Natura (NTCO3) perde mais uma diretora — desta vez, na divisão de cosméticos — após polêmica com “vazamento” de balanço trimestral
Andréa Álvares renunciou ao cargo de diretora de marketing da Natura Cosméticos, unidade de negócio da Natura &CO, no início deste mês

A Natura (NTCO3), antes considerada um exemplo de governança corporativa, agora enfrenta uma crise nesta área — tanto é que Viviane Behar, que ocupava o cargo de diretora de RI há quase cinco anos, renunciou ao cargo. Pois a turbulência ganhou mais um capítulo: desta vez, quem deixa o posto é Andréa Álvares, diretora operacional de Marketing, Inovação e Sustentabilidade da Natura Cosméticos, uma das unidades de negócio da holding Natura &Co.
A tensão na companhia e a renúncia de Behar aconteceram após a descoberta de que a área de relações com investidores promoveu reuniões com analistas de grandes bancos e corretoras; a ideia era "alinhar expectativas" sobre o balanço do primeiro trimestre.
Tal atitude chamou a atenção do mercado: a intenção era entregar previsões sobre os números da empresa de maneira informal, alertando esses profissionais de que os resultados financeiros ficariam bastante aquém das projeções que estavam sendo feitas pelo sell side.
Essa postura foi alvo de fortes críticas, uma vez que, ao privilegiar um pequeno grupo com tais informações, a Natura permitiu a eles — e aos seus clientes diretos — uma oportunidade de proteção; o episódio também fere também as boas práticas de governança corporativa, já que acionistas minoritários e investidores pessoa física não tiveram acesso aos dados e, com isso, não puderam tomar decisões.
O documento comunicando a renúncia da executiva foi disponibilizado na CVM na manhã desta quinta-feira (9) e não trouxe detalhes sobre a substituição de Andréa Álvares — antes, ela ocupou posições na PepsiCo por 14 anos. Procurada, a Natura não se manifestou até a publicação. Caso a empresa se manifeste, essa matéria será atualizada.
Natura (NTCO3): ano difícil na bolsa
Somente neste ano, as ações da Natura (NTCO3) acumulam perdas de mais de 30%, bastante afetadas pela força daqueles que se desfizeram do papel desde que essa crise começou — o Ibovespa, em comparação, sobe pouco mais de 4% desde o começo de 2022.
Leia Também
Num horizonte mais longo, os ativos NTCO3 têm um desempenho ainda mais fraco: em um ano, a queda gira em torno de 70%. O patamar atual de preço, na casa de R$ 17,00 por ação, é o menor desde outubro de 2018. Com as perdas acumuladas até aqui, o grupo Natura hoje tem valor de mercado de pouco mais de R$ 23 bilhões.

BB Seguridade (BBSE3) lidera ranking de melhores pagadoras de dividendos, mas ação cai no ano; demais campeãs se valorizaram até 90%
Com exceção da seguradora do Banco do Brasil, todas as demais ações do top 10 se valorizaram no ano; duas construtoras de baixa renda figuram na lista
Ouro renova (de novo) as máximas históricas na véspera da decisão do Fed sobre juros dos EUA
A queda dos juros dos Treasurys e do dólar no exterior, assim como o clima de cautela em mercados acionários, contribuem para os ganhos do ouro hoje
Confiança em xeque: mercado de capitais brasileiro recebe nota medíocre em pesquisa da CVM e especialistas acendem alerta
Percepção de impunidade, conflitos de interesse e falhas de supervisão reforçam a desconfiança de investidores e profissionais no mercado financeiro brasileiro
Prio (PRIO3) sobe no Ibovespa após receber licença final para a instalação dos poços de Wahoo
A petroleira projeta que o início da produção na Bacia do Espírito Santo será entre março e abril de 2026
Dólar vai abaixo dos R$ 5,30 e Ibovespa renova máximas (de novo) na expectativa pela ‘tesoura mágica’ de Jerome Powell
Com um corte de juros nos EUA amplamente esperado para amanhã, o dólar fechou o dia na menor cotação desde junho de 2024, a R$ 5,2981. Já o Ibovespa teve o terceiro recorde dos últimos quatro pregões, a 144.061,64 pontos
FII BRCO11 aluga imóvel para M. Dias Branco (MDIA3) e reduz vacância
O valor da nova locação representa um aumento de 12% em relação ao contrato anterior; veja quanto vai pingar na conta dos cotistas do BRCO11
TRXF11 vai às compras mais uma vez e adiciona à carteira imóvel locado ao Assaí; confira os detalhes
Esse não é o primeiro ativo alugado à empresa que o FII adiciona à carteira; em junho, o fundo já havia abocanhado um galpão ocupado pelo Assaí
Ouro vs. bitcoin: afinal, qual dos dois ativos é a melhor reserva de valor em momentos de turbulência econômica?
Ambos vêm renovando recordes nos últimos dois anos à medida que as incertezas no cenário econômico internacional crescem e o mercado busca uma maneira de se proteger
Do Japão às small caps dos EUA: BlackRock lança 29 novos ETFs globais para investir em reais
Novos fundos dão acesso a setores, países e estratégias internacionais sem a necessidade de investir diretamente no exterior
Até onde vai o fundo do poço da Braskem (BRKM5), e o que esperar dos mercados nesta semana
Semana começa com prévia do PIB e tem Super Quarta, além de expectativa de reação dos EUA após condenação de Bolsonaro
Rio Bravo: “Momento é de entrada em fundos imobiliários de tijolo, não de saída”
Anita Scal, sócia e diretora de Investimentos Imobiliários da empresa, afirma que a perspectiva de um ciclo de queda da taxa de juros no Brasil deve levar as cotas dos fundos a se valorizarem
TRXF11 abocanha galpão locado pelo Mercado Livre (MELI34) — e quem vai ver o dinheiro cair na conta são os cotistas de um outro FII
Apesar da transação, a estimativa de distribuição de dividendos do TRXF11 até o fim do ano permanece no mesmo patamar
Ação da Cosan (CSAN3) ainda não conseguiu conquistar os tubarões da Faria Lima. O que impede os gestores de apostarem na holding de Rubens Ometto?
Levantamento da Empiricus Research revela que boa parte do mercado ainda permanece cautelosa em relação ao futuro da Cosan; entenda a visão
LinkedIn em polvorosa com Itaú, e o que esperar dos mercados nesta sexta-feira (12)
Após STF decidir condenar Bolsonaro, aumentam os temores de que Donald Trump volte a aplicar sanções contra o país
Ibovespa para uns, Tesouro IPCA+ para outros: por que a Previ vendeu R$ 7 bilhões em ações em ano de rali na bolsa
Fundo de pensão do BB trocou ações de empresas por títulos públicos em nova estratégia para reforço de caixa
TRBL11 recebe R$ 6 milhões em acordo por imóvel que é alvo de impasse com os Correios — agora o FII está de olho na disputa judicial contra a estatal
Segundo o gestor da Rio Bravo, o acordo “é apenas o começo” e, agora, o fundo imobiliário busca cobrar os Correios e voltar a ocupar o galpão com um novo inquilino
Banco do Brasil (BBAS3) supera a Vale (VALE3) em um quesito na bolsa; saiba qual
Os dados são de um levantamento mensal do DataWise+, parceria entre a B3 e a Neoway
Fundo imobiliário MFII11 mira novo projeto residencial na zona leste de São Paulo; veja os detalhes
O FII vem chamando atenção por sua estratégia focada em empreendimentos residenciais ligados ao Minha Casa, Minha Vida (MCMV)
Ibovespa renova máxima histórica e dólar vai ao menor nível desde julho de 2024 após dados de inflação nos EUA; Wall Street também festeja
Números de inflação e de emprego divulgados nesta quinta-feira (11) nos EUA consolidam a visão do mercado de que o Fed iniciará o ciclo de afrouxamento monetário na reunião da próxima semana; por aqui, há chances de queda da Selic
Fundo imobiliário do BTG quer vender cinco imóveis por mais de R$ 830 milhões — e já tem destino certo para o dinheiro
Criado especialmente para adquirir galpões da Log Commercial Properties (LOGG3), o BTLC11 comprou os ativos em 2023, e agora deseja gerar valor aos cotistas