Solfácil, startup de energia solar, recebe aporte de US$ 30 milhões de fundo americano
O investimento, liderado pelo fundo Fifth Wall, é uma extensão da rodada série C de US$ 100 milhões da fintech, realizada em maio
Uma fresta de sol no universo das startups bateu à porta da Solfácil. A empresa que concede crédito para financiar a compra de painéis solares recebeu nesta quinta-feira (22) um aporte de US$ 30 milhões (R$ 155 milhões no câmbio atual).
O investimento, liderado pelo fundo Fifth Wall, é uma extensão da rodada série C de US$ 100 milhões da fintech, realizada em maio. Além do investidor americano voltado para as questões de preservação ambiental no setor imobiliário, o aporte total conta com fundos tradicionais como o Softbank e o Valor Capital.
De acordo com a empresa, o aporte adicional vai seguir a mesma direção dos US$ 100 milhões recebidos em maio: a expansão do negócio no Brasil, com o objetivo de baratear a energia solar doméstica.
“Além de produzirem sua própria energia, as pessoas passam a ficar menos vulneráveis aos constantes aumentos da conta de luz e têm a chance de usar essa economia naquilo que faz mais sentido para elas", afirma o CEO e fundador da startup, Fabio Carrara.
Fundada em 2018, a Solfácil desenvolve soluções digitais que incluem financiamento, marketplace e um IoT (Internet das Coisas, na sigla em inglês) para a instalação de painéis de energia solar para pessoas físicas, pequenas e médias empresas e produtores rurais, por meio de parceiros.
No mês passado, a Solfácil entrou na área de hardware com o lançamento do dispositivo Ampere. A ferramenta, cujo desenvolvimento custou cerca de R$ 20 milhões em três anos, é capaz de controlar a medição energética dos painéis solares e mensurar o impacto na conta de luz dos consumidores.
Leia Também
- LEIA TAMBÉM: ‘Taxação do sol’: você tem menos de seis meses para instalar energia solar antes do início da nova cobrança
Um pouco de sol em meio à tempestade
Não é mistério para ninguém que a alta de juros e a incerteza econômica mundial afastam os investimentos, principalmente das empresas de tecnologia.
Em consequência disso, a quantidade de rodadas e valor médio dos aportes em startups desaceleraram em relação a 2020 e 2021, quando os juros mundiais estavam mais baixos.
Com a cifra de US$ 130 milhões, a Solfácil é um dos nomes que mais levantou capital neste ano no Brasil, atrás dos “unicórnios” Creditas (US$ 310 milhões) e Neon (US$ 300 milhões), com avaliações de mercado acima da casa do bilhão.
Outros destaques do ano foram a Dock (US$ 110 milhões), Unico (US$ 100 milhões), Sólides (US$ 100 milhões) e Flash Benefícios (US$ 100 milhões).
VEJA TAMBÉM: ENERGIA SOLAR ON GRID? OFF GRID? Painéis solares ajudam a ECONOMIZAR até 90% na CONTA DE LUZ
*Com informações de Estadão Conteúdo
Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA
Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips
Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%
Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho
Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026
Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social
Exclusivo: Oncoclínicas (ONCO3) busca novo CEO e quer reestruturar todo o alto escalão após a crise financeira, diz fonte
Após erros estratégicos e trimestres de sufoco financeiro, a rede de oncologia estuda sucessão de Bruno Ferrari no comando e busca novos executivos para a diretoria
Copasa (CSMG3): lei para a privatização da companhia de saneamento é aprovada pelo legislativo de Minas Gerais
O texto permite que o estado deixe de ser o controlador da companhia, mas mantenha uma golden share, com poder de veto em decisões estratégicas
B de bilhão: BB Seguridade (BBSE3) anuncia quase R$ 9 bi em dividendos; Cemig (CMIG4) também libera proventos
Empresas anunciam distribuição farta aos acionistas e garantem um fim de ano mais animado
Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) estão entre as rainhas dos dividendos no 4T25; Itaú BBA diz quais setores vão reinar em 2026
Levantamento do banco aponta que ao menos 20 empresas ainda podem anunciar proventos acima de 5% até o final do ano que vem
MRV (MRVE3) entra no grupo de construtoras que vale a pena comprar, mas a preferida do JP Morgan é outra
Banco norte-americano vê espaço para uma valorização de até 60% nas ações do setor com juros menores e cenário político mais favorável em 2026
Ação acusa XP de falhas na venda de COEs como o da Ambipar (AMBP3) e pede R$ 100 milhões na Justiça
Após perdas bilionárias com COEs da Ambipar, associações acusam a corretora de erros recorrentes na venda de produtos ligados à dívida de grandes empresas no exterior
Ações da Oncoclínicas (ONCO3) na mão de Vorcaro vão parar no Banco de Brasília. O acordo para trocar os CDBs do Master subiu no telhado?
Com a transferência das cotas de fundos do Master para o BRB, investidores questionam o que acontece com o acordo da Oncoclínicas para recuperar o investimento em papéis do Master
Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista
Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes
Maior rede de hospitais privados pagará R$ 8,12 bilhões em proventos; hora de investir na Rede D’Or (RDOR3)?
Para analista, a Rede D’Or é um dos grandes destaques da “mini temporada de dividendos extraordinários”
Fim da especulação: Brava Energia (BRAV3) e Eneva (ENEV3) negam rumores sobre negociação de ativos
Após rumores de venda de ativos de E&P avaliados em US$ 450 milhões, companhias desmentem qualquer transação em curso
Virada à vista na Oncoclínicas (ONCO3): acionistas querem mudanças no conselho em meio à crise
Após pedido da Latache, Oncoclínicas convoca assembleia que pode destituir todo o conselho. Veja a proposta dos acionistas
Bancos pagam 45% de imposto no Brasil? Não exatamente. Por que os gigantes do setor gastam menos com tributos na prática
Apesar da carga nominal elevada, as instituições financeiras conseguem reduzir o imposto pago; conheça os mecanismos por trás da alíquota efetiva menor
Mais de R$ 4 bilhões em dividendos e JCP: Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Allos (ALOS3) anunciam proventos; veja quem mais paga
Desse total, a Tim é a que fica com a maior parte da distribuição aos acionistas: R$ 2,2 bilhões; confira cronogramas e datas de corte
Vale (VALE3) mais: Morgan Stanley melhora recomendação das ações de olho nos dividendos
O banco norte-americano elevou a recomendação da mineradora para compra, fixou preço-alvo em US$ 15 para os ADRs e aposta em expansão do cobre e fluxo de caixa robusto
Não é por falta de vontade: por que os gringos não colocam a mão no fogo pelo varejo brasileiro — e por quais ações isso vale a pena?
Segundo um relatório do BTG Pactual, os investidores europeus estão de olho nas ações do varejo brasileiro, mas ainda não estão confiantes. Meli, Lojas Renner e outras se destacam positivamente