Oi avalia negócio de fibra em R$ 20 bilhões e quer vender área de TV por assinatura
As duas propostas fazem parte do aditamento ao plano de recuperação judicial e serão votadas em setembro; empresa apresentou hoje prejuízo de R$ 3,4 bilhões
A Oi informou que avaliou a "InfraCo", a unidade de fibra da companhia, em R$ 20 bilhões, e que pode vender o negócio de TV por assinatura. Ambas as ideias fazem parte da proposta de aditamento ao plano de recuperação judicial, que será levado para votação em setembro.
Segundo a empresa, o aumento do valor da "InfraCo" foi decidido em função de grande demanda pelo ativo na fase preliminar do processo de venda de participação. A primeira proposta da venda da unidade previa R$ 6,5 bilhões por uma fatia correspondente entre 25% e 51% do ativo.
Por determinação da empresa, interessados em se tornarem sócios do negócio de fibra devem assumir compromisso de pagamento de uma parcela primária de até R$ 5 bilhões e de uma parcela secundária mínima de R$ 6,5 bilhões.
Venda da TV por assinatura
Ainda segundo a Oi, a empresa e seus assessores financeiros concluíram que a estratégia mais adequada seria vender o negócio de TV por assinatura, mediante a transferência dos ativos e passivos relacionados, "de maneira a eliminar esta ineficiência financeira".
A primeira versão do plano de recuperação judicial determinava a criação de unidades de redes móveis, redes de fibra, torres e data centers - agora seria incluída a unidade "TVCo", reunindo todos os ativos e passivos ligados à prestação de serviço pela tecnologia DTH.
Por outro lado, a Oi pode garantir uma participação importante na geração de receitas a partir da prestação de serviços de TV via protocolo IP (IPTV) - por ser este aquele com maior oportunidade de crescimento e atendimento da atual e futura demanda social, segundo análise da tele.
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Na avaliação da Oi, a prestação de serviços de TV por assinatura são inviáveis. Segundo a empresa, a estrutura de custos e a crescente alteração no perfil da demanda social por serviços mais flexíveis e de acesso linear pela internet (streaming) resultaram em decréscimo da base de clientes do serviço Direct to the Home (DTH).
"A composição da estrutura de custos do serviço de TV por assinatura prestado via outorga DTH (uso de antenas) envolve um componente muito ineficiente que é o uso da capacidade de satélites", diz a tele em documento ao mercado.
Prejuízo de R$ 3,4 bilhões
A Oi informou também entre ontem e hoje registrou um prejuízo líquido consolidado de R$ 3,493 bilhões no segundo trimestre deste ano - alta de 104,4% na comparação anual.
Segundo a companhia, a receita líquida consolidada foi de R$ 4,544 bilhões - baixa de 10,8% na comparação anual.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado foi a R$ 1,359 bilhão, queda de 15%.
Nos últimos dois anos, a Oi vem acelerando sua estratégia de investir em infraestrutura de fibra ótica - o que deve sustentar o crescimento das receitas no futuro, conforme planos da empresa.
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