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Flavia Alemi
Flavia Alemi
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pela FIA. Trabalhou na Agência Estado/Broadcast e na S&P Global Platts.
Recomendação

Mercado Livre ou Nubank? O Itaú BBA tem forte preferência por um deles

Apesar de Mercado Livre e Nubank terem origens completamente diferentes, a receita do varejista tem ficado parecida com a do banco digital

Flavia Alemi
Flavia Alemi
21 de setembro de 2022
17:00 - atualizado às 23:11
Mercado Livre x Nubank

Você deve ter visto o título dessa matéria e pensado: mas o que tem a ver o Mercado Livre (MELI34) com o Nubank (NUBR33)?

De fato, comparar um e-commerce com um banco digital, a princípio, não parece fazer muito sentido. Mas o ponto chave identificado pelo Itaú BBA é a parte de serviços financeiros do Mercado Livre, representada pelo Mercado Pago.

De acordo com os analistas do banco, tanto o Mercado Livre quanto o Nubank estão procurando monetizar seus milhões de clientes oferecendo crédito.

“Ambos têm méritos e enfrentam desafios, mas nossa conclusão é fortemente a favor do Mercado Livre, baseada no crescimento de longo prazo e potencial de valor”, afirmaram os analistas em relatório.

Assim, o Itaú BBA tem recomendação de compra para os papéis do Mercado Livre e de venda para os do Nubank. Ambas as companhias possuem ações listadas em Nova York e BDRs (recibos de ações) negociados na B3.

O preço-alvo estipulado para as ações do e-commerce é de US$ 1.200, o que representa potencial de alta de 32,5% em relação ao último fechamento. Já o preço-alvo para o Nubank é de US$ 3,50, ou seja, 33% abaixo da cotação atual.

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Mercado Livre virando Nubank?

Em relatório, o Itaú BBA aponta que, apesar de o Mercado Livre e o Nubank terem origens completamente diferentes, a evolução da receita da área financeira do e-commerce, o Mercado Pago, tem ficado cada vez mais parecida com a do Nubank.

Isto significa que uma fatia de cerca de 60% da receita é proveniente de produtos de crédito, enquanto os outros 40% correspondem a taxas de serviço.

O BBA destaca, ainda, que o setor bancário tem visto um aumento rápido da inadimplência nos clientes pessoa física, especialmente nos cartões de crédito e empréstimos pessoais, ambos produtos que são o foco tanto do Mercado Pago quanto do Nubank.

O crescimento do crédito no Mercado Pago, de acordo com o Itaú BBA, tem feito aumentar o potencial de sobreposição entre a empresa e o Nubank.

Diferencial competitivo

Se uma operação está ficando mais parecida com a outra, o que as diferencia a ponto de o Itaú BBA preferir o Mercado Livre ao Nubank?

Para os analistas, o fato de o Mercado Pago estar conectado à plataforma do Mercado Livre representa um diferencial competitivo para a companhia. 

Isso permite, por exemplo, usar a inteligência de dados para reduzir o custo de aquisição de usuários e afinar a metodologia de concessão de crédito.

O Itaú BBA pondera, no entanto, que hoje o Nubank financia suas operações de crédito por meio dos US$ 13 bilhões em depósitos dos clientes a um custo de 100% do CDI, um custo menor que o do Mercado Pago. Atualmente, as operações de crédito do Mercado Pago custam entre 115% e 120% do CDI.

Porém, os analistas enxergam uma oportunidade para o Mercado Pago eventualmente começar a usar os depósitos dos clientes como financiamento também. 

“Acreditamos que o Mercado Livre tem uma conexão superior com o vendedor para ajudá-lo a capturar e reter seus depósitos ao longo do tempo”, disse o Itaú BBA.

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