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Renan Sousa

Renan Sousa

É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney.

Jasmine Olga

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É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Queda brusca em Nova York pesa sobre o Ibovespa e tira brilho das commodities; juros caem antes do Copom

Renan SousaJasmine Olga
29 de abril de 2022
9:07 - atualizado às 17:39

RESUMO DO DIA: Os balanços de Amazon, Intel e Apple decepcionaram os investidores e as principais bolsas operam em queda no pré-mercado de Nova York. Na Europa o cenário é diferente: o PIB do primeiro trimestre veio acima do esperado, o que injeta ânimo nos investidores. Por aqui, a taxa de desemprego da Pnad Contínua é o grande indicador do dia para o Ibovespa.

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Acompanhe por aqui o que mexe com a bolsa, o dólar e os demais mercados hoje, além das principais notícias do dia.

Ibovespa fechou o dia em queda de 1,86%, a 107.876 pontos.

FECHAMENTO NOVA YORK
  • Nasdaq: -4,17%
  • S&P 500: 3,63%
  • Dow Jones: 2,77%

Depois de oscilar entre perdas e ganhos, o dólar à vista fechou o dia em alta de 0,06%, a R$ 4,9427

Nova York, que opera em forte queda desde a abertura, ampliou as perdas nos últimos minutos e passou a arrastar o Ibovespa para o vermelho.

O principal índice da bolsa opera agora em leve queda, ainda sustentado pelas ações de commodities.

BDRs: Empresas chinesas sobem, Amazon (AMZO34) cai

Entre os recibos de ações (BDRs) negociados na B3, chama a atenção o bom desempenho das gigantes chinesas de tecnologia. Notícias quanto a um eventual incentivo do governo de Pequim ao setor para dar sustentação à economia local dão impulso aos ativos, que vinham sendo castigados nos últimos meses.

Alibaba (BABA34), em alta de 9%, é um dos destaques do dia; Baidu (BIDU34) e JD.com (JDCO34) também sobem forte — você pode ler mais sobre a disparada dessas empresas nesta matéria.

Na ponta negativa, a Amazon (AMZO34) desaba quase 10% após a divulgação do balanço do primeiro trimestre. A empresa mostrou uma desaceleração na expansão de receitas e deu projeções que ficaram abaixo das expectativas do mercado.

SEGURANDO AS PONTAS

Apesar do governo ter decretado uma elevação da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos de 20% para 21%, as ações do setor bancário reagem positivamente, revertendo parte das perdas recentes.

Na última semana, o desempenho do setor foi negativo, repercutindo a decepção do mercado com o balanço do Santander (SANB11).

A forte queda vista em Nova York desacelerou os ganhos do Ibovespa, mas os ativos locais seguem em campo positivo. Por volta das 14h30, o principal índice da bolsa sobe 0,84%, aos 110.844 pontos. O dólar à vista recua 0,12%, a R$ 4,9346.

PETRORIO EM ALTA

Ao que tudo indica, a PetroRio (PRIO3) ficou mais valiosa após o acordo bilionário fechado com a Petrobras (PETR4). Pelo menos essa é a avaliação do UBS, que elevou o preço-alvo das ações da empresa citando a compra do campo de Albacora Leste, na Bacia de Campos, por US$ 2,2 bilhões.

O acordo, assinado nesta sexta-feira (29), deve promover a PetroRio a outra escala em termos de produção e fluxo de caixa, segundo o UBS.

CONFIRA A MATÉRIA COMPLETA

De olho nos balanços corporativos que não agradaram o mercado, Wall Street devolve parte dos fortes ganhos registrados na véspera.
Por volta das 12h30, os principais índices se comportavam desta forma:

  • S&P 500: -1,36%
  • Nasdaq: -1,44%
  • Dow Jones: -0,80%

O dólar à vista não conseguiu sustentar a forte queda vista na primeira hora do pregão. A moeda americana passou a subir e agora é negociada a R$ 4,94

MOVIMENTAÇÃO NA EUROPA

O petróleo acelerou os ganhos na última hora com a notícia de que a União Europeia pode aceitar uma sanção contra o óleo russo. O preço do barril sobe mais de 2%.

O Velho Continente, muito dependente das commodities energéticas exportadas por Vladimir Putin, também pode enfrentar um corte de fornecimento de gás natural nas próximas semanas caso os países da UE não realizem o pagamento em rublos.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

As commodities voltam a se destacar positivamente. Na China, o minério de ferro encerrou a madrugada em alta de quase 3%. Enquanto isso, o barril de petróleo segue avançando e se aproxima do patamar de US$ 110.

Esse movimento ajuda as empresas brasileiras. Além disso, ainda existe a repercussão da compra de 90% do campo de Albacora Leste, da Petrobras, por parte da PetroRio.

Confira os principais destaques:

CÓDIGO NOME ULT VAR
POSI3 Positivo Tecnologia ON R$ 8,53 5,44%
CSNA3 CSN ON R$ 22,36 4,15%
MULT3 Multiplan ON R$ 24,59 3,76%
PRIO3 PetroRio ON R$ 27,25 3,69%
CASH3 Meliuz ON R$ 1,98 3,66%

Confira também as maiores quedas:

CÓDIGO NOME ULT VAR
CRFB3 Carrefour Brasil ON R$ 20,68 -1,34%
CIEL3 Cielo ON R$ 3,57 -1,11%
BBSE3 BB Seguridade ON R$ 25,64 -0,97%
TIMS3 Tim ON R$ 13,63 -0,87%
CPFE3 CPFL Energia ON R$ 36,15 -0,82%
NASCE UMA ESTRELA

Depois de recusar duas propostas, a noiva finalmente disse “sim”. O conselho de administração da brMalls (BRML3) decidiu aceitar a proposta de compra da Aliansce Sonae (ALSO3). A combinação formará a maior empresa de shopping centers da América Latina.

Os acionistas da brMalls vão receber R$ 1,25 bilhão em dinheiro mais 326.339.911 ações da Aliansce pelo negócio, o equivalente a uma relação de troca de um papel BRML3 para 0,3940 ALSO3.

CONFIRA OS DETALHES DA OPERAÇÃO

O bom momento do setor de commodities e dados favoráveis da economia europeia permitem que o Ibovespa se desvencilhe do mau humor que toma conta de Nova York e amplie os ganhos da véspera.

Em Wall Street, são os balanços corporativos abaixo do esperado que pesam sobre os negócios, com a Amazon decepcionando os analistas e a Apple sinalizando que ainda existem problemas na cadeia de suprimentos.

Ibovespa encerra os leilões de abertura em alta de 0,33%, aos 110.277 pontos, enquanto o dólar à vista operava em queda de 1,17%, negociado a R$ 4,8832.

JUROS FUTUROS REDUZEM ALTA

O alívio no mercado de juros futuros veio junto com a queda do dólar no exterior.

Os investidores aguardam a semana de ‘Super Quarta’, com as decisões de política monetária do Banco Central e do Federal Reserve, seu equivalente estadunidense.

CÓDIGO NOME TAXA FEC 
DI1F23 DI jan/23 13,02% 13,04%
DI1F25 DI Jan/25 11,98% 12,03%
DI1F26 DI Jan/26 11,81% 11,86%
DI1F27 DI Jan/27 11,80% 11,85%
INFLAÇÃO DOS EUA VEM EM LINHA COM O ESPERADO

A inflação dos EUA, medida pelo índice de preços ao consumidor, subiu 0,9% em março na comparação com fevereiro.

O núcleo do PCE teve alta de 5,2%, abaixo das projeções de avanço de 5,3% na base anual.

Na comparação mensal, o núcleo de preços subiu 0,3%, em linha com as projeções.

DESEMPREGO FICA ABAIXO DAS PROJEÇÕES

O IBGE acaba de divulgar a taxa de desemprego no primeiro trimestre de 2022.

O desemprego ficou em 11,1% de acordo com o instituto, abaixo da mediana das projeções do Broadcast de 11,4%.

As estimativas tinham como piso 11% de taxa de desemprego, portanto a Pnad Contínua ficou dentro do esperado.

Ibovespa futuro abriu em alta de 0,42%, aos 111.335 pontos.

Por sua vez, o dólar à vista é negociado em queda de 0,93%, aos R$ 4,8931 no mesmo horário.

BOLSAS NO EXTERIOR

Antes da abertura de mercados por aqui, as bolsas da Europa operam em alta após a divulgação do PIB do primeiro trimestre da Zona do Euro.

A atividade econômica por lá veio melhor do que o esperado pelo mercado, porém a a inflação (medida pelo CPI) também superou as estimativas.

Na contramão desse avanço, os futuros de Nova York permanecem pressionados depois que Amazon, Intel e Apple divulgaram balanços decepcionantes.

  • Euro Stoxx 50: +0,65%
  • Dow Jones futuro: -0,47%
  • S&P 500 futuro: -1,00%
  • Nasdaq futuro: -1,39%
ESQUENTA DOS MERCADOS

O último pregão da semana será marcado pelo dado mais esperado dos últimos dias. As bolsas pelo mundo aguardam os dados de inflação dos Estados Unidos, medido pelo índice de preços ao consumidor (PCE, em inglês).

A divulgação acontece na semana anterior à decisão de juros do Banco Central por lá. O Federal Reserve reúne o Fomc, o Copom americano, nas próximas terça-feira (03) e quarta-feira (04) para decisão sobre o aperto monetário norte-americano.

Na contramão do que afirma Jerome Powell, presidente do Fed, a economia americana não está tão robusta quanto o esperado. A primeira leitura do PIB dos primeiros três meses do ano apontou para uma queda de 1,4% — as previsões davam conta de alta de 1,0% no período.

Após a divulgação do PCE, o Banco Central americano pode entender que a alta de 50 pontos-base nos juros não é o suficiente para conter a alta dos preços. Isso significa que novos aumentos virão e as bolsas e demais ativos de risco devem sofrer com isso.

Por aqui, a bolsa brasileira encerrou o pregão da última quinta-feira (28) em alta de 0,52%, aos 109.918 pontos. O dólar à vista, por sua vez, fechou em queda de 0,55%, a R$ 4,9399.

LEIA O NOSSO ESQUENTA DOS MERCADOS COMPLETO AQUI. 

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