Iguatemi (IGTI11) tem aumento nas vendas e no aluguel dos shoppings, mas ações seguem com desconto na B3. Hora de comprar?
BTG Pactual e Credit Suisse respondem a essa pergunta após analisarem os indicadores operacionais da empresa entre abril e maio
Dia de decisão sobre política monetária no Brasil e nos Estados Unidos — e com perspectiva de alta nos juros — não costuma ser bom para a bolsa, incluindo as ações de shoppings. Mas a Iguatemi (IGTI11) não tem do que reclamar nesta “Super Quarta”.
Embalada pela recuperação do apetite ao risco global e pela prévia dos indicadores operacionais de abril e maio, divulgada ontem, a administradora de shoppings avança na B3.
Por volta das 13h50, os papéis IGTI11 operam em alta de 3,34%, a R$ 18,27. Acompanhe a nossa cobertura completa de mercados.
Segundo a análise do BTG Pactual, a empresa apresentou um crescimento “de arregalar os olhos” em dois dos principais indicadores para o setor: vendas (SSS) e aluguéis mesmas lojas (SSR).
O SSS cresceu 31,9% em maio, na comparação com o mesmo período de 2019, ou seja, antes da pandemia. Em abril, a alta foi de 33,8%. “Cabe ressaltar que quatro shoppings tiveram crescimento acima de 50% neste período”, afirma, em nota, a empresa.
Para o BTG, os números indicam que o portfólio premium, composto por shoppings posicionados no alto padrão, deve ajudar a empresa a ter um bom desempenho apesar do cenário macroeconômico mais desafiador.
Leia Também
Eliminando descontos
Além de agradar por si só, o crescimento das vendas também abre uma oportunidade importante para a Iguatemi.
Conforme explica o Credit Suisse, a performance sugere que a empresa poderá seguir retirando os descontos concedidos aos lojistas durante o auge da pandemia sem provocar uma debandada e mantendo a expansão dos resultados.
O aluguel mesmas lojas (SSR) avançou 58,4% em maio, na mesma base de comparação, enquanto o custo de ocupação e a inadimplência líquida permaneceram abaixo dos valores observados no segundo trimestre de 2019. As quedas foram de 0,04 p.p. e 0,1 p.p., respectivamente.
É hora de comprar Iguatemi (IGTI11)?
Para o Credit Suisse, os números operacionais apresentados para abril e maio indicam bons resultados para o segundo trimestre deste ano.
Na visão dos analistas, os múltiplos atuais das ações IGTI11 — que implicam em um desconto de 20% frente à concorrente Multiplan (MULT3) — não são “justos” considerando a qualidade do portfólio e o forte momento operacional.
Por isso, o Credit Suisse mantém a empresa na posição de favorita do setor e seguem recomendando a compra para os papéis, com preço-alvo de R$ 29. O potencial de alta é de 58,7% em relação à cotação atual.
O BTG concorda que as ações da Iguatemi “parecem extremamente baratas em todas as métricas” e também recomenda compra para IGTI11. Mas o banco projeta uma alta um pouco menor para os papéis, de 47,8%, com preço-alvo de R$ 27.
Quando até a morte é incerta: Em dia de agenda fraca, Ibovespa reage ao IBC-Br em meio a expectativa de desaceleração
Mesmo se desacelerar, IBC-Br de outubro não altera sinalizações de alta dos juros para as próximas reuniões
A Selic subiu, o dólar disparou e chegou a hora de fazer alguns ajustes no portfólio – mas sem exageros
Muitas vezes os investidores confundem “ajustes” com “mudança completa” e podem acabar sendo pegos no contrapé, perdendo muito dinheiro com aquilo que acreditavam ser uma estratégia defensiva
Dólar vai acima de R$ 7 ou de volta aos R$ 5,20 em 2025: as decisões do governo Lula que ditarão o futuro do câmbio no ano que vem, segundo o BTG
Na avaliação dos analistas, há duas trajetórias possíveis para o câmbio no ano que vem — e a direção dependerá quase que totalmente da postura do governo daqui para frente
Após 15 anos — e muito juro pela frente —, IPO do Bradesco Seguros pode finalmente sair do papel? Bancões têm altas expectativas que sim
Oferta colocaria banco ao lado de outras instituições que já tem seus segmentos de seguros com capital aberto em bolsa
Depois do adeus de Campos Neto com alta da Selic, vem aí a decisão dos juros nos EUA — e o mercado diz o que vai acontecer por lá
Novos dados de inflação e emprego da maior economia do mundo deixam mais claro qual será o próximo passo do Fed antes da chegada de Donald Trump na Casa Branca; por aqui, Ibovespa recua e dólar sobe
Acionistas da Lojas Renner (LREN3) aprovam incorporação de administradora de cartões e aumento de capital em meio bilhão de reais
A incorporação da Renner Administradora de Cartões de Crédito (RACC) não acarretará em emissão de novas ações ou impacto financeiro para a varejista, por se tratar de uma subsidiária
Caça ao tesouro (Selic): Ibovespa reage à elevação da taxa de juros pelo Copom — e à indicação de que eles vão continuar subindo
Copom elevou a taxa básica de juros a 12,25% ao ano e sinalizou que promoverá novas altas de um ponto porcentual nas próximas reuniões
Stuhlberger à procura de proteção: lendário fundo Verde inicia posição vendida na bolsa brasileira e busca refúgio no dólar
Com apostas em criptomoedas e dólar forte, o Verde teve desempenho consolidado mensal positivo em 3,29% e conseguiu bater o CDI em novembro
Fundo imobiliário HCTR11 despenca 20% na bolsa após confirmar que não pagará dividendos neste mês; entenda o caso
A ausência dos proventos está ligada a um ofício enviado pela CVM com orientações complementares sobre os cálculos dos dividendos dos FIIs
Encontros e despedidas: Ibovespa se prepara para o resultado da última reunião do Copom com Campos Neto à frente do BC
Investidores também aguardam números da inflação ao consumidor norte-americano em novembro, mas só um resultado muito fora da curva pode mudar perspectiva para juros
Ações da Direcional (DIRR3) saltam 5% com venda de fatia da Riva; analistas dizem que transação abre espaço para dividendos maiores
A companhia anunciou ontem um acordo para venda de uma participação minoritária em sua subsidiária e incorporadora voltada ao segmento de média renda
Ibovespa aguarda IPCA de novembro enquanto mercado se prepara para a última reunião do Copom em 2024; Lula é internado às pressas
Lula passa por cirurgia de emergência para drenar hematoma decorrente de acidente doméstico ocorrido em outubro
Direcional (DIRR3) negocia venda de participação milionária na Riva para gestora Riza; confira os detalhes do acordo
A subsidiária focada em imóveis de média renda do grupo foi avaliada em R$ 2,650 bilhões
Petrobras (PETR4) acena com dividendos fartos e Goldman Sachs diz que é hora de comprar
Nos cálculos do banco, o dividend yield (retorno de dividendos) da petroleira deve chegar a 14% em 2025 e a 12% para os próximos três anos
Nova máxima histórica: Dólar volta a quebrar recorde e fecha no patamar de R$ 6,08, enquanto Ibovespa sobe 1% na esteira de Vale (VALE3)
A moeda chegou a recuar mais cedo, mas inverteu o sinal próximo ao final de sessão em meio à escalada dos juros futuros por aqui e dos yields nos Estados Unidos
Trump, Rússia, Irã e Israel: quem ganha e quem perde com a queda do regime de Assad na Síria — e as implicações para o mercado global
A cautela das autoridades ocidentais com relação ao fim de mais de 50 anos da dinastia Assad tem explicação: há muito mais em jogo do que apenas questões geopolíticas; entenda o que pode acontecer agora
Um alerta para Galípolo: Focus traz inflação de 2025 acima do teto da meta pela primeira vez e eleva projeções para a Selic e o dólar até 2027
Se as projeções se confirmarem, um dos primeiros atos de Galípolo à frente do BC será a publicação de uma carta pública para explicar o estouro do teto da meta
Por que o fundo imobiliário HCTR11 cai 6% na bolsa hoje e lidera a lista de maiores quedas do IFIX
O FII ainda está apurando se irá distribuir dividendos neste mês após a CVM divulgar um ofício com novas orientações sobre o cálculo dos proventos dos fundos
Atualização pela manhã: desdobramentos da guerra na Síria, tensão no governo francês e expectativas com a Selic movimentam bolsas hoje
A semana conta com dados de inflação no Brasil e com a decisão sobre juros na próxima quarta-feira, com o exterior bastante movimentado
Com retorno de 1% ao mês em dividendos, KNCR11 é o fundo imobiliário favorito das corretoras para surfar a alta da Selic em dezembro
Para quem busca proteção em meio à escalada dos juros e dividendos atrativos, o Kinea Rendimentos Imobiliários é a melhor opção neste mês, segundo as corretoras