Efeito Apple: ações da Kia disparam após anúncio de parceria
Essas notícias fizeram com que as ações da Kia tivessem a maior alta em 23 anos, atingindo o patamar de US $87,70
O toque de Midas da gigante de tecnologia Apple chegou ao outro lado do mundo. O anúncio de que a montadora coreana Kia Motors está desenvolvendo um projeto de carro em parceria com a empresa criada por Steve Jobs fez as ações da companhia dispararem quase 10% na bolsa de Seul.
De acordo com o jornal coreano Dong-a Ilbo, a Apple fará um investimento de US$ 3,6 bilhões na produção de novos veículos. O acordo com a Kia deve ser formalmente assinado no dia 17 de fevereiro, com expectativa de lançamento do primeiro modelo em 2024.
As notícias fizeram com que as ações da empresa coreana registrassem a maior alta em 23 anos, atingindo o patamar de US$ 87,70. Questionadas pela imprensa sobre a parceria, nem Hyundai — dona da Kia — nem a Apple se manifestaram.
Ainda de acordo com o jornal sul-coreano, a Kia passará a fazer os carros na Geórgia, Estados Unidos. A meta atual é produzir 100 mil unidades por ano, mas dada a capacidade da fábrica, o número pode ser quatro vezes maior.
História repetida
Essa não é a primeira vez que a Apple tem uma conversa mais próxima com a Coreia do Sul. Mês passado, havia especulações de que a Hyundai estava desenvolvendo um projeto de carros elétricos com a fabricante do iPhone. Na época, as ações da montadora tiveram os seus melhores dias em duas décadas.
Apesar desta ser uma colaboração de peso, a Hyundai não ficou parada. A montadora tem conversado com a gigante chinesa de tecnologia Baidu e a fabricante de chips Nvidia para produção de carros autônomos e já tem um projeto bem desenvolvido de carros movidos a células de hidrogênio, além de uma fábrica voltada para a produção de veículos elétricos.
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Toda essa visão de futuro chamou a atenção da Apple, que está interessada em entrar no ramo. O CEO da Tesla, Elon Musk, já mencionou que chegou a negociar a venda de sua empresa para a gigante, mas nenhum acordo foi feito.
*Com informações da CNN Business
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