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Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores
Real vem forte

O dólar pode cair ainda mais? Veja as projeções do Credit Suisse para as cotações da moeda

Tombo recente reverte apenas uma parte da valorização do dólar nos últimos anos; saiba até quanto a moeda pode cair, segundo o banco suíço

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
24 de março de 2022
11:20 - atualizado às 11:54
Dólar fraco
Dólar acumula quedas seguidas - Imagem: Shutterstock

O dólar acumula uma queda de quase 12% no ano e voltou a ser negociado nas cotações do início da pandemia da covid-19. Mas será que há espaço para o real se fortalecer ainda mais frente à moeda norte-americana depois do rali recente?

Para o Credit Suisse, a resposta é sim. “Nossos modelos apontam que a moeda ainda tem espaço para se valorizar”, escreveram os economistas do banco suíço, em um relatório para clientes.

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Aliás, o dólar segue em queda na sessão desta quinta-feira. Por volta das 11h, a moeda norte-americana era cotada na casa dos R$ 4,83 (-0,21%). Leia também nossa cobertura de mercados.

Razões para a queda do dólar

O real apresenta o melhor desempenho neste ano contra o dólar dentro de uma cesta de 33 moedas. Mas isso aconteceu depois de uma desvalorização da ordem de 40% entre 2020 e 2021.

Além de o dólar ainda estar em um patamar mais alto em relação à média histórica, o Credit Suisse aponta dois fatores que tendem a fortalecer o câmbio:

  1. O diferencial da taxa de juros real entre o Brasil e o resto do mundo, incluindo os Estados Unidos, que está próximo do pico histórico e atrai dólares para o país;
  2. A alta dos preços das commodities, que favorece os produtos exportados pelo Brasil.

Quer pagar quanto?

Afinal, até quanto o dólar pode cair? Os modelos do Credit Suisse apontam para um intervalo entre R$ 4,10 e R$ 4,80 nas cotações, com mediana em R$ 4,50 agora em março. Ou seja, por essa estimativa o dólar tem espaço para cair mais em relação aos níveis atuais.

Uma queda ainda maior do dólar pode ajudar não só a tornar o sonho da Disney mais próximo da realidade como também traria um alívio para a inflação, de acordo com os economistas.

“A tendência para nossa previsão de inflação de 4% em 2023 se inclinaria para o lado negativo se a moeda continuar se valorizando de forma consistente.”

O que pode dar errado

Vale destacar, contudo, que o fato de o dólar ter espaço para cair não significa que isso de fato acontecerá. O próprio Credit Suisse tem uma visão neutra para o câmbio, com uma projeção de R$ 5,00 para a moeda nos próximos três meses e de R$ 5,30 em 12 meses.

A visão mais conservadora tem relação com os fatores de risco, que podem levar o dólar a retomar a trajetória de alta.

Entre eles, os economistas destacam a incerteza em relação às eleições presidenciais neste ano, a fragilidade fiscal do país e um processo de alta de juros mais intenso do que o esperado nos países desenvolvidos.

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