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Renan Sousa

Renan Sousa

É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney.

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Bolsas no exterior elevam a cautela antes da inflação dos EUA e balanços do dia; Ibovespa reage ao relatório de produção da Petrobras (PETR3 e PETR4)

O CPI, índice de preços ao consumidor americano, deve acelerar por mais um mês seguido e registrar a maior alta dos últimos quase 40 anos

Renan Sousa
Renan Sousa
10 de fevereiro de 2022
7:50 - atualizado às 8:13
dragão do Harry Potter cuspindo fogo
Confira o que movimenta o Ibovespa e o dólar hoje (10). - Imagem: Shutterstock

Depois de uma sessão agitada na última quarta-feira (09), as bolsas pelo mundo amanheceram com certa aversão ao risco na manhã desta quinta-feira (10), à espera dos dados inflacionários dos Estados Unidos, medidos pelo CPI

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A inflação americana está longe de ser “transitória”, como pregou durante muito tempo o presidente do Banco Central americano, Jerome Powell. Dessa forma, se o CPI vier acima do esperado pelos analistas, o Federal Reserve pode ter de aumentar os juros com mais intensidade e antes do esperado. 

E, vivendo um dia de cada vez, o Ibovespa conseguiu registrar mais um dia de ganhos. No fechamento de ontem, o principal índice da B3 encerrou o dia em leve alta de 0,20%, aos 112.461 pontos.

O dólar à vista, por sua vez, recuou 0,64%, a R$ 5,2269 com o influxo de recursos estrangeiros depois que o Bank of America (BofA) elevou a recomendação da bolsa brasileira para compra e rebaixou o México para venda. 

Com a agenda mais esvaziada hoje, os investidores locais acompanham os movimentos do exterior, de olho nos balanços lá e por aqui. Enquanto os EUA acompanham os resultados de Coca-Cola, PepsiCo e Twitter, no Brasil, Alpargatas (ALPA4), BR Partners (BRBI11), Itaú Unibanco (ITUB4), Jalles Machado (JALL3) e Multiplan (MULT3) movimentam o dia. 

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Saiba o que deve movimentar a bolsa hoje:

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Inflação nos EUA

O principal indicador do dia vai para o índice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) dos Estados Unidos. De acordo com o The Wall Street Journal, o CPI de janeiro deve subir 0,4% na comparação mensal e acumular alta de 7,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. 

Vale lembrar que a inflação nos EUA é a maior em quase 40 anos, o que coloca as falas dos dirigentes do Federal Reserve, o BC americano, em foco hoje. O Núcleo do CPI também deve ter um aumento de 0,4% no mês e alta de 5,9% na comparação anual.

Reações ao CPI

Já é esperado que o CPI avance em janeiro, o que não deve fazer tanto preço no mercado. Contudo, de acordo com o Market Watch, se o indicador vier muito acima do esperado, a próxima reunião do Federal Reserve pode trazer uma surpresa desagradável para os investidores. 

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O Fed já afirmou que, além da retirada de estímulos à economia, o aperto monetário virá. Dessa forma, o aumento dos juros tende a valorizar os títulos do Tesouro americano, os chamados Treasuries

Com essa perspectiva, por volta das 7h, o T-Bond de 10 anos avançava 0,62%, enquanto o T-Bond de 20 anos subia 0,41% e o T-bond de 30 anos registrava alta de 0,55%. 

E balanços por lá

Para coroar o cenário externo, os investidores permanecem atentos aos balanços de Coca-Cola, PepsiCo e Twitter, nos Estados Unidos. Mais cedo, a AstraZeneca (Reino Unido) registrou prejuízo no quarto trimestre, uma surpresa para os analistas e para os produtores do imunizante. 

Do mesmo modo, o Credit Suisse (Suíça) também registrou prejuízo e redução de receita no último balanço. O banco suíço já havia alertado que seu resultado trimestral seria afetado por custos legais e outras despesas.

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Gigantes da bolsa

Enquanto o mundo digere os dados de inflação dos Estados Unidos, o investidor local enfrenta seus próprios demônios. 

Na noite de ontem (09), a Petrobras (PETR3 e PETR4) divulgou seu relatório de produção do quarto trimestre. Os dados vieram aquém do esperado, mas os números são resultado do processo de desinvestimento da companhia — minha colega Larissa Vitória conta em detalhes aqui

Os American Depositary Receipts (ADR) chegaram a operar sem direção definida no after market em Nova York. Para hoje, permanece no radar o relatório de produção mensal de petróleo da Opep.

Além de Petrobras

Ainda hoje, a Vale (VALE3) deve divulgar o próprio relatório de produção do último trimestre de 2021 após o fechamento do mercado. Contudo, existe grande expectativa para as projeções dos próximos meses.

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Isso porque a China tem pressionado as cotações do minério de ferro, o que afeta diretamente as empresas de mineração. Entretanto, a retomada da economia pode ser uma oportunidade para acelerar os ganhos da Vale

Bolsas pelo mundo

Os principais índices asiáticos encerraram o pregão desta quinta-feira em alta, seguindo o bom desempenho de Nova York da última quarta-feira (10). 

Enquanto isso, a Europa amanheceu sem direção definida, à espera do CPI dos EUA.

De maneira semelhante, os futuros de Nova York também apontam para uma abertura mista. Além dos dados inflacionários, os investidores acompanham os balanços do dia.

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Agenda do dia

  • IBGE: Volume de serviços em dezembro e em 2021 (9h)
  • Estados Unidos: Índice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) e Núcleo do CPI de janeiro (10h30)
  • Estados Unidos: Pedidos de auxílio-desemprego (10h30)
  • Opep: Relatório mensal de petróleo (sem horário)

Balanços do dia

Você também pode conferir a agenda completa dos resultados clicando aqui

Antes da abertura:

  • Coca-Cola (Estados Unidos)
  • PepsiCo (Estados Unidos)
  • Twitter (Estados Unidos)

Após o fechamento:

  • Itaú Unibanco (Brasil)
  • Relatório de produção da Vale (Brasil)

Sem horário:

  • Credit Suisse (Suíça)
  • AstraZeneca (Reino Unido)

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