Banco do Brasil tem lucro de R$ 7,8 bilhões no 2T22 e cumpre promessa de se equiparar a bancos privados em rentabilidade
Lucro do Banco do Brasil aumentou 54,8% em relação ao mesmo período de 2021 e rentabilidade sobre o patrimônio líquido superou a do Bradesco
Missão dada é missão cumprida. O Banco do Brasil (BBAS3) conseguiu alcançar uma promessa antiga no segundo trimestre deste ano. O banco registrou lucro líquido recorrente de R$ 7,803 bilhões, o que representa um forte aumento de 54,8% em relação ao mesmo período de 2021.
O resultado deixou no chinelo as projeções do mercado, que apontavam para um lucro de R$ 6,203 bilhões, de acordo com dados da Bloomberg.
Mais do que isso: com uma rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROAE) de 20,6%, o Banco do Brasil enfim cumpriu o objetivo traçado pela instituição de se equiparar com os concorrentes privados.
O indicador de rentabilidade do Banco do Brasil superou o do Bradesco (18,1%) e ficou pouco abaixo de Santander Brasil e Itaú Unibanco, ambos com 20,8%.
Se compararmos apenas o lucro do segundo trimestre, o BB superou inclusive o Itaú. Mas essa não é a métrica ideal, já que as instituições possuem portes diferentes.
Banco do Brasil: mais crédito, mais margem, mais tudo
Em uma primeira análise, fica difícil apontar um número ruim no resultado. O Banco do Brasil manteve o pé no acelerador e registrou um aumento de 19,9% na carteira de crédito em relação a junho do ano passado, para R$ 919,5 bilhões.
Leia Também
Mas esse avanço nos financiamentos não veio acompanhado de um salto significativo da inadimplência, como se poderia esperar. O índice de calotes acima de 90 dias do banco encerrou o trimestre em 2%, o que representa uma alta de apenas 0,11 ponto percentual no trimestre.
O avanço do crédito contribuiu para um crescimento de 18,9% da margem financeira em relação aos meses de abril a junho do ano passado. A linha do balanço que inclui as receitas com a concessão de financiamentos, menos os custos de captação, somou R$ 17,056 bilhões.
Ao contrário dos concorrentes privados, as despesas com provisões do Banco do Brasil se mantiveram controladas e aumentaram apenas 2,3% em relação ao segundo trimestre do ano passado.
Tarifas e despesas
O Banco do Brasil também conseguiu um bom resultado com as receitas com tarifas, que vinham sendo pressionadas com o aumento da concorrência no setor financeiro.
As receitas de prestação de serviços aumentaram 8,9% na comparação com o segundo trimestre de 2021 e atingiram R$ 7,8 bilhões.
O BB ainda fez um bom trabalho do lado das despesas, que cresceram 5,7% e ficaram abaixo da inflação acumulada dos últimos 12 meses, que superou os dois dígitos.
Leia também:
- Lucro do Itaú (ITUB4) aumenta 17% no segundo trimestre e supera projeções
- Pintou o sete! Bradesco (BBDC4) tem lucro de R$ 7,041 bi no segundo trimestre e supera projeções
- Banco do Brasil (BBAS3) e BB Mapfre criam plataforma digital para o agronegócio
Banco do Brasil revisa projeções (para cima)
Para quem ficou com dúvida se o Banco do Brasil vai conseguir sustentar os resultados nos próximos trimestres, a própria instituição traz uma pista.
Junto com o resultado, o BB revisou para cima as projeções (guidance) para o desempenho no ano. A estimativa para o lucro líquido passou para um intervalo entre R$ 27 bilhões e R$ 30 bilhões. A projeção anterior variava de R$ 23 bilhões a R$ 26 bilhões.
O Banco do Brasil também elevou o guidance para o crescimento da carteira de crédito neste ano para até 16%. Por fim, o BB também espera um avanço maior na margem financeira e nas receitas de serviços. Tudo isso sem aumentar mais despesas, cuja estimativa de crescimento foi mantida em até 8%.
Vem dividendo aí!
Além do balanço, o Banco do Brasil anunciou a distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio no total de R$ 2,2 bilhões. Confira o valor por ação:

O Banco do Brasil pagará os proventos no dia 31 de agosto, com correção pela Selic, para quem tiver ações BBAS3 em 22 de agosto. Ou seja, os papéis serão negociados ex-dividendos a partir do dia 23.
SPX reduz fatia na Hapvida (HAPV3) em meio a tombo de quase 50% das ações no ano
Gestora informa venda parcial da posição nas ações e mantém derivativos e operações de aluguel
Dividendos: Banco do Brasil (BBAS3) antecipa pagamento de R$ 261,6 milhões em JCP; descubra quem entra no bolo
Apesar de o BB ter terminado o terceiro trimestre com queda de 60% no lucro líquido ajustado, o banco não está deixando os acionistas passarem fome de proventos
Liquidação do Banco Master respinga no BGR B32 (BGRB11); entenda os impactos da crise no FII dono do “prédio da baleia” na Av. Faria Lima
O Banco Master, inquilino do único ativo presente no portfólio do FII, foi liquidado pelo Banco Central por conta de uma grave crise de liquidez
Janela de emissões de cotas pelos FIIs foi reaberta? O que representa o atual boom de ofertas e como escapar das ciladas
Especialistas da EQI Research, Suno Research e Nord Investimentos explicam como os cotistas podem fugir das armadilhas e aproveitar as oportunidades em meio ao boom das emissões de cotas dos fundos imobiliários
Mesmo com Ibovespa em níveis recordes, gestores ficam mais cautelosos, mostra BTG Pactual
Pesquisa com gestores aponta queda no otimismo, desconforto com valuations e realização de lucros após sequência histórica de altas do mercado brasileiro
Com quase R$ 480 milhões em CDBs do Banco Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 10% na bolsa
As ações da companhia recuaram na bolsa depois de o BC determinar a liquidação extrajudicial do Master e a PF prender Daniel Vorcaro
Hapvida (HAPV3) lidera altas do Ibovespa após tombo da semana passada, mesmo após Safra rebaixar recomendação
Papéis mostram recuperação após desabarem mais de 40% com balanço desastroso no terceiro trimestre, mas onda de revisões de recomendações por analistas continua
Maiores quedas do Ibovespa: Rumo (RAIL3), Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) sofrem na bolsa. O que acontece às empresas de Rubens Ometto?
Trio do grupo Cosan despenca no Ibovespa após balanços fracos e maior pressão sobre a estrutura financeira da Raízen
Os FIIs mais lucrativos do ano: shoppings e agro lideram altas que chegam a 144%
Levantamento mostra que fundos de shoppings e do agronegócio dominaram as maiores valorizações, superando com sobra o desempenho do IFIX
Gestora aposta em ações ‘esquecidas’ do Ibovespa — e faz o mesmo com empresas da Argentina
Logos Capital acumula retorno de quase 100% no ano e está confiante com sua carteira de ações
Ibovespa retoma ganhos com Petrobras (PETR4) e sobe 2% na semana; dólar cai a R$ 5,2973
Na semana, MBRF (MBRF3) liderou os ganhos do Ibovespa com alta de mais de 32%, enquanto Hapvida (HAPV3) foi a ação com pior desempenho da carteira teórica do índice, com tombo de 40%
Depois do balanço devastador da Hapvida (HAPV3) no 3T25, Bradesco BBI entra ‘na onda de revisões’ e corta preço-alvo em quase 50%
Após reduzir o preço-alvo das ações da Hapvida (HAPV3) em quase 50%, o Bradesco BBI mantém recomendação de compra, mas com viés cauteloso, diante de resultados abaixo das expectativas e pressões operacionais para o quarto trimestre
Depois de escapar da falência, Oi (OIBR3) volta a ser negociada na bolsa e chega a subir mais de 20%
Depois de a Justiça reverter a decisão que faliu a Oi atendendo um pedido do Itaú, as ações voltaram a ser negociadas na bolsa depois de 3 pregões de fora da B3
Cogna (COGN3), C&A (CEAB3), Cury (CURY3): Veja as 20 empresas que mais se valorizaram no Ibovespa neste ano
Companhias de setores como educação, construção civil e bancos fazem parte da lista de ações que mais se valorizaram desde o começo do ano
Com rentabilidade de 100% no ano, Logos reforça time de ações com ex-Itaú e Garde; veja as 3 principais apostas da gestora na bolsa
Gestora independente fez movimentações no alto escalão e destaca teses de empresas que “ficaram para trás” na B3
A Log (LOGG3) se empolgou demais? Possível corte de payout de dividendos acende alerta, mas analistas não são tão pessimistas
Abrir mão de dividendos hoje para acelerar projetos amanhã faz sentido ou pode custar caro à desenvolvedora de galpões logísticos?
A bolha da IA pode estourar onde ninguém está olhando, alerta Daniel Goldberg: o verdadeiro perigo não está nas ações
Em participação no Fórum de Investimentos da Bradesco Asset, o CIO da Lumina chamou atenção para segmento que está muito exposto aos riscos da IA… mas parece que ninguém está percebendo
A bolsa ainda está barata depois da disparada de 30%? Pesquisa revela o que pensam os “tubarões” do mercado
Empiricus ouviu 29 gestoras de fundos de ações sobre as perspectivas para a bolsa e uma possível bolha em inteligência artificial
De longe, a maior queda do Ibovespa: o que foi tão terrível no balanço da Hapvida (HAPV3) para ações desabarem mais de 40%?
Os papéis HAPV3 acabaram fechando o dia com queda de 42,21%, cotados a R$ 18,89 — a menor cotação e o menor valor de mercado (R$ 9,5 bilhões) desde a entrada da companhia na B3, em 2018
A tormenta do Banco do Brasil (BBAS3): ações caem com balanço fraco, e analistas ainda não veem calmaria no horizonte
O lucro do BB despencou no 3T25 e a rentabilidade caiu ao pior nível em décadas; analistas revelam quando o banco pode começar a sair da tempestade
