Tradicionalmente, a segunda-feira pós-Black Friday também reserva descontos e oportunidades para os consumidores. É a chamada Cyber Monday, com descontos concentrados no segmento de informática. O Magazine Luiza, no entanto, decidiu não esperar o fim de novembro para anunciar o sucesso do mês de descontos — e os números são animadores.
Com a situação sanitária em volta da pandemia do coronavírus ainda muito complicada, a gigante varejista decidiu apostar em descontos e promoções ao longo de todo o mês de novembro, não só na tradicional última sexta-feira.
Segundo o Magalu, a estratégia fez com que tanto a venda nas lojas físicas quanto nos canais digitais da marca aumentassem, superando a meta de vendas para novembro.
Em escala global, a pandemia da covid-19 tem favorecido as empresas de e-commerce. No Brasil o cenário não tem sido diferente e as empresas surfam um crescimento exponencial de vendas realizadas no e-commerce. No caso do Magazine Luiza, o 'black november' ajudou a companhia a crescer acima dos 100% o volume de vendas no digital.
Com o resultado, a Ebit/Nielsen estima que a varejista tenham aumentado em 10 pontos percentuais a sua participação de mercado no e-commerce brasileiro.
Na ressaca da Black Friday, os investidores pesam o desempenho das companhias de varejo nos últimos dias. Por volta das 10h50, as ações do Magalu subiam 2,03%.
E não foi só os canais digitais da marca que viveram bons dias. As lojas físicas seguiu a tendência dos meses anteriores e seguiu crescendo. Com a antecipação das promoções, o movimento foi mais intenso no começo do mês e se manteve estável durante a Black Friday. A medida buscou evitar aglomerações.
A empresa também comemora o crescimento das vendas em outras categorias além das tradicionais, como no setor de mercados. Segundo o comunicado, o Magalu vendeu mais de um milhão de itens como cerveja, ketchup, creme de leite, achocolato, fralda e protetor solar.