Stone (STNE) sai do lucro para prejuízo de R$ 489,3 milhões no 2T22; mercado não perdoa desempenho e ações caem
No critério ajustado, a Stone reportou lucro líquido de R$ 76,5 milhões, revertendo parte do prejuízo ajustado de R$ 155,5 milhões do segundo trimestre do ano passado

O novo lançamento da Stone (STNE) permite que vendedores transformem o celular em uma maquininha de cartão de crédito, mas o que a empresa estava precisando mesmo era de uma ferramenta que transformasse seus resultados fracos em números capazes de agradar o mercado.
No segundo trimestre, a Stone registrou prejuízo líquido de R$ 489,3 milhões, revertendo um lucro líquido de R$ 526 milhões obtidos no mesmo período do ano anterior.
Se considerar o resultado ajustado, os números são mais favoráveis à Stone: a empresa passa a um lucro líquido de R$ 76,5 milhões entre abril e junho, revertendo prejuízo ajustado de R$ 155,5 milhões no mesmo período de 2021.
A receita líquida da empresa de maquininhas somou R$ 2,3 bilhões no segundo trimestre, o dobro do obtido no segundo trimestre do ano anterior.
Vale lembrar que a base de comparação anual envolve um período conturbado para a história da Stone. Entre abril e junho de 2021, a empresa paralisou as concessões de seu produto de crédito e aumentou as provisões após um forte crescimento da inadimplência dos empréstimos que haviam sido concedidos.
O mercado, no entanto, não perdoou o desempenho da Stone no segundo trimestre de 2022. As ações STNE operam em queda de mais de 3% no after market em Nova York.
Leia Também
Outros números da Stone (STNE)
A Stone (STNE) saiu de um lucro antes de impostos (EBT, na sigla em inglês) de R$ 582,6 milhões entre abril e junho de 2021 para um prejuízo de R$ 483,4 milhões agora.
O EBT ajustado consolidado foi de R$ 107 milhões, também revertendo perdas registradas no segundo trimestre do ano anterior.
A partir deste trimestre, a Stone deixou de ajustar no resultado as despesas com o bond que emitiu, em 2021, para financiar a compra de uma posição no Inter. Essa fatia foi reduzida com a migração do Inter para a Nasdaq.
A receita líquida da Stone mais que dobrou no comparativo anual, chegando a R$ 2,3 bilhões, graças ao aumento de 101,5% nos números de serviços financeiros, e de 23% na receita de software, em que estão os resultados da Linx.
Tanto na receita líquida quanto no lucro antes de impostos, a Stone superou as previsões trimestrais que estabeleceu na divulgação passada.
Os preços e os volumes da Stone (STNE)
No trimestre, a take rate (medida da conversão de volume capturado em receita) da Stone (STNE) subiu de 2,06%, registrados até março, para 2,09%.
A companhia fez novos reajustes de preço no período, para repassar o aumento da taxa Selic aos clientes — em linha com o que as concorrentes têm feito.
No volume de transações, a Stone continuou crescendo. O avanço anual foi de 50%, para R$ 91 bilhões, sendo que em micro, pequenas e médias empresas, o volume capturado foi de R$ 69,9 bilhões, alta de 78,8% no comparativo de 12 meses.
Veja também: Banco do Brasil vence a corrida dos bancões
FII BRCO11 aluga imóvel para M. Dias Branco (MDIA3) e reduz vacância
O valor da nova locação representa um aumento de 12% em relação ao contrato anterior; veja quanto vai pingar na conta dos cotistas do BRCO11
TRXF11 vai às compras mais uma vez e adiciona à carteira imóvel locado ao Assaí; confira os detalhes
Esse não é o primeiro ativo alugado à empresa que o FII adiciona à carteira; em junho, o fundo já havia abocanhado um galpão ocupado pelo Assaí
Ouro vs. bitcoin: afinal, qual dos dois ativos é a melhor reserva de valor em momentos de turbulência econômica?
Ambos vêm renovando recordes nos últimos dois anos à medida que as incertezas no cenário econômico internacional crescem e o mercado busca uma maneira de se proteger
Do Japão às small caps dos EUA: BlackRock lança 29 novos ETFs globais para investir em reais
Novos fundos dão acesso a setores, países e estratégias internacionais sem a necessidade de investir diretamente no exterior
Até onde vai o fundo do poço da Braskem (BRKM5), e o que esperar dos mercados nesta semana
Semana começa com prévia do PIB e tem Super Quarta, além de expectativa de reação dos EUA após condenação de Bolsonaro
Rio Bravo: “Momento é de entrada em fundos imobiliários de tijolo, não de saída”
Anita Scal, sócia e diretora de Investimentos Imobiliários da empresa, afirma que a perspectiva de um ciclo de queda da taxa de juros no Brasil deve levar as cotas dos fundos a se valorizarem
TRXF11 abocanha galpão locado pelo Mercado Livre (MELI34) — e quem vai ver o dinheiro cair na conta são os cotistas de um outro FII
Apesar da transação, a estimativa de distribuição de dividendos do TRXF11 até o fim do ano permanece no mesmo patamar
Ação da Cosan (CSAN3) ainda não conseguiu conquistar os tubarões da Faria Lima. O que impede os gestores de apostarem na holding de Rubens Ometto?
Levantamento da Empiricus Research revela que boa parte do mercado ainda permanece cautelosa em relação ao futuro da Cosan; entenda a visão
LinkedIn em polvorosa com Itaú, e o que esperar dos mercados nesta sexta-feira (12)
Após STF decidir condenar Bolsonaro, aumentam os temores de que Donald Trump volte a aplicar sanções contra o país
Ibovespa para uns, Tesouro IPCA+ para outros: por que a Previ vendeu R$ 7 bilhões em ações em ano de rali na bolsa
Fundo de pensão do BB trocou ações de empresas por títulos públicos em nova estratégia para reforço de caixa
TRBL11 recebe R$ 6 milhões em acordo por imóvel que é alvo de impasse com os Correios — agora o FII está de olho na disputa judicial contra a estatal
Segundo o gestor da Rio Bravo, o acordo “é apenas o começo” e, agora, o fundo imobiliário busca cobrar os Correios e voltar a ocupar o galpão com um novo inquilino
Banco do Brasil (BBAS3) supera a Vale (VALE3) em um quesito na bolsa; saiba qual
Os dados são de um levantamento mensal do DataWise+, parceria entre a B3 e a Neoway
Fundo imobiliário MFII11 mira novo projeto residencial na zona leste de São Paulo; veja os detalhes
O FII vem chamando atenção por sua estratégia focada em empreendimentos residenciais ligados ao Minha Casa, Minha Vida (MCMV)
Ibovespa renova máxima histórica e dólar vai ao menor nível desde julho de 2024 após dados de inflação nos EUA; Wall Street também festeja
Números de inflação e de emprego divulgados nesta quinta-feira (11) nos EUA consolidam a visão do mercado de que o Fed iniciará o ciclo de afrouxamento monetário na reunião da próxima semana; por aqui, há chances de queda da Selic
Fundo imobiliário do BTG quer vender cinco imóveis por mais de R$ 830 milhões — e já tem destino certo para o dinheiro
Criado especialmente para adquirir galpões da Log Commercial Properties (LOGG3), o BTLC11 comprou os ativos em 2023, e agora deseja gerar valor aos cotistas
GGRC11 ou Tellus: quem levou a melhor na disputa pelo galpão da Renault do FII VTLT11, que agora se despede da bolsa
Com a venda do único imóvel do portfólio, o fundo imobiliário será liquidado, mas cotistas vão manter a exposição ao mercado imobiliário
Fundo imobiliário (FII) aposta em projetos residenciais de alto padrão em São Paulo; veja os detalhes
Com as transações, o fundo imobiliário passa a ter, aproximadamente, 63% do capital comprometido em cinco empreendimentos na capital paulista
Fundo imobiliário Iridium Recebíveis (IRIM11) reduz dividendo ao menor nível em um ano; cotas caem
A queda no pagamento de proventos vem em meio a negociações para a fusão do FII ao Iridium Fundo de Investimento Imobiliário (IRIM11)
Ibovespa sobe 0,52% após renovar máxima intradia com IPCA e PPI no radar; dólar cai a R$ 5,4069
Deflação aqui e lá fora em agosto alimentaram a expectativa de juros menores ainda neste ano; confira os dados e o que mais mexeu com a bolsa e o câmbio nesta quarta-feira (10)
Ouro supera US$ 3.700 pela primeira vez e segue como o refúgio preferido em 2025
Ataque de Israel ao Catar e revisão dos dados de emprego nos EUA aumentaram a busca por proteção e levaram o metal precioso a renovar recorde histórico