Olhando mais uma vez para a grande aversão ao risco global, o Ibovespa fechou a terça-feira em queda de 2,23%, aos 108.212 pontos.
Bolsa hoje: Ibovespa recua mais de 2% e perde os 108 mil pontos; dólar dispara e se aproxima dos R$ 5
RESUMO DO DIA: Os principais índices de Nova York permanecem pressionados antes da divulgação dos números de inflação ao consumidor (PCE, em iinglês) desta semana, com a escalada das tensões da guerra na Ucrânia e uma possível desaceleração do PIB global no radar. Por aqui, o Ibovespa reage à divulgação do Boletim Focus após quase um mês suspenso devido a greve dos servidores do Banco Central.
Acompanhe por aqui o que mexe com a bolsa, o dólar e os demais mercados hoje, além das principais notícias do dia.
- Nasdaq: -3,95%
- Dow Jones: -2,38%
- S&P 500: -2,81%
Depois de flertar com a casa dos R$ 5, o dólar à vista encerrou o pregão em alta de 2,36%, a R$ 4,9905. O Banco Central interviu no câmbio com um leilão de swap extra, injetando US$ 500 milhões no mercado.
Arezzo (ARZZ3), Grupo SBF (SBFG3) — dono da Centauro —, e Lojas Renner (LREN3) divulgam na próxima semana os resultados referentes ao primeiro trimestre de 2022. A expectativa do Credit Suisse é que os números, de maneira geral, sejam bem recebidos pelo mercado, mas quem vencerá essa corrida de resultados?
Segundo o banco suíço, as três varejistas cruzarão a linha de chegada empatadas na modalidade tendência de vendas e qualidade; ou seja, a margem bruta deve ser boa para todas elas.
O Credit Suisse lembra, no entanto, que a comparação com o primeiro trimestre de 2021 é favorável, já que os primeiros três meses do ano passado ainda traziam o efeito da pandemia de covid-19.
O Ibovespa acaba de renovar a mínima do dia. O principal índice da B3 recua 2,05%, a 108.416 pontos.
A pressão na curva de juros e o desempenho negativo do Nasdaq pressionam as empresas de tecnologia e Ibovespa da bolsa.
Lá fora, o índice que reúne as principais companhias techs do mundo cai mais de 2%. Por aqui, o Ibovespa tende a acompanhar o movimento.
Confira as empresas que são destaque negativo nesta tarde:
CÓDIGO | NOME | VALOR | VAR |
LWSA3 | Locaweb ON | R$ 7,50 | -5,42% |
UGPA3 | Ultrapar ON | R$ 13,39 | -5,04% |
AMER3 | Americanas S.A | R$ 25,07 | -5,00% |
TOTS3 | Totvs ON | R$ 32,96 | -4,82% |
BIDI11 | Banco Inter unit | R$ 16,25 | -5,03% |
muita coisa mudou entre a última divulgação regular do Boletim Focus, no fim de março, e o mais recente relatório sobre as expectativas do mercado financeiro produzido pelo Banco Central, publicado hoje.
A mudança mais dramática é observada na alta do IPCA. As projeções para o índice que pegou de surpresa o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, acumulam 15 semanas em alta.
A mediana das projeções do mercado para o IPCA ao fim de 2022 passou de 6,86% na pesquisa divulgada em 28 de março para 7,65% no relatório publicado hoje, que tem como data de referência a última sexta-feira, 22 de abril. Para 2023, a projeção para o IPCA passou de 3,80% para 4,00% no período.
Depois de alguns dias pressionado pela potencial queda da demanda chinesa, o petróleo voltou a subir nesta terça-feira (26).
Por volta das 13h45, o Brent, utilizado como referência global, avançava cerca de 2%, puxando as ações das petroleiras – único setor que sobe em peso no Ibovespa.
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
PRIO3 | PetroRio ON | R$ 25,16 | 1,86% |
RRRP3 | 3R Petroleum ON | R$ 44,16 | 1,82% |
PETR3 | Petrobras ON | R$ 33,66 | 1,57% |
PETR4 | Petrobras PN | R$ 30,47 | 1,20% |
CPLE6 | Copel PN | R$ 7,62 | 1,06% |
A primeira etapa do pregão foi marcada por uma forte desvalorização do real e grande cautela na bolsa. Os fatores de risco seguem sendo principalmente os externos – China em desaceleração e eventual elevação de juros por parte do Federal Reserve.
Em Nova York, o Nasdaq recua mais de 2%, um dia após uma recuperação fantástica. Por aqui, o setor de petróleo é o único que escapa da pressão dos juros e do câmbio.
- Frankfurt: -1,20%
- Londres: +0,07%
- Paris: -0,54%
- Stoxx-600: -0,83%
Em uma tentativa de desacelerar a alta do dólar, o Banco Central voltou a anunciar um leilão extra de swap, com injeção de US$ 500 milhões no mercado.
A moeda americana, que chegou a encostar em R$ 4,99 mais cedo, desacelerou o ritmo de alta e agora sobe 1,90%, a R$ 4,9791.
Confira as maiores altas do dia:
ATIVO | Nome | Ult | Var |
PRIO3 | PETRORIO ON NM | R$ 25,24 | 2,19% |
CPLE6 | COPEL PNB N2 | R$ 7,67 | 1,72% |
TIMS3 | TIM ON NM | R$ 13,95 | 1,45% |
ENGI11 | ENERGISA UNT N2 | R$ 48,69 | 1,23% |
EQTL3 | EQUATORIAL ON NM | R$ 26,05 | 1,13% |
Confira também as maiores quedas do pregão de hoje:
ATIVO | Nome | Ult | Var |
BIDI11 | BANCO INTER UNT N2 | R$ 16,26 | -4,97% |
TOTS3 | TOTVS ON NM | R$ 32,96 | -4,82% |
QUAL3 | QUALICORP ON NM | R$ 13,65 | -4,61% |
SANB11 | SANTANDER BRUNT EDJ | R$ 32,25 | -4,10% |
CVCB3 | CVC BRASIL ON NM | R$ 13,41 | -3,94% |
Essa é uma grande semana para os bancos brasileiros. É dada a largada para a temporada de balanços do setor. Os números sempre são um dos mais aguardados pelo mercado.
Nesta manhã, o Santander Brasil anunciou um lucro de R$ 4 bilhões no período, mas a inadimplência disparou, alertando o mercado. Confira os detalhes nesta matéria. Em reação, o setor bancário recua em bloco.
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
BIDI11 | Banco Inter unit | R$ 16,39 | -4,21% |
SANB11 | Santander Brasil units | R$ 32,35 | -3,81% |
BBDC4 | Bradesco PN | R$ 18,48 | -3,25% |
BBDC3 | Bradesco ON | R$ 15,35 | -2,60% |
BPAC11 | BTG Pactual units | R$ 24,59 | -2,11% |
ITUB4 | Itaú Unibanco PN | R$ 25,08 | -1,92% |
A preocupação com os rumos da economia global segue ameaçando os mercados. A demanda fraca por minério de ferro impacta os preços e margens das siderúrgicas e mineradoras, com o risco de que novos lockdowns deteriorem ainda mais a situação.
Em Wall Street, após um dia de ganhos, os investidores se debruçam sobre os números da temporada de balanços e não conseguem manter o fôlego da véspera.
Por aqui, os resultados do primeiro trimestre também estão em evidência. Mais cedo, o Santander (SANB11) divulgou os seus números, mas o crescimento da inadimplência não agradou. Em reação, todo o setor bancário recua, deixando pouco espaço para uma recuperação do Ibovespa.
Por volta das 10h45, o Ibovespa recua 1,28%, aos 109.324 pontos. O dólar à vista tem alta de 1,53%, a R$ 4,9621.
Ibovespa encerra leilões de abertura em queda de 0,45%, aos 110.155. No mesmo horário, o dólar à vista era negociado em alta de 1,18%, cotado a R$ 4,9392.
O Ibovespa futuro abriu em queda de 0,44%, em linha com o desempenho de Nova York, aos 111.760.
Por sua vez, o dólar à vista registra alta de 0,34%, negociado a R$ 4,9021.
Os mercados acionários na Europa reagem positivamente aos balanços da região.
Mais cedo, Santander, UBS e HSBC divulgaram seus resultados, o que animou os investidores por lá.
Já nos Estados Unidos, o pré-mercado é um pouco mais tenso. Wall Street aguarda os balanços das big techs de hoje.
Na agenda de resultados do dia, Alphabet (Google) e Microsoft são as empresas em foco.
- Euro Stoxx 50: +0,99%
- Dow Jones futuro: -0,41%
- S&P 500 futuro: -0,38%
- Nasdaq futuro: -0,40%
O fato mais importante da última segunda-feira (25) foi sem dúvidas a compra do Twitter pelo bilionário Elon Musk. Esse agito conseguiu impulsionar os mercados na sessão de ontem e as bolsas lá fora conseguiram até registrar ganhos.
O índice brasileiro, entretanto, não conseguiu sustentar alta e encerrou em queda, mas longe das mínimas, para alívio do investidor. Com isso, o Ibovespa encerrou o pregão da última segunda-feira com um recuo de 0,35%, aos 110.684 pontos. Por sua vez, o dólar à vista teve forte alta de 1,29%, a R$ 4,8755.
Para esta terça-feira (26) os investidores devem estender o otimismo, com uma sequência de importantes balanços de grandes instituições financeiras, tanto aqui no Brasil quanto lá fora. É esse fato que sustenta as bolsas da Europa nas primeiras horas do dia.
Assim sendo, de olho na agenda de resultados locais, os índices do Velho Continente ensaiam uma recuperação. Vale lembrar que boa parte das bolsas por lá estava fechada quando Musk anunciou a compra do Twitter, portanto não surfaram a onda positiva do final do dia.
Entretanto, em Nova York, a expectativa com a temporada de balanços — em uma semana recheada pelos resultados das big techs — não consegue animar os índices por lá. Os investidores ainda aguardam a divulgação dos dados de inflação dos EUA, que devem dar um norte sobre a política de juros norte-americana.
Com a reunião do Fomc, o Copom americano, agendada para a semana que vem, as bolsas devem permanecer na defensiva nos próximos dias.
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