Banco do Brasil (BBAS3) prevê onda de fusões e aquisições em 2023 e 2024 e anuncia entrada em crédito de carbono. Veja os destaques do BB Day
Durante evento voltado para analistas e investidores, executivos do Banco do Brasil falaram sobre as perspectivas para o negócio. Confira
O ambiente de negócios nos próximos dois anos deve ficar bastante movimentado no segmento de fusões e aquisições. Pelo menos essa é a expectativa do vice-presidente de Negócios de Atacado do Banco do Brasil, João Carlos Pecego.
Durante o BB Day, evento voltado para analistas e investidores, Pecego também se disse “muito otimista” com o mercado de capitais em 2023 e 2024.
“Acredito que em 2023 e 2024 vamos ter uma onda de M&As e estamos nos preparando para buscar a liderança no tema de banco de investimentos no Brasil”, disse Pecego.
De acordo com o executivo, os resultados da parceria com o UBS estão satisfatórios, mas ele apontou que ela pode crescer ainda mais nos próximos anos. A ideia é aproveitar a dita onda dessas operações que necessitam de assessoria financeira. A parceria já intermediou R$ 350 bilhões em operações.
Pecego também anunciou a criação de uma nova unidade que vai reunir os negócios internacionais do banco.
Sobre o mercado de capitais, o executivo acredita que as operações que ficaram represadas podem começar a ir a mercado já em novembro deste ano.
Leia Também
Créditos de carbono no BB
Até o final deste mês, o Banco do Brasil pretende anunciar as primeiras emissões de crédito de carbono, na linha da carteira de negócios sustentáveis.
De acordo com o banco, já foi fechado o primeiro contrato por meio do desmatamento evitado, que consiste em estímulos para que proprietários de terra preservem áreas de mata nativa.
O contrato estabelece uma compensação financeira e assessoria na comercialização dos créditos ao longo de 20 anos, contanto que o proprietário preserve a vegetação.
"A área fica localizada na divisa entre os Estados do Amazonas e do Acre, com cerca de 17 mil hectares de floresta amazônica preservada", disse o presidente do BB, Fausto Ribeiro, na abertura do BB Day.
Além disso, já foram mapeados 500 mil hectares nos quais a mesma tecnologia pode ser aplicada.
Inadimplência vai subir
O mix de carteira do banco está evoluindo em direção a um crédito de maior risco, que deve aumentar os calotes. Mas isso se dará de forma controlada, disse o vice-presidente de Gestão Financeira e Relações com Investidores do Banco do Brasil, Ricardo Forni.
"Nós adicionamos risco em pessoa física. Isso vai fazer com que a inadimplência aumente, de forma controlada”, disse Forni.
Segundo o executivo, essa estratégia já estava em curso, mas a pandemia foi responsável por adiar os efeitos financeiros dela. Isto porque o banco precisou dar crédito com menor perfil de risco entre 2020 e 2021.
"Teve uma pandemia no meio, a gente teve que lidar com ela. Mas a gente entende que no segundo trimestre a carteira já está limpa desse efeito", apontou.
Leia também:
- Dividendos e JCP: Banco do Brasil (BBAS3) anuncia pagamento de R$ 781 milhões em proventos; confira prazos
- Mercado Livre ou Nubank? O Itaú BBA tem forte preferência por um deles
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic
Ibovespa em 2026: BofA estima 180 mil pontos, com a possibilidade de chegar a 210 mil se as eleições ajudarem
Banco norte-americano espera a volta dos investidores locais para a bolsa brasileira, diante da flexibilização dos juros
JHSF (JHSF3) faz venda histórica, Iguatemi (IGTI3) vende shoppings ao XPML11, TRXF11 compra galpões; o que movimenta os FIIs hoje
Nesta quinta-feira (11), cinco fundos imobiliários diferentes agitam o mercado com operações de peso; confira os detalhes de cada uma delas
Concurso do IBGE 2025 tem 9,5 mil vagas com salários de até R$ 3.379; veja cargos e como se inscrever
Prazo de inscrição termina nesta quinta (11). Processo seletivo do IBGE terá cargos de agente e supervisor, com salários, benefícios e prova presencial
Heineken dá calote em fundo imobiliário, inadimplência pesa na receita, e cotas apanham na bolsa; confira os impactos para o cotista
A gestora do FII afirmou que já realizou diversas tratativas com a locatária para negociar os valores em aberto
Investidor estrangeiro minimiza riscos de manutenção do governo atual e cenários negativos estão mal precificados, diz Luis Stuhlberger
Na carta mensal do Fundo Verde, gestor afirmou que aumentou exposição às ações locais e está comprado em real
Após imbróglio, RBVA11 devolve agências à Caixa — e cotistas vão sair ganhando nessa
Com o distrato, o fundo reduziu ainda mais sua exposição ao setor financeiro, que agora representa menos de 24% do portfólio total
Efeito Flávio derruba a bolsa: Ibovespa perde mais de 2 mil pontos em minutos e dólar beira R$ 5,50 na máxima do dia
Especialistas indicam que esse pode ser o começo da real precificação do cenário eleitoral no mercado local, depois de sucessivos recordes do principal índice da bolsa brasileira
FII REC Recebíveis (RECR11) mira R$ 60 milhões com venda de sete unidades de edifício em São Paulo
Apesar de não ter informado se a operação vai cair como um dinheiro extra no bolso dos cotistas, o RECR11 voltou a aumentar os dividendos em dezembro
Ações de IA em alta, dólar em queda, ouro forte: o que esses movimentos revelam sobre o mercado dos EUA
Segundo especialistas consultados pelo Seu Dinheiro, é preciso separar os investimentos em equities de outros ativos; entenda o que acontece no maior mercado do mundo
TRX Real Estate (TRXF11) abocanha novos imóveis e avança para o setor de educação; confira os detalhes das operações
O FII fez sua primeira compra no segmento de educação ao adquirir uma unidade da Escola Eleva, na Barra da Tijuca (RJ)
