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Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

FECHAMENTO DO DIA

Mercado espera Selic acima dos 12% após ata do Copom e limita alta do Ibovespa; dólar sobe

Um parágrafo específico da ata do Copom chamou a atenção do mercado e impediu o Ibovespa de ter uma alta mais robusta nesta terça-feira (08)

Jasmine Olga
Jasmine Olga
8 de fevereiro de 2022
19:55 - atualizado às 19:15
Arte mostrando uma lupa focalizando um símbolo de porcentagem; indicação para matérias envolvendo juros, Selic, Banco Central (BC), investimentos e outros
Imagem: Shutterstock

Depois de o Banco Central elevar a Selic a 10,75% ao ano na semana passada, sem dar maiores pistas sobre o futuro da política monetária do país, a ata da última reunião do Copom levou os economistas e analistas de volta às fórmulas e calculadoras – e o resultado foi mais um dia de inclinação da curva de juros. 

Conforme já havia sido dito no comunicado oficial da decisão, a questão fiscal é uma questão preocupante a ser monitorada, principalmente com as discussões em torno dos projetos para aliviar os preços dos combustíveis.

O texto também confirma que chegou a hora de tirar o pé do acelerador e reduzir o ritmo do aperto monetário, mas a frase que mexeu com a cabeça do mercado financeiro foi outra, sem nenhuma previsão certeira sobre o futuro. 

Escondido no 16º parágrafo do documento está descrito o que o Copom aceitou como a estratégia mais apropriada para garantir a convergência da inflação no longo prazo: um ajuste de 1,5 ponto percentual, seguido de ajustes adicionais. No plural, contrariando as expectativas de quem esperava que o plano de pouso do BC entrasse em vigor já na próxima reunião. 

Para Carla Argenta, economista-chefe da CM Capital, o Banco Central não parece muito seguro sobre quais serão os próximos passos de sua política monetária. 

Com a perspectiva de que a taxa básica de juros ultrapasse a casa dos 12% e sem um teto de previsibilidade, a bolsa brasileira não conseguiu acompanhar o vigor das bolsas americanas. O Ibovespa passou o dia rondando a estabilidade, muitas vezes no campo negativo, e terminou o dia com leve alta de 0,21%, a 112.234 pontos. 

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A pressão na curva de juros também se refletiu no dólar à vista. A moeda americana encerrou o dia longe das máximas, mas ainda assim avançou 0,11%, a R$ 5,2606. Confira o fechamento dos principais contratos de DI:

CÓDIGONOMEVALORFECHAMENTO
DI1F23DI jan/2312,12%11,98%
DI1F25DI Jan/2511,14%11,02%
DI1F26DI Jan/2611,14%11,02%
DI1F27DI Jan/2711,26%11,14%

O que disse o Copom

No documento divulgado nesta manhã, o Banco Central brasileiro confirmou a desaceleração do ritmo de alta da taxa Selic, mas reforçou que ainda existem ajustes adicionais a serem feitos.

A colocação reduziu as apostas de que o ajuste da próxima reunião seja o último, ampliando as projeções de uma Selic acima da casa dos 12% ao fim do ciclo de normalização.

Segundo os dirigentes do BC, o aperto monetário seguirá avançando significativamente em território contracionista, já de olho em ancorar as expectativas de inflação do próximo ano. 

Citando o próprio Copom: “Com base nesses resultados, os membros do Copom debateram a estratégia mais apropriada. Concluiu-se que um novo ajuste de 1,50 ponto percentual, seguido de ajustes adicionais em ritmo menor nas próximas reuniões, é a estratégia mais adequada para atingir aperto monetário suficiente e garantir a convergência da inflação ao longo do horizonte relevante, assim como a ancoragem das expectativas de prazos mais longos”. 

Os analistas apontam Brasília como um elemento importante para a deterioração do cenário doméstico – e o próprio Copom alerta para as perspectivas de piora no cenário fiscal. 

O vilão da vez é o projeto de emenda constitucional que prevê a desoneração de impostos sobre combustíveis e o financiamento de medidas sociais voltadas à classe caminhoneira.

Dentre as PECs em análise, a equipe econômica teme o avanço do texto apelidado de “PEC Kamikaze” e que pode ter um impacto de até R$ 100 bilhões nos próximos anos. O texto tem apoio do senador Flávio Bolsonaro. 

Sobe e desce do Ibovespa

Pegando carona nos fortes números divulgados pelo Banco Pan (BPAN4) e também na recuperação do setor de tecnologia em Nova York – o Nasdaq avançou mais de 1% –, os bancos digitais dominaram as altas do dia.

Destaque também para o setor de proteínas, que tem perspectivas de bons números na temporada de balanço. Confira as maiores altas do dia: 

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
BIDI11Banco Inter unitR$ 25,548,13%
BPAN4Banco Pan PNR$ 10,007,87%
NTCO3Natura ONR$ 21,845,35%
MRFG3Marfrig ONR$ 21,914,98%
RAIL3Rumo ONR$ 15,574,71%

Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
HAPV3Hapvida ONR$ 11,38-3,97%
BRML3BR Malls ONR$ 9,27-3,64%
PETZ3Petz ONR$ 17,20-3,37%
GNDI3Intermédica ONR$ 65,57-3,15%
YDUQ3Yduqs ONR$ 21,89-2,88%

*Colaboração Camila Abdelmalack, Veedha Investimentos.

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