fundos de hedge às ações disponíveis no mercado dos EUA
A culpa é da Gucci? Grupo Kering entrega queda de resultados após baixa de 25% na receita da principal marca
Crise generalizada do mercado de luxo afeta conglomerado francês; desaceleração já era esperada pelo CEO, François Pinault
OPA do Carrefour (CRFB3): com saída de Península e GIC do negócio, o que fazer com as ações?
Analistas ouvidos pelo Seu Dinheiro indicam qual a melhor estratégia para os pequenos acionistas — e até uma ação alternativa para comprar com os recursos
‘Momento de garimpar oportunidades na bolsa’: 10 ações baratas e de qualidade para comprar em meio às incertezas do mercado
CIO da Empiricus vê possibilidade do Brasil se beneficiar da guerra comercial entre EUA e China e cenário oportuno para aproveitar oportunidades na bolsa; veja recomendações
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
É investimento no Brasil ou no exterior? Veja como declarar BDR no imposto de renda 2025
A forma de declarar BDR é similar à de declarar ações, mas há diferenças relativas aos dividendos distribuídos por esses ativos
Desempenho acima do esperado do Nubank (ROXO34) não justifica a compra da ação agora, diz Itaú BBA
Enquanto outras empresas de tecnologia, como Apple e Google, estão vendo seus papéis passarem por forte desvalorização, o banco digital vai na direção oposta, mas momento da compra ainda não chegou, segundo analistas
Ação da Neoenergia (NEOE3) sobe 5,5% após acordo com fundo canadense e chega ao maior valor em cinco anos. Comprar ou vender agora?
Bancos que avaliaram o negócio não tem uma posição unânime sobre o efeito da venda no caixa da empresa, mas são unânimes sobre a recomendação para o papel
Bolsa nas alturas: Ibovespa sobe 1,34% colado na disparada de Wall Street; dólar cai a R$ 5,7190 na mínima do dia
A boa notícia que apoiou a alta dos mercados tanto aqui como lá fora veio da Casa Branca e também ajudou as big techs nesta quarta-feira (23)