IRB (IRBR3) lidera pelotão de perdas do Ibovespa e Eztec (EZTC3) vai na direção oposta — veja o que foi destaque na bolsa na semana
Lá fora, as negociações da semana continuaram sendo marcadas pela expectativa em torno da condução da política monetária do Federal Reserve; por aqui, o principal índice da B3 acumulou perdas de 1,28%
A vida dos investidores em ações não está fácil: o cenário macroeconômico pesa, a inflação não dá tréguas e taxa de juros segue em patamar elevado — um ambiente que influencia diretamente o comportamento do Ibovespa.
Lá fora, as negociações continuaram sendo marcadas pela expectativa em torno do ritmo de aperto monetário que será adotado pelo Federal Reserve (Fed) daqui para frente para conter a inflação — além de recuar mais de 1% no dia, Wall Street fechou a terceira semana seguida com perdas por conta disso.
Por aqui, o ambiente foi um pouco mais favorável. O Ibovespa encerrou a sessão de sexta-feira em alta de 0,42%, aos 110.864 pontos, mas nem assim deixou de escapar de uma queda acumulada de 1,28% nos últimos cinco dias.
Ibovespa: quem ganhou na semana
As ações do setor imobiliário lideraram a parte positiva do Ibovespa na sexta-feira (20). Além do dia de queda dos juros, a notícia da véspera ajudou a impulsionar os papéis das construtoras.
A Caixa Econômica Federal (CEF) divulgou na quinta-feira (01) a ampliação do prazo máximo do financiamento imobiliário do programa Casa Verde e Amarela (CVA) de 30 para 35 anos.
No topo da lista das maiores altas do Ibovespa está a Eztec (EZTC3) com avanço de 8,42%, a R$ 20,09.
Leia Também
Em seguida aparece JHSF (JHSF3), com alta de 8,28%, a R$ 7,06. Neste caso, vale lembrar que o Bank of America iniciou a cobertura das ações da empresa focada no mercado de luxo, com recomendação de compra e potencial de valorização de mais de 60%.
MRV (MRVE3) e Cyrela (CYRE3) vieram atrás, subindo 8,15% e 7,86%, respectivamente.
Fora do bloco imobiliário, a Braskem (BRKM5) teve alta de 6,84%, cotada a R$ 32,51. O papel avançou embalado pela notícia do Valor Econômico de que a J&F, holding dona da JBS (JBSS3), analisa comprar 100% da petroquímica.
Também deu fôlego aos ganhos da Braskem de sexta-feira (02) a elevação da recomendação pelo Citi de neutra para compra, apesar de ter diminuído o preço-alvo de R$ 53 para R$ 42.
Confira as maiores altas da sexta-feira (02):
| Empresa | Ticker | Variação |
| EZTEC | EZTC3 | 8,42% |
| JHSF | JHSF3 | 8,28% |
| MRV | MRVE3 | 8,15% |
| Cyrela | CYRE3 | 7,86% |
| Braskem | BRKM5 | 6,84% |
Quem perdeu na semana
Mas nem só de vitórias vive o Ibovespa. Se de um lado temos as grandes vencedoras do último pregão da semana, na ponta oposta, o IRB (IRBR3) liderou o pelotão das maiores quedas do principal índice da B3.
As ações da resseguradora encerraram a sexta-feira (02) com queda de 12,86%, cotadas a R$ 1,22. No entanto, ao longo do pregão, os papéis chegaram a cair mais de 22%, entrando em dois leilões. Na semana, as ações desabaram 38%.
O movimento de fortes baixas acontece depois que, na quinta-feira (01), o IRB precificou a tão esperada oferta de ações com esforços restritos para a captação de R$ 1,2 bilhão.
Cada nova ação do IRB saiu a R$ 1, um valor 50,25% menor frente o fechamento do pregão anterior ao anúncio e 28,6% menor do que o fechamento da véspera — só na quinta-feira, as ações da resseguradora tiveram baixa de 14,63%.
Americanas (AMER3), Petz (PETZ3) e Via (VIIA3) apareceram na sequência, com baixas de 4,14%, 3,88% e 3,13%, respectivamente.
Confira as maiores baixas da sexta-feira (02):
| Empresa | Ticker | Variação |
| IRB | IRBR3 | -12,86% |
| Americanas | AMER3 | -4,14% |
| Petz | PETZ3 | -3,88% |
| Via | VIIA3 | -3,13% |
| Azul | AZUL4 | -2,90% |
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic
Ibovespa em 2026: BofA estima 180 mil pontos, com a possibilidade de chegar a 210 mil se as eleições ajudarem
Banco norte-americano espera a volta dos investidores locais para a bolsa brasileira, diante da flexibilização dos juros
JHSF (JHSF3) faz venda histórica, Iguatemi (IGTI3) vende shoppings ao XPML11, TRXF11 compra galpões; o que movimenta os FIIs hoje
Nesta quinta-feira (11), cinco fundos imobiliários diferentes agitam o mercado com operações de peso; confira os detalhes de cada uma delas
Concurso do IBGE 2025 tem 9,5 mil vagas com salários de até R$ 3.379; veja cargos e como se inscrever
Prazo de inscrição termina nesta quinta (11). Processo seletivo do IBGE terá cargos de agente e supervisor, com salários, benefícios e prova presencial
Heineken dá calote em fundo imobiliário, inadimplência pesa na receita, e cotas apanham na bolsa; confira os impactos para o cotista
A gestora do FII afirmou que já realizou diversas tratativas com a locatária para negociar os valores em aberto
Investidor estrangeiro minimiza riscos de manutenção do governo atual e cenários negativos estão mal precificados, diz Luis Stuhlberger
Na carta mensal do Fundo Verde, gestor afirmou que aumentou exposição às ações locais e está comprado em real
Após imbróglio, RBVA11 devolve agências à Caixa — e cotistas vão sair ganhando nessa
Com o distrato, o fundo reduziu ainda mais sua exposição ao setor financeiro, que agora representa menos de 24% do portfólio total
Efeito Flávio derruba a bolsa: Ibovespa perde mais de 2 mil pontos em minutos e dólar beira R$ 5,50 na máxima do dia
Especialistas indicam que esse pode ser o começo da real precificação do cenário eleitoral no mercado local, depois de sucessivos recordes do principal índice da bolsa brasileira
FII REC Recebíveis (RECR11) mira R$ 60 milhões com venda de sete unidades de edifício em São Paulo
Apesar de não ter informado se a operação vai cair como um dinheiro extra no bolso dos cotistas, o RECR11 voltou a aumentar os dividendos em dezembro
Ações de IA em alta, dólar em queda, ouro forte: o que esses movimentos revelam sobre o mercado dos EUA
Segundo especialistas consultados pelo Seu Dinheiro, é preciso separar os investimentos em equities de outros ativos; entenda o que acontece no maior mercado do mundo
TRX Real Estate (TRXF11) abocanha novos imóveis e avança para o setor de educação; confira os detalhes das operações
O FII fez sua primeira compra no segmento de educação ao adquirir uma unidade da Escola Eleva, na Barra da Tijuca (RJ)
O estouro da bolsa brasileira: gestor rebate tese de bolha na IA e vê tecnologia abrindo janela de oportunidade para o Brasil
Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, Daniel Popovich, gestor da Franklin Templeton, rebate os temores de bolha nas empresas de inteligência artificial e defende que a nova tecnologia se traduzirá em crescimento de resultados para as empresas e produtividade para as economias