O que mudou e o que não mudou na bolsa
 
					Quando surgiram as primeiras notícias sobre o surto do coronavírus na China, havia poucos elementos para afirmar se estávamos ou não diante de uma crise de saúde de proporções globais. Hoje já não temos mais dúvidas disso.
A dolorosa queda de 7% da bolsa na quarta-feira de cinzas marcou a passagem da incerteza que tínhamos sobre o avanço da doença para o consenso de que a economia e os resultados das empresas listadas na bolsa sofrerão em alguma medida.
A questão agora é o tamanho e a extensão desse impacto. Enquanto não houver uma definição, a bolsa seguirá muito volátil. Por isso, tome cuidado tanto com os arautos do apocalipse como com os “torcedores” do mercado de ações.
Aliás, quem trouxe a melhor análise do que fazer neste momento foi o Alexandre Mastrocinque, neste texto exclusivo para os nossos leitores do Seu Dinheiro Premium.
No meio de todo esse quadro assustador, o que não mudou na bolsa são as perspectivas favoráveis de longo prazo para as boas empresas.
Afinal, a epidemia do coronavírus também reforçou a visão de que teremos juros muito baixos em todo o mundo por um longo período, inclusive no Brasil.
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Rodolfo Amstalden: O silêncio entre as notas
Isso significa que o investidor em busca de maiores retornos terá de correr mais riscos e manter uma parcela da carteira na renda variável. Seja qual for o cenário, o segredo do mundo dos investimentos consiste em uma palavra: diversificação.
O pregão de hoje da B3 deu sinais de que os investidores estão em busca de ações de empresas menos expostas aos efeitos do coronavírus.
Elas inclusive conseguiram sustentar o Ibovespa em alta por alguns momentos. Mas no fechamento o humor voltou a azedar e a bolsa fechou na mínima do dia. O Victor Aguiar acompanhou de perto a movimentação dos mercados e traz para você todos os detalhes.
Na defensiva
Uma pesquisa da XP Investimentos divulgada hoje mostra que os gestores de fundos multimercados moveram algumas peças do tabuleiro e aumentaram suas posições de proteção após o agravamento do surto do novo coronavírus. Eu conto para você como a maioria resolveu se posicionar.
Outro foco de preocupação
O surto do coronavírus tem feito preço no mercado brasileiro, e não poderia ser diferente. Mas para o economista José Roberto Mendonça de Barros, sócio da MB Associados, o foco principal de preocupação quando o assunto é investimentos deveria ser outro – e vem lá de Brasília, como você lê nesta entrevista.
Desceu quadrado
Já faz algum tempo que a Ambev deixou de ser uma unanimidade no mercado de ações. E os questionamentos sobre a cervejaria aumentaram depois da divulgação do balanço de 2019. O lucro líquido ajustado de R$ 12,549 bilhões cresceu 8,5% em relação a 2018, mas alguns números negativos saltaram aos olhos dos analistas. O desfecho era inevitável: as ações da empresa despencaram mais de 8%. Confira as recomendações para os papéis.
Ganhando influência
O brasileiro Sérgio Rial, presidente do Santander Brasil e responsável por colocar o banco à frente do rival Bradesco em rentabilidade, foi indicado para uma vaga no conselho de administração global do grupo espanhol. Ele vai substituir Ignacio Benjumea Cabeza de Vaca. Saiba mais sobre as mudanças.
Juros de três dígitos
A taxa básica de juros está nas mínimas históricas, mas a queda ainda não se refletiu para quem precisa de crédito, apesar dos esforços do Banco Central. Embora o juro médio cobrado no rotativo do cartão de crédito tenha caído 2 pontos porcentuais de dezembro para janeiro, a taxa ainda está em estratosféricos 316,8% ao ano. Já a decisão do BC de limitar a taxa do cheque especial surtiu efeito.
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Nesta semana os acionistas tomaram um baita susto: as ações DESK3 desabaram 26% após a divulgação de um estudo da Anatel, sugerindo que a compra da Desktop pela Claro levaria a concentração de mercado para níveis “moderadamente elevados”. Eu discordo dessa interpretação, e mostro o motivo.
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