Fed acalma o mercado com tom mais suave e Ibovespa vai a 101 mil pontos; dólar vai a R$ 5,25
Apesar de não ter acompanhado o forte ímpeto das bolsas americanas, o Ibovespa voltou aos 101 mil pontos
“A economia americana irá entrar em recessão. Balanços mistos do segundo trimestre indicam desaceleração. A atividade industrial está entrando em níveis contracionais. A inflação alta continua sendo a perdição”.
Há cada novo dado econômico divulgado nos últimos 40 dias, o mercado tremeu.
Tremeu de ansiedade, de preocupação e de temor de que o Federal Reserve enxergasse o mesmo que os modelos matemáticos mais complexos anunciavam — para controlar a alta dos preços, não tem como o Fed não ir além das estimativas e trazer a recessão de volta à Terra do Tio Sam.
Assim, nas últimas semanas o mercado financeiro andou afiando as suas armas para o dia de hoje — quando o banco central americano voltaria a colocar o seu principal cavaleiro no centro da arena para mostrar ao dragão da inflação o que pode o BC mais poderoso do mundo.
Apesar de esperar que o Fed elevasse os juros em 0,75 ponto percentual, os investidores estavam preparados para o pior — talvez uma alta mais brusca ou até mesmo ver Jerome Powell, presidente da instituição, finalmente admitir que a economia entrou em um caminho sem volta.
Mas não foi isso que aconteceu. O aperto monetário seguiu o ritmo esperado, sem excessos, e Powell fez o possível para deixar claro que embora uma desaceleração da atividade econômica seja esperada, não será preciso sacrificar a economia ao ponto de uma recessão para sobreviver à essa batalha.
Leia Também
Nas entrelinhas, fica claro que cada novo dado divulgado importa. Por ora, impera o sentimento de batalha vencida. Em Nova York, o Nasdaq avançou 4,06%, enquanto o Dow Jones e o S&P 500 tiveram ganhos médios de cerca de 2%.
No Brasil, a reação foi mais tímida, mas ainda assim deu para comemorar. O Ibovespa subiu a 101.437 pontos, em alta de 1,67%, enquanto o dólar à vista recuou 1,84%, a R$ 5,2509.
O mercado financeiro parece ter vencido uma batalha — mas não a guerra. A inflação não deixou de ser um problema, e o Fed está disposto a manter suas armas ao alcance.
Sobe e desce do Ibovespa
Um dia após sofrer os efeitos importados de Nova York com projeções desanimadoras do Walmart para o setor de varejo, as companhias se recuperaram pegando carona nos bons números apresentados pelo Carrefour (CRFB3) em seu balanço do segundo trimestre.
O crescimento das vendas consolidadas foi de 26%, com destaque para o Atacadão. Já o Carrefour Varejo apresentou ganhos de market share, com aumento de volume para além da inflação. Confira as maiores altas do dia:
| CÓDIGO | NOME | VALOR | VAR |
| GOLL4 | Gol PN | R$ 9,03 | 10,93% |
| PCAR3 | GPA ON | R$ 16,32 | 8,37% |
| CRFB3 | Carrefour Brasil ON | R$ 17,98 | 7,28% |
| YDUQ3 | Yduqs ON | R$ 13,84 | 7,20% |
| LWSA3 | Locaweb ON | R$ 6,77 | 6,78% |
Depois de alguns dias de forte alta, o setor de commodities passou por uma realização de lucros. Já a Telefônica repercutiu os números do balanço divulgados nesta manhã. Confira as maiores quedas do dia:
| CÓDIGO | NOME | VALOR | VAR |
| VIVT3 | Telefônica Brasil ON | R$ 44,89 | -3,23% |
| TIMS3 | Tim ON | R$ 12,45 | -1,19% |
| SANB11 | Santander Brasil units | R$ 27,92 | -0,18% |
| PRIO3 | PetroRio ON | R$ 23,70 | -0,17% |
| BRAP4 | Bradespar PN | R$ 22,61 | 0,04% |
LCIs e LCAs com juros mensais, 11 ações para dividendos em 2026 e mais: as mais lidas do Seu Dinheiro
Renda pingando na conta, dividendos no radar e até metas para correr mais: veja os assuntos que dominaram a atenção dos leitores do Seu Dinheiro nesta semana
R$ 40 bilhões em dividendos, JCP e bonificação: mais de 20 empresas anunciaram pagamentos na semana; veja a lista
Com receio da nova tributação de dividendos, empresas aceleraram anúncios de proventos e colocaram mais de R$ 40 bilhões na mesa em poucos dias
Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana
O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo
Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques
Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
