Ibovespa fechou o dia em queda de 1,86%, a 107.876 pontos.
Bolsa hoje: Queda brusca em Nova York pesa sobre o Ibovespa e tira brilho das commodities; juros caem antes do Copom
RESUMO DO DIA: Os balanços de Amazon, Intel e Apple decepcionaram os investidores e as principais bolsas operam em queda no pré-mercado de Nova York. Na Europa o cenário é diferente: o PIB do primeiro trimestre veio acima do esperado, o que injeta ânimo nos investidores. Por aqui, a taxa de desemprego da Pnad Contínua é o grande indicador do dia para o Ibovespa.
Acompanhe por aqui o que mexe com a bolsa, o dólar e os demais mercados hoje, além das principais notícias do dia.
- Nasdaq: -4,17%
- S&P 500: 3,63%
- Dow Jones: 2,77%
Depois de oscilar entre perdas e ganhos, o dólar à vista fechou o dia em alta de 0,06%, a R$ 4,9427
Nova York, que opera em forte queda desde a abertura, ampliou as perdas nos últimos minutos e passou a arrastar o Ibovespa para o vermelho.
O principal índice da bolsa opera agora em leve queda, ainda sustentado pelas ações de commodities.
Entre os recibos de ações (BDRs) negociados na B3, chama a atenção o bom desempenho das gigantes chinesas de tecnologia. Notícias quanto a um eventual incentivo do governo de Pequim ao setor para dar sustentação à economia local dão impulso aos ativos, que vinham sendo castigados nos últimos meses.
Alibaba (BABA34), em alta de 9%, é um dos destaques do dia; Baidu (BIDU34) e JD.com (JDCO34) também sobem forte — você pode ler mais sobre a disparada dessas empresas nesta matéria.
Na ponta negativa, a Amazon (AMZO34) desaba quase 10% após a divulgação do balanço do primeiro trimestre. A empresa mostrou uma desaceleração na expansão de receitas e deu projeções que ficaram abaixo das expectativas do mercado.
Apesar do governo ter decretado uma elevação da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos de 20% para 21%, as ações do setor bancário reagem positivamente, revertendo parte das perdas recentes.
Na última semana, o desempenho do setor foi negativo, repercutindo a decepção do mercado com o balanço do Santander (SANB11).
A forte queda vista em Nova York desacelerou os ganhos do Ibovespa, mas os ativos locais seguem em campo positivo. Por volta das 14h30, o principal índice da bolsa sobe 0,84%, aos 110.844 pontos. O dólar à vista recua 0,12%, a R$ 4,9346.
Ao que tudo indica, a PetroRio (PRIO3) ficou mais valiosa após o acordo bilionário fechado com a Petrobras (PETR4). Pelo menos essa é a avaliação do UBS, que elevou o preço-alvo das ações da empresa citando a compra do campo de Albacora Leste, na Bacia de Campos, por US$ 2,2 bilhões.
O acordo, assinado nesta sexta-feira (29), deve promover a PetroRio a outra escala em termos de produção e fluxo de caixa, segundo o UBS.
De olho nos balanços corporativos que não agradaram o mercado, Wall Street devolve parte dos fortes ganhos registrados na véspera.
Por volta das 12h30, os principais índices se comportavam desta forma:
- S&P 500: -1,36%
- Nasdaq: -1,44%
- Dow Jones: -0,80%
O dólar à vista não conseguiu sustentar a forte queda vista na primeira hora do pregão. A moeda americana passou a subir e agora é negociada a R$ 4,94
O petróleo acelerou os ganhos na última hora com a notícia de que a União Europeia pode aceitar uma sanção contra o óleo russo. O preço do barril sobe mais de 2%.
O Velho Continente, muito dependente das commodities energéticas exportadas por Vladimir Putin, também pode enfrentar um corte de fornecimento de gás natural nas próximas semanas caso os países da UE não realizem o pagamento em rublos.
As commodities voltam a se destacar positivamente. Na China, o minério de ferro encerrou a madrugada em alta de quase 3%. Enquanto isso, o barril de petróleo segue avançando e se aproxima do patamar de US$ 110.
Esse movimento ajuda as empresas brasileiras. Além disso, ainda existe a repercussão da compra de 90% do campo de Albacora Leste, da Petrobras, por parte da PetroRio.
Confira os principais destaques:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
POSI3 | Positivo Tecnologia ON | R$ 8,53 | 5,44% |
CSNA3 | CSN ON | R$ 22,36 | 4,15% |
MULT3 | Multiplan ON | R$ 24,59 | 3,76% |
PRIO3 | PetroRio ON | R$ 27,25 | 3,69% |
CASH3 | Meliuz ON | R$ 1,98 | 3,66% |
Confira também as maiores quedas:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
CRFB3 | Carrefour Brasil ON | R$ 20,68 | -1,34% |
CIEL3 | Cielo ON | R$ 3,57 | -1,11% |
BBSE3 | BB Seguridade ON | R$ 25,64 | -0,97% |
TIMS3 | Tim ON | R$ 13,63 | -0,87% |
CPFE3 | CPFL Energia ON | R$ 36,15 | -0,82% |
Depois de recusar duas propostas, a noiva finalmente disse “sim”. O conselho de administração da brMalls (BRML3) decidiu aceitar a proposta de compra da Aliansce Sonae (ALSO3). A combinação formará a maior empresa de shopping centers da América Latina.
Os acionistas da brMalls vão receber R$ 1,25 bilhão em dinheiro mais 326.339.911 ações da Aliansce pelo negócio, o equivalente a uma relação de troca de um papel BRML3 para 0,3940 ALSO3.
O bom momento do setor de commodities e dados favoráveis da economia europeia permitem que o Ibovespa se desvencilhe do mau humor que toma conta de Nova York e amplie os ganhos da véspera.
Em Wall Street, são os balanços corporativos abaixo do esperado que pesam sobre os negócios, com a Amazon decepcionando os analistas e a Apple sinalizando que ainda existem problemas na cadeia de suprimentos.
Ibovespa encerra os leilões de abertura em alta de 0,33%, aos 110.277 pontos, enquanto o dólar à vista operava em queda de 1,17%, negociado a R$ 4,8832.
O alívio no mercado de juros futuros veio junto com a queda do dólar no exterior.
Os investidores aguardam a semana de ‘Super Quarta’, com as decisões de política monetária do Banco Central e do Federal Reserve, seu equivalente estadunidense.
CÓDIGO | NOME | TAXA | FEC |
DI1F23 | DI jan/23 | 13,02% | 13,04% |
DI1F25 | DI Jan/25 | 11,98% | 12,03% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 11,81% | 11,86% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 11,80% | 11,85% |
A inflação dos EUA, medida pelo índice de preços ao consumidor, subiu 0,9% em março na comparação com fevereiro.
O núcleo do PCE teve alta de 5,2%, abaixo das projeções de avanço de 5,3% na base anual.
Na comparação mensal, o núcleo de preços subiu 0,3%, em linha com as projeções.
O IBGE acaba de divulgar a taxa de desemprego no primeiro trimestre de 2022.
O desemprego ficou em 11,1% de acordo com o instituto, abaixo da mediana das projeções do Broadcast de 11,4%.
As estimativas tinham como piso 11% de taxa de desemprego, portanto a Pnad Contínua ficou dentro do esperado.
Ibovespa futuro abriu em alta de 0,42%, aos 111.335 pontos.
Por sua vez, o dólar à vista é negociado em queda de 0,93%, aos R$ 4,8931 no mesmo horário.
Antes da abertura de mercados por aqui, as bolsas da Europa operam em alta após a divulgação do PIB do primeiro trimestre da Zona do Euro.
A atividade econômica por lá veio melhor do que o esperado pelo mercado, porém a a inflação (medida pelo CPI) também superou as estimativas.
Na contramão desse avanço, os futuros de Nova York permanecem pressionados depois que Amazon, Intel e Apple divulgaram balanços decepcionantes.
- Euro Stoxx 50: +0,65%
- Dow Jones futuro: -0,47%
- S&P 500 futuro: -1,00%
- Nasdaq futuro: -1,39%
O último pregão da semana será marcado pelo dado mais esperado dos últimos dias. As bolsas pelo mundo aguardam os dados de inflação dos Estados Unidos, medido pelo índice de preços ao consumidor (PCE, em inglês).
A divulgação acontece na semana anterior à decisão de juros do Banco Central por lá. O Federal Reserve reúne o Fomc, o Copom americano, nas próximas terça-feira (03) e quarta-feira (04) para decisão sobre o aperto monetário norte-americano.
Na contramão do que afirma Jerome Powell, presidente do Fed, a economia americana não está tão robusta quanto o esperado. A primeira leitura do PIB dos primeiros três meses do ano apontou para uma queda de 1,4% — as previsões davam conta de alta de 1,0% no período.
Após a divulgação do PCE, o Banco Central americano pode entender que a alta de 50 pontos-base nos juros não é o suficiente para conter a alta dos preços. Isso significa que novos aumentos virão e as bolsas e demais ativos de risco devem sofrer com isso.
Por aqui, a bolsa brasileira encerrou o pregão da última quinta-feira (28) em alta de 0,52%, aos 109.918 pontos. O dólar à vista, por sua vez, fechou em queda de 0,55%, a R$ 4,9399.
Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Azul (AZUL4) chega a cair mais de 10% (de novo) e lidera perdas do Ibovespa nesta segunda-feira (28)
O movimento de baixa ganhou força após a divulgação, na última semana, de uma oferta pública primária
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Ibovespa: Dois gatilhos podem impulsionar alta da bolsa brasileira no segundo semestre; veja quais são
Se nos primeiros quatro meses do ano o Ibovespa tem atravessado a turbulência dos mercados globais em alta, o segundo semestre pode ser ainda melhor, na visão estrategista-chefe da Empiricus
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
‘Momento de garimpar oportunidades na bolsa’: 10 ações baratas e de qualidade para comprar em meio às incertezas do mercado
CIO da Empiricus vê possibilidade do Brasil se beneficiar da guerra comercial entre EUA e China e cenário oportuno para aproveitar oportunidades na bolsa; veja recomendações
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Ibovespa pega carona nos fortes ganhos da bolsa de Nova York e sobe 0,63%; dólar cai a R$ 5,7284
Sinalização do governo Trump de que a guerra tarifária entre EUA e China pode estar perto de uma trégua ajudou na retomada do apetite por ativos mais arriscados
Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell
Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano
Com ou sem feriado, Trump continua sendo o ‘maestro’ dos mercados: veja como ficaram o Ibovespa, o dólar e as bolsas de NY durante a semana
Possível negociação com a China pode trazer alívio para o mercado; recuperação das commodities, especialmente do petróleo, ajudaram a bolsa brasileira, mas VALE3 decepcionou
Sobrevivendo a Trump: gestores estão mais otimistas com a Brasil e enxergam Ibovespa em 140 mil pontos no fim do ano
Em pesquisa realizada pelo BTG, gestores aparecem mais animados com o país, mesmo em cenário “perde-perde” com guerra comercial
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Depois do toma lá dá cá tarifário entre EUA e China, começam a crescer as expectativas de que Xi Jinping e Donald Trump possam iniciar negociações. Resta saber qual telefone irá tocar primeiro.
Deu ruim para Automob (AMOB3) e LWSA (LWSA3), e bom para SmartFit (SMFT3) e Direcional (DIRR3): quem entra e quem sai do Ibovespa na 2ª prévia
Antes da carteira definitiva entrar em vigor, a B3 divulga ainda mais uma prévia, em 1º de maio. A nova composição entra em vigor em 5 de maio e permanece até o fim de agosto
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Bolsas continuam de olho nas tarifas dos EUA e avaliam dados do PIB da China; por aqui, investidores reagem a relatório da Vale
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25
Alívio na guerra comercial injeta ânimo em Wall Street e ações da Apple disparam; Ibovespa acompanha a alta
Bolsas globais reagem ao anúncio de isenção de tarifas recíprocas para smartphones, computadores e outros eletrônicos
Smartphones e chips na berlinda de Trump: o que esperar dos mercados para hoje
Com indefinição sobre tarifas para smartphones, chips e eletrônicos, bolsas esboçam reação positiva nesta segunda-feira; veja outros destaques