Executivos do IRB voltam a defender balanço, mas evitam confrontar Squadra
O presidente do IRB disse que o foco da companhia está no cumprimento das metas para 2020, e reafirmou a expectativa de que este ano será o melhor da história da empresa
					Os dois principais executivos da resseguradora IRB Brasil voltaram a defender os números do balanço da companhia em uma teleconferência com jornalistas realizada na tarde de hoje. Mas evitaram confrontar diretamente os pontos questionados pela gestora Squadra nos resultados.
O IRB sustenta que os resultados de 2019 foram alcançados sem a ajuda de efeitos não recorrentes. Ao contrário, o impacto de itens que não vão se repetir em períodos seguintes seria até negativo para o lucro, segundo a companhia.
Já a gestora defende (ou defendia até a publicação do último balanço) que o resultado teria sido inflado por receitas de R$ 1,5 bilhão.
Os executivos do IRB preferiram não comentar a origem das divergências entre os números da companhia e os apontados pela gestora – que diz ter usado a base de dados da Susep para fazer os próprios cálculos.
"Preferimos falar dos números da companhia, que estão auditados", me disse Fernando Passos, vice-presidente executivo, financeiro e de relações com investidores, quando o questionei sobre a diferença.
A maior discrepância entre o balanço e as estimativas da Squadra está na contabilização de compensações por sinistros que ainda não foram pagos.
Leia Também
A gestora estima que o IRB obteve um ganho de R$ 605 milhões com essa operação de janeiro a setembro de 2019. A empresa, contudo, informou um número bem menor, de apenas R$ 65 milhões em todo o ano passado.
Quando perguntei sobre os números enviados à Susep, Passos afirmou apenas que eles são os mesmos do balanço, "e não poderia ser diferente".
Os executivos não responderam sobre eventuais processos judiciais que podem ser abertos contra a gestora e que essas questões são tocadas pela área jurídica da empresa. Eu também procurei a Squadra, mas a gestora não comentou o assunto.
O presidente do IRB, José Carlos Cardoso, disse que o foco da companhia está no cumprimento das metas para 2020, e reafirmou a expectativa de que este ano será o melhor da história da empresa.
Recompra de ações
Junto com o balanço, o IRB anunciou um programa de recompra de ações que pode chegar a 5% dos papéis (IRBR3) em circulação nos próximos 18 meses.
O anúncio ajuda a impulsionar as ações do IRB, que na tarde de hoje eram negociadas em alta de 1,63%, cotadas a R$ 36,89 – abaixo das máximas do dia e longe dos R$ 44,83 de antes da publicação da carta da Squadra.
Questionado sobre a recompra, Passos afirmou que sempre que o preço da ação estiver abaixo do considerado justo, a companhia pode atuar para maximizar valor para o acionista. Ele preferiu não responder, contudo, se esse seria o caso com a ação no patamar atual.
O diretor do IRB também defendeu o programa de remuneração variável da companhia aos executivos aprovado em 2018 e que envolve o pagamento em ações.
Passos destacou que esse tipo de remuneração é comum em diversas empresas de capital aberto e foi realizado quase um ano depois da abertura de capital da empresa.
"A companhia não trabalha na gestão de preço da ação, trabalha com resultado. Com o resultado vindo, o mercado vai reconhecer", afirmou.
Ibovespa alcança o 5º recorde seguido, fecha na marca histórica de 149 mil pontos e acumula ganho de 2,26% no mês; dólar cai a R$ 5,3803
O combo de juros menores nos EUA e bons desempenhos trimestrais das empresas pavimenta o caminho para o principal índice da bolsa brasileira superar os 150 mil pontos até o final do ano, como apontam as previsões
Maior queda do Ibovespa: o que explica as ações da Marcopolo (POMO4) terem desabado após o balanço do terceiro trimestre?
As ações POMO4 terminaram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de um balanço que mostrou linhas abaixo do que os analistas esperavam; veja os destaques
A ‘brecha’ que pode gerar uma onda de dividendos extras aos acionistas destas 20 empresas, segundo o BTG
Com a iminência da aprovação do projeto de lei que taxa os dividendos, o BTG listou 20 empresas que podem antecipar pagamentos extraordinários para ‘fugir’ da nova regra
Faltou brilho? Bradesco (BBDC4) lucra mais no 3T25, mas ações tombam: por que o mercado não se animou com o balanço
Mesmo com alta no lucro e na rentabilidade, o Bradesco viu as ações caírem no exterior após o 3T25. Analistas explicam o que pesou sobre o resultado e o que esperar daqui pra frente.
Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar
O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão
Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso
Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs
Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025
De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%
Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?
Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?
Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir
Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal
IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597
Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.
‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo
Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas
Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’
Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina
Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”
Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana
Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%
Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai
Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM
Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa
Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade
Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde
Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva
Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?
O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui
Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas
O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio
Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta
Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras
