Alphabet (GOGL34), dona do Google, tem lucro 13,6% menor no segundo trimestre, mas consegue agradar investidores — saiba por quê
Resultado da empresa estava sendo aguardado com atenção porque oferece ao mercado uma visão de como consumidores e anunciantes estão respondendo a uma economia enfraquecida
Assim como um gol que pode definir um jogo, o resultado do segundo trimestre da Alphabet (GOGL34) estava sendo muito aguardado pelos investidores em todo mundo.
Afinal, o desempenho da dona do Google dará uma ideia de como consumidores e anunciantes estão reagindo a uma economia enfraquecida.
Mais do que isso: a empresa também deu o pontapé das divulgações de balanços entre as grandes empresas de tecnologia, as chamadas big techs, junto com a Microsoft.
Alphabet (GOGL34) marcou gol ou pisou na bola?
Entre abril e junho deste ano, a Alphabet (GOGL34) registrou lucro líquido de US$ 16 bilhões, o que representa uma queda de 13,62% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Já o lucro por ação baixou de US$ 1,36 para US$ 1,21 em base anual.
A receita líquida, por sua vez, somou US$ 69,685 bilhões, o que representa uma alta de 12,61% em relação ao mesmo período do ano anterior.
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Ao que parece, a Alphabet marcou um gol junto aos investidores. As ações da dona do Google encerraram o tempo regulamentar com queda de 2,32%, cotadas a US$ 105,02. Mas passaram a subir mais de 4% no after market, assim que os resultados foram apresentados.
Publicidade e nuvem jogaram na defesa?
Embora lucro e receita sempre joguem no ataque quando o assunto é saber da saúde financeira de uma empresa, os investidores estavam mais interessados em outras métricas da Alphabet (GOGL34): os anúncios e os serviços em nuvem — e ambos fizeram os investidores levantarem animados das arquibancadas.
No caso da publicidade, o Google obteve US$ 56,288 bilhões em receita no segundo trimestre, o que representa um aumento de 11,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Já o YouTube obteve US$ 7,34 bilhões em receita com publicidade, o que representa um aumento de 4,83% em relação ao período entre abril e junho do ano anterior.
No segmento em nuvem, uma das forças da Alphabet, a receita subiu 35,6% no segundo trimestre em base anual, para US$ 6,276 bilhões.
Confira as projeções dos analistas para os resultados da Alphabet no segundo trimestre:
- Lucro por ação: US$ 1,21 contra US$ 1,28 esperado, de acordo com a Refinitiv
- Receita: US$ 69,685 bilhões contra US$ 69,9 bilhões esperados, de acordo com a Refinitiv
- Receita de publicidade do YouTube: US$ 7,34 bilhões contra US$ 7,52 bilhões esperados, de acordo com StreetAccount
- Receita do Google Cloud: US$ 6,276 bilhões contra US$ 6,41 bilhões esperados, de acordo com a StreetAccount.
- Custos de aquisição de tráfego (TAC): US$ 12,21 bilhões contra US$ 12,41 bilhões esperados, de acordo com StreetAccount
Veja também: É hora de investir em ações do exterior ou em BDRs?
As ações da Alphabet (GOGL34) ainda estão em campo
As ações da Alphabet caíram quase 26% este ano em Nova York — incluindo uma perda na semana passada, depois que a Snap sinalizou que problemas econômicos estariam restringindo os negócios de publicidade do aplicativo de mídia social Snapchat.
Apesar da escorregada, muitos analistas veem os papéis da dona do Google como os mais resistentes a uma eventual recessão econômica.
Um dos motivos para isso é que a Alphabet não foi afetada tanto quanto outras empresas de internet dependentes de anúncios via Apple (AAPL34) — 0,96% do movimento da Apple restringiu o rastreamento de publicidade na plataforma.
Além disso, a dona Google também recebe uma forcinha do segmento em nuvem, que aparenta ser mais resiliente devido ao modelo de software como serviço (SaaS) e às eficiências de custo que as ofertas apresentam aos clientes corporativos.
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