Mercado faz pausa no rali enquanto aguarda decisão do BCE
Após alguns dias de rali, os mercados interncionais realizam lucros enquanto aguardam decisão monetária do BCE. Com a agenda esvaziada no Brasil, destaque para a divulgação dos pedidos de auxílio-desemprego e da balança comercial nos Estados Unidos.
Depois de alguns dias de rali e muito otimismo nos mercados, as bolsas europeias e os índices futuros em Nova York amanhecem realizando lucros. No mercado, o clima é mais cauteloso antes da divulgação da decisão de política monetária do Banco Central Europeu. A expectativa é que a instituição amplie o seu programa de socorro aos países afetados pelo coronavírus.
Com a agenda esvaziada no Brasil, destaque para a divulgação dos pedidos de auxílio-desemprego e da balança comercial nos Estados Unidos.
De volta aos R$ 5?
Os mercados acionários globais tiveram mais um dia de alívio e otimismo. Mesmo que o coronavírus ainda seja um problema para as economias - e que no Brasil estejamos longe do pico de contágio -, a recuperação da atividade econômica europeia, com números melhores que o esperado, e o alívio na relação entre Estados Unidos e China ajudam a aumentar o apetite por risco dos investidores.
Aqui no Brasil, a percepção é de que o clima esfriou em Brasília e a relação entre governo, STF e Congresso estão mais estavéis, afastando riscos imediatos ao governo de Jair Bolsonaro. Assim, a redução de aversão ao risco prevalece.
O Ibovespa teve então a sua quarta alta consecutiva, após avançar 2,15%, aos 93.002,14 pontos. O dólar teve queda de 2,28%, a R$ 5,0901.
Outra notícia que ajudou a trazer mais alívio ao câmbio foi a captação de US$ 3,5 bilhões no exterior pelo Tesouro, através de emissão de títulos de dívida de 5 a 10 anos.
Leia Também
Boletim médico
Ainda sem um novo ministro da Saúde, o Brasil registrou um novo recorde de mortes nas últimas 24 horas: 1.349. Ainda foram confirmados novos 28.633 casos, elevando o total para mais de 584 mil casos. O número de óbitos ultrapassa a casa dos 32,5 mil.
Barrado
Deputados do parlamento holandês aprovaram uma moção contra o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, firmado no ano passado. A razão foi a questão ambiental no continente.
Clima de espera
As bolsas asiáticas deram continuidade ao rali durante a madrugada. Ainda sustentados pelo otimismo com relação às reaberturas econômicas, os investidores também aguardam novos estímulos monetários e fiscais para lidar com o estrago deixado pelo coronavírus.
Hoje, o Banco Central Europeu (BCE) divulga a sua decisão de juros e política monetária. A expectativa é de que o BCE amplie o seu Programa de Compras de Emergência na Pandemia (PEPP), que atualmente é de 750 bilhões de euro, adicionando mais 500 milhões de euros ao auxílio, trazendo ainda mais liquidez aos mercados. Na Ásia, a Coreia do Sul fez uma proposta de orçamento complementar no valor de US$ 29 bilhões com o mesmo objetivo.
As bolsas chinesas descolaram um pouco do movimento visto no restante do continente, após o presidente Donald Trump barrar voos comerciais vindos da China a partir do dia 16.
Rali em pausa
Depois de três dias de muito otimismo, na Europa as bolsas operam em baixa no começo desta quinta-feira. O aguardado anúncio do BCE também inspira cautela nos investidores.
Nesta manhã, alguns novos dados da economia europeia foram divulgados. As vendas no varejo da zona do euro tiveram queda recorde de 11,7% em abril ante março - o esperado era um tombo ainda maior, de 19%.
Em Nova York, os investidores também realizam lucros, com os índices futuros operando no vermelho.
As tensões sociais também seguem no país. Ontem, os Estados Unidos enfrentou o nono dia de protestos. Sem apoio dos militares, Donald Trump voltou atrás e disse que não irá colocar o Exército na rua para impedir as manifestações.
O presidente também afirmou que não irá impor novas sanções à China. Medidas de retaliação ao país asiático são monitoradas pelo mercado desde que a tensão entre os países voltou a escalar. Recentemente, o conflito tem como pano de fundo a autonomia de Hong Kong.
Petróleo
A Opep+, grupo com os principais países exportadores de petróleo e seus aliados, pode realizar uma reunião virtual ainda esta semana. A pauta é a possível prorrogação dos atuais cortes na produção.
Por volta das 7h20, o barril do petróleo WTI para julho recuava 1,72%, a US$ 36,65. O Brent para agosto também é negociado no campo negativo, com queda de 1,01%, a US$ 39,39.
Agenda
Além da divulgação da política econômica do BCE ( 8h45) e subsequente coletiva (9h30, nos Estados Unidos, temos a divugação dos pedidos semanais de auxílio-desemprego. Ainda nos EUA, temos também a balança comercial de abril.
Fique de olho
- A Usiminas atualizou a sua projeção de despesas para 2020, que agora passou a ser de R$ 292 milhões.
- O conselho administrativo da Via Varejo confirmou a intenção de uma nova oferta de ações. O follow-on deve captar até R$ 4 bilhões.
- B2W fechou parceria com uma shoppings para realizar integração com lojas físicas.
- Sanepar fará pagamendo de juros sobre capital próprio referente aos dividendos de 2019.
- Após emitir 8,766 novas ações, a Unidas aprovou aumento de capital para R$ 1,337 milhões.
Fundo imobiliário GARE11 vende 10 imóveis, locados ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), por R$ 485 milhões
A venda envolve propriedades locadas ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), que pertenciam ao FII Artemis 2022
Ibovespa atinge marca inédita ao fechar acima dos 150 mil pontos; dólar cai a R$ 5,3574
Na expectativa pela decisão do Copom, o principal índice de ações da B3 segue avançando, com potencial de chegar aos 170 mil pontos, segundo a XP
A última dança de Warren Buffett: ‘Oráculo de Omaha’ vai deixar a Berkshire Hathaway com caixa em nível recorde
Lucro operacional da Berkshire Hathaway saltou 34% em relação ao ano anterior; Warren Buffett se absteve de recomprar ações do conglomerado.
Ibovespa alcança o 5º recorde seguido, fecha na marca histórica de 149 mil pontos e acumula ganho de 2,26% no mês; dólar cai a R$ 5,3803
O combo de juros menores nos EUA e bons desempenhos trimestrais das empresas pavimenta o caminho para o principal índice da bolsa brasileira superar os 150 mil pontos até o final do ano, como apontam as previsões
Maior queda do Ibovespa: o que explica as ações da Marcopolo (POMO4) terem desabado após o balanço do terceiro trimestre?
As ações POMO4 terminaram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de um balanço que mostrou linhas abaixo do que os analistas esperavam; veja os destaques
A ‘brecha’ que pode gerar uma onda de dividendos extras aos acionistas destas 20 empresas, segundo o BTG
Com a iminência da aprovação do projeto de lei que taxa os dividendos, o BTG listou 20 empresas que podem antecipar pagamentos extraordinários para ‘fugir’ da nova regra
Faltou brilho? Bradesco (BBDC4) lucra mais no 3T25, mas ações tombam: por que o mercado não se animou com o balanço
Mesmo com alta no lucro e na rentabilidade, o Bradesco viu as ações caírem no exterior após o 3T25. Analistas explicam o que pesou sobre o resultado e o que esperar daqui pra frente.
Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar
O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão
Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso
Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs
Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025
De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%
Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?
Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?
Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir
Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal
IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597
Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.
‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo
Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas
Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’
Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina
Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”
Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana
Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%
Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai
Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM
Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa
Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade
Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde
Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva
