Com lucro recorde no 1T22, Banco do Brasil (BBAS3) vai revisar guidance ‘no momento oportuno’
Anualizando o resultado do 1T22, o BB superaria o teto das estimativas (guidance) para o lucro no ano, alcançando R$ 26,5 bilhões
O lucro recorde de R$ 6,6 bilhões do Banco do Brasil (BBAS3) no primeiro trimestre chamou a atenção do mercado, principalmente porque o número veio bem acima dos R$ 5,278 bilhões estimados.
Anualizando o resultado, o BB superaria o teto das estimativas (guidance) para o lucro no ano, alcançando R$ 26,5 bilhões. O guidance para o lucro em 2022 está mantido na faixa entre R$ 23 e R$ 26 bilhões.
Mas, de acordo com o presidente do BB, Fausto Ribeiro, mesmo que o resultado tenha demonstrado força, ainda não é o momento de revisar o guidance.
“As tendências observadas no primeiro trimestre precisam se confirmar no resto do ano. Se os resultados se repetirem, faremos revisão do guidance no momento oportuno”, disse Ribeiro durante coletiva de imprensa.
Ele ressaltou que, historicamente, o segundo semestre do ano costuma ser melhor que o primeiro, portanto, a perspectiva é positiva para os próximos meses.
Inadimplência de pessoa física subiu por estratégia
O crescimento das dívidas vencidas há mais de 90 dias foi mais sentido nas pessoas físicas, que avançou de
3,31% para 3,82%.
Leia Também
De acordo com Ricardo Forni, vice-presidente de gestão financeira e de relações com investidores, o BB assumiu mais risco na pessoa física de maneira consciente.
"A inadimplência da pessoa física subiu por estratégia. Estamos com olhar especial, refinando nosso modelo e fazendo uma atuação proativa em gestão de crédito", afirmou a jornalistas.
Segundo Ribeiro, o banco está controlando o crescimento da inadimplência por meio de clientes com melhor histórico no mercado.
"Por isso estamos com números de inadimplência tranquilos e mais comportados que os pares", complementou o presidente do BB.
Resultado do BB agrada mercado
O balanço do BB no primeiro trimestre agradou os analistas que cobrem o papel. A ação abriu em alta nesta quinta-feira (12) e por volta das 11h30 avançava 1,66%, a R$ 34,86.
Segundo o BTG Pactual, se o banco conseguir, de fato, entregar lucro acima do guidance, a ação estaria sendo negociada a 3,7 vezes o índice preço/lucro, o que seria "incrivelmente baixo".
"Seria muito barato para ignorar, mesmo considerando os riscos potenciais intrínsecos a estatais", afirmaram os analistas do BTG em relatório. O preço-alvo do BTG para o BB está fixado em R$ 46, o que significa um potencial de valorização de 34% em relação ao preço de fechamento de ontem (11). A recomendação é de compra.
O Goldman Sachs também manteve recomendação de compra para a ação, com preço-alvo de R$ 48, ou seja, potencial de alta de 40%.
Leia também:
- Banco do Brasil (BBAS3) tem lucro líquido acima do esperado e anuncia pagamento de dividendos
- Bradesco (BBDC4) registra lucro acima das expectativas no 1T22 e revisa estimativas do ano para cima
- Lucro do Itaú (ITUB4) sobe 15% no 1T22; veja o que fez o resultado superar a previsão do mercado
- Santander (SANB11): aumento da inadimplência desagrada analistas, ação cai e puxa setor bancário para baixo
Por que a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, aprovou um aumento de capital de R$ 30 bilhões? A resposta pode ser boa para o bolso dos acionistas
O objetivo do aumento de capital é manter o equilíbrio financeiro da empresa ao distribuir parte da reserva de lucros de quase R$ 40 bilhões
Magazine Luiza (MGLU3) aposta em megaloja multimarcas no lugar da Livraria Cultura para turbinar faturamento
Com cinco marcas sob o mesmo teto, a megaloja Galeria Magalu resgata a memória da Livraria Cultura, cria palco para conteúdo e promete ser a unidade mais lucrativa da varejista
Dividendos e bonificação em ações: o anúncio de mais de R$ 1 bilhão da Klabin (KLBN11)
A bonificação será de 1%, terá como data-base 17 de dezembro e não dará direito aos dividendos anunciados
Dividendos e recompra de ações: a saída bilionária da Lojas Renner (LREN3) para dar mais retorno aos acionistas
A varejista apresentou um plano de proventos até 2030, mas nesta segunda-feira (8) divulgou uma distribuição para os acionistas; confira os prazos
Vale (VALE3) é a ação preferida dos investidores de commodities. Por que a mineradora não é mais a principal escolha do UBS BB?
Enquanto o banco suíço prefere outro papel no setor de mineração, Itaú BBA e BB-BI reafirmam a recomendação de compra para a Vale; entenda os motivos de cada um
Cemig (CMIG4) ganha sinal verde da Justiça de Minas para a venda de usinas
A decisão de primeira instância havia travado inclusive o contrato decorrente do leilão realizado em 5 de dezembro de 2024
Nubank (NU/ROXO34) pode subir cerca de 20% em 2026, diz BB Investimentos: veja por que banco está mais otimista com a ação
“Em nossa visão o Nubank combina crescimento acelerado com rentabilidade robusta, algo raro no setor, com diversificação de receitas, expansão geográfica promissora e a capacidade de escalar com custos mínimos sustentando nossa visão positiva”, escreve o BB Investimentos.
“Selic em 15% não tem cabimento”, diz Luiza Trajano. Presidente e CEO do Magazine Luiza (MGLU3) criticam travas ao varejo com juros nas alturas
Em evento com jornalistas nesta segunda-feira (8), a empresária Luiza Trajano voltou a pressionar pela queda da Selic, enquanto o CEO Frederico Trajano revelou as perspectivas para os juros e para a economia em 2026
IRB (IRBR3) dispara na bolsa após JP Morgan indicar as ações como favoritas; confira
Os analistas da instituição também revisaram o preço-alvo para 2026, de R$ 54 para R$ 64 por ação, sugerindo potencial de alta de cerca de 33%
SpaceX, de Elon Musk, pode retomar posto de startup mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 800 bilhões em nova rodada de investimentos, diz WSJ
A nova negociação, se concretizada, dobraria o valuation da empresa de Musk em poucos meses
Localiza (RENT3) propõe emitir ações preferenciais e aumento de capital
A Localiza, que tem uma frota de 600.000 carros, disse que as novas ações também seriam conversíveis em ações ordinárias
Fitch elevou rating da Equatorial Transmissão e de suas debêntures; veja o que baseou essa decisão
Sem grandes projetos à vista, a expectativa é de forte distribuição de dividendos, equivalente a 75% do lucro líquido regulatório a partir de 2026, afirma a Fitch.
Correios vetam vale-natal de R$ 2,5 mil a funcionários, enquanto aguardam decisão da Fazenda
A estatal negocia uma dívida de R$ 20 bilhões com bancos e irá fazer um programa de desligamento voluntário
Por que o Itaú BBA acredita que há surpresas negativas na compra da Warner pela Netflix (NTFLX34)
Aquisição bilionária amplia catálogo e fortalece marca, mas traz riscos com alavancagem, sinergias e aprovação regulatória, diz relatório
3tentos (TTEN3): veja por que Bank of America, XP e BBA compartilham otimismo com a ação, que já avança 30% em 2025
Vemos a 3tentos como uma história de crescimento sólida no setor agrícola, com um forte histórico, como demonstrado pela sua expansão no MT nos últimos 4 anos, diz Bank of America
Petrobras (PETR4) diz que é “possível” assumir operação na Braskem, prepara projeto de transição energética e retomará produção de fertilizantes
A presidente da estatal afirmou que não há nada fechado, mas que poderia “exercer mais sinergias” entre a atividade de uma petroquímica, Braskem, com a de uma petroleira, a Petrobras
ANS nega recurso da Hapvida (HAPV3), e empresa terá de reapresentar balanço à agência com ajustes de quase R$ 870 milhões
A empresa havia contabilizado o crédito fiscal relacionado ao programa, que prevê a negociação com desconto de dívidas das empresas de saúde suplementar com o Sistema Único de Saúde (SUS)
Super ricaços na mira: Lifetime acelera a disputa por clientes que têm mais de R$ 10 milhões para investir e querem tratamento especial, afirma CEO
O CEO Fernando Katsonis revelou como a gestora pretende conquistar clientes ‘ultra-high’ e o que está por trás da contratação de Christiano Ehlers para o Family Office
Game of Thrones, Friends, Harry Potter e mais: o que a Netflix vai levar em acordo bilionário com a Warner
Compra bilionária envolve HBO, DC, Cartoon Network e séries de peso; integração deve levar até 18 meses
A guerra entre Nubank e Febraban esquenta. Com juros e impostos no centro da briga, quais os argumentos de cada um?
Juros, inadimplência, tributação e independência regulatória dividem fintechs e grandes instituições financeiras. Veja o que dizem
